Montmatre











Montmartre é um bairro boêmio da cidade de Paris. Estende-se sobre uma colina, que já no tempo dos gauleses se destinava a lugar de culto. O nome "Montmartre" vem de "Mont des Mártires" (Monte dos Martires, devido ao facto de terem sido lá mortos três membros do clero, por volta do ano 250).

No século XII, foi construido um mosteiro de monges beneditinos, na Rue des Abesses, que mais tarde foi sede de uma poderosa abadia. Na praça Emile Goudeau, famosa graças ao Bateau Lavoir, um prédio que no início do século XX, foi moradia e atelier de Picasso, Brancusi, Modigliani e tantos outros. Este imóvel sofreu um incêndio, em 1970 mas no seu lugar existe uma vitrine que conta a história do Bateau e de seus ilustres hóspedes.

Consagrado a São Dionísio, tornou-se, na Idade Média, um lugar de peregrinação e, em 1133, passou para a jurisdição dos Beneditinos que ali cultivavam as suas vinhas. (ainda hoje existem parte destes vinhedos). As vinhas de Montmartre que dão origem à um vinho que a autarquia de Montmatre produz, não sei quantas garrafas de vinho por ano, com estas uvas tão urbanas. O vinho é vendido pela prefeitura do bairro e custa 40 euros. A colheita das uvas, (em Setembro), ou seja "les vendanges", acontece no mês de Outubro com uma grande festa muito simpática. Quem estiver em Paris nesta época, não deve perder este evento.

No final do século XIX, Montmartre passou a ser o centro da vida artística e boémia de Paris. Artistas de espirito livre e criativo, seus cafés, e o cabaret Lapin Agile, ajudaram a manter esta área da cidade, centro intelectual e artístico, até a primeira Guerra Mundial.

Graças à sua posição estratégica, Montmartre foi muitas vezes centro de comandos militares. Em 1860, o bairro foi ligado à cidade, e transformou-se num ponto de encontro importante de artistas plásticos e intelectuais, famoso pela sua animada vida nocturna. Modelos, bailarinas e pintores como Degas, Cézanne, Monet, Van Gogh, Renoir e Toulouse-Lautrec frequentavam o lugar contribuindo para criar um clima de vida bastante boémia e libertária.

Hoje, as suas ruas ainda se animam com artistas, vendedores ambulantes, e turistas que passeiam pelas suas ladeiras, à procura de lugares famosos e bares bem abastecidos.

Na Place du Tertre (Praça dos Pintores), podemos admirar amontoados, eles mesmos a formar uma tela pitoresca, pintores atuais e suas obras, muitos a pintar Montmartre diante dos turistas, ou até mesmo fazendo destes, seus retratos. Pouco abaixo, um museu com as obras de Salvador Dali. Imperdível o Museu de Montmartre, imortalizando a boêmia da colina, os cabarés, os pintores, assinaturas “de ouro” de toda uma época muito rica e criativa.

No ponto mais alto da colina situa-se a Basílica de Sacré Cœur.

"Poesia", pode ser o deixar a pé, descendo as escadarias em pedras multiformes da Rua Foyatier. Ladeada por árvores entristecidas, cortada, ao centro, pela fileira de antigos lampiões, com as suas luzes cálidas, a rivalizar com o expirar tênue do sol, a ladeira inspira... Tem-se a vontade de se descer calado, sob a brisa fria. Nos olhos a luz rosada dos delicados candeeiros, no peito, o calor agradável da emoção...

A Torre Eiffel





A Torre Eiffel foi desenhada e pensada por Gustave Eiffel (1832-1923) para a Exposiçãoção Universal de 1889, e previa-se sua demolição após a Exibição em Paris. Foi inaugurada em 31 de Março de 1889, e foi construída para honrar o centenário da Revolução Francesa. Foi uma estrutura revolucionária para a época, e ainda hoje, é um dos principais símbolos de Paris e da França.

A Torre levou dois anos para ser concluída e foi inaugurada pelo Príncipe de Gales que, posteriormente, tornou-se o Rei Eduardo VII do Reino Unido.

Até à época da construção da Torre Eiffel, a edificação mais alta erguida por seres humanos era a Grande Pirâmide de Quéops, no Egito, com 138 metros de altura e quase cinco mil anos de idade. A Torre Eiffel permaneceu como a construção mais alta do mundo até 1930.

A Torre Eiffel é constituída por 18.038 peças, unidas por cerca de 2,5 milhões de rebites; o peso da estrutura metálica está estimado em 7300 toneladas, e o peso total em 10.100 toneladas.

A Torre tem 300 metros de altura. Somando-se a extensão da antena, a altura total da Torre é de 320,75 metros. Seu peso total é de sete mil toneladas, incluindo 40 toneladas de tinta. Possui 15 mil peças de aço e 1652 degraus até o topo. Felizmente, um sistema de elevadores também foi instalado.

A "Dama de Ferro" é iluminada por 352 projetores de 1000 watts que cintilam todas as meias horas à noite, com 20.000 lampadas e 800 luzes de festa. As cintilaçoes da Torre Eiffel foram inicialmente previstas para festejar a passagem ao ano 2000. Apesar do consumo excessivo de electricidade os parisienses nao puderam mais passar sem elas.

A Torre possui três plataformas. Do seu topo, o ponto mais alto de Paris, tem-se uma vista panorâmica da cidade absolutamente inesquécivel, de tirar o fôlego quando existem poucas nuvens.

A primeira plataforma possui um bom restaurante, de nome Jules Verne, um cinema que relata a história de sua construção e um pequeno museu de cera, onde figura seu criador, o engenheiro francês Gustave Eiffel, instalado em seu escritório estudando seus planos. Mas para se desfrutar de uma refeição excelente da cozinha francesa e jantar observando uma fantástica vista de Paris, é absolutamente necessário fazer reserva com antecedência. Quando a conta chegar, não se assuste: não é o preço da Torre é apenas o da refeição.

Quando o contrato de vinte anos do terreno da Exposição mundial (de 1889) expirou, em 1909, a Torre Eiffel quase que foi demolida, mas o seu valor como antena de transmissão de Rádio salvou-a. Os últimos vinte metros desta magnífica torre correspondem a antena de rádio que foi adicionada posteriormente.

Recebeu o nome de seu projetista, o engenheiro Gustave Eiffel (1832-1923). Gustave Eiffel nasceu em Dijon, na França, em 1832. Graduou-se pela Ecole Centrale des Arts et Manufactures, em 1855, no mesmo ano em que Paris sediou a primeira Exposição Universal. Tornou-se um importante construtor de pontes metálicas, (ponte D. Luis, no Porto), para ferrovias e utilizou o domínio desse conhecimento para projetar a Torre que tem o seu nome.

Gustave Eiffel também foi o responsável pela estrutura interna da Estátua da Liberdade, em Nova York, e que foi oferecida pelo governo francês, ao estado americano. Depois da construção da Torre Eiffel dedicou-se a estudos científicos nos campos da meteorologia, radiotelegrafia e aerodinâmica. Faleceu em 27 de dezembro de 1923.

A Torre Eiffel é hoje o monumento mais visitado do mundo, recebe anualmente a visita de mais de seis milhões de turistas, que fazem longas filas durante todo o ano para subir aos seus três pisos. No inverno porem, e na maioria dos dias, está encoberto por nevoeiro, o que desilude um pouco quem sobe à torre, para ver a vista. Na França ela é carinhosamente chamada de "A Dama de Ferro ".

Entre a Torre Eiffel e a Praça do Trocadéro, encontram-se os canhões de água, espectacular fonte luminosa, que faz destes "três em um", um local absolutamente único no mundo.

La Défense





Era em La Défense, que apanhávamos diariamente o metro para Paris, na grande estação de La Défense, (de autocarros, metro e comboios), estando em quase todos os horários a abarrotar de gente, que se deslocava para os inúmeros locais da cidade de Paris. Sempre patrulhada por várias equipas de soldados ou policias militares, sempre de metralhadoras em punho, uma vez que esta, é a maior estação mista de Paris.
Este grandioso centro empresarial está situado no extremo oeste de Paris e é o maior da Europa. La Défense é a zona mais moderna da cidade de Paris e fica situada num bairro nos municípios de Puteaux, Courbevoie e Nanterre, subúrbios de Paris. É o centro económico da cidade, onde se situam as sedes de muitas grandes empresas francesas, centros comerciais etc. Localiza-se no prolongamento do “axe historique” (eixo histórico) que começa no Louvre e prossegue pela avenida de Champs-Élysées, Arco de Triunfo, até à ponte de Neuilly e a Grande Arche.

Seu nome vem do monumento La Défense de Paris criado como homenagem aos soldados que defenderam a cidade durante a Guerra franco-prussiana de 1870. Trata-se uma escultura de Louis-Ernest Barrias esculpida em bronze e inaugurada em 1883.

Em Setembro de 1958, foi feito o concurso público para o planeamento de La Défense, afim de dar continuidade à pretensão do Estado para construir, administrar e animar o distrito. La Défense começa a desenhar-se. Um primeiro Plano de Ordenamento é aprovado pelo Estado em 1964. Constroem-se os primeiros imóveis (Esso, a Torre Nobel). O Centro das Novas Indústrias e Tecnologias (CNIT) desenhado pelos arquitetos: Robert Camelot, Jean de Mailly e Bernard Zehrfuss, desenhado em 1956, antes do EPAD, e é inaugurado em 1958 pelo General Charles De Gaulle, por motivo da exposição Lhes Floralies. As torres que obedecem a este primeiro plano, chamadas de primeira geração, são todas de uma morfologia idêntica: uma base de 42 x 24 metros, limitadas a uma altura de 100 metros e de uma superfície de 30 000 m². Em 1966, a Torre Nobel (do arquiteto Jean de Mailly) é a primeira a construir-se em La Défense.
Desde princípios dos anos 1980, para implementar a construção de La Défense, constroem-se torres de terceira geração, seguindo um modelo mais económico: menos largas e menos altas (como as torres Pascal, Voltaire e todo o Bairro Michelet). Em 1981, cria-se o maior shopping de Europa (da época): Lhes Quatre Temps (100 000 m²). Em 1982, o EPAD, sob o impulso do Presidente François Mitterrand, que lança o concurso Tête Défense que conduzirá à construção do Grande Arche. Durante este mesmo período, constroem-se, um hotel e remodela-se o CNIT (1989), prolongando-se a linha 1 do metro parisiense, que foi inaugurada a 1 de Abril de 1992, ligando mais este distrito a Paris. Em 1993, La Défense conhece sua segunda crise. Teria que esperar até 1997 para que se faça uma reestruturação espectacular. Hoje, La Défense é o maior distrito de negócios de Europa.

O Grand Arche de la Défense é um imenso cubo oco de 112 metros de altura coberto de mármore branco e aberto no centro, apoiado por 12 pilares de 30 metros cada. É tão grande que a catedral de Notre-Dame caberia dentro dele. Realizado em 1989 por altura do bicentenário da Revolução Francesa segundo um projecto do arquitecto dinamarquês Otto von Spreckelsen, simboliza uma janela aberta ao mundo. O Arco foi construído por uma empresa portuguesa (adjudicação da obra através de concurso público) com mão-de-obra maioritariamente portuguesa. Aloja um centro de exposições e um centro de conferências e tem bonitas vistas da cidade de Paris.

O Arco do Triunfo








Considerado o mais famoso símbolo da história nacional francesa, o Arco do Triunfo ou L’Arc de Triomphe, como dizem os franceses, é um monumento erigido na cidade de Paris para celebrar as vitórias militares de Napoleão Bonaparte, tendo gravados, os nomes de 128 batalhas e 558 generais deste governante francês.

