Os Segredos do Sol



"Os Segredos do Sol" é o 2º episódio de uma série de 12 documentários relativos ao tema geral “O Universo”.

 
O Sol situa-se no coração do nosso Sistema Solar, mas ainda esconde muitos segredos da Ciência. A descoberta destes mistérios poderá trazer alguma luz sobre a misteriosa atividade vista em outras estrelas e até mesmo salvar vidas.

 
Vale a pena ver, de preferência em tela cheia.



Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=fUoAJY7QFlE

Braga - Parque de São João da Ponte - 1º e 2º Dia - Parte I




A partida para esta viagem de final de semana foi realizada ao final da tarde. A viagem até Braga foi feita por autoestradas e que fez com que lá se chegasse pela hora de jantar. Lá chegados fomos logo direito ao lugar de pernoita, situado num pequeno parque de estacionamento, junto do bonito e repousante Parque de São João da Ponte.

A noite estava fria e o jantar foi modesto, uns pregos no pão, acompanhados de batata frita e degustados com apetite, sentados ao fresco na simples esplanada do bar de uma sede de um clube desportivo, situado em frente do parque.

Depois o regresso à autocaravana, para uma repousante leitura sobre o que ver em Bragano dia seguinte, a olhar a pequena mas bonita Capela de São João da Ponte. No dia seguinte o acordar foi tranquilo, seguido também de um tranquilo passeio pelo parque.

No início do passeio fomos logo espreitar a Capela de São da Ponte que se encontrava mesmo ali à frente. É um templo de planta longitudinal, constituída por um alpendre suportado por colunas e de nave única. Possui uma capela-mor e uma sacristia adossada. Foi construída em 1616 e sofreu várias modificações nos séculos seguintes, sendo a última a colocação de um retábulo em pedra com a imagem do padroeiro, na primeira metade do séc. XX.

Por trás dela o Parque da Ponte, ou Parque de São João da Ponte, é um parque urbano da cidade de Braga. É um belo parque, localizado no fim da Avenida da Liberdade, e está dividido em quatro partes. A parte exterior (a norte, onde ficámos estacionados a pernoitar), a parte interior, onde está situado o Complexo Desportivo da Ponte (a Este) e o Parque de Campismo da Ponte (a Sul).

O parque é limitado a Norte pelo rio Este e a Avenida Dr. Francisco Pires Gonçalves, a Este e Sul pelo Monte do Picoto e a Avenida do Estádio e a Oeste pelo Parque de Exposições de Braga e pelo rio Este, que também por ali passa.

Segundo a história da cidade, a parte mais antiga deste exterior do parque cresceu em torno da Capela de São João. O Parque de São João da Ponte foi outrora a Quinta dos Arcebispos, os senhores da cidade de Braga, onde estes repousavam na estação de verão até que foi confiscada pelo estado, nos alvores da República. Documentos históricos asseguram que esta quinta era propriedade dos Senhores de Braga, já ao tempo de Frei Bartolomeu dos Mártires. Existe nele uma fonte que remonta a essa época, de água puríssima mandada construir por D. Frei Agostinho de Jesus, nos fins do século XVI, que conserva ainda o brasão daquele prelado.

O parque é um espaço arborizado com alguns bonitos e repousantes jardins, com lagos. Possui um bonito e majestoso coreto com uma escadaria virada para as traseiras da Capela de São João, um parque Infantil, um auditório ao ar livre e um monumento evocativo ao 25 de Abril, que celebra a liberdade e a conquista da democracia em Portugal.

Todo este espaço está associado às festividades do São João, onde tradicionalmente se realiza o arraial de São João, em junho, nos Santos Populares.

Em tempos, quando a água do rio Este era límpida, as mulheres de Braga lavavam ali as roupas na margem do rio, estendendo-as ao sol na encosta do Monte do Picoto.
 

Fonte: http://braga-agora.blogspot.pt/ http://pt.wikipedia.org/ http://www.igogo.pt/ http://pt.wikipedia.org/

Primavera 2012 – Gerês


No final de semana de 24 a 27 de maio, fomos mais uma vez para a Serra do Gerês, que como se sabe é um verdadeiro paraíso ainda quase intocado pela modernidade, guardando lugares de uma enorme beleza.

É certamente um dos locais turísticos mais fantásticos de Portugal, conjugando o mais fantástico da pureza do mundo natural, com a oferta de lazer e diversão.


Para descrever as belezas da região não há nada como recordar a frase de Miguel Torga, in Diário VII, "Há sítios no mundo que são como certas existências humanas: tudo se conjuga para que nada falte à sua grandeza e perfeição. Este Gerês é um deles."

Embora o Gerês fosse o destino escolhido para este fim de semana, queríamos, como é aliás nosso costume, ir parando pelo caminho, para aproveitar ao máximo os eventos e belezas de outros lugares que nos ficavam pelo caminho.
Assim, queríamos ir no primeiro dia dormir a Braga, para no dia seguinte assistirmos à Feira Medieval, que neste fim de semana se realizava na cidade, antes de partirmos rumo a Caldas do Gerês, situada a apenas 43 Km a NE desta cidade, onde passaríamos o resto do tempo.
Ficando a pernoitar no paradisíaco Parque de Campismo de Caldas do Gerês, situado a Oeste da vila e aconchagado numa encosta de vegetação exuberante onde corre o cantante rio Gerês, a Serra foi sendo explorada por nós de mota, ficando o melhor para o fim (domingo), já de autocaravana, antes da partida a caminho de casa.

O itinerário para a ida, a visita à Serra do Gerês e a volta, foi:
1º Dia – Casa; Braga;
2º Dia – Braga; Caldas do Gerês;

3º Dia – Caldas do Gerês; Santuário de S. Bento da Porta Aberta; Campo do Gerês; Caldas do Gerês;

4º Dia – Caldas do Gerês; Pedra Bela; Ermida; Cascata do rio Arado; Casa.



Fonte: http://www.serradogeres.com/ http://www.serra-do-geres.com/

Torre de Moncorvo - 6º Dia - Parte III



Findas as compras, encaminhamo-nos para a Igreja Matriz. Ali em pleno centro histórico medieval, apercebemo-nos que este cresceu em torno da grande e sólida Igreja Matriz (séc. XVI), chamada vulgarmente por Igreja de Nossa Senhora da Assunção, por lhe ser dedicada. Terá sido iniciada por volta de 151O, de acordo com um testemunho quinhentista, erguendo-se, já então, extramuros, no arrabalde da vila e no lugar da igreja medieval de Santa Maria.

O templo é austero, maciço e de linhas severas. Na fachada, possui uma impressionante e possante torre central de cantaria, de composição retabular ao estilo da Renascença, com uma minúcia escultórica que contrasta com a simplicidade dos restantes alçados. Colocadas em nichos aparecem as imagens em granito da padroeira, Nossa Senhora da Assunção, no topo, ladeada por São Pedro e por São Paulo. Possui um portal de arco pleno enquadrado e encimado por sete nichos com imagens. A flanquear a porta estão Santa Bárbara e Santa Apolónia. Não se conhece o autor da traça da igreja, apenas a referência do mestre pedreiro João Martins que, em 1559, acompanhava a obra, embora as características do pórtico o aparentem com edifícios contemporâneos tradicionalmente atribuídos a Frei Julião Romero.

Lá dentro faz frio. Percebe-se na majestade da estrutura a ambição do tempo em que Moncorvo queria ser sede de diocese. Demorou cerca de um século a ser construída, tendo início na primeira metade do séc. XVI. No interior é possível observar fragmentos de frescos e retábulos de talha joanina. O seu retábulo setecentista exibe cenas da vida de Cristo.

Cá fora, no Largo da Igreja Matriz destaca-se um edifício apalaçado do séc. XVIII, com fachada barroca, conhecido por Solar dos Pimenteis, por ter pertencido à família de Oliveira Pimentel, onde segundo a história da região terá nascido o General Claudino Pimentel (António José Claudino de Oliveira Pimentel) e o Visconde de Vila Maior (tio e sobrinho).

Atrás da Igreja Matriz, existe um largo com uma varanda altaneira, que nos mostra o casario da vila que desce até aos campos à volta de Moncorvo, que pertencem à Veiga do Vale de Vilariça. A paisagem é larga, onde não nos escapam os pormenores como um casario com muitas varandas de alpendres. Para lá do povoado os mimosos campos pintados com brancas flores de amendoeira, pois convém não esquecer que Torre de Moncorvo faz parte do circuito das “Amendoeiras em Flor”, que atingem o seu esplendor nos meses de fevereiro e março.

