Visita a Florença - Piazza della Signoria - 2º Dia (Parte VII)


Após o deambular pelo bairro Oltrarno, foi altura de passar a Ponte Vecchio, sempre cheia de turistas e artistas de rua, para acedermos às vielas situadas junto da margem direita do rio Arno, a caminho da Piazza della Signoria.

Assim e na paz bucólica das vielas à beira do rio Arno, caminhámos através do centro medieval de Florença, com a orientação naturalmente prestada pela torre do Palácio Vecchio, até chegarmos ao coração da cidade, a Piazza della Signoria.

Na Piazza della Signoria respira-se permanentemente um ar de festa, encontrando-se sempre cheia de turistas, quer de Verão, quer de Inverno. Tem sido o centro da vida política em Florença desde o séc. XIV e foi o palco de grandes acontecimentos históricos da cidade, como o retorno dos Medici, em 1530, bem como o local onde durante a época da Inquisição, se realizavam as fogueiras do Santo Ofício.

Foi nesta praça que morreu Savonarola (reformador dominicano que veio de uma antiga e tradicional família de Ferrara. Um intelectual muito talentoso que devotou os seus estudos, em especial à filosofia e à medicina), em 25 de Maio de 1498, depois de ser denunciado à Inquisição como herege. A inscrição existente no círculo de mármore no centro da Piazza della Signoria, mostra o local onde Savonarola morreu queimado na praça pública.

A maior atracção da praça é sem dúvida o Palazzo Vecchio, mas não lhe ficam atrás as muitas e belas esculturas da Piazza della Signoria, que transpiram várias conotações políticas, muitas das quais extremamente contraditórias.

O David (o original está na Galleria dell'Accademia), uma notável escultura de Michelangelo foi colocado fora do Palazzo Vecchio, como símbolo da República. Hércules e Caco (1534), do escultor renascentista Bandinelli, situada à direita de David, foi apropriado pelos Medici para mostrar a sua força física após seu retorno do exílio. O Neptuno (1575) de Ammannati, comemora as ambições marítimas dos Medici e a estátua equestre de duque Cosimo I de Medici (1595) de Giambologna, simboliza o poderio militar dos Medici.

Algumas estátuas no entanto, estão protegidas na graciosa Loggia dei Lanzi, que funciona como uma galeria de escultura ao ar livre e que foi desenhada por Orcagna, em 1376. Seus arcos curvados são próprios do classicismo renascentista.

Situada no canto direito do Palazza Vecchio, na Piazza della Signoria, foi construída entre 1376 e 1382 para abrigar as assembleias do povo e realizar cerimónias públicas, como por exemplo, a posse de cargos do exército ou do clero.

Foi originalmente chamada de Loggia della Signoria ou Orcagna, a partir do nome do artista que a projectou. Durante o reinado de Cosimo I de Medici, foi usada para abrigar as tropas mercenárias.

Ali se encontra a famosa estátua de Perseo, segurando a cabeça de Medusa, de Cellini (1554), simbolizando o que acontecia a quem cruzasse perfidamente com os Medici. Ali também se encontra, entre outras a complexa escultura do artista flamengo Jean de Boulogne, mais conhecido por Giambologna, o Rapto das Sabinas, uma das mais belas esculturas encontradas ao abrigo dos arcos da Loggia dei Lanzi.

Depois foi a vez de irmos até ao belíssimo pátio do Palazzo Vecchio. Este é o primeiro pátio, ao qual se acede pelo portão principal da Piazza della Signoria. Foi projectado em 1453 por Michelozzo e é um lugar único e quem o visita nunca mais o esquece.

Em 1565, por ocasião das bodas entre Francisco I de Médici, filho de Cosme I, e Joana de Áustria, irmã do imperador Maximiliano II, o pátio foi transformado e maravilhosamente decorado em estilo maneirista, segundo projecto de Giorgio Vasari.

Fonte: Wikipédia / www.igougo.com/attractions-reviews

Visita a Florença - 2º Dia (Parte VI)


Depois da visita ao Palazzo Pitti e aos jardins Boboli, resolvemos enveredar pela zona a Sul do palácio, mergulhando durante mais algum tempo pelo bairro Oltrarno.

Virámos à esquerda do Palazzo Pitti até atingirmos a Piazza di San Felice, onde encontramos a Chiesa di San Felice (Igreja de São Felix), na esquina a Sul da Piazza Pitti.

Esta praça em forma triangular, forma a junção entre a Via Romana, a Piazza Pitti e a Via Maggio e possui no meio uma coluna talhada em pedra.
A Chiesa di San Felice é uma antiga igreja em estilo gótico, com fachada renascentista, uma obra de Michelozzo, adicionada em 1457. No interior, sobre o altar-mor, um grande e belo crucifixo atribuído a Giotto ou à sua escola.

Em seguida tomámos a estreita Via Mazzetta, até à Piazza Santo Spirito, onde se encontra a Basílica de Santa Maria do Espírito Santo. Esta praça foi criada no século XIII, assim como outras praças na frente de importantes edifícios religiosos, para acomodar as multidões que assistiram as orações dos Frades Agostinianos, os antigos proprietários da Basílica.
Frequentemente ali se realiza um movimentado mercado de rua (em alguns dias da parte da manhã ou nos finais de semana). À sua volta podemos encontrar restaurantes e clubes nocturnos, lojas e estúdios de artistas.

A Basílica de Santa Maria do Espírito Santo é uma das principais igrejas de Florença e foi erguida sobre ruínas de um convento do século XIII. No seu interior possui numerosas obras de arte de vários mestres da pintura e escultura florentina.
Depois da visita à Basílica di Santo Spirito, seguimos depois pela Via Sant’ Agostino e depois pela Via Santa Monaca até à Piazza del Carmine, onde se encontra a Chiesa Santa Maria del Carmine e a famosa Capela Brancacci.

A Chiesa Santa Maria del Carmine é uma igreja da Ordem Carmelita, dedicada a Nossa Senhora do Carmo, o título dado à Virgem Maria, no seu papel como padroeira da Ordem das Carmelitas.

Esta igreja é famosa por nela se encontrar a Capela Brancacci, uma capela muitas vezes chamada de “Capela Sistina” do começo da Renascença, onde nasceu a arte do Renascimento e que possui belos frescos de Masaccio, Masolino da Panicale e Filippino Lippi.

A construção foi encomendada por Pietro Brancacci, e começou em 1386. Masolino da Panicale foi contratado para pintar a capela, junto com seu assistente, Masaccio. Esse último era tão bom pintor, que Masolino deixou a obra e deu-a inteiramente a Masaccio. Contudo, Masaccio foi chamado a Roma antes de concluir a obra e morreu aos 27 anos. Porções da capela não concluídas foram então finalizadas por Filippino Lippi.

Caminhámos de seguida para a margem esquerdo do rio Arno, onde pelo Lungarno Guicciardini, fomos parando aqui e ali para as fotos ao rio, à margem direita e à Ponte Vecchio que novamente se aproximava.

Antes de chegarmos à Ponte Vecchio, caminhámos pelas Vias Guicciardini e Borgo San Jacopo, duas ruas próximas do lado esquerdo da Ponte Vecchio. Numa destas ruas e do lado direito, deparou-se-nos uma alta torre medieval, a Torre de Belfredelli, uma das mais bem preservadas torres medievais de Florença. É uma torre coberta por um manto espesso de hera, que pertenceu outrora à família Belfredelli, possuidoura de várias propriedades nesta área.

A torre está entre os maiores edifícios da cidade e tem um revestimento típico de pedra e várias janelas abertas para o rio e não alinhadas, possuindo alguns postigos antigos "cobradores de portagem", que outrora serviram para cobrar as entradas na cidade. O piso superior com grandes janelas é de construção mais recente. Na frente da torre abre-se um pequeno jardim privado sem gradeamento, único em Florença.

Fonte: Wikipédia / www.visitflorence.com

Visita a Florença - Palazzo Pitti - 2º Dia (Parte V)



Depois das Galerias Uffizi, caminhámos até ao Palazzo Pitti, a alguns metros de distância e do outro lado do rio Arno. Passámos novamente a Ponte Vecchio e enveredámos pela Via Guicciardini, cheia de comércio, restaurantes, galerias de arte e antiquários, onde podemos também observar situações da boa prática de sedução masculina italiana, tão natural naquele povo. Depois a chegada à Piazza Pitti.

Esta praça situada no bairro Oltrarno, na margem esquerda do rio Arno e dominada pela massa imponente do Palazzo Pitti é bastante alongada e foi ampliada em 1837, após terem sido demolidos alguns edifícios nas laterais, como o Palazzo Guidetti.

A ampla Piazza Pitti marca o início da visita ao Palazzo Pitti e encontra-se cheia de cafés e pequenas casas de pasto, onde parámos para um pequeno lanche. A praça foi recentemente repavimentada, sob a mesma concepção que foi utilizada no século XVIII, com três rampas e calçadas de pedra que se estendem até à porta do palácio.

Nela destaca-se sem sombra de dúvidas o Palácio Pitti (Palazzo Pitti), um grande palácio renascentista de Florença. Este palácio é, actualmente, o maior complexo museológico de Florença e foi construído para o influente banqueiro Luca Pitti, por uma questão de mera rivalidade e inveja, querendo sobrepujar o poder e fortuna da família Medici.

Assim sendo, resolveu mandar construir o Palazzo Pitti, para ostentar todo seu dinheiro e poder. Por ironia, os Medici acabaram mais tarde por comprar o palácio aos seus herdeiros, que devido aos custos da obra estavam a beira da falência. Em 1550, este palácio tornou-se a residência principal dos Medici e de todos os governantes da cidade. Hoje as suas luxuosas salas exibem tesouros que foram também colecionados pelos Medici.

O aspecto actual do palácio data do século XVII, tendo sido originariamente projectado por Brunelleschi (1458) e pelo seu aprendiz Luca Fancelli.

A Galeria Palatina, situada no primeiro andar do “piano nobile” é, talvez, a mais famosa das suas galerias, com um conjunto de mais de 500 importantes obras de pintores renascentistas, que faziam parte das colecções privadas dos Médici e dos seus sucessores.

Esta galeria, que atravessa os apartamentos reais, contém trabalhos de Rafael, Tiziano, Correggio, Rubens e Pietro da Cortona. A galeria mantém um carácter de colecção privada, com as obras de arte dispostas em grande parte, como devem ter estado nas grandes salas para as quais foram idealizadas, em vez de estarem organizadas segundo uma sequência cronológica ou de acordo com a escola de arte.

Infelizmente dentro do palácio, não nos deixam fotografar as exposições, no entanto, a maioria dos visitantes iam fazendo à socapa os seus registos fotográficos, sempre que podiam e nós claro também...

As salas mais admiráveis foram decoradas por Pietro da Cortona em puro estilo barroco. Os bem recebidos frescos de Cortona descrevendo a “Idade do Ouro” e a “Idade da Prata” na Salla della Stuffa, foram pintados em 1637 e seguidos, em 1641 de mais dois dedicados à “Idade do Cobre” e à “Idade do Ferro”. Representam a confusão da vida e são consideradas obras-primas do pintor.

O artista foi, consequentemente, convidado a decorar um conjunto de sete salas do palácio. O tema para estes deveria ser a influência astrológica na vida do governante. Em 1647, quando Cortona deixou Florença, havia finalizado apenas três das salas, Marte, Júpiter e Vénus, as quais inspirariam, mais tarde as Salas dos Planetas no Palácio de Versailles de Luís XIV. As outras salas foram concluídas na década de 1660 por Ciro Ferri.

A colecção foi aberta ao público pela primeira vez, embora com alguma relutância, no final do séc. XVIII, pelo Grão Duque Pedro Leopoldo, o primeiro governador da Toscânia, o qual se encontrava desejoso de obter popularidade, depois do fim dos Médici.

Localizado na parte de trás do Palazzo Pitti, depara-se-nos o esplendor de um grande e belo jardim italiano que influenciou muitos pátios e jardins em toda a Europa. O Jardim de Boboli foi projectado para os Medici, depois da compra do Palazzo Pitti. Foi aberto ao público em 1766 e é composto por muita vegetação, uma fonte e várias cavernas artificiais, uma característica importante dos jardins da Toscana do século XVI, um exemplo de ficção e realidade, natureza e arte.

Fonte: Wikipédia / http://www.florencevillas.com

Visita a Florença - Galerias Uffizi - 2º Dia (Parte IV)


Após a travessia do rio Arno pela Ponte Vecchio e virando à direita, passa-se o Corredor Vasariano e chega-se às Galerias Uffizi. Ali junto à margem direita do rio é obrigatório parar para as fotos à Ponte Vecchio e margem esquerda do rio. Depois a entrada nas Galerias Uffizi.
As Galerias Uffizi foram inauguradas em 1580 e são um dos museus de pintura e escultura mais famosos e antigos do mundo. A colecção de arte primitiva e da Renascença compreende obras-primas aclamadas mundialmente, que incluem trabalhos de Giotto, Piero della Francesca, Fra Angelico, Botticelli, Leonardo da Vinci, Raphael, Michelangelo e Caravaggio. O acervo de obras de mestres alemães, holandeses e flamengos é composto por pinturas de Dürer, Rembrandt e Rubens.

A história das Galerias Uffizi está intimamente relacionada com a história da família Medici. Quando Cosimo I de Medici chegou ao poder em 1537, com apenas 18 anos, demonstrou extraordinárias habilidades políticas e militares, e logo se tornou senhor de quase toda a Toscana. Para destacar o centro do Estado, ele decidiu promover um imponente desenvolvimento urbano em Florença.

Cosimo I pediu a Giorgio Vasari, um dos principais pintores e arquitectos da época, que construísse um edifício para sediar os escritórios administrativos da Toscana, chamados “Ofícios” (uffizi). No andar superior do edifício, o Grão Duque Francesco I criou as Galerias Uffizi, que foi enriquecida por vários membros da família Medici, grandes coleccionadores de pinturas, esculturas e obras de arte.

A construção é cheia de detalhes que mostram a riqueza dos Medici. Para facilitar o trânsito entre sua residência, o Palazzo Pitti, e as Galerias Uffizi, os Medici construíram um corredor ligando os dois terrenos, passando por cima do rio Arno e por dentro de vários outros prédios. O Corredor Vasariano, como ficou conhecido, era um indicador do prestígio da família Medici, que construiu uma maneira própria de chegar ao centro administrativo do ducado, sem precisar de escolta para se deslocar.

Com o fim da dinastia Medici no século XVIII, a colecção foi doada a Florença e a sua exibição foi reorganizada pelos Duques de Lorraine, que passaram a governar a Toscana, e depois pelo próprio Estado italiano.
Fonte: Wikipédia / galeria-uffizi-florenca.

Visita a Florença - 2º Dia (Parte III)





A caminhada continuou pela margem esquerda do rio Arno, até chegarmos à Via Bardi, situada já bem perto da Ponte Vecchio, ainda no bairro Oltrarno, um dos bairros mais turísticos de Florença.

A Via de Bardi é uma rua que vai da Piazza de Mozzi à Ponte Vecchio. É uma rua comprida e estreita, que corre paralela ao Lungarno Torrigiani, com muitos palácios, igrejas e edifícios históricos.
Esta rua (Via Bardi), possui o nome de uma das famílias mais ricas de bancários de Florença, que nesta área possuia um palacete e muitos prédios e terrenos.

O bairro é cheio de restaurantes e lojas para satisfazer qualquer gosto. Ali começam as ruas tipicamente estreitas do núcleo medieval da cidade. Foi ali que parámos para o almoço, numa típica pizaria com forno de lenha. Embora não seja propriamente amante de pizza, o cheirinho que saia daquela casa de pizzas, era tão bom que para lá caminhámos sem hesitar e ali estivemos durante algum tempo, saboreando quadradinhos de excelentes e estaladiças pizzas caseiras.
Um pouco mais à frente paramos para o café na Piazza Santa Felicità, uma pequena praça que antecede a entrada para o tabuleiro da Ponte Vecchio.

Ali também encontramos a Chiesa de Santa Felicità. Segundo consta, este local vem abrigando templos cristãos desde épocas tão remotas quanto o século IV, quando foi erigida uma igreja para abrigar os restos mortais de mártires paleocristãos, ainda sob o Império Romano.

A estrutura que hoje vemos começou a tomar forma no século XI, e recebeu diversos adventos e modificações, passando por um período de abandono durante o período da peste negra e só foi concluída no século XVIII.

Esta igreja possui a Capela da família Capponi, a primeira à direita, com lindos frescos luminosos e com cores vivas, pintados entre 1525 e 1528, pelo grande pintor maneirista Pontormo.
Depois o assalto à Ponte Vecchio, cheia de turistas. A Ponte Vecchio (Ponte Velha) é uma ponte em arco medieval sobre o rio Arno e famosa por ter uma grande quantidade de lojas, principalmente ourivesarias e joalharias, ao longo de todo o tabuleiro.

Acredita-se que tenha sido construída ainda na Roma Antiga e era feita originalmente de madeira. Foi destruída pelas cheias de 1333 e reconstruída em 1345, com projecto da autoria de Taddeo Gaddi. Consiste em três arcos, o maior deles com 30 metros de diâmetro.

Desde sempre albergou lojas de mercadores, que mostravam as mercadorias sobre bancas, sempre com a autorização do Bargello, a autoridade municipal de então. Diz-se que a palavra bancarrota teve ali origem. Quando um mercador não conseguia pagar as dívidas, a mesa (banco) era quebrada (rotto) pelos soldados. Essa prática era chamada “bancorotto”.

Durante a 2ª Guerra Mundial, a ponte foi a única a não ser danificada pelos alemães, havendo quem acredite que isso se deve a uma ordem directa de Hitler, que impediu que esta fosse destruída.

Fonte: Wikipédia / aboutflorence.com

Visita a Florença - 2º Dia (Parte II)

O caminho na margem esquerda do rio Arno efectuado por nós, foi sendo feito sempre pelos designados ”lungarnos”, os cais do rio. Primeiro o Lungarno de Serristori, onde se encontra o belo Palazzo Serristori. Este é um grande palácio, localizado no bairro de Oltrarno, entre a Piazza Demidoff e o xará Lungarno Serristori.

O edifício data de 1520 - 1522, quando o bispo de Bitetto, Lorenzo Serristori encomendou a residência. Seu sobrinho, embaixador dos Medici, te-lo-à ampliado e melhorado, inclusive o grande jardim virado para o rio Arno.

Em 1873 a abertura do lungarno resultou na demolição de parte do edifício virado para o rio, com uma redução drástica do jardim e a destruição de uma passagem do telhado do palácio, que dava para a Ponte alle Grazie, em frente.

Ali também viveu José Bonaparte, rei de Espanha e irmão de Napoleão, que se mudou com sua família após a Restauração, e lá morreu em 28 de Julho em 1844. Hoje o palácio ainda pertence à família Serristori.

Ao lado do Palazzo Serristori, encontramos uma bonita praceta com jardim, a Piazza Nicola Demidoff, dedicada à família do embaixador russo Nicholas Demidoff, que viveu como visita no Palazzo Serristori.

Nesta praça destaca-se no meio, uma estatua mandada fazer pelos filhos de Demidoff, em 1828. O monumento em mármore do escultor Lorenzo Bartolini, representa Nicola Conte Demidoff, cercado por quatro grupos alegóricos de esculturas, representando as suas qualidades.

Um pouco mais à frente, encontramos do lado direito a Ponte alle Grazie. A Ponte original foi construída em 1227 e reconstruída em 1345 com nove arcos, tornando-se a ponte mais longa e mais antiga de Florença. Dois dos arcos foram preenchidos durante 1347, a fim de ampliar Piazza dei Mozzi. Foram também construídas casas sobre a ponte, como as da Ponte Vecchio, mas estas acabaram por ser abandonados e foram removidas em 1876, para dar lugar à via-férrea.

Em Agosto de 1944, a ponte original foi destruida durante a 2ª Guerra Mundial pelo exército nazista. Após o fim da guerra, foi realizado um concurso para um novo projecto de substituição da ponte, que foi concluída em 1953.

A montante da Ponte alle Grazie, caminhamos até à Ponte Vecchio pelo Lungarno Torrigiani. O Lungarno Torrigiani, é um trecho da margem sul do rio Arno, que vai desde a Ponte alle Grazie à Via Bardi. Deste lungarno pode-se desfrutar de uma vista extraordinária sobre as Galerias Uffizi, o Corredor de Vasari e da linda Ponte Vecchio.

Este cais do rio Arno tem o nome da família Torrigiani, que possui ali um palácio. Este palácio remonta ao séc. XV, quando as margens do rio Arno eram ladeadas por palácios pertencentes a famílias nobres. O edifício foi alterado ao longo dos séculos, até meados do século XIX, quando o famoso arquitecto, Enrico Poggi, se esforçou para transformar Florença numa capital. Ele modelou o palácio para a área do Lungarno Torrigiani, a fim de manter a paleta de cores clássicas renascentistas de gesso creme e cinza e "pietra serena", que são visíveis em tantos edifícios por toda a cidade.

Quase na esquina da Piazza dei Mozzi abre-se um quadrado verde, com bancos para descanço, cheio de boas sombras que convidam a alguns momentos de repouso, rodeado de antigas casas onde se encontra a Igreja Evangélica Luterana, em estilo gótico. Esta Igreja Luterana de Florença, foi construída em 1901, no jardim que outrora pertenceu ao Palazzo Torrigiani.

Fonte: Wikipédia / Google Maps