Bayonne













Saímos de Paris no dia 2 de Janeiro, com o intuito de fazermos o maior número de quilómetros possíveis. A noite desse dia foi passada já perto do país basco francês e no dia seguinte dirigimo-nos para a cidade de Bayonne.

Bayonne, conhecida como Baïona em basco, é a capital económica e cultural do País Basco francês, situada do lado atlântico dos Pirinéus. É uma cidade com um porto fluvial, a cerca de 6 km de distância da costa atlântica.

Está situada na confluência dos rios Nive e Adour. É uma cidade simpática do Sudoeste de França, de carácter basco, em especial em termos de arquitectura (com as suas pitorescas e tradicionais persianas vermelhas, azuis ou verdes).

O rio Nive divide Bayonne em duas zonas, a Grand Bayonne e a Petit Bayonne, com cinco pontes entre as duas zonas. Com efeito, o rio Nive é mais como uma rua principal, com muitos restaurantes nas suas margens, praças e um mercado coberto em seu cais.

O rio Adour é muito mais largo para o norte. A ponte liga Petit St-Esprit Bayonne com o Quartier St-Esprit, onde a estação dos caminhos de ferro está localizada. A cidade de Bayonne tem uma bonita zona comercial, com pequenas ruas pedonais, uma delas com lojas debaixo de arcadas em estilo medieval, onde comprámos um excelênte chá de jasmim, e que vai até à Catedral.

A Catedral Ste-Marie é uma elegante edificação gótica, erguendo-se sobre as casas, ao longo das ruas estreitas. A sua construção foi iniciada entre o séc. XII e XII, com a torre sul, concluída no séc. XVI, sendo a sua construção só concluída no século XIX, com a torre norte. A catedral é conhecida pelo seu charme e claustros. Há outros pormenores e esculturas de nota, embora muito de seu interior fosse destruído na Revolução Francesa.
Perto está o velho castelo, fortaleza que remonta ao século XII, quando os governadores da cidade lá habitavam, inclusive o inglês Black Prince, líder militar excepcional e muito popular durante a sua vida (Edward de Woodstock, Príncipe de Gales, popularmente conhecido como o Príncipe Negro, foi o filho mais velho do rei Edward III de Inglaterra e de Filipa de Hainaut, e pai de King Richard II de Inglaterra, que morreu um ano antes da morte de seu pai, e que por isso nunca governou como rei), e que também aqui viveu.

A Petit Bayonne, está animada com bares e restaurantes, mais uma reminiscência própria das cidades bascas como as do outro lado dos Pirinéus. Há dois importantes museus: O Museu Basco que é o melhor museu etnográfico de todo o País Basco, que abriu em 1922, e tem agora mostras especiais relacionadas com a agricultura, com a pelota basca, artesanato, prática marítima, história e estilo de vida basca. O Museu Bonnat começou com uma grande colecção, legada pelo pintor, Leon Bonnat, nascido em Bayonne. O museu é uma das melhores galerias do Sudoeste da França e tem pinturas de Degas, El Greco, Botticelli e Goya, entre outros.
Na parte de trás da Petit Bayonne, temos o Chateau Neuf, antigo château, que foi morada dos antigos senhores medievais, que controlaram a cidade.

Disneyland Resort Paris



Disneyland Resort Paris é um complexo turístico do conglomerado Disney, que tem várias opções de entretenimento incluindo dois parques multi-temáticos, Disneyland e Walt Disney Studios. Localizado em Marne-la-Vallée (subúrbio de Paris). É a atracção turística mais visitada da Europa que atrai todos os anos milhões de visitantes.

O Parque Disneyland está dividido em cinco países encantados... e logo se entra num mundo encantado, que delícia qualquer um, e não é preciso andar muito, está tudo perto.

A Main Street, é uma autêntica rua americana do séc.XIX, com lojas, restaurantes, e é aqui que é feita a parada das personagens Disney, e que dá acesso ao Castelo cor-de-rosa da Cinderela. Também é interessante o passeio de barco por Small World, ou o voo com o Dumbo...(cabem duas pessoas em cada).

A Estação de Caminho de Ferro, o Magic Kingdom, com comboios que nos levam a dar a volta ao parque, é uma boa forma de se ter uma noção geral do parque. As locomotivas são reproduções de 1928, por coincidência o mesmo ano em que Mickey foi criado, e a viagem dura cerca de 21 minutos.

O labirinto de Alice no País das Maravilhas... ou o It´s a Small World, que são duas das atracções mais apreciadas pelas crianças e pelos adultos como nós. A segunda, trata-se de um passeio de barco, bem suave pelos vários países, bonecos com trajes típicos, danças regionais e músicas de várias regiões do mundo. A música é linda!...O ambiente de encantar... (com 11 minutos de duração).

Le Carroussel de Lancelot, é um carrossel especial com lindos cavalos, onde nos sentimos no filme da Mary Poppins.

A Big Thunder Mountain Road, é uma montanha russa, e que por sinal é bastante emocionante, que tem a mesma altura da Space Mountain, só que é ao ar livre, como se fosse um comboio super veloz, pelas minas.

A Phanton Manor, é uma casa mal assombrada. Entramos na biblioteca e tem-se a exacta sensação que se desce para o porão, pois os quadros vão subindo. Com cadeiras que se movimentam, visitando vários salas da casa que é toda mobilada. É super bem feito, a casa é bem grande... É divertido, mas... assustador para as crianças menores. Os fantasmas dançando, uma cabeça falando em cima da mesa, e no final o fantasma que se senta connosco! Vale a pena ficar na fila!...

A Adventureland é a mais exótica das terras, no estilo Caribe e tem até uma prainha com a caravela dos Piratas...Em toda parte há vegetação de bambus e palmeiras, para completar o cenário. Os piratas do Caribe, trata-se de um passeio de barco, com cenas muito reais, que podem assustar as crianças menores...Passamos pelo meio de uma batalha entre um navio pirata e um forte, depois passamos por vilas caribenhas cheias de situações animadas muito bem feitas. Tem efeitos especiais e as expressões dos piratas são incríveis! (10 minutos de duração). Vale a pena!...

Indiana Jones et Le Temple du Péril, é uma montanha russa ao ar livre... É terrível...De se ficar completamente zonzo. Looping virado! É desaconselhável para quem não quer emoções fortes.

A Discoveryland, a Space Mountain e a Mission 2- Aqui sentimo-nos no futuro! Imagine-se uma viajem a outro planeta... E sentir muita adrenalina na Space Mountain! Imagine-se uma montanha russa no escuro. . . Para quem tem os olhos abertos, os efeitos são lindos e sentimo-nos voando no espaço... com mil estrelas, cometas, e uma lua grande. Imperdível!!! Na saída, deve prestar-se atenção à subida rolante, podemo-nos ver nas câmaras, (2 minutos de duração que parecem muito mais), pessoas que não gostem de muita emoção devem evitar...

O Star Tours é um simulador com 3 minutos de duração, e com movimentos turbulentos. É uma espécie de um vôo numa nave espacial, dirigida por um robô totalmente maluco. É puro Star Wars, com lasers, batalhas, e muito movimento de cadeira. Muuuito interessante!! Dura aproximadamente 10 minutos. Devem evitar, as pessoas com problemas cardíacos e para quem tem problemas de enjoo.

O Orbitron, é um conjunto de foguetes girando numa órbita solar, onde os viajantes (2 em cada foguete) controlam sua altura. As crianças adoram, mas há os que ficam com tonturas ...( 2 minutos de duração)

Chéri, Jái rétrèci le publique! É um filme bárbaro em 3D, com o já conhecido Professor Szalinski, (do filme "Querida encolhi as crianças", e "Querida estiquei o bebé") O grande cientista diminui a plateia inteira (nós! ) e então torna-se gigante. É um filme cheio de efeitos especiais, (25 minutos de duração) e...surpresas!... Muito divertido! Deve-se tomar atenção no momento em que o filho menor carrega a plateia (nós) como se fosse uma "caixa". Super bem feito! As pessoas podem levar grandes sustos...A não perder!

O Buzzlightear Laser Blast, é a atracção foi inspirada no filme Toy Story da Disney, toda a gente adora! As crianças menores vibram, como se estivessemos dentro de um video-game, atirando e ganhando pontos num visual ultra colorido. Fantástico!...

Rock´n Roller Coaster Starring Aerosmith é uma montanha-russa, com o som de Aerosmith, e com incríveis loopings!! Adrenalina pura! Diferente de tudo e...no escuro!!!

A Animagique, é uma viagem ao mundo mágico da animação e imaginação. É uma nova dimensão da animação com Mickey e Donald, apresentando bonecos com sensacionais efeitos e jogos de espelhos!...Os pequenos e graudos adoram.

Studio TramTour ® Behind the Magic, é um visita saborosa pelos Studios MGM, onde podemos ver fantasias de filmes, móveis, etc. A visita faz-se de comboio que passa por casas, aviões e carros famosos, tudo muito calmo até levarmos um grande susto com os sensacionais truques de filmagem: luzes..., câmara..., acção!... Aaaaah... uma catástrofe no Canyon!...
A Grande Parada, não se pode perder. Este desfile que acontece diariamente nas ruas do parque, onde adultos e crianças ficam encantadas, vendo seus personagens favoritos cantando e dançando num verdadeiro show de carros enfeitados. Com muita música e alegria, é dos momentos mais esperados, mas deve-se confirmar o horário (geralmente por volta das 13hs, ou há noite, antes do encerramento de portas) e arranjar um bom lugar com alguma antecedência, pois fica completamente lotado!

Para lá chegar, ou se vai de carro, pela estrada A4, percorrendo cerca de 32 Km, ou se apanha o comboio RER, saída 14, Linha A: estação Marne-la-Vallée/Chessy.

Na Walt Disney Studios ® Park, ao lado do Disneyland Park, pode descobrir-se o mundo mágico do cinema e da televisão dos studios Disney!

Final de Tarde e Noite de Fim de Ano em Paris

Depois de deixar-mos Le Marais, fomos direito ao Museu d' Orsay, que infelizmente já se encontrava fechado, à hora a que lá chegámos. Assim sendo, dirigimo-nos de metro à zona da Ponte da l'Alma, onde em 1997, Diana, a princesa de Gales, morreu num trágico acidente de automóvel.
Dirigimo-nos para a Avenue Montaigne onde iniciámos o nosso passeio de final de ano, percorrendo toda a avenida vendo as montras, onde Prada, Nina Ricci, Dior, MaxMara, Valentino e muitos outros estilistas têm suas lojas. A zona transpira dinheiro, pena ter começado a chover torrencialmente, senão eram os euros que iam na cheia.
A Avenue Montaigne, a Avenue Georges V e a Avenue Champs Elysées, formam o que se chama o "Triângulo de Ouro". Na hierarquia dos endereços prestigiosos de Paris este triângulo representa o que há de mais caro e selectivo, em Paris.

A ave. Montaigne, no séc. XIX, era um lugar muito em voga na vida nocturna parisiense. Os Parisienses dançavam toda a noite no Salão de Baile Mabile até este fechar em 1870. Nesta época também Adolphe Sax, fazia música no Jardim de Inverno, com o seu recém inventado saxofone. Hoje esta avenida concorre com a rue Faubourg-St-Honoré como morada das mais prestigiadas casas de alta costura. Aqui ainda se encontram hotéis e restaurantes de luxo, cafés e dois teatros, o Comédie des Champs-Elysées e o Théâtre des Champs-Elysées.
Esta avenida, por volta de 1940, era ainda habitada pela elite parisiense e internacional. Os seus imóveis, construídos por volta de 1875, eram o endereço residencial da alta nobreza e da antiga burguesia parisiense dos séculos passados. Foi aqui que a actriz e cantora alemã Marlene Dietrich viveu num apartamento de luxo, e isolada do mundo, aqui passou os seus últimos dias. Aos poucos os seus prédios, foram sendo ocupadas por escritórios de advocacia e escritórios de grandes empresas internacionais e passou a ser o endereço quase obrigatório das grandes lojas de alta costura.

Aqui se encontra o Bar des Théâtres, onde geralmente se podem encontrar gentes relacionadas com a moda e com o teatro Comédie des Champs-Elysées. Ao voltar-se para trás, pelo outro lado da Ave. Montaigne, a caminho do Arco de Triunfo, podem encontrar-se outros locais de compras, pois é aqui, já na ave. Champs-Elysées que as "pessoas normais" fazem compras, a preços mais acessíveis.

Apanhámos em seguida o metro, e fomos ainda para o Quartier Latim, uma vez que ainda não tinha sido visitado por nós à noite. Este local é uma festa. As suas ruas cheias de gente, os seus restaurantes e cafés, as suas lojas de souvenires e as suas ruas medievais enfeitadas com balões nesta época, fazem desta zona uma das mais encantadoras da cidade de Paris.
Depois de um leve jantar num restaurante japonês, no Quartier Latin, dirigimo-nos de metro para o Trocadero, junto do Palais de Chaillot e Torre Eifell, onde fizemos a nossa Ceia de Fim de Ano no Café Restaurante Trocadéro, (onde provámos alguns dos queijos franceses, acompanhados com Moet Chandon bem fesquinho), mesmo frente à praça do mesmo nome. Este conjunto, é um dos mais visitados do mundo, que vale a pena ser visto de dia e de noite, com seus monumentos e espectáculos de luz, dos canhões de água e Torre Eiffel.
Os jardins do Trocadero, desenhados em 1937, estão dispostos em terraços, descendo a colina Chaillot do palácio até ao sena e à Pont d'léna. O elemento principal deste parque de 10 ha é o longo lago rectangular ladeado de estátuas de pedra e de bronze, incluindo a "Mulher" de Georges Braque (1882-1963). À noite, as fontes luminosas são espectaculares.
Quando a meia-noite se aproximou, foi incrível observar o sem número de pessoas que tal como toupeiras, saiam aos magotes das estações de metro próximas do Trocadero e se dirigiam para as imediações da Torre Eiffel, afim de ali comemorarem o Final de Ano. No cimo das escadarias da Praça do Trocadero, juntou-se uma enorme multidão, (com gentes de todas as faixas etárias, de várias nacionalidades e possivelmente de vários credos), e o aperto era tal, que as pessoas perdiam muitos dos seus objectos pessoais.