Contrariamente ao que alguns possam pensar, ele não é único. Existem vários espalhados pelo mundo, sempre criados para eternizar conquistas. É uma tradição antiga que remonta ao Império Romano. O Arco francês teve sua construção iniciada em 1806, a mando de Napoleão e em honra dos exércitos franceses. Foi concluído somente 30 anos depois, em 1836, já no reinado de D.Luís Filipe. Projectado por Jean Chalgrin, o Arco do Triunfo é, ainda e desde sempre, o símbolo do patriotismo e orgulho francês.

É considerado o maior arco triunfal do mundo, tendo 50 metros de altura e 44 de largura. Em suas paredes estão gravados os nomes de 128 batalhas e 558 generais e sob ele fica o Túmulo do Soldado Desconhecido. Está localizado na Praça Charles de Gaulle, ponto onde termina a mais famosa avenida parisiense, a Champs-Élysées.

Como muitas outras construções, o Arco é mais bonito à noite do que durante o dia. Beleza que é fruto da iluminação artificial de que hoje dispomos e que não existia no passado.

Em 1805, a cidade de Austerlitz, foi palco de uma das mais importantes vitórias militares de Napoleão. Os seus 68 000 soldados, derrotaram 90 000 combatentes da Rússia e da Áustria, que formavam uma coligação contra seu império. A vitória deixou Napoleão eufórico a ponto de prometer aos seus soldados a mesma glória dada aos exércitos romanos: voltar para casa sob arcos triunfais. No ano seguinte, em Paris, foi lançada a primeira pedra do monumento, mas o império napoleónico não durou a ponto de vê-lo terminado. Napoleão, ironicamente, passou sob seu monumento triunfal apenas uma vez, no seu cortejo fúnebre, em 1840.

O arco ganhou novo significado quando a Primeira Guerra Mundial acabou e o vitorioso exército francês marchou debaixo dele. Para homenagear os heróis da guerra, o corpo de um soldado foi enterrado no subsolo. A marcha vitoriosa repetiu-se em 1944, liderada pelo general De Gaulle, para comemorar a libertação de Paris do controle alemão na Segunda Guerra Mundial.

O monumento domina a Praça Charles de Gaulle, que era conhecida como Place de l'Étoile (do francês "praça da estrela") devido ao seu formato em estrela. O barão Georges-Eugène Haussmann adicionou sete novas ruas às cinco que já saiam do arco, como parte da renovação feita em Paris no século XVIV. Radiando do arco, há então 12 avenidas com nomes que celebram as vitórias napoleónicas.

No terraço, mais de 50 metros acima do solo, os visitantes obtêm uma vista ímpar sobre os telhados de Paris, e uma oportunidade de apreciar as famosas perspectivas concebidas pelos planeadores da cidade de Paris. Ao fim da tarde, depois de se assistir à comovente cerimónia do acender da chama no túmulo ao soldado desconhecido que repousa sob o arco desde 1921, pode subir-se ao terraço e admirar o pôr do Sol, enquanto as luzes de Paris começam a acender.

O trânsito junto ao Arco de Triunfo é absolutamente caótico, com carros que se movem como num turbilhão a girar em redor da Praça Charles de Gaulle como se estivessem num redemoinho. A característica menos notória do arco é uma passagem para pedestres, por baixo da rua, que desemboca na base do arco, e que nos leva a percorrer em segurança o percurso até ao arco.

A Catedral de Notre-Dame







A Catedral de Notre-Dame situa-se na Île de la Cité, pequena ilha natural da cidade, no Centro de Paris, e rodeada pelas águas do Rio Sena. Situada frente para a praça Parvis, na zona onde a cidade no período medieval foi fundada. Esta igreja ainda é usada atualmente pela Igreja Católica Romana e é que se encontra o trono do Arcebisto de Paris.

O nosso passeio nocturno do dia 26, foi iniciado precisamente frente à Catedral de Notre-Dame, e a sensação colectiva foi de completo espanto, ao observarmos de perto a sua fachada principal que é não só a de maior impacto e monumentalidade, mas também a de maior popularidade, face a todo o esplendor técnico do gótico com que esta espantosa catedral nos presenteia. A estrutura de suporte de peso é visível do exterior a ladear todo o edifício, mas na zona da cabeceira a elegância destes elementos resulta numa fluidez visual que transmite a quem a olha, uma sensação absoluta de leveza e harmonia.

O local da catedral contava já, antes da construção do edifício, com um sólido historial relativo ao culto religioso. Os celtas teriam aqui celebrado as suas cerimónias onde, mais tarde, os romanos erigiriam, um templo de devoção ao deus Júpiter.

Também neste local existiu a primeira igreja cristã de Paris, a Basílica de Saint-Etienne, projectada por Childeberto por volta de 528 d.C.. Em substituição desta obra surge uma igreja românica que permanecerá até 1163, quando se dá o impulso na construção da catedral.

Em 1163 iniciaram-se os trabalhos de Construção por ordem do Bispo Maurice de Sullym, e só terminaram em 1345, em virtude de várias alterações ao projecto inicial com a construção de uma série de Capelas Laterais, envolvendo completamente a nave central e o coro. O resultado final foi um imponente edifício com 130m de comprimento e 69m de altura. A fachada principal apresenta os traços clássicos do Gótico Francês, com três portais ricamente decorados. Foi a primeira Catedral construída a esta escala e tornou-se como protótipo para outras Catedrais Francesas, como Amiens, Chartres ou Rheims.

Victor Hugo escreveu, em 1831, o romance “Notre-Dame de Paris”, O Corcunda de Notre-Dame, situando os acontecimentos na catedral durante a Idade Média. A história trata de Quasimodo, que vivia no campanário de Notre-Dame e se apaixona por uma cigana de nome Esmeralda. Esta ilustração poética do monumento abre portas a uma nova vontade de conhecimento da arquitectura do passado e, principalmente, da Catedral de Notre-Dame de Paris.

Durante a Revolução Francesa muitas das suas esculturas e gárgulas foram destruídas ou retiradas, mas durante o século XIX foi restaurada, sob as ordens do arquitecto parisiense Eugène Emmanuel Viollet-le-Duc. Procedeu-se também à construção do pináculo que atinge os 90m de altura.

Esta catedral assistiu: em 1431 à coroação de Henrique VI de Inglaterra durante a Guerra dos cem anos; em 1804 à coroação a 2 de Dezembro de Napoleão Bonaparte a imperador de França e sua mulher Josefina de Beauharnais a imperatriz, na presença do Papa Pio VII; e em 1909 à beatificação de Joana d'Arc.

Paris


Chegámos a Paris às 21h00 do dia 26 de Dezembro de 2006, e fomos direitos ao Hotel que ficava em Nanterre, perto de La Défense (Centro financeiro de Paris).

Depois de tomarmos um bom duche, vestimo-nos novamente, e fomos para a Centro de Paris, jantar e dar um bom passeio, que durou até perto das 03h00 da manhã.

A planificação dos lugares a visitar, nem sempre concidiu com o que na realidade aconteceu, mas mesmo assim aqui fica:

- Dia 27 - A Catedral de Notre-Dame - famosa catedral gótica localizada no centro da cidade.
O Arco do Triunfo - construído por Napoleão Bonaparte, em 1806, em homenagem às vitórias francesas e aos que morreram no campo de batalha.
La Défense - o centro financeiro de Paris, a oeste da cidade.

- Dia 28 - A Torre Eiffel - construída em 1889, foi planejada inicialmente para ficar de pé por apenas 20 anos, é considerada actualmente o principal símbolo da cidade.
O Montmartre e Pigalle- uma área histórica da cidade, onde se localiza a Basílica de Sacré Cœur, além de ser famosa pelo seus cafés, seus estúdios e nightclubs, como o Moulin Rouge.

