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O Grove - 3º Dia

No último dia no Grove, acordei pelas 10h00, mas o resto da família dormiu até mais tarde. O acordar mais uma vez foi muito gostoso, a olhar o porto e a ver a calma da ria, as gaivotas e a partida e a chegada dos barcos de pesca.
O mar é o principal tesouro da vila de O Grove. Tudo ali gira em redor do Atlântico, uma vez que O Grove está situado à entrada da ria de Arousa.
Aquele dia foi destinado a um passeio pela ria de Arousa. Caminhou-se após o almoço para o porto de atraque dos catamarans turísticos e após a compra de bilhetes foi feito o embarque.
Iniciada a navegação, o barco ruma ao interior da ria de Arousa, afastando-se lentamente do estuário. A visita destina-se principalmente ao conhecimento de como se processa o cultivo de mexilhões, ostras e vieiras.
Pelo caminho observam-se centenas de plataformas flutuantes, onde se fixam os viveiros de bivalves e univalves, que naquela zona se produzem rapidamente, devida à abundancia de plâncton. A riqueza destas águas, faz de O Grove um dos principais portos pesqueiros e marisqueiros do país. Nelas são extraídos os melhores produtos que cada dia são leiloados publicamente no mercado do peixe.
Nesta visita pela ria, o barco atraca em duas plataformas. Uma de produção de mexilhão e outra mais adiante de cultivo de vieiras, para que nos seja explicado o método de produção.
No meio do percurso de 1 hora e 15 minutos, pela ria de Arousa, são servidas travessas de delicioso mexilhão ao vapor, acompanhado com vinho Alvarinho ou refrigerantes à descrição, enquanto houver vontade de degustar...
Na volta do regresso, a viagem ruma à foz da ria de Arousa, onde o barco pára, para serem observados os fundos marinhos e para que se vejam alguns exemplos da sua rica fauna e flora marinhas.

No dia seguinte deixou-se O Grove a caminho de casa, terminando pelas 23h00 estas nossas curtas férias de verão. 

Fonte: http://www.turismogrove.es/ Wikipédia.org

O Grove - 2º Dia - Parte III

Antes de anoitecer e quando o sol já esfriava, fomos visitar a Ermida de São Sebastião que é certamente um ponto obrigatório de visita na pequena Ilha de A Toxa.
É a única capela que visitamos até hoje que é totalmente coberta com conchas. Para a cobrir exteriormente foram usadas conchas de vieira. Nestas vieiras coladas às suas paredes, encontram-se centenas de mensagens escritas ou simples assinaturas, deixadas pelos visitantes que visitam a ilha.

É uma das mais singulares de toda a Galiza. Por ser recoberta de conchas, que para além de a proteger das intempéries e do ar do mar, também é o símbolo da Galiza e dos peregrinos que caminham em direção a Santiago de Compostela, chama a atenção no centro da ilha.
A Ermida da Ilha de A Toxa, é dedicada a São Caralampio e à Virgem do Carmo e conserva o seu culto desde o séc. XII. O interior é modesto e com certo ar marinheiro, mas naquele dia por ter ali ocorrido um casamento, estava toda engalanada.

Ali perto o Casino de A Toxa tem as suas raízes nesta paradisíaca ilha. A arquitetura deste edifício evoca a sociedade romântica do séc. XIX. Há já muitos anos atrás, tivemos a oportunidade de passar uma noite no Casino La Toja, que foi uma experiência inesquecível.
A Ilha de A Toxa, depois de haver sido utilizada por vizinhos de O Grove para suas tarefas agrícolas e criação de gado, em mediados do séc. XIX, passou a ser uma propriedade particular, que explorou as suas águas medicinais, sendo construindo um balneário que trousse um aumento espetacular do turismo à região, favorecido também pelas excelentes condições climáticas a ilha acolhe na atualidade um dos complexos lúdicos de maior prestigio do mundo.

No final do dia, voltámos à autocaravana. Depois de um jantar de bom mexilhão, foi a vez de um passeio pela zona piscatória. O mexilhão, simples, barato e de fácil preparação, é um dos produtos estrela da cozinha local. Quem visita O Grove, não deve perder a oportunidade de os provar em quaisquer das tabernas que se encontram no largo do porto. Ali a sua elaboração sofisticada, faz com que o mexilhão possa competir com qualquer outro marisco. Mas também não podemos esquecer o centollo, o percebe, o camarão, a ameijoa, a vieira... E um sem fim de ofertas ao nosso alcance que podemos experimentar no Grove.

Fonte: http://www.turismogrove.es/ http://anovaponte.com

O Grove - 2º Dia - Parte II

Depois de passarmos a ponte, seguimos a caminho de leste. Um pouco mais à frente encontramos O Redondo, o Mercadillo de Artesanía (o Mercado de Artesanato da ilha). Trata-se de uma ampla galeria comercial ao ar libre, onde se podem encontrar muito do artesanato da região, como a bijuteria feita de conchas, búzios, madrepérola…
Ali também podem ser encontrados os vários produtos de beleza da antiga Fábrica que existiu na ilha (hoje fechada, sendo os seus famosos sabonetes fabricados em Pontevedra), onde se destacam os sabonetes negros e os sais de banho da marca «La Toja», feitos com as famosas águas mineromedicinais e sais termais.

Novamente nas bicicletas pedala-se pela ilha a caminho da convidativa praia de areias brancas. Pelo caminho passamos pelos dois hotéis da ilha.
O primeiro, o Hotel SPA Louxo la Toja, onde já estivemos hospedados, e onde no dia 31 de agosto de 1997, recebemos a infeliz notícia da morte trágica e inesperada de Diana Spencer, Princesa de Gales, ocorrida após um acidente de carro na cidade de Paris, quando estávamos a ver televisão no quarto.

O segundo, situado um pouco mais adiante é o lindíssimo Gran Hotel Balneario de la Toja, o mais luxuoso e maior, onde se hospeda a fina flor castelhana, quando vem jogar ao pequeno mas famoso Casino de La Toja, que se encontra situado ao lado  do Hotel Louxo.
Também perto deste hotel fica situada a Ermida de San Sebastián, consagrada a San Caralampio e à Virgen del Carmen. Porque àquela hora decorria ali um casamento, deixámos a visita à capela para mais tarde e seguimos a caminho da praia.
Pedalámos um pouco mais pela estrada marginal à ria de Arousa e quando chegámos próximos da Prainha observada ao longe, verificámos que para lá chegar, teríamos que passar pelo Campo de Golfe, que aquela hora estava cheio de jogadores.
Enveredámos então por uma estrada mais estreita que daria a volta à ilha, que felizmente nos levou a uma extensa zona relvada, situada um pouco acima do nível do mar e com acessos diretos por estreitas escadas em alvenaria à ria de Arousa, que ali mais parecia uma lagoa de águas límpidas.


Tinha-mos encontrado a verdadeira praia paradisíaca, onde não existia areia, mas sim relva, e onde o mar salgado é absolutamente limpo. Veio-me então à memória a frase tantas vezes lida em folhetos encontrados nos hotéis daquela zona da Galiza: Quando Deus criou a Terra, estendeu a mão sobre a Galiza para formar as Rias Baixas com os seus dedos.”
Ali absolutamente seduzidos estivemos toda a tarde, banhando-nos em lisas águas temperadas, só ondulando levemente, quando passava um barco a caminho das plataformas dos viveiros de mexilhão.


Fonte: http://visao.sapo.pt/ http://www.agalicia.com/pt/balneariodelatoja/index.htm

O Grove - 2º Dia - Parte I

No dia seguinte à chegada ao Grove o acordar foi cedo, devido à feira semanal que naquele dia ali teve lugar durante a manhã.
Espreitando pela janela da autocaravana, estivemos muito tempo a ver o esvoaçar imparável das gaivotas e a sua azáfama natural do Porto, com a partida e a chegada dos barcos pesqueiros.


O pequeno-almoço foi tomado numa pequena esplanada situada junto da lota. Em frente uma roulotte vendia churros, que tão bem acompanharam o café com leite. Da esplanada assistimos ao descarregar do pescado para a lota, que nos fez ansiar por uma visita.
Encaminhámo-nos para a lota, onde observámos a exposição e leilão do peixe e marisco capturado durante a noite. É uma beleza ver-se o peixe bem fresquinho e luzidio e o marisco ainda vivo, que são colocados em exposição, à medida que são desembarcados.

Depois dos compradores escolherem os lotes de seu interesse, tomam nota do número da caixa e do peso da mesma, que figuram numa etiqueta, e esperam pelo leilão. Quando o leiloeiro diz o preço e o número referente à caixa de sua escolha, o pretenso comprador, se o preço lhe interessar, dará um "xui", efetivando a compra.
Após a visita à lota fez-se uma lenta caminhada pelo passeio marítimo. Ao longe a Ilha da Toxa, convidava à sua visita. Olhando para ela observei uma pequena praia de areia branca, que a olhar o Grove, nos convidava a um mergulho e disse: É ali que vamos tomar um banho!


Voltámos para trás, pegámos nas bicicletas e em algumas sanduiches e água fresca, e pedalámos até à ilha. No caminho o largo e limpo passeio marítimo faz com que se pedale devagar, parando muitas vezes para se fazerem fotos, pois a beleza da ria de Arousa a isso convida constantemente.
Vamo-nos aos poucos aproximando-nos da pequena e famosa Ilha da Toxa, rodeada por todos os lados pela ria de Arousa. No final do passeio marítimo, encontra-se a comprida ponte branca que nos leva à ilha e que a liga à península de «O Grove».


A Ilha da Toxa (ou Toja, em castelhano), é uma ilha particular, pertencente a uma empresa turística, dona da ilha e dos dois enormes hotéis que ali se encontram, bem como de todos os empreendimentos turísticos da mesma. No entanto existem ali algumas belas vivendas, construídas em terrenos que a empresa turística vendeu a particulares.
É uma ilha atualmente virada para o Turismo, com menos de 50 habitantes diários, mas com várias centenas sazonalmente, em especial ao longo do verão ou em fins de semana ocasionais, devido à existência dos vários complexos hoteleiros, blocos de apartamentos, campo de golfe e do seu famoso casino, que recebe aos fins de semana, jogadores de todos os lados do país vizinho.


A Ilha da Toxa, ou como lhe chamavam os habitantes de o Grove, a ”Ilha do Louxo”, é uma das ilhas mais conhecidas na Galiza, não só pela sua vertente termal, mas também para além dos balneários, das várias estruturas já mencionadas.

Fonte: http://www.turismogrove.es/ http://www.turgalicia.es/

O Grove - 1º Dia

Depois de chegarmos ao Grove, estacionámos a autocaravana junto do porto de pesca e ali ficámos por 3 noites e 2 dias, só saindo para ir meter e despejar águas.
Viajar de autocaravana é um privilégio, e só quando se viaja numa é que nos apercebemos na realidade o quão gostoso é pararmos e pernoitarmos onde quisermos, sem ter que procurar hotel para a pernoita e não termos que nos levantar sedo no dia seguinte, para deixar o mesmo ao meio dia. Não trocava as vantagens de ter uma autocaravana, por nenhuma mordomia de um hotel…

É um privilégio único, adormecer a ver a azáfama de um porto de pesca; ver as cores do anoitecer e as do amanhecer; ouvir os gritos das gaivotas e o seu pousar; o quebrar da ondulação; o partir e o chegar dos barcos pesqueiros; o abrir da lota e podermos logo cedo observar a venda do peixe… Tudo isto nos é concedido pela simples possibilidade de ali estarmos bem perto, sem ter que pagar nada a ninguém.
E por fim, deslocarmo-nos para onde quisermos e quando quisermos, a qualquer hora do dia e da noite, numa “casa” que é nossa e onde estamos sempre à vontade. Esta é sem dúvida nenhuma a grande vantagem do autocaravanismo.

A chegada ao Grove decorreu já ao final do dia, quando as cores do pôr-do-sol já se viam dando ao formoso porto de pesca uma beleza ainda maior. Ali estacionados a ver a chegada do anoitecer e a sentir o forte cheiro a maresia, esperámos que a hora de jantar chegasse.
O Grove é um destino turístico muito popular durante o verão, famoso pelas suas praias, a natureza que o rodeia, as suas fontes termais, e claro, os seus múltiplos e saborosos frutos do mar. Foi à procura destes que à hora de jantar, fomos até uma das muitas marisqueiras que a terra possui, tendo a escolha recaído no Don Mixilón, um dos restaurantes/marisqueira já nosso conhecido de anteriores visitas ao Grove.

O Don Mexilón tem uma localização pitoresca e está situado na marginal. A sala de refeições, no primeiro andar é panorâmica, de onde se pode observar o magnífico pôr-do-sol, que por aquelas paragens quase sempre se pode ver ao cair da noite. Com grandes janelas e muita iluminação interior, pode ver-se o passeio marítimo, o porto de pesca e a ría de Arousa. Tem uma grande oferta de peixes e mariscos, mas a nossa escolha foi para uma mariscada mista.
Após o jantar foi a vez de um bom passeio pela marginal do Grove, caminhando pelo passeio marítimo desde a Praia do Peralto, situada junto do porto de embarque dos barcos turísticos, até à ponte que liga a Ilha da Toxa, à Peninsula do Grove, só voltando para a autocaravana para a pernoita.

A caminho do Grove - Parte III

Uma vez mais na autocaravana partimos para a segunda etapa da viagem até ao Grove, onde queríamos ir jantar e onde iriamos ficar até ao final destas férias.
A partir de Portonovo deixa-se para trás a ria de Pontevedra e a estrada passa novamente por terras cultivadas com esmero e cuidado. É o Vale de Salnés, uma zona de habitat disperso, com terrenos muito férteis de onde provêm os vinhos brancos com o mesmo nome, que tão bem acompanham os mariscos produzidos em viveiro ou apanhados na região.

Depois encontra-se a costa atlântica, que nos irá acompanhar até á península de o Grove. Esta é uma zona de baixas dunas, com uma vegetação rasteira, característica das zonas litorais. Viradas para o Atlântico, estendem-se ali várias praias em meia concha, situadas entre a Ponta do Elmo e a Ponta Paxariñas. São praias paradisíacas, com muito pouca gente, de areias brancas muito finas, com ondulação moderada, mas muito ventosas.
Depois aproximamo-nos do Istmo de Lanzada, que além de unir O Grove com o continente, é o ponto de união de dois ecossistemas de rica biodiversidade marítima.

 
Em mar aberto o espaço protegido abraça o arquipélago das Ilhas Ons com uma grande extensão de águas marinhas. Ali as águas guardam segredos que por vezes se deixam observar. É a presença de alguns cetáceos que por ali naquelas águas frias coabitam, como a toninha, o golfinho e o golfinho mular, que têm presença comum nesta zona.
O Istmo de Lanzada abraça pelo lado interior, uma ampla planície sujeita às marés que nalguns mapas figura com o nome de Enseada do Vao, que acolhe a Ilha da Toxa e as famosas praias do Grove. É um complexo intermareal, que se estende pela desembocadura do peculiar rio Umia. É o reino de fundos arenosos e prados de vegetação marinha provocadas pela baixa-mar das águas do Atlântico. Este é um espaço de reserva ecológica e ali podem também ser observadas uma grande diversidade de aves marinhas.

Depois entra-se pela Península do Grove, que está situada entre os lugares de Reboredo e San Vicente do Mar. Ali figura a Lagoa Bodeira, única neste sector litoral das Rias Baixas.

Depressa se chega ao Grove, a típica vila piscatória, onde iríamos estacionar, junto do seu lindíssimo porto de pesca. Esta pequena vila situada na boca da ria de Arousa é uma das zonas mais importantes na produção de vieiras e mexilhão do mundo e ao seu porto de pesca chegam todos os dias grande quantidade de peixe fresco da melhor qualidade.

A caminho do Grove - Parte II

A nossa chegada a Sanxenxo ao final da tarde, mas ainda com algumas horas de sol pela frente, apanhou ainda muita gente na praia. O dia estava muito bonito e a povoação encontrava-se cheia de gente. Sanxenxo é a capital turística da Galiza e por isso recebe turistas de todos os cantos de Espanha assim como de diferentes países.
Situada numa das mais belas zonas de Espanha, as Rias Baixas, e mais especificamente no Vale do Salnés, a sua paisagem é encantadora deslumbrando qualquer pessoa que por ali passe. As suas magníficas praias, as suas águas frescas e cristalinas e as suas verdes redondezas, conjugam-se com um excepcional microclima para dar lugar ao enclave mais turístico e frequentado de toda a região.

Sanxenxo é uma povoação também muitas vezes visitada por nós, principalmente em outubro, para assistirmos ao seu Festival do Marisco, e por vezes também às suas festas.
As festas mais famosas de Sanxenxo são as de São Xinés, que têm lugar no dia 25 de Agosto, e as de Santa Rosalia que decorre no início de setembro. A mais famosa além-fronteiras é no entanto a sua Festa do Marisco, que geralmente ocorre de 1 a 12 de outubro.

Ali parámos para um refresco no Hotel Sanxenxo, sobranceiro à magnífica praia de Sanxenxo. Este hotel está situado em lugar alto, com a praia a seus pés, possuindo boas vistas quer sobre a praia, quer sobre a cidade. É também um lugar onde já ficámos hospedados nas anteriores estadias na terra. Não me esqueço mais de um jantar de lavagante, na sua bem posicionada sala de refeições, a ver o fogo-de-artifício, nas Festas de Santa Rosalia, há já muitos anos atrás.
Em Sanxenxo seja o que for que procuremos, o certo é que será fácil de encontrar numa terra que, sem dúvida, tem tudo. Sanxenxo está nos dias de hoje dotada de infraestruturas adaptadas para as mais exigentes demandas com muitas possibilidades de lazer, diversão e entretenimento.


É famosa pela sua rica e excelente gastronomia, pelas suas gentes, tradições, património ou animada vida noturna. As noites em Sanxenxo são as mais cumpridas e divertidas da Galiza, sendo habitual começar-se no “tapeo” (expressão típica espanhola para ir de tasca em tasca, comendo petiscos e bebericando vinhos) nos balcões dos bares da vila ou de Portonovo.
Dos bares a festa muda-se para as discotecas, que se encontram um pouco por todo o lado e que são o ponto de encontro para a juventude das Rias Baixas, onde o convívio dura até altas horas do amanhecer.

Durante o dia, existem várias possibilidades para praticar muitas atividades de lazer, sendo no entanto os banhos de mar e as caminhadas pela praia aquilo que é mais gostoso. Entre as várias atividades de lazer pode contar-se com: golfe, karting, passeios a cavalo, canoagem, rotas de senderismo em motas quads, passeios montando a cavalo, jogos desportivos e náuticos como surfe, submarinismo ou pesca desportiva.
Além de tudo isto, ainda podemos viajar em catamarã, até às Ilhas Ons e Ciés (Parque natural das Ilhas Atlânticas). O Porto Desportivo de Sanxenxo é um dos mais modernos de toda a Galiza, que oferece eventos e cursos de vela durante o ano inteiro.

Na enseada seguinte à de Sanxenxo, temos a enseada de Portonovo, também um lugar muito bonito, onde se encontra uma marina, possuindo também uma boa praia, embora um pouco mais pequena.

A caminho do Grove - Parte I

Já no terceiro dia em Baiona, começa-se o percurso à beira ria, mas logo se envereda pela estrada que nos leva a Vigo, que fica a uma distância de 20 Km. A certa altura a estrada começa a servir-nos de miradouro sobre o Golfo de Vigo.
Chegados a Vigo, o passar da Puente de Rande, uma obra colossal que ali se assemelha a uma ampla varanda, de onde se observam os inúmeros viveiros de bivalves que lá em baixo povoam a formosa Ria de Vigo.
Por baixo da ponte a cidade saúda os viajantes. Esta é a maior cidade da Galiza, um enorme porto marítimo, com uma importante atividade pesqueira, sendo considerado o principal porto pesqueiro da Europa. Além disso é um importante centro comercial e económico do sul da Galiza e o cérebro da principal área industrial desta comunidade autónoma.
Por alguns quilómetros as águas da Ria de Vigo acompanham-nos. É a Ensenada de San Simón, que do lado direito nos vai mostrando as belezas da sua ria, que ali se mistura com as terras do vale, favorecendo a beleza paisagística desta região.
Despedindo-nos do Oceano Atlântico, sem no entanto deixarmos as águas com sal, penetramos nas terras férteis da baixa Galiza, onde hoje se cultiva com a mesma intensidade de tempos passados, parecendo que os “nuestros hermanos”, não foram como nós, nas cantigas da CEE, preferindo receber por produzir, em vez de como nós, pagar e importar para não produzir. Será do sol a mais?... Mas afinal, quem na realidade dorme “la siesta”?...
Chegados a Pontevedra, segue-se pela estrada marginal à ria com o mesmo nome até Sanxenxo, uma das principais estâncias balneares da Galiza, que possui um dos mais importantes festivais gastronómicos da região.
Pontevedra é uma cidade de serviços, já que a grande maioria do tecido industrial da província se encontra na vizinha cidade de Vigo.
É uma cidade de origem romana, como comprovam diversos estudos arqueológicos, que apontam para o verdadeiro “germem” da cidade, no assentamento de Turocqua. No entanto, existe uma lenda sobre o seu passado, de origem renascentista, que os naturais de Pontevedra acarinham, mas que infelizmente não tem fundo verídico. A lenda afirma que Teucro, um dos heróis da Guerra de Tróia, chegou a estas terras após ter sido recusado por seu pai, Télamon, e fundou ali um assentamento com o nome de Helenes, casando-se em seguida com Helena, a filha do rei Putrech, que nesse momento dirigia o exército grego a caminho da cidade de Atenas.
A estrada acompanha as margens da ria, sendo esta uma das principais entradas do mar, que pertence a uma das três de rias da Galiza, sendo também a zona mais turística da comunidade.
A Ria de Pontevedra está situada no estuário do rio Lérez, onde existem várias ilhas, entre as quais se destacam a de Tambo, no fundo do estuário perto de Pontevedra, a de Ons, a maior à entrada deste, e a Onceta, a mais pequena, fazendo estas 2 últimas com as Ilhas Ciés, parte do Parque Nacional Ilhas do Atlântico. Uma das principais características deste estuário é o grande número de viveiros de bivalves que ali existem.

Fonte: Wikipédia.org

Baiona - 2º Dia

O segundo dia em Baiona acordou inundado de sol. A vida ensina-nos permanentemente, e mais uma vez após um dia de chuva menos gostoso, surge a recompensa, num dia cheio de sol. O acordar fez-se por isso mais cedo e foi hora de mais uma caminhada pela praia, olhando a bela paisagem para depois apetecer ainda mais um banho de mar.


Baiona possui distintas praias mas todas possuem um fator comum: a beleza! Baiona fica num Golfo e possui uma bela baía de águas calmas e temperadas, sendo as suas praias muito convidativas aos banhos de mar.
A partir de lado inverso à nossa localização (praia do parque de campismo), e junto à Fortaleza de Monterreal, temos a Praia da Ribeira que é a mais bonita pois, além de possuir um mar deslumbrante, é nela que se têm as melhores vistas da Fortaleza, da cidade e da Marina. Está situada a norte da muralha e voltada para o interior da baía, possuindo águas muito calmas.
Depois da Praia da Ribeira, a praia mais frequentada de Baiona é a Praia da Barbeira, que e é bastante similar à anterior, situando-se em frente da Marina e da réplica da Caravela Pinta que ali se encontra.
Depois destas 2 praias, ainda temos a Praia da Concheira, que fica situada a sul da muralha, na direção de La Guardia e por ela protegida dos ventos. É distinta da Praia da Ribeira, pois a faixa de areia é bem pequena e situada ente a muralha e uma grande extensão de rochas à beira mar, perpendiculares ao mar.
A Praia dos Frades que é a menor de todas e a mais escondida, possuindo um estilo parecido com a Praia da Concheira pois sua paisagem é tomada por pedras. É uma praia de rochas, idêntica às praias algarvias e tal como o nome indica, as rochas formam uma espécie de concha à volta da areia, só abrindo ao mar.
Depois ainda temos a Praia de St. Marta, situada perto da ponte, na zona nova de Baiona e situada ainda na primeira baía. A Praia América em forma de concha é a maior de todas e situada já na "segunda baía" e a Bayona Praia, a praia do parque de campismo.
Além destas ainda podemos escolher todas as praias de areias finas e brancas das Ilhas Ciés, as ilhas paradisíacas da Galiza, um refúgio de uma natureza dominada por gaivotas. As Ilhas Cíes ou Ilhas dos Deuses, como eram chamadas na antiguidade, encontram-se na entrada da Ria de Vigo, são um parque nacional desde o ano 2000 e um marco incomparável de Natureza, nas quais podemos encontrar uma fauna e flora riquíssimas, tanto terrestre como marinha, com muitas espécies interessantes. No entanto há dias em que a bruma as invade e não deixam que os seus encantos sejam apreciados.
Naquele dia na Bayona Praia, o azul do mar e o sol radioso convidavam a fazer praia, a ler e a desfrutar do sossego que aquela belíssima praia nos oferecia. Como é uma praia com um número de visitantes limitado por se restringir aos utentes do parque de campismo, é um lugar de paz, e apesar de se situar em pleno Oceano Atlântico, o Golfo de Baiona faz com que ali a água seja calma, como se de um lago se tratasse.
Aquele dia de praia no sossego da Bayona Playa, ficou para sempre gravado na memória. O banho em águas temperadas foi uma delícia, sentados na areia a leitura correu solta e atenta, e deitados na areia quente, veio a meditação e o sono, que nos embalou até à hora do almoço, no restaurante do parque, com a repetição de muitos destes momentos durante a tarde.
No dia seguinte a partida com rumo a Vigo, Sanxenxo e Grove, a caminho dos últimos dias de férias.
Fonte: http://www.minube.pt / http://www.viveraviagem.com/