Boulevard St-Germain










Boulevard St-Germain, é uma famosa avenida da Rive Gauche que tem mais de 3 Km e uma ponte sobre o Sena em cada extremo. No coração da avenida fica a igreja de St-Germain-des-Prés, fundada em 542, embora a actual igreja date do séc. XI.

É nesta avenida, no sentido oeste, que se encontram grande parte das galerias de arte, livrarias e boutiques de desigers, até à Pont de la Concorde. Para este, atravessa o Quartier Latin pelo agradável mercado de rua na Place Maubert.

Aqui também se encontram os belissimos, café de Flore e Les Deux Magots, dois cafés a não perder. O primeiro é desde os anos vinte um ponto de encontro de intelectuais e artistas como Salvador Dali e Albert Camus, que estavam entre os clientes habituais. Durante a Segunda Guerra Mundial, Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir, fizeram do Flore mais ou menos a sua casa. A sua decoração Art Déco, não mudou e é ainda muito apreciado por cineastas e literatos franceses.

Les Deux Magots, é o rival do vizinho Flore, como ponto de encontro da elite intelectual do séc. XX. Ernest Hemingway, Oscar Wilde, Djuna Barnes, André Breton e Paul Verlaine eram clientes habituais, e Picasso conheceu aqui a sua musa Dora Maar em 1937.

Tivemos o prazer de nos sentarmos nas esplanadas destes dois belissimos cafés, a horas diferentes, e nunca um café com leite e uma torrada, no Flore, e um chocolate quente, no Les Deux Magots, nos souberam tão bem.

Quartier Latin

O Quartier Latin (Quarteirão Latino) é uma área que fica no 5º bairro e em parte do 6º bairro de Paris, na margem esquerda (sul) do Rio Sena, em torno da Universidade de Sorbonne.

O seu nome deriva da língua latina, que foi amplamente falada na Idade Média e próximo à universidade, por estudantes da Sorbonne até à Revolução.

Foi o centro escolástico de Paris por mais de 700 anos e mantém o burburinho das livrarias de estudantes (como a livraria Shakespeare and Co, à beira do Sena, que recebeu escritores como Hemingway, Fitzerald, Gide e Stein, e que aparece no filme "Antes do Anoitecer"), cafés e clubes de jazz. Actualmente, ainda abriga vários estabelecimentos de ensino superior, como a École Normale Supérieure, a École des Mines de Paris e os Jussieu campus universitário. Outros estabelecimentos, como a École Polytechnique, foram realojados para locais mais espaçosos.

É um bairro conhecido pelo seu ambiente animado e muitos bistrôs (restaurantes ou bares pequenos e simples, porém muito aconchegantes, onde intelectuais e artistas plásticos se reuniam em tertúlias).
Esta zona é provavelmente uma das mais estimulantes de Paris. St-Germain-des-Prés,em torno da igreja mais antiga da cidade, é sinónimo da "sociedade de café" parisiense, celebrizada pelos escritores e intelectuais que aqui se fixaram, na primeira metade do séc. XX. Embora hoje seja uma zona mais turística, ainda se podem percorrer as ruas antigas, e encontrar velhas casas exibindo placas com o nome dos seus residentes famosos.
O limite ocidental desta zona é a agitada Boulevard Saint-Michel, com uma animada mistura de cafés, lojas e restaurantes económicos. Para leste ficam as ruas de la Harpe e de la Huchette, que remontam à época medieval. Esta última era o centro da comunidade grega em Paris, com muitas bancas de souvlaki (com espetadas de carne e uma espécie de crepe recheado com pão árabe, molho especial, repolho, alface, tomate, cebola, tempero verde, catchup, mostarda, pimenta e carne) e vários restaurantes gregos. Na place St-Michel há uma enorme fonte com uma escultura em bronze que representa S. Miguel a matar um dragão. A sul, os sossegados espaços verdes do Quartier Luxembourg, com o seu belíssimo jardim de Luxembourg.


Visita guiada ao Palácio de Versalhes III

Visita guiada ao Palácio de Versalhes II

Visita guiada ao Palácio de Versalhes I

A História de Versailles

O Palácio de Versalhes


O Palácio de Versalhes (em francês Château de Versailles) é um château real localizado na cidade de Versalhes, uma aldeia rural à época de sua construção, mas actualmente um subúrbio de Paris. Desde 1682, quando Luís XIV se mudou de Paris, até que a família Real foi forçada a voltar à capital em 1789, a Corte de Versalhes foi o centro do poder do Antigo Regime na França.
Considerado um dos maiores do mundo, o Palácio de Versalhes possui duas mil janelas, 700 quartos, 1.250 lareiras e 700 hectares de parque. É um dos pontos turísticos mais visitados de França, recebe em média oito milhões de turistas por ano e fica a três quarteirões da estação ferroviária. Construído pelo rei Luís XIV, o Rei Sol, a partir de 1664, foi por mais de um século modelo de residência real na Europa, e por muitas vezes foi copiado.

Os melhores artistas da época foram contratados para contribuir, cada um em sua especialidade. Le Vau, Le Brun, Molière, La Fontaine, Le Notre. Empresas foram criadas especialmente para fabricar os materiais que seriam utilizados em Versalhes. Mármores, porcelanas, cristais, mobiliário... O país inteiro foi mobilizado para esta obra. Engenheiros, arquitetos, decoradores, paisagistas, jardineiros, escultores, pintores, artesãos, a lista era infindável. Os números da obra dão uma boa idéia de suas dimensões. Em 1683 o total de trabalhadores na construção chegava a 30 mil pessoas. Mas ainda não eram suficientes.
O comprimento do parque era de 3 km, com área de 100 hectares, intercalados por 1400 fontes. No centro do parque seria construído o Grand Canal, lago com 1,6 km de extensão, e o Petit Canal com 1 km.

No final de seu reinado, Luis XIV está satisfeito. Ele é conhecido como Rei Sol, e cada um de seus passos em Versalhes é o centro das atenções da França. Impõe um rígido ritual, onde sua figura é valorizada ao máximo, como se fosse o próprio Astro Rei. Seu despertar é tão importante como o nascer do sol, e membros da corte disputam o privilégio de estar presentes para atender ao monarca em suas primeiras necessidades do dia. Sua rotina é seguida de perto por uma corte embevecida, pronta a venerar, adular, e ávida por receber favores. Ele era praticamente um Deus. Sob o comando e inspiração do Rei Sol, havia sido construído o maior e mais belo palácio de todos os tempos. Uma glória para o rei e um orgulho para a França.

Foram então convocados os soldados do exército real para ajudar. Durante praticamente todo seu reinado Luis 14 conviveu com a terra, poeira, barulho e imensas despesas da construção de Versalhes. Um dos maiores desafios foi a construção dos parques e jardins que deveriam cercar o palácio, e para eles foi criado um sistema independente de abastecimento de água. Ao lado, a Galeria dos Espelhos do palácio.
É difícil descrever este lugar, pois o próprio nome inibe. Poucas palavras carregam em si um simbolismo tão forte ou possuem uma mistura tão intensa de emoções, arte, poder, cultura, história e mudanças sociais. Talvez a melhor forma de atravessar seus portões dourados e entrar no Château de Versailles, foi considerar esta visita, como o início de uma jornada ao passado da França. Uma aula sobre, como diz a inscrição no alto de um de seus prédios, "A Todas as Glórias da França".
Mas, o que mais emociona quando se visita o Palácio de Versalhes, é sem dúvida o caminhar, pelos mesmos aposentos e corredores onde o Rei Sol e sua corte representavam o ritual de cada dia, cruzar os salões de baile onde Madame de Pompadour organizava festas de luxo para Luis XV, ou então subir à sacada de onde a jovem Maria Antonieta viu a multidão invadir os portões dourados de seu palácio, prestes a mudar sua vida e também a história do mundo.

Versalhes pode ser facilmente visitado por quem está em Paris. Uma das linhas de metro RER, deixa os visitantes a uma curta distância da entrada do palácio.

O Rio Sena e as suas Pontes

Mapa das pontes - Rio Sena


1 - Pont d'Austerlitz; 2 - Pont Henri; 3 - Pont de la Tournelle; 4 - Pont Saint Louis; 5 - Pont de l'Archevéché; 6 - Pont au Double; 7 _ Petit Pont; 8 - Pont St Michel; 9 - Pont Neuf; 10 - Passerelle des Arts; 11- Pont du Carroussel; 12 - Pont Royal; 13 - Pont de la Concorde; 14- Pont Alexandre III; 15 - Pont des Invalides: 16 - Pont de l'Alma; 17 - Petit Pont; 18 - Pont d'Iéna; 19 - Pont de Bir-Hakeim; 20 - Pont de Grenelle.