- Dia 29 - O Museu do Louvre - famoso por abrigar o quadro Mona Lisa, de Leonardo d'Vince.
A avenida Champs-Élysées, uma avenida famosa e muitas vezes cheia de turistas, que significa Campos Elíseos, o motivo do nome foi a sua largura e extensão. Uma das mais largas avenidas do mundo, e uma das mais famosas.
O Quai d'Orsay - um cais na margem esquerda do Rio Sena, onde embarcámos a bordo de um antigo barco do Sena (bateau mouche ou batobus) recuperado por um "capitão" parisiense, para um jantar inesquecível, enquanto se percorria todo o centro de Paris, observado do rio Sena.

- Dia 30 - O Palácio de Versalhes - localizado na cidade de Versalhes, a maior atração turística do mundo. Construído por Luís XIV para abrigar toda a corte, designava o poder, a glória e a riqueza do Rei Sol (Luís XIV).
Quartier Latin - área de estudantes e intelectuais. Os bulevares Saint Michel e Saint Germain, abrigam os cafés e casas de chá mais queridos da boêmia francesa.

- Dia 31 - O Centro Georges Pompidou, Centro de Arte Moderna e a atracção turística mais visitada da cidade.
O Museu Picasso - O Museu Picasso está situado no Marais em Paris, um bairro histórico que conheceu seus dias de glória entre o fim do século XVI e o começo do XVIII.
O Museu d' Orsay - Museu que reúne uma importante colecção de arte impressionista e foi, no passado, uma estação de caminhos de ferro. Com a sua desactivação, foi quase demolida, mas devido a por protestos da população de Paris foi transformada em museu.
Ponte d'Alma, Ave. Montaigne e Trocadero - Passeio da noite e Jantar de Fim de Ano.

- Dia 1 - Disneyland Resort Paris - Complexo turístico do conglomerado Disney contendo várias opções de entretenimento incluindo dois parques multi-temáticos, Disneyland e Walt Disney Studios. Localizado em Marne-la-Vallée (subúrbio de Paris) é a atracção turística mais visitada da Europa.

Chambord









Chambord é o maior e mais famoso de todos os castelos da região do rio Loire, e é também um dos mais belos exemplos do estilo característico da arquitectura da renascença. Ele costumava ser descrito pelo poeta Vigny como O Castelo Mágico, e isto é compreensível quando vemos os números e dados relacionados com a sua construção.

Para erguer Chambord foram necessários 1800 homens, trabalhando durante vários anos. O terreno do palácio, incluindo os bosques à sua volta, cobrem uma área de 5.500 hectares, e o edifício mede aproximadamente 160 metros de comprimento por 120 metros de largura. Ao todo tem 440 aposentos, 14 grandes escadarias, 70 escadas menores, e 365 lareiras. Como se não fosse suficiente, Chambord ainda teve seu projecto elaborado em parte por Leonardo da Vinci.

É um dos mais conhecidos castelos do mundo devido à sua distinta arquitectura em estilo renascentista francês que combina as suas formas medievais francesas tradicionais com as estruturas clássicas italianas. Embora seja o maior palácio do vale do rio Loire, foi construído apenas para servir de pavilhão de caça a Francisco I de França, que mantinha a sua residência no Château de Blois e no Château d'Amboise.

O projecto original do Château de Chambord é atribuído, apesar de várias dúvidas, a Domenico da Cortona, cujos modelos de madeira sobreviveram tempo suficiente para serem traçados por André Félibien, no século XVII. Porem alguns especialistas, afirmam que o arquitecto renascentista francês Philibert Delorme teve um papel considerável no desenho do palácio.

Chambord foi alterado consideravelmente ao longo dos vinte anos que durou a sua construção (1519 ‑ 1547), período durante o qual foi supervisionado in loco por Pierre Neveu. Em 1913, Marcel Reymond fez a primeira sugestão de que Leonardo da Vinci, um convidado do rei Francisco I, em Clos Lucé próximo de Amboise, fosse responsável pelo desenho original, o qual reflecte os planos de Leonardo para um château em Romorantin para a Rainha-mãe, e o seu interesse no planeamento central e na escadaria em dupla-hélice; a discussão ainda não está concluída. Próximo do final da obra, o Rei Francisco I exibiu o seu enorme símbolo de poder e riqueza, ao convidar o seu velho inimigo, Imperador Carlos V, para Chambord.