O esperado fogo de artifício, foi muito pobre, não passando do primeiro andar da Torre, diria mesmo decepcionante, em contraste com a forma ordeira, comedida e civilizada, com que as pessoas festejavam o final do ano de 2006.

Às 02h00 da manhã já não funcionavam os transportes públicos, e os táxis, na sua maioria recusavam-se a fazer qualquer serviço, uma vez que grande parte da Avenue des Champs-Elysées, estava cortada à circulação automóvel. Foi o caos!... Porém ai por volta das 04h00, tivemos a sorte de encontrar um taxista do norte de África, que embora de má vontade, nos transportou até Nanterre.

Le Marais











Depois de visitarmos o Centro Georges Pompidou, dirigimo-nos para o Museu Picasso, que ficava no mesmo bairro (que não foi visitado por nós, devido à hora tardia a que lá chegámos, por nos termos perdido pelas ruas...), le Marais, e que por sinal, é um dos bairros mais simpáticos de Paris.

Le Marais é um bairro da cidade de Paris, situado na zona direita e norte, do Rio Sena. É um bairro histórico, e frequentado pela nobreza até finais do século XIX. Antes de tudo o Marais é um bairro heterogéneo: uma mistura de burgueses fugindo à monotonia dos bairros tradicionais.

Para muitos o Marais é o bairro mais agradável de Paris, com os seus palacetes, museus e ruas medievais, mas o bairro não passava de um pântano, até Henrique IV mandar construir a Place Royale, hoje Place des Vosges, em 1605. Após ter ganho fama como berço da Revolução Francesa, esta zona da Bastilha (Bastille), caiu no esquecimento até à chegada de artistas e designers na década de 90. As suas ruas são hoje ocupadas pelos espaços nocturnos dos mais animados de Paris.

Actualmente é uma zona turística, marcada pela presença judaica, desde o final do século XIX, e frequentada pela comunidade gay. No Marais estão as melhores galerias de arte contemporânea misturadas ao que restou da arquitectura dos séculos anteriores ao Barão Haussmann. O Marais é vivo, jovem, alegre...Conhecer este bairro é deambular pelas suas ruas e ruelas, calmamente, procurando…

A zona judaica, em torno das ruas des Rosiers e des Écouffes, foi fundada no séc. XIII e tem atraído imigrantes desde a Revolução. Muitos judeus fugiram para aqui na perseguição na Europa Ocidental, mas foram presos durante a ocupação nazi. Desde a Segunda Guerra Mundial, judeus safarditas da África do Norte estabeleceram-se aqui.

A rue des Rosiers, um importante gueto judeu, hoje definhando lentamente diante do preço elevado do mercado imobiliário. Logo à esquerda um oculista adorado pelas gentes ligadas à moda - Alain Mikli, ao lado uma casa de chá muito famosa, onde se podem comer tortas deliciosas salgadas e doces - Le Loir dans la Théière; um pouco para a frente uma das lojas mais bonitas e chiques de Paris - L´Eclaireur. Em seguida outras lojas de marcas famosas, como Isabel Marant ou Issey Miyake Europe...impossível enumerar todas. A rue des Rosiers termina na rue Vieille du Temple, e ao virar à esquerda, podem ver-se os cafés, sobretudo os que estão situados no Impasse du Tresor, à esquerda, um pouco mais à frente.

Na rue du Bourg Tibourg, formada por um só quarteirão, tudo é interessante, sobretudo a famosa loja de chás Mariage Frères. Ao entrar pode sentir-se o perfume dos chás, e admirar a elegância dos vendedores. Uma maravilha!... Uma loja perfumada pelas essências de chás vindos do mundo inteiro. As lojas de groumets, as merciarias, as padarias e pastelarias, com uma fartura inegualável, com tudo o que é necessário para a noite de fim de ano, e outras... mariscos, peixes, carnes, pâtés, charcutaria vária, croissants, baguettes, pão de noz, pão de centeio com passas, doces....de deixar água na boca,... enfim, um luxo...

A Place des Vosges, é o ponto central do Marais e é uma das praças mais bonitas e mais antigas de Paris, também chamada Praça Real, mandada construir por Henri IV em 1612. Todos os prédios são da mesma altura com excepção dos Pavilhões do Rei e da Rainha, e todos protegidos pela lei de protecção dos monumentos nacionais.

Em comparação com a Place de la Concorde é pequena, com imóveis residenciais de tijolos vermelhos, (36 casas ao todo com fachadas de pedra e tijolo vermelho e janelas de sotão, que foram construídas numa simetria impressionante em 1612), com telhados pontudos de ardósia. Estas casas que foram construidas para os tecelães de seda, depressa foram ocupadas por personalidades como o Cardeal Rechelieu e o dramaturgo Molière, e desde então permanece uma zona residencial elegante. No centro, um jardim com estátuas e fontes, e as galerias de arte sob as arcadas... Linda! Pela arquitectura, pelo tamanho e pela sua história.

Centro Georges Pompidou





O Centro Georges Pompidou (Centre National d'Art et de culture Georges Pompidou) é um complexo fundado em 1977 em Paris, que abriga um museu, uma biblioteca, teatros, entre outros equipamentos culturais. O Centro anexou recentemente o Atelier Brancusi que abriga esculturas do artista romeno Constantin Brancusi em um ambiente que recria as condições de trabalho e a luminosidade de seu estúdio de criação.

O Centro Georges Pompidou resulta de uma história de amor que se iniciou nos anos 60 entre um político e um sonho..., e depois entre um edifício polivalente e o público (apesar dos cépticos e impertinentes, a quem nem a Torre Eiffel ou a Pirâmide do Louvre escaparam...). As ironias choveram: "hangar da arte", "usina de gás", "refinaria" (o apelido preferido dos motoristas de táxi parisienses), "saco-de-gato cultural", "verruga de vanguarda" ou ainda "ralo financeiro"... Porque o investimento está à altura do projecto, ou seja colossal.

O político era Georges Pompidou, que desejava "apaixonadamente que Paris possuísse um centro cultural (...) que fosse ao mesmo tempo um museu e um centro de criação, onde as artes plásticas convivessem com a música, o cinema, os livros, a pesquisa audiovisual..." Quando, em 1969, ele sucede como presidente da República ao general Charles de Gaulle, o sonho torna-se um projecto presidencial. Em 1972, as obras começam no planalto Beaubourg (nome da rua adjacente), no bairro popular escolhido no coração de Paris, a um passo dos Halles de Baltard. O Centro, tal como o seu primeiro presidente, Robert Bordaz, defende com ardor a "cultura para todos".

Foi desenhado pelo arquitecto italiano Renzo Piano e pelo arquitecto também italiano naturalizado britânico Richard Rogers. O projecto foi considerado extremamente arrojado, sendo inserido num momento de crise da arquitectura moderna, embora tenha sido bastante criticado. Alguns teóricos afirmam que o Centro, tanto pela sua arquitectura quanto pela sua proposta, é um dos marcos do início da pós-modernidade nas artes. A sua implantação configura a existência de um espaço público (a praça do Centro) para o qual as suas actividades internas se estendem.

O Centro Pompidou é um dos principais exemplos da arquitectura "high-tech", uma tendência dos anos 70 e que continua a ser explorada até hoje e se inspira na arquitectura industrial e nas novas tecnologias. A arquitectura high tech, utiliza os elementos tecnológicos como objectos estéticos. No Centro Pompidou, isto pode ser observado nas grandes tubulações aparentes (tubos de "ar condicionado" e de outros serviços), nas escadas rolantes externas e no sistema estrutural em aço, por sua semelhança aos sistemas industriais.
Em 1977, ano de sua inauguração pelo presidente Valéry Giscard d’Estaing, o Centro Georges-Pornpidou absorveu um sétimo do orçamento do Estado para a cultura. Hoje, toda a gente..., parisienses, habitantes dos subúrbios das várias regiões francesas e estrangeiros, o conhece ou vêm vê-lo, sendo um dos locais mais visitados de Paris. Os estrangeiros, cerca de um quarto dos visitantes durante o ano todo e um terço no verão, vêm tanto para ver o edifício, quanto para descobrir as fabulosas colecções do Museu de Arte Moderna. Com cerca de 3.700 visitantes por dia, este é o segundo destino do público, depois da biblioteca.
Na biblioteca do Centro há uma vasta colecção de livros, e acesso gratuito à internet, jornais e revistas de todas as partes do mundo e televisões com canais internacionais.

Boulevard St-Germain










Boulevard St-Germain, é uma famosa avenida da Rive Gauche que tem mais de 3 Km e uma ponte sobre o Sena em cada extremo. No coração da avenida fica a igreja de St-Germain-des-Prés, fundada em 542, embora a actual igreja date do séc. XI.

É nesta avenida, no sentido oeste, que se encontram grande parte das galerias de arte, livrarias e boutiques de desigers, até à Pont de la Concorde. Para este, atravessa o Quartier Latin pelo agradável mercado de rua na Place Maubert.

Aqui também se encontram os belissimos, café de Flore e Les Deux Magots, dois cafés a não perder. O primeiro é desde os anos vinte um ponto de encontro de intelectuais e artistas como Salvador Dali e Albert Camus, que estavam entre os clientes habituais. Durante a Segunda Guerra Mundial, Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir, fizeram do Flore mais ou menos a sua casa. A sua decoração Art Déco, não mudou e é ainda muito apreciado por cineastas e literatos franceses.

Les Deux Magots, é o rival do vizinho Flore, como ponto de encontro da elite intelectual do séc. XX. Ernest Hemingway, Oscar Wilde, Djuna Barnes, André Breton e Paul Verlaine eram clientes habituais, e Picasso conheceu aqui a sua musa Dora Maar em 1937.

Tivemos o prazer de nos sentarmos nas esplanadas destes dois belissimos cafés, a horas diferentes, e nunca um café com leite e uma torrada, no Flore, e um chocolate quente, no Les Deux Magots, nos souberam tão bem.

Quartier Latin

O Quartier Latin (Quarteirão Latino) é uma área que fica no 5º bairro e em parte do 6º bairro de Paris, na margem esquerda (sul) do Rio Sena, em torno da Universidade de Sorbonne.

O seu nome deriva da língua latina, que foi amplamente falada na Idade Média e próximo à universidade, por estudantes da Sorbonne até à Revolução.

Foi o centro escolástico de Paris por mais de 700 anos e mantém o burburinho das livrarias de estudantes (como a livraria Shakespeare and Co, à beira do Sena, que recebeu escritores como Hemingway, Fitzerald, Gide e Stein, e que aparece no filme "Antes do Anoitecer"), cafés e clubes de jazz. Actualmente, ainda abriga vários estabelecimentos de ensino superior, como a École Normale Supérieure, a École des Mines de Paris e os Jussieu campus universitário. Outros estabelecimentos, como a École Polytechnique, foram realojados para locais mais espaçosos.

É um bairro conhecido pelo seu ambiente animado e muitos bistrôs (restaurantes ou bares pequenos e simples, porém muito aconchegantes, onde intelectuais e artistas plásticos se reuniam em tertúlias).
Esta zona é provavelmente uma das mais estimulantes de Paris. St-Germain-des-Prés,em torno da igreja mais antiga da cidade, é sinónimo da "sociedade de café" parisiense, celebrizada pelos escritores e intelectuais que aqui se fixaram, na primeira metade do séc. XX. Embora hoje seja uma zona mais turística, ainda se podem percorrer as ruas antigas, e encontrar velhas casas exibindo placas com o nome dos seus residentes famosos.
O limite ocidental desta zona é a agitada Boulevard Saint-Michel, com uma animada mistura de cafés, lojas e restaurantes económicos. Para leste ficam as ruas de la Harpe e de la Huchette, que remontam à época medieval. Esta última era o centro da comunidade grega em Paris, com muitas bancas de souvlaki (com espetadas de carne e uma espécie de crepe recheado com pão árabe, molho especial, repolho, alface, tomate, cebola, tempero verde, catchup, mostarda, pimenta e carne) e vários restaurantes gregos. Na place St-Michel há uma enorme fonte com uma escultura em bronze que representa S. Miguel a matar um dragão. A sul, os sossegados espaços verdes do Quartier Luxembourg, com o seu belíssimo jardim de Luxembourg.


Visita guiada ao Palácio de Versalhes III

Visita guiada ao Palácio de Versalhes II

Visita guiada ao Palácio de Versalhes I

A História de Versailles

O Palácio de Versalhes


O Palácio de Versalhes (em francês Château de Versailles) é um château real localizado na cidade de Versalhes, uma aldeia rural à época de sua construção, mas actualmente um subúrbio de Paris. Desde 1682, quando Luís XIV se mudou de Paris, até que a família Real foi forçada a voltar à capital em 1789, a Corte de Versalhes foi o centro do poder do Antigo Regime na França.
Considerado um dos maiores do mundo, o Palácio de Versalhes possui duas mil janelas, 700 quartos, 1.250 lareiras e 700 hectares de parque. É um dos pontos turísticos mais visitados de França, recebe em média oito milhões de turistas por ano e fica a três quarteirões da estação ferroviária. Construído pelo rei Luís XIV, o Rei Sol, a partir de 1664, foi por mais de um século modelo de residência real na Europa, e por muitas vezes foi copiado.

Os melhores artistas da época foram contratados para contribuir, cada um em sua especialidade. Le Vau, Le Brun, Molière, La Fontaine, Le Notre. Empresas foram criadas especialmente para fabricar os materiais que seriam utilizados em Versalhes. Mármores, porcelanas, cristais, mobiliário... O país inteiro foi mobilizado para esta obra. Engenheiros, arquitetos, decoradores, paisagistas, jardineiros, escultores, pintores, artesãos, a lista era infindável. Os números da obra dão uma boa idéia de suas dimensões. Em 1683 o total de trabalhadores na construção chegava a 30 mil pessoas. Mas ainda não eram suficientes.
O comprimento do parque era de 3 km, com área de 100 hectares, intercalados por 1400 fontes. No centro do parque seria construído o Grand Canal, lago com 1,6 km de extensão, e o Petit Canal com 1 km.

No final de seu reinado, Luis XIV está satisfeito. Ele é conhecido como Rei Sol, e cada um de seus passos em Versalhes é o centro das atenções da França. Impõe um rígido ritual, onde sua figura é valorizada ao máximo, como se fosse o próprio Astro Rei. Seu despertar é tão importante como o nascer do sol, e membros da corte disputam o privilégio de estar presentes para atender ao monarca em suas primeiras necessidades do dia. Sua rotina é seguida de perto por uma corte embevecida, pronta a venerar, adular, e ávida por receber favores. Ele era praticamente um Deus. Sob o comando e inspiração do Rei Sol, havia sido construído o maior e mais belo palácio de todos os tempos. Uma glória para o rei e um orgulho para a França.

Foram então convocados os soldados do exército real para ajudar. Durante praticamente todo seu reinado Luis 14 conviveu com a terra, poeira, barulho e imensas despesas da construção de Versalhes. Um dos maiores desafios foi a construção dos parques e jardins que deveriam cercar o palácio, e para eles foi criado um sistema independente de abastecimento de água. Ao lado, a Galeria dos Espelhos do palácio.
É difícil descrever este lugar, pois o próprio nome inibe. Poucas palavras carregam em si um simbolismo tão forte ou possuem uma mistura tão intensa de emoções, arte, poder, cultura, história e mudanças sociais. Talvez a melhor forma de atravessar seus portões dourados e entrar no Château de Versailles, foi considerar esta visita, como o início de uma jornada ao passado da França. Uma aula sobre, como diz a inscrição no alto de um de seus prédios, "A Todas as Glórias da França".
Mas, o que mais emociona quando se visita o Palácio de Versalhes, é sem dúvida o caminhar, pelos mesmos aposentos e corredores onde o Rei Sol e sua corte representavam o ritual de cada dia, cruzar os salões de baile onde Madame de Pompadour organizava festas de luxo para Luis XV, ou então subir à sacada de onde a jovem Maria Antonieta viu a multidão invadir os portões dourados de seu palácio, prestes a mudar sua vida e também a história do mundo.

Versalhes pode ser facilmente visitado por quem está em Paris. Uma das linhas de metro RER, deixa os visitantes a uma curta distância da entrada do palácio.

O Rio Sena e as suas Pontes

Mapa das pontes - Rio Sena


1 - Pont d'Austerlitz; 2 - Pont Henri; 3 - Pont de la Tournelle; 4 - Pont Saint Louis; 5 - Pont de l'Archevéché; 6 - Pont au Double; 7 _ Petit Pont; 8 - Pont St Michel; 9 - Pont Neuf; 10 - Passerelle des Arts; 11- Pont du Carroussel; 12 - Pont Royal; 13 - Pont de la Concorde; 14- Pont Alexandre III; 15 - Pont des Invalides: 16 - Pont de l'Alma; 17 - Petit Pont; 18 - Pont d'Iéna; 19 - Pont de Bir-Hakeim; 20 - Pont de Grenelle.

Quai d'Orsay



Quai d'Orsay é o nome de um cais na margem esquerda (rive gauche) do rio Sena em Paris, que se estende entre o Torre Eiffel e o Palácio Bourbon, onde fica a assembleia nacional francesa. Quai d'Orsay é também uma designação que muitos franceses associam ao ministério das relações exteriores, que ali fica situado, junto ao Palácio Bourbon.

O Quai d'Orsay, onde embarcámos a bordo de um antigo barco do Sena (bateau mouche ou batobus), recuperado por um "capitão" parisiense, para um jantar inesquecível, enquanto se percorria todo o centro de Paris, observado do rio Sena.

Neste cruzeiro nocturno no Sena, passando por monumentos iluminados que mais pareciam saídos de um conto de fadas; a sobriedade escura e fria da Catedral de Notre Dame, quebrada de ora em quando por salpicos de luz e cor; os velhos alfarrabistas da Rive Gauche... estes são apenas alguns dos aspectos que caracterizam esta maravilhosa zona da cidade. Uma noite absolutamente fabulosa, acompanhada com comida francesa de excelente qualidade.

Avenida dos Champs-Élysées




Les Champs-Élysées (Campos Elísios) é uma larga avenida em Paris. Com os seus cinemas, cafés, e lojas de artigos de luxo, a Champs-Élysées é uma das ruas mais famosas no mundo. O seu nome refere-se aos Campos Elísios, o "reino dos mortos" na mitologia grega, e tem 71 metros de largura por 1,9 km de comprimento.

A Avenida inicia-se na Place de la Concorde, junto ao Museu do Louvre e Jardins das Tulherias, segue a orientação Sudeste-Noroeste e termina na praça Charles de Gaulle, onde está o Arco do Triunfo. O prolongamento para Noroeste, na direcção do Grande Arco de la Défense, é efectuado pela Avenida de la Grande Armée.

Os primeiros projectos de construção de uma grande Avenida em linha recta, no que é hoje o Champs-Élysées, datam de 1667, pelo arquitecto Le Nôtre. A Avenida foi sendo prolongada ao longo do século XVIII. É actualmente o local dos grandes desfiles militares e patrióticos franceses, como o da comemoração do armistício da Primeira Guerra Mundial.

O ideal para se ver bem esta avenida, é percorre-la a pé, partindo do Arco do Triunfo (metro Charles de Gaulle-Etoíle), descendo todo o Champs-Elysées, o boulevar mais chique e caro de Paris. No final do ano, época em que lá estivemos, o visual é espectacular, com as luzes de Natal, em todas as árvores que ladeiam a Avenida.

Chegando até a Place de la Concorde, onde o rei Luis XVI e sua mulher, Maria Antonieta, foram guilhotinados e enquanto se atravessa a praça, pode observar-se, à esquerda, a belíssima Igreja da Madeleine ao fundo, que também vale a pena visitar.

Da Place de la Concorde, pede seguir-se pelo Jardim des Tulheries, onde já existiu um imponente palácio, derrubado durante a Revolução Francesa.

No verão, as Tulheries abriga um parque de diversões e converte-se numa badalada área de lazer. Uma volta na roda-gigante da Place de la Concorde, para se observar os telhados de Paris, é programa a não perder. No fim das Tulheries, já se vê a Pirâmide do Museu do Louvre.

A moderna pirâmide de vidro faz um contraste gritante com o antigo Palais do Louvre, sede da corte francesa desde o século XII. A obra motiva até hoje polémica inflamada entre os franceses, e debates teóricos entre arquitectos de diferentes correntes. Mas quem gosta de contrastes, como eu, achará de perfeito bom gosto.

A não perder, (uma visita): 1. Lojas de Luxo: Louis Vuitton, impressionante megastore (nº 101), a bela loja Sephora (nº 70), Charles Jourdan (nº 86), Guerlain (nº 68), Yves Rocher (nº 92) entre muitos outros.

2. Lojas especializadas: a muito animada Virgin Megastore (nº 52) a FNAC (nº 74), a Disney Store (nº 44) e o Lido Musique, casa de espectáculos (nº 68).

3. Car show-rooms: Citroën (nº 42), Mercedes (nº 118), Peugeot (nº 136), Renault no nº 53.

4. Cinemas: Os Champs-Elysées são o reino da UGC (nº 65, 92, 116, 146) e Gaumont (nº 27, 50, 66, 129), os dois grandes distribuidores de filmes franceses, sempre com uma grande variedade de filmes franceses, americanos e ainda filmes internacionais.

5. Cafés e restaurantes: A Champs-Elysées tem muitos restaurantes de três estrelas, e os melhores restaurantes de fast food, como o Planet Hollywood ou o Hard Rock Café. Além destes e ainda nesta avenida, está incluido o famoso Fouquet's (nº 99), o Ladurée, sala de chá (nº 75), o Häagen-Dazs geladaria (nº 49 e 144), o Nordic Restaurante Copenhague (nº 142), a Brasserie Löwenbrau (nº 84), o Chez Clément (nº 123 ), Batifol (nº 76) e Bistro de la Gare (nº 73), todos restaurantes franceses famosos.

Um cheirinho de Louvre II

Um cheirinho de Louvre I

Os Aposentos de Napoleão III








Napoleão III de França, nascido Carlos Luís Napoleão Bonaparte (Paris, 20 de Abril de 1808, Chislehurst, Kent, Inglaterra, 9 de Janeiro de 1873), sobrinho do grande Napoleão Bonaparte, foi presidente e posteriormente imperador da França (1852-1870). Era o terceiro filho de Luís Bonaparte (1778-1846), rei da Holanda, e Hortênsia de Beauharnais, respectivamente, irmão e enteada de Napoleão Bonaparte. Casado com Eugénia de Montijo, de seu nome completo, Maria Eugénia Ignacia Augutina Polafox y Kirck Patrick De Guzman (Granada, 05/05/1826 - Madrid, 11/07/1920), foi a 19ª Condessa De teba.

Os seus aposentos no Louvre (ala Richelieu) são verdadeiramente sumptuosos, e embora tenha sido uma das últimas partes do museu a serem visitadas por nós, foi também uma das mais apreciadas.

No final da visita ao museu do Louvre, mais uma vez se pôde sentir que a fuga que os museus propiciam, leva a lugares onde o tempo redunda irrelevante, onde o sublime e o reverente se conciliam, onde mistérios, delírios e paixões se realizam. Os sentidos aguçam, as memórias avivam, ideias rebentam, o inconsciente revolve e transforma-se. Melhor que terapia.