Chegámos por volta das 15h00. No centro histórico, o trânsito é condicionado e a maioria dos locais de estacionamento não podem ser utilizados por mais de uma hora. Então deixámos a AC no parque de estacionamento do “campo da feira” e caminhámos a pé em direcção à cidade velha, lá no alto.
As casas de janelas, pórticos e colunas carregadas de ecos de outros tempos, bailam na frente dos nossos olhos a cada momento, não só nas belas casas senhoriais mas também naquelas que outrora eram da população mais pobre e que constituem a grande parte desse emaranhado sinuoso de artérias.
Dali saem, para Sul, a rua da Moeda e a rua dos Mercadores, onde estava cediada a antiga Judiaria, e para Norte, a Rua 5 de Outubro, a principal rua de comércio artesanal. Por esta se chega ao Largo da Sé, onde se situa a magnífica catedral, o mais acabado exemplar português da arquitectura romano-gótica.
A Sé alberga o Museu de Arte Sacra, disposto em três salas. Junto à Sé, no Largo do Conde de Vila Flor, no edifício do antigo Paço Episcopal fica o Museu Regional, com uma interessante colecção de pintura.
Nas imediações da Sé, fica o Templo Romano de Diana (séc. III), ex-libris da cidade, que é um edifício ligado ao culto dos imperadores. Ali também se podem encontrar, um bonito jardim, muito bem cuidado e um miradouro, o Paço Episcopal, hoje o actual Museu Regional, o Celeiro do Cabido, bem como o Colégio dos meninos da Sé, que constituem modernamente e em conjunto, a Biblioteca Pública da cidade.
São de uma fase mais tardia a igreja e o Convento dos Lóios (actual pousada), a actual residência do inquisidor-mor (Serviços Pastorais da Arquidiocese) e o Palácio da Inquisição, tomado aos condes da Vidigueira e depois mandado remodelar.