Os telhados de Chambord contrastam com o resto da sua construção e têm sido comparados frequentemente com a silhueta de uma cidade (figura 2 a contar de cima): mostram onze tipos de torres e três tipos de chaminés, sem simetria, enquadrados nas esquinas das torres massivas. O seu desenho tem paralelo com a arquitectura característica do Norte da Itália e as obras arquitectónicas de Leonardo.

Merecem destaque, os apartamentos reais, galerias, escadarias e labirintos diversos, dentro do castelo, assim como a capela real, e as sacadas superiores, com uma vista fantástica para os bosques em volta. Outro ponto famoso é sua engenhosa escadaria dupla central, projectada de forma que duas pessoas, podem subir e descer sem se encontrarem no trajecto. Vale a pena também observar os tetos decorados com a salamandra, símbolo do rei François I, que tem as suas iniciais gravadas por todo lado.

Cheverny




Localizado em Sologne, na zona de Cheverny, o Château de Cheverny é um dos mais célebres palácios do Loire, ficando muito próximo do Château de Blois e do Château de Chambord. Cheverny foi construído num estilo clássico homogéneo e comporta várias salas em dois andares. Enquanto que Blois e Chambord foram residências Reais, Cheverny foi desde sempre uma propriedade privada até aos dias de hoje. Além do mais, Cheverny conservou o seu mobiliário e a sua decoração do século XVII.
Elegante e simétrico, é pequeno se comparado com outros castelos da região, mas sua decoração interior é extremamente luxuosa.

As terras do château foram compradas por Henri Hurault, Conde de Cheverny, Tenente General dos Exércitos do Rei de França e Tesoureiro Militar do Rei Luís XI, do qual o proprietário actual, o Marquês de Vibraye, é descendente.

O filho de Henri, Philippe Hurault, mandou construir o palácio entre 1624 e 1630, dando a realização do palácio ao arquitecto Jacques Bougier (dito Boyer de Blois), que havia sido assistente de Salomon de La Brosse na construção do Château de Blois.
A decoração foi acabada pela filha de Henri Hurault e de Marguerite, a Marquesa de Montglas, cerca de 1650, com a ajuda do escultor e marceneiro Hevras Hammerber e do pintor Jean Mosnier (1600-1656), originários de Blois.

Durante os cento e cinquenta anos seguintes, o palácio mudou muitas vezes de proprietário, tendo sido empreendidos grandes trabalhos de renovação em 1765. Em 1824, voltaria a ser comprado pela família Hurault.

Em 1914, o proprietário abriu o palácio ao público. A família continua a habitar no Château de Cheverny, tendo-o tornado num incontornável château do Loire, famoso quer pelos seus magníficos interiores, quer pela sua colecção de objectos de arte e de tapeçarias.
Abriga actualmente uma matilha de cães de caça, e organiza regularmente caçadas de veneria (caça a cavalo com auxílio de cães), também designada caça de montaria. O canil, muito próximo do castelo, é ocupado por uma matilha de cerca de cinquenta cães, e cuja refeição constitui, por si só, um espectáculo e que pode ser observada pelos visitantes, todos os dias às 17h00, de 1 de Abril a 15 de Setembro.
Este château serviu de inspiração a Hergé na criação do Château de Moulinsart, que nas histórias aos quadradinhos, pertence ao Capitão Haddock, de "As Aventuras de Tintim", que sendo o palácio ficcional uma réplica do real, mutilada dos seus dois pavilhões exteriores. Mas Hergé não se inspirou somente na arquitectura exterior do palácio, ele foi igualmente influenciado pela decoração e pelo mobiliário de Cheverny, reproduzindo-os nas salas do Château de Moulinsart.