Monumentos mais modernos, tão fascinantes quanto os outros, são as igrejas de San Domenico e San Ponziano, ambas construídas durante o séc. XII. Fonte: http://www.initalytoday.com / http://www.spoleto.com.br/
Spoleto
A caminho da Úmbria
Este aspecto é ainda mais valorizado pela harmoniosa relação com uma paisagem doce e meditativa, em grande parte formada por colinas tapeçadas por cultivos e bosques, por oliveirais e vinhedos, que nos proporcionam belos cenários que inspiraram durante muitos séculos os seus artistas.A partir de Roma foi para esta terra que nos dirigimos. Esta é uma região única, discreta e despojada de vaidade, que embora não exiba o esplendor da Toscana, possui uma beleza genuína e agreste, pois é uma região que ainda vive predominantemente da agricultura.
Fica situada no centro do país, onde o verde brota por todos os cantos, possuindo parques naturais incríveis, sendo por isso um verdadeiro paraíso. Algumas dessas áreas naturais ficam próximas às colinas ou na montanha e são lugares perfeitos para quem quer um lugar para descansar.
Ainda assim, a maioria das pequenas cidades da Úmbria, estão empoleiradas em cima de colinas e remontam à Idade Média, tal como os seus monumentos e quem as quiser visitar prepare as pernas, pois será preciso subir ladeiras íngremes e deambular por ruelas inclinadas e estreitas. Entre os diversos tipos de aldeamento presentes na região (de cume, de encosta, de fundo vale, de planície), prevalecem amplamente os primeiros, preferidos pelo clima mais ameno e salubre, além de mais defensáveis em caso de ataque. Em contraste, e devido ao sistema de meação das terras prevalecente na região, era significativa a parcela da população que vivia isolada em casebres no campo, muitos deles encimados por uma torre de observação quadrada, a “palombara” (pombal).
Por tudo isto trafegar por ali foi um prazer, pois o número de visitantes é menor e a região reserva relíquias incalculáveis. De toda a Itália, só as regiões da Úmbria, da Toscana e do Lácio, é que conservaram a herança dos etruscos, invasores que antes do Império Romano ocuparam a área central da península. O seu nome, "Úmbria", deriva da população (os Úmbros) que, junto com os Etruscos, ocupavam o território antes da conquista romana e da qual temos poucas notícias históricas. Em todo caso, esta denominação veio a desaparecer quando a região foi englobada no Ducado de Spoleto, instituído pelos Longobardos e, mais tarde, no Estado da Igreja, reassumindo o seu antigo nome só após a unificação da Itália, em 1861.
Fonte: http://www.roma.guide.com.br / http://www.portalitalia.com.br
Visita a Roma - 4º Dia, Parte X
A Via Condotti é um dos centros da moda em Roma e nela se encontram as lojas das melhores marcas da moda italiana e mundial, desde que o atelier da Bulgari, que ali foi aberto em 1905. Agora, além de Valentino, outros estilistas, como Zara, Armani, Hermès, Cartier, Louis Vuitton, Fendi, Gucci, Prada, Chanel, Dolce & Gabbana e Salvatore Ferragamo, têm lojas na Via Condotti. Outros ainda, como Laura Biagiotti, têm seus escritórios no local.No segundo edifício do lado direito da Via Condotti, a partir da Piazza Di Spagna, encontra-se o Antico Caffè Greco. O Antico Caffè Greco (muitas vezes apenas referido como Caffè Greco) é um marco histórico da cidade, que foi inaugurado em 1760, no nº 86 da Via dei Condotti. É talvez o mais conhecido e antigo café de Roma.
Ali tomaram café figuras históricas entre as quais se incluem, Stendhal, Goethe, Thorvaldsen Bertel, Mariano Fortuny, Lord Byron, Shelley, Franz Liszt, Keats, Henrik Ibsen, Hans Christian Andersen, Felix Mendelssohn e María Zambrano , e ainda hoje, continua sendo um refúgio para escritores, políticos, artistas e pessoas notáveis em Roma. Ao entrarmos fomos muito bem acolhidos por um simpático empregado de mesa com a idade de quem já deu as boas vindas a muitas dessas figuras históricas, mas que sem qualquer diferenciação continua a bem receber quer simples visitantes, quer figurões.
O ambiente de início do séc. XX, o belo mobiliário, os magníficos doces expostos e depois por nós escolhidos, o seu capuccino, o sossego e o fresco do ar condicionado, fizeram com que me viesse à memória a tão conhecida frase italiana: "Quanto è dolce non far niente" (como é doce não fazer nada).Este belo café não poderia existir noutro local que não fosse Roma, pois como se sabe um dos grandes prazeres da vida romana é saborear um café de preferência num dos seus cafés elegantes a ver o mundo passar. Assim sendo, ninguém deve passar por Roma sem experimentar dar um passeio através de Via Condotti com as suas magníficas lojas e de passar um fim de tarde descansado dentro do histórico Antico Caffè Greco. E como foi bom despedirmo-nos de Roma, neste belo e antigo café…
Visita a Roma - 4º Dia, Parte IX
O complexo inclui uma igreja e convento situado em Monte Pincio, com vista sobre a famosa Scalinata della Trinità dei Monti e a Piazza di Spagna, oferecendo ainda uma vista fabulosa sobre a Cidade Eterna.
Em 1494, São Francisco de Paula, um eremita da Calabria, comprou um vinhedo e, em seguida obteve a autorização do Papa Alexandre VI para ali estabelecer um mosteiro para os Frades Minimos (a Ordem fundada por São Francisco de Paula). Em 1502, Luís XII de França, começou a construção da Chiesa dei Trinità dei Monti próximo a esse mosteiro, para celebrar a sua invasão bem-sucedida de Nápoles.
A famosa fachada da igreja com suas duas torres simétricas foi um trabalho de Carlo Maderno. O interior combina arcos góticos, com uma decoração clássica renascentista. É o lar de várias obras de Cesare Nebbia inclusive a "Crucificação" do altar-mor de Daniele da Volterra, bem como obras do pupilo de Michelangelo. As suas bonitas esculturas e os frescos da cúpula são dignos de particular interesse.Novamente na Piazza di Spagna, caminhamos até à Piazza Mignanelli, situada do lado direito e mesmo ao lado da praça anterior. Pelo caminho do lado esquerdo, vê-se uma camisaria com o nome de Byron, por certo uma homenagem a Lord Byron, um destacado poeta britânico e uma das figuras mais influentes do Romantismo que ali esteve hospedado na praça (quando realizou o seu Grand Tour), em casa de seu amigo Percy Bysshe Shelley, também um dos mais importantes poetas românticos ingleses.
A Piazza Mignanelli tal como a sua visinha Piazza di Spagna, fica no sopé da Colina Pincio, à direita da Escadaria Espanhola e dela também parte uma escadaria que acede à Chiesa dei San Trinità dei Monti. Todos os anos, no dia 8 de Dezembro o Papa e milhares de católicos, visitam a Piazza Mignanelli, a fim de ali comemorar o dia da Imaculada Conceição, que está simbolizada pela imagem de Nossa Senhora no pilar que se encontra no meio da praça e por isso o pilar é chamado de dell' Immacolata Colonna.
O palácio que domina a Piazza Mignanelli e que possui o mesmo nome da praça, foi construído no início do séc. XVII. Foi encomendado pela família de Gabrielli, uma família rica de industriais de Siena. O terceiro andar do edifício só foi construído em 1887, pelo arquitecto Andrea Busiri Vici, que também reconstruiu a fachada. O palácio é agora popularmente chamado de Palazzo di Valentino, por pertencer ao famoso estilista do mundo da moda, e na fachada pode ser visto um grande "V" de Valentino.
A tarde começava a cair e a Piazza di Spagna ali ao lado a receber ainda mais visitantes, e nós já com algum apetite, resolvemos procurar o Caffè Greco para um lanche e pequeno descanso condignos. Abre-se o Guia da American Express, lê-se sobre a localização do Caffè Greco e em seguida procura-se a Via Condotti, onde do lado direito se encontra o antigo e histórico café.
Fonte: Wikipédia.org / http://tecnologia.terra.com.br
Visita a Roma - 4º Dia, Parte VIII
Fonte: http://www.aviewoncities.com/rome/piazzadispagna / http://www.navigaia.com / Wikipédia.org / http://www.virtualtourist.com/travel
Visita a Roma - 4º Dia, Parte VII
A Chiesa San Girolamo degli Schiavoni antes das últimas obras de melhoramento da zona encontrava-se na área com vista para o porto de Ripetta, onde estava instalada no séc. XIV, uma comunidade de refugiados da Croácia e Eslovénia. O Papa Nicolau V concedeu em 1453 terrenos e fundos para ali se estabelecer uma Congregação de San Girolamo degli Schiavoni, com um hospício, um hospital, e uma pequena igreja do séc. XI, originalmente chamada de Santa Marina de Posterula.A Chiesa di San Rocco all’Augusteo encontra-se ao lado da anterior e é uma igreja que nasceu por iniciativa da "Confraria de San Rocco", dedicada ao santo de Montpellier e aprovada em 1499 pelo Papa Alexandre VI. Em 1645 foi ali descoberto um fresco antigo com a Madonna (Virgem Maria), cuja imagem era considerada milagrosa. Hoje este fresco pode ser encontrado na Capela da "Madonna delle Grazie", construída após a descoberta.
O principal interesse artístico do “Ara Pacis” é sem dúvida dado pelos belos baixos-relevos organizados em sobreposição. O âmbito celebrativo do trabalho está directamente testemunhado pela presença do Imperador Augusto e de Agripa entre os personagens representados.
Visita a Roma - 4º Dia, Parte VI
Na realidade a singularidade desta igreja está ligada a algo transcendente, pois ela é um verdadeiro museu do submundo, o Museo delle Anime del Purgatorio (Museu das Almas do Purgatório). Este é o principal motivo de interesse da igreja e junto da sacristia o museu reúne documentos e relíquias relacionadas com a existência das almas do Purgatório, com uma colecção de livros, roupas, fotos, pequenas tábuas de madeira e tecidos em que estão gravadas impressões das almas do purgatório, que dizem conter provas da existência do "além mundo", colectadas em toda a Europa.Tudo começou em 1894, quando o Pe. Victor Jouet fundou esta igreja. Mas em 1897, deflagrou um incêndio na capela de Nossa Senhora do Rosário. Uma vez extinto o fogo, o padre Jouet deparou com um fenómeno para ele verdadeiramente surpreendente. Na parede, viu a imagem de um rosto sofredor numa mancha produzida pelo fogo. A partir dai começou a recolher documentos e objectos relacionados com a existência de espíritos do Purgatório e a sua presença no mundo sob a terra em forma de aparições que deixaram marcas da sua presença em tecidos, livros e objectos, cada um com sua incrível história.
Chegados ao final do Lungotevere Marzio chega-se à Ponte Cavour. Ela liga a área em redor da Piazza Cavour com a área em redor do Ara Pacis no Campo de Marte.
Tem 110 metros de comprimento e foi projectada pelo arquitecto Angelo Vescovali. Apresenta cinco arcos em travertino e foi construída entre 1896 e 1901 para substituir a Passerella di Ripetta. Foi inaugurada em 25 de Maio de 1901 e foi nomeada Ponte Cavour, em homenagem a Camillo Benso, Conte di Cavour, um dos pioneiros da unificação italiana.