Desce-se depois na direção do largo da Praça Francisco Meireles. Dali sobe-se as escadarias que nos levam até ao Largo do Castelo.


Do Castelo e da antiga vila medieval, mandada edificar por D. Dinis no séc. XIII – XIV, ficaram restos da muralha e conserva-se intacta a porta do lado nascente e, sobre ela, ergueu-se no séc. XVII, a Capelinha da Senhora dos Remédios e a Porta da “traição”. Restam alguns panos de muralha que circundava toda a vila. O castelo gótico situava-se no extremo sul da cerca.

Depois a partida de Moncorvo a caminho da casa. Em casa, já no dia seguinte foi hora de distribuir presentes, tendo calhado ao Zuky uma das “ferramentas de São Gonçalo”. Agnóstico nos amores, sem dó nem piedade rapidamente acabou com ela, embora inicialmente desconfiado e egoísta do seu sabor…

Fonte: http://pt.wikipedia.org/ http://www.torredemoncorvo.pt/ http://viajar.clix.pt/http://www.cafeportugal.net/http://www.patrimonionoterritorio.pt/

Gian Lorenzo Bernini (1598 – 1680)


 
Nápoles, 7 de dezembro de 1598 – Roma, 28 de novembro de 1680

Gian Lorenzo Bernini ou simplesmente Bernini, foi um eminente artista do barroco italiano, trabalhando principalmente na cidade de Roma. Distinguiu-se como escultor e arquiteto, ainda que tivesse sido pintor, desenhista, cenógrafo e criador de espetáculos de pirotecnia. Esculpiu numerosas obras de arte presentes até aos dias atuais, em Roma e no Vaticano.
Este é mais um de vários documentários realizados pela BBC, subordinados ao tema “O Poder da Arte e que nos revelam a vida e obra de alguns dos grandes mestres da Arte Universal.


Fonte: http://www.youtube.com/share_popup?v=ZPZjqjk_OVw

Torre de Moncorvo - 6º Dia - Parte II

 


Torre de Moncorvo (muitas vezes chamada simplesmente de Moncorvo) é uma vila da sub-região do Douro, situada no Sul do Nordeste Transmontano, na confluência dos rios Sabor e Douro.

Pelo caminho a viagem é desmesurada de horizonte e terra áspera. Já bem perto de Torre de Moncorvo observa-se que os rios Sabor e Douro são uma marca na paisagem destas terras, bem como o peculiar Vale da Vilariça e a Serra do Reboredo.

Nos vales e margens dos rios, a paisagem é feita de encostas íngremes e acidentadas com penedos ciclópicos e vegetação rasteira, de onde sobressaem inúmeras giestas brancas. Mas no fértil Vale de Vilariça as culturas cerealíferas e as hortas proliferam, com oliveiras, amendoeiras e laranjeiras à mistura. Este vale ter-se-á formado a partir de um lago interior que foi enchendo ao longo de vários séculos com detritos arrastados pelas correntes. Em todos os Invernos é alagado pelas águas, num fenómeno em muitos aspetos semelhante às cheias do Egipto, mas dentro das suas proporções. Esta região é por isso mesmo referida entre os geógrafos do norte como o "Vale do Nilo Português".

A Serra do Reboredo além de ser um grande reservatório de água com muitas nascentes está revestida por um manto vegetal com inúmeras espécies, onde se destacam manchas de pinheiros, medronheiros, cedros, castanheiros, sobreiros e carvalhos. De notar ainda que o carvalhal primitivo é referido como a maior mancha de carvalhos brancos da Europa, onde podemos encontrar invulgares orquídeas bravas.

Naquele domingo a chegada à vila de Moncorvo encontrou-a numa calma própria de um domingo pascal, sendo poucas as pessoas que pela rua deambulavam.

Com a autocaravana estacionada na Praça Francisco Meireles, fomos visitar o centro da vila a pé. Na praça destaca-se ao centro o grande Chafariz Filipino, que data de 1636 e fica em frente à escadaria que liga a ao Largo do Castelo.

Caminha-se depois para o núcleo medieval que espera por nós, fazendo-se destacar ao longe pela presença altaneira da imponente torre da Igreja Matriz.

Sempre a subir ligeiramente por ruas empedradas de traça medieval, os nossos passos ecoavam nas calçadas, enquanto íamos subindo em direção da magnífica Igreja Matriz, do séc. XVI.

Procurávamos a Moncorvo da Igreja Matriz, templo desmesurado, o maior de Trás-os-Montes; dos labores artesanais; da amêndoa tratada com excelência, como não há igual; do azeite que se diz o melhor de Portugal, e, claro, da gastronomia e dos vinhos da região.

No núcleo medieval além de lindas casinhas que mais parecem de bonecas, incluem-se também as casas solarengas. No casario sobressaem as varandas de alpendre, pequenas janelas de guilhotina e largos beirais, num misto entre o granito e paredes alvas caiadas.

Também ali encontrámos o Museu do Ferro, infelizmente fechado e as inúmeras “lojas artesanais” (2 ou 3 abertas naquele dia) de venda de produtos regionais e confeção das famosas “amêndoas cobertas de Moncorvo”.

Dentro das lojas inúmeras iguarias da região, como os queijos, os licores, os bolos e biscoitos, os vinhos do Porto e de mesa brancos e tintos, as frutas e claro as largas bacias em bronze, onde senhoras confecionam à nossa frente, as deliciosas “amêndoas cobertas”.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/  http://www.torredemoncorvo.pt/  http://viajar.clix.pt/  http://www.cafeportugal.net/
 


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=vwkOlclFLLo

O Universo Além do Big Bang

 
“O Universo Além do Big Bang” é o primeiro de uma série de 12 documentários relativos ao tema geral “O Universo”. Serão aqui publicados todos os outros documentários à sexta-feira.



Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=zapgDvSuBII&feature=related

Google???... Em jeito de chantagem...



A imprensa europeia está revoltada com a Google, acusando-a de pilhar as suas riquezas sem nada pagar em troca. Esta é uma visão cada vez mais partilhada por governos e empresários da comunicação social europeia.

Começa pelo parlamento alemão, que se prepara para aprovar uma “Lei Google”, com o objetivo de obrigar os motores de busca a pagar pelos conteúdos de informação que apresentam.


Em França, François Hollande acaba de deixar um ultimato claro nas mãos de Eric Achmit, o número dois do Google, dando-lhe apenas 3 meses, para que haja um entendimento com a imprensa francesa. Caso contrário, o governo francês fará aprovar uma lei que atingirá a Google e empresas similares. Uma solução imposta pela dureza dos californianos que recusaram qualquer diálogo.
“Recordo-me ainda do dia em que Carlo d’Asaro, diretor do Google Europe, me disse que jamais pagaria um cêntimo pela informação, pois ela não tinha qualquer valor”, recorda, indignado, Francis Morel, presidente do grupo editorial francês Les Echos.
A informação não tem valor? É precisamente o que repetem os responsáveis do Google, em todos os países, a todos os editores. “A sua tática é simples: dizer a cada um que é o único a queixar-se e que essa atitude não tem nenhuma possibilidade de êxito”, refere o alemão Christoph Keese, responsável pelas relações públicas do colosso editorial alemão Alex Springer.
Há um momento em que a tática de “dividir para reinar” não funciona: é quando os cofres dos jornais ficam vazios, enquanto os do Google transbordam, graças à venda dos seus “links com patrocínios”. Os editores exigem-lhe pois, que partilhe as receitas que os seus artigos geram, mas a resposta da multinacional é sempre negativa.
”Somos a principal fonte de tráfego dos jornais. Damos-lhes 4 milhões de cliques por mês, no planeta. Compete-lhes transformar este tráfego em receitas de publicidade”, dizem os seus porta-vozes, acrescentando que a empresa coloca à disposição dos jornais o poder da sua máquina publicitária, assim como toda a sua experiência. Este discurso exasperou os alemães, que resolveram obrigar a Google News a pagar a sua contribuição. Os dois gigantes locais da informação, a Bertelsmann e a Axel Springer, fizeram causa comum desta luta, desde há quatro anos, e convenceram Angela Merkel a apresentar uma lei. O parlamento alemão vai examiná-la nas próximas semanas, e como é apoiada por ambos os partidos da coligação no poder – CDU e liberais – será improvável um fracasso… apesar da oposição dos socialistas e dos Verdes.
“O que mais nos surpreendeu foi a recusa do Google de negociar o que quer que fosse connosco. Todos os outros agregadores de conteúdos e motores de busca vieram discutir. “Eles não” revela Christoph Keese, que se espanta, igualmente, com a estratégia de uso da força da empresa: “Um pequeno grupo de empresários de Internet apoia-os ruidosamente, falando de liberdade. Descobrimos que eram financiados pelo Google de forma totalmente opaca.” Sente-se hoje aliviado, por os editores franceses terem desencadeado uma ofensiva semelhante à sua: “É a melhor das notícias, pois demonstra que não somos os únicos a pensar assim.”
Em Portugal também se começam a levantar vozes contra os agregadores de conteúdos. Francisco Pinto Balsemão, presidente do conselho de administração do grupo Impresa, ao qual pertencem a VISÃO, a SIC, o Expresso e outros meios de comunicação social, deixou bem clara a sua posição sobre o Google e outras empresas similares. “Os grandes agregadores de conteúdos – eles próprios não produzem conteúdos – não podem continuar a usar e a abusar dos nossos conteúdos, a tirarem-nos a publicidade e a não serem obrigados a recompensar-nos”, disse durante a conferência Media de Futuro, promovida pelo Expresso e pela SIC Notícias. (...)

Claude Soula, in Revista VISÃO, pag. 66/67, de 15 a 21 de novembro de 2012.



Enfim!… Agora, também têm o descaramento de pedir dinheiro aos utentes dos blogues, para que estes possam publicar neles as suas próprias fotos (ficando com a sua publicação impedida em jeito de chantagem - "ou pagas ou não publicas!"), que lhes são dadas de mão beijada, para além de lhes darem a publicação de muitos textos com muita informação, que são resultantes de muitas horas de trabalho totalmente gratuito, usando estes blogues para aplicar publicidade a seu belo prazer. Enfim!...

Para além de tudo isto, ainda usam como prática habitual (pelo menos no que me diz respeito) várias arbitrariedades, como: 1 - Descriminação, exigindo a uns uma retidão a nível cientifico, no que se refere à colocação das referências bibliográficas e web gráficas e descurando muitos outros, senão a maioria, que livremente usam textos na integra, sem qualquer tipo de referência. 2 – Impedimento de consulta de sites (para impedir a verificação correta do link a referir, como aconteceu quando quis retificar o poste, Chegada a Amarante - 3º Dia - Parte III); 3 -Impedimento da publicação normal, obrigando a uma publicação em HTML (quer de texto, quer de imagens, obrigando a um maior dispêndio de tempo na publicação das postagens), durante mais de um ano, o que revela mais uma vez descriminação em relação aos outros blogues; 4 - Impedimento de retificar algumas postagens, só conseguindo fazê-lo depois de ter passado o poste para rascunho e depois publicá-lo em HTML; 5 - Impossibilidade de colocação de imagens no Layout, para impedir não sei bem o quê! (será que só eles querem ter o direito de colocação de publicidade na blogosfera?...)


Ler mais em: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,o-google-contra-os-jornais-europeus-,951635,0.htm

De São João da Pesqueira a Torre de Moncorvo - 6º Dia - Parte II




Após a visita à zona histórica de São João da Pesqueira e à compra do vinho do Porto, seguimos caminho, desta feita para que fosse realizada a última etapa rumo a casa, com paragem em Torre de Moncorvo, antes da estirada final.

A pequena vila de São João da Pesqueira não é rica apenas em património, mas também em paisagem natural, uma vez que a paisagem envolvente é de grande beleza, ficando situada nas proximidades do rio Douro e entre terras recortadas por montes xistosos onde casas típicas rurais e senhoriais se entrançam, rodeadas por socalcos de vinhas, amendoeiras, laranjais e olivais.

O azeite e a amêndoa constituem como é óbvio também uma parte importante da produção agrícola de S. João da Pesqueira, além da produção vinícola.

Durante os meses de fevereiro e março as amendoeiras em flor alegram os invernos, proporcionam um espetáculo de cores que se estende pelos montes e vales e a paisagem envolvente adquire tons mais claros, transmitindo uma sensação de paz, deslumbrando qualquer pessoa que por ali passe.

No caminho pela estrada fora, o espetáculo das amendoeiras em flor repete-se e acompanha-nos até Torre de Moncorvo e desta já a caminho de casa, por uma boa parte do caminho.

Moncorvo começa a perceber-se nas curvas apertadas impostas pelos relevos próximos à Serra do Reboredo. O casario, primeiro disperso, junta-se num aglomerado aconchegado nos contrafortes da serra. Há uma nota de modernidade em Torre de Moncorvo que contrasta com a paisagem intemporal. Não é, contudo, a Moncorvo da arquitetura contemporânea que nos instiga à visita. Queremos ir ao encontro de outras realidades; da terra das lendas, como a do lavrador Mendo e do seu tesouro guardado na torre.

A chegada a Torre de Moncorvo por volta das quatro horas da tarde e num domingo de Páscoa, encontrou a vila quase adormecida por uma “sesta” prolongada.

Torre de Moncorvo é uma pacata e linda vila situada já no sul do Nordeste Transmontano, perto da fronteira com Espanha, na confluência dos rios Sabor e Douro, onde se faz a famosa confeitaria manual das “amêndoas cobertas”, um dos ex-libris da região.

Torre de Moncorvo teria nascido a partir de uma remota vila da Alta Idade Média, que em antigos documentos vem designada Vila Velha de Santa Cruz da Vilariça, que ficava situada no topo da margem direita do rio Sabor e nas proximidades do núcleo de vida pré-histórica do Baldoeiro.

Segundo a lenda, viveu naquela região, há alguns séculos, um homem chamado Mendo ou Mem, que contava uma história onde entrava um corvo. Dizem alguns que era um nobre senhor, mas a lenda faz dele um pobre lavrador que habitava uma choupana com sua mulher, não muito longe do Monte Reboredo.

Do nome do lavrador e da história do corvo, ficaram a chamar ao monte que suporta a povoação, Torre do Mendo (ou Mem) do Corvo. Com o tempo, esquecida a história, o povo foi simplificando o nome até chamar ao local Torre de Moncorvo.

Fonte: http://www.torredemoncorvo.pt/lenda / Wikipédia.org http://www.sjpesqueira.pt/ http://www.cafeportugal.net/

Ler mais sobre a lenda de Torre de Moncorvo em: http://www.torredemoncorvo.pt/lenda

São João da Pesqueira - 6º Dia - Parte I



Na manhã seguinte o acordar foi muito calmo e embora estivéssemos a cerca de 150 m do centro histórico, durante a manhã viam-se muito poucas pessoas na rua.
A autocaravana ficou estacionada junto a um varandim, próximo do Quartel dos Bombeiros com vista sobre as belas paisagens serranas, numa sucessão de leves encostas rasgadas em socalcos, que os homens desenharam ao longo do tempo com o seu labor e que surpreendem pela perfeição e grandeza da paisagem. Para além das belíssimas paisagens com vinhedos como marca dominante, não faltam por ali em especial na Páscoa, as amendoeiras e os laranjais em flor.  
O tempo também melhorou para o final da manhã o que favoreceu uma visita tranquila ao núcleo histórico de São João da Madeira, situado ali bem próximo e que se desenvolve à volta da bonita e silenciosa Praça da Republica.

Caminha-se então para o centro histórico e logo ao virar à esquerda pela rua Francisco José Bernardes encontramos logo mais à frente a Praça da República. Nesta praça podemos contemplar um harmonioso conjunto de património histórico monumental, recuperado a nível de fachadas e pavimento. Destaca-se ali a belíssima Capela da Misericórdia com uma fachada barroca revestida com dois painéis de azulejos representando “Cristo e a Samaritana” e “Cristo curando um enfermo”.

É à volta do terreiro da Praça da República que encontramos a Capela da Misericórdia de fachada barroca, o Arco, encimado pela Torre do Relógio (no local da torre medieval da cerca defensiva), e a Arcada ou Arcaria (séc. XVIII) que serviu de mercado noutros tempos.
A Capela da Misericórdia foi outrora privativa da família ilustre de D. Luís Alvares de Távora, senhor da vila, que a ofertou mais tarde e como o próprio nome indica, à Misericórdia local. Outro dos atrativos é também o Arco, a Torre do Relógio e a Arcada do séc. XVIII, que serviu de mercado.
Do lado oposto à capela encontra-se o edifício dos antigos Paços do Concelho e da Cadeia (onde está atualmente instalado o interessante Museu Eduardo Tavares), cuja frontaria é emoldurada com o brasão das quinas e, por baixo, observa-se uma placa oval alusiva à construção da casa da Câmara, Cárcere e Torre do Relógio e Arcada, pela rainha D. Maria I, em 1794. Atualmente este edifício serve de Posto de Turismo e alberga o Museu Eduardo Tavares.

Ali na Praça da República fica também situada, numa esquina com a rua Doutor Paradena de Oliveira, a Casa Alves, que além de ter uma simpática esplanada a olhar o espaço monumental, é um sossegado café e lugar de venda de produtos da região, onde se compra vinho do Porto tinto do produtor de excelente qualidade.

Depois da compra do vinho do Porto tinto, caminha-se pela rua do Arco até à Travessa dos Gatos e nela se acede à rua dos Gatos.
A Rua dos Gatos foi a rua onde nasceu a antiga povoação de São João da Pesqueira. Pensa-se que teve origem numa inicial ocupação árabe e é, hoje, um autêntico ex-libris da vila medieval. Possui uma estruturação do espaço que remonta àquela época e que outrora incluía uma judiaria (local onde viviam os judeus, que eram desligados da população e que na sua grande maioria eram negociantes) e um arruamento onde viviam judeus e cristãos novos.
São João da Pesqueira é uma terra que se orgulha de deter o Foral mais antigo de que há memória, anterior à criação da Nacionalidade Portuguesa, e nos vários forais que recebeu ao longo do tempo, é mencionada a pesca como atividade fundamental das suas gentes.
Fonte: http://www.sjpesqueira.pt/ http://www.guiadacidade.pt/ http://viajar.clix.pt/ http://www.sjpesqueira.pt/

Caravaggio (1571 – 1610)


Milão, 29 de setembro de 1571 -- Porto Ercole, Monte Argentario, 18 de julho de 1610
Michelangelo Merisi da Caravaggio, foi um pintor Italiano atuante em Roma, Nápoles, Malta e Sicília, entre 1593 e 1610. É normalmente identificado como um artista Barroco, estilo do qual foi o primeiro grande representante. Caravaggio era o nome da aldeia natal da sua família, que adotou como seu nome artístico.
Caravaggio, procurou a realidade palpável e concreta da representação. Utilizou como modelos figuras humanas, sem qualquer receio de representar a feiura e a deformidade, características das suas obras. Todo isso chocou os seus contemporâneos, em especial pela rudeza das suas pinturas. Foi também neste período que surgiu o tenebrismo, onde os tons terrosos contrastam com os fortes pontos de luz. A pintura barroca caracteriza-se, pela irracionalidade, exuberância, contrastes cromáticos, dramatismo…
Este é o primeiro de vários documentários realizados pela BBC, subordinados ao tema “O Poder da Arte e que nos revelam a vida e obra de alguns dos grandes mestres da Arte Universal.



Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Caravaggio / http://www.youtube.com/

Como a Arte moldou o Mundo

Existe uma imagem que domina o mundo contemporâneo como nenhuma outra: o corpo humano. "Como a Arte moldou o Mundo" viaja desde o mundo moderno da publicidade aos templos da Grécia clássica e túmulos do antigo Egito para desvendar o mistério por trás do motivo pelo qual os humanos se rodeiam de imagens do corpo que são tão irreais.

Enquanto o retrato nu e a escultura têm predominado ao longo dos séculos, há uma coisa que está bem clara, é que as imagens mais marcantes que observamos em arte, não são retratos muitas vezes realistas do corpo humano.
Os cientistas notam que isso é mais provável, devido a um comando de nosso cérebro, que nos leva a concentrarmo-nos nos aspetos mais agradáveis ​​do que vemos, para criar. Portanto, a maioria das obras dos que fazem arte são muitas vezes, um conjunto daquilo que eles encontraram de mais agradável na hora das suas criações.
No entanto, suas obras continuam a encantar-nos, e assim, de certa forma, eles capturaram uma humanidade que transcende algo tão concreto como uma fotografia e persiste como uma imagem da humanidade que desmente o funcionamento interno da mente humana.
Este é mais um conjunto de belíssimos documentários oferecidos pela BBC, subordinados ao tema "Mais humano que o humano", que nos explicam "Como a Arte moldou o Mundo”. Vale a pena ver!...
Fonte:http://www.youtube.com/playlist?list=PL6C7C3889E022288A

Chegada a São João da Pesqueira - 5º Dia - Parte V

 
Chegados à vila de São João da Pesqueira, que é considerada o coração do Alto Douro Vinhateiro, pela hora de jantar, fomos de imediato procurar um lugar para a pernoita, o que não foi difícil uma vez que é uma terra pequena e muito sossegada onde é fácil encontrar bons lugares que convidam a um bom descanso.

Na procura desse lugar há a destacar a passagem, antes de se chegar ao centro da vila, pela belíssima Casa do Cabo, um palacete brasonado, uma das muitas casas senhoriais existentes no Alto Douro Vinhateiro, que demonstram bem a tradicional riqueza desta região.


Era Sexta-Feira Santa e as famílias supostamente e como é tradição em Portugal, deviam de estar reunidas jantando o tradicional bacalhau, deixando para o domingo de Páscoa, o também tradicional cordeiro pascal.
O nosso jantar foi realizado na autocaravana e seguido de um breve passeio ao centro histórico da vila. Depois o repouso no quentinho do interior da autocaravana destinado à leitura, enquanto no exterior lá pelas 23h00 começava a cair uma chuva insistente.
 
A noite estava escura e sem estrelas, mas no lugar de pernoita, junto de um varandim a ver as serranias no terreno situado um pouco abaixo do nível da estrada, pastava um rebanho de ovelhas, que nos embalaram durante a primeira parte da noite, com a leve melodia do tilintar dos seus guizos.


Já em hora tardia essa melodia deixou de se ouvir, significando que as ovelhas já estavam deitadas na pastagem. Abri a janela e vi na obscuridade os pequenos pontos brancos salpicando o lugar.
Uma brisa fria fazia-se sentir, e pensei... O que fizeram estes animais fofos, meigos, obedientes, tranquilos e tão úteis, para merecerem uma noite ao relento? Não sendo esta sua situação suficiente, uma chuva persistente não parava de cair e as infelizes ovelhas ali continuaram espalhadas um pouco por todo o terreno, aguentando a noite molhada e gélida, sem um telheiro para se recolherem.
 
Onde estava o pastor que cuida delas e não dorme nunca? Não deveria ser ele e a música da sua flauta, que as deveria acompanhar? Não, nos dias de hoje é o carro que dorme sob telheiro e nem em época pascal as ovelhas e seus cordeiros têm o direito ao respeito, que deviam merecer pela companhia, o leite e a própria pele e carne que nos dão.


São João da Pesqueira é uma bonita vila da Região Norte do País, pertencente ao Distrito de Viseu e sede de município, situada num local de grande beleza natural, por entre os férteis vales do rio Douro, e localizada da importante Região Demarcada do Douro, e também um dos centros de produção do afamado vinho do Porto, além de outros vinhos finos de prestígio internacional.
Esta bonita vila tem as suas origens muito antes da formação da nacionalidade portuguesa, com uma situação geográfica estratégica para a produção e recolha de alimentos, com a proximidade do grande rio Douro e rodeada de férteis terras.

 
O seu topónimo “Pesqueira” virá talvez de uma primitiva comunidade pesqueira e agrícola que ali se terá outrora desenvolvido. Crê-se, que, pela sua localização, a primeira fortaleza tivesse consistido num castro lusitano, que teria sido aproveitado posteriormente pelos romanos.

 
Consta que quando D. Afonso III de Leão encontrou a fortaleza arrasada e a povoação erma de habitantes, mandou construir ali um castelo medieval, no ano de 900. 
 

Ao longo dos tempos, e com uma situação privilegiada na margem do Douro, São João da Pesqueira foi-se desenvolvendo e ali terá mesmo vivido enquanto novo o Marquês de Pombal, responsável mais tarde pelo desenvolvimento da atividade vinícola da região.


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