Mostrando postagens com marcador Primavera - Serra da Peneda. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Primavera - Serra da Peneda. Mostrar todas as postagens

Melgaço

Melgaço é uma vila portuguesa da região Norte e o município mais setentrional do País. Foi no início da sua existencia couto de criminosos confinados, onde patriotismo e ladroagem se confundiam.
Tomando provável a tradição, o Castelo de Melgaço terá sido construído no reinado de D. Afonso Henriques, por volta de 1170. Foi aliás este monarca quem concedeu a Melgaço a sua primeira carta de foro, entre 1183 e 1185, carta essa que foi confirmada por D. Afonso II em 1219, para ser substituída, no reinado de D. Afonso III, em 1258, por uma nova carta de foral.
Na colina de Melgaço, sobranceira ao rio Minho, estrategicamente colocada em relação à passagem para a Galiza, instalaram-se colonos e desenvolveu-se um centro de trocas comerciais. Na vizinhança adejavam as asas protectoras de dois grandes mosteiros: Fiães e Paderne.

O ainda incipiente burgo, muito à mercê das investidas das tropas leonesas, necessitava de uma protecção mais eficaz que aquela que lhe era facultada pela pequena fortaleza que o primeiro rei terá mandado construir no topo mais setentrional da penedia, sítio onde mais tarde seria erguida a torre de menagem.

Esta necessidade havia já surgido no reinado anterior, de seu pai D. Afonso II, por força das lutas político-militares que motivaram a luta armada entre este e as infantas suas irmãs.
Nessa altura, entre 1211-1212, o Norte de Portugal foi invadido pelas hostes leonesas, justificadamente para defender os interesses das ditas infantas e Melgaço foi mesmo tomada, facto que apressou a construção da muralha. As medidas foram tomadas, pois em 1245 já estava em construção com o apoio do rei e a colaboração local, sobretudo o Convento de Fiães.

Mas a história de Melgaço não se confina ao seu burgo histórico. Em Parada do Monte, em Gave e no planalto de Castro Laboreiro são às dezenas as sepulturas megalíticas, as mamoas, que atestam a presença milenar do homem que calcorreou a montanha na senda dos caprinos e dos ovinos.

Melgaço possui ainda um grande imaginário colectivo, relacionado com a proximidade de Espanha, com velhas lutas com o país vizinho, com a investida de antigos conquistadores e com mulheres que se vestiam de negro à espera de seus maridos.

Fonte: www.cm-melgaco.pt

4º Dia - Parte III - Visita a Melgaço

Depois de sairmos da Festa, fomos visitar a vila. Encaminhamo-nos para o jardim que rodeia as muralhas do castelo até encontrarmos o Largo Hermenegilgo Soalheiro, situado em frente do edifício da Câmara Municipal.

Ali parámos, numa simpática esplanada, que ao final da tarde se encontrava cheia de gente. Dali pode observar-se bem a Igreja da Misericórdia, visitada por nós no final do refresco.

A Igreja da Misericórdia é uma pequena igreja construída no séc. XIII, em estilo românico e outrora chamada de Igreja de Santa Maria do Campo.

Dali entramos no burgo antigo e caminhamos pela Rua de Baixo até aos antigos Paços do Concelho e daqui pela florida Rua Direita, fomos até à Igreja Matriz, que fica num pequeno e bonito largo.

A Igreja Matriz é também um edifício românico do séc. XII, primitivamente designado pela população da vila, de Igreja de Santa Maria da Porta, por se encontrar junto a uma antiga porta da muralha do velho Castelo de Melgaço.

Dali até ao Castelo são uns passos. O Castelo, monumento nacional, tem uma imponente Torre de Menagem, convertida em museu e que domina o burgo antigo. Dentro deste, um labirinto de travessas e velhas ruas empedradas, que se entrecruzam no interior das muralhas.

Ali também se encontra o recentemente inaugurado Núcleo Museológico de Melgaço, que inclui um fosso medieval e a parte do que resta das antigas muralhas e que oferece ao visitante um autêntico museu ao ar livre, em pleno centro da vila. Ali perto nas ruelas, também se pode visitar o Museu do Cinema, único no País.

Novamente pela Rua Direita, linda, ladeada de floreiras cheias de jarros brancos, vamos até à porta de D. Afonso III, junto à muralha. Por aqui, saímos do burgo antigo e parámos um pouco na varanda que ali encontrámos no jardim em frente e de onde se podem olhar os campos. É ali perto que se encontra o Espaço Memória e Fronteira, um museu com a história do contrabando entre portugueses e espanhóis.

Descemos pela Alameda Inês Negra (referência a uma das muitas mulheres de Melgaço, que vestiram de negro à espera dos maridos), que nos levou até à AC, que tinha ficado junto ao Convento das Carvalhiças. Este é um Convento grande e bonito construído por frades capuchos franciscanos, que ali chegaram em 1746, para fundarem um hospício no sítio da Calçada.
Depois o regresso a casa…

Fonte: www.bonsvicius.net

4º Dia - Parte II - Festa do Alvarinho e do Fumeiro

Após a chegada a Melgaço, dirigimo-nos logo à Festa do Alvarinho e do Fumeiro, que decorria em Melgaço neste fim-de-semana (30 de Abril a 2 de Maio).

A festa estava a acontecer no pavilhão da feira de Melgaço. Havia muita animação e actuava um grupo musical do Norte do País, num palco muito grande junto da entrada do pavilhão.

Esta é uma festa organizada pela Câmara Municipal desde 1994, com o objectivo de promover a divulgação e a venda dos produtos locais, como o excelente vinho alvarinho, o presunto, o chouriço, a broa e o mel, incentivando a qualidade, a variedade e a quantidade de produtos e produtores locais.

No ano anterior à nossa visita, a Festa obteve a uma “Declaração de Interesse para o Turismo”, pelo que este ano não podíamos deixar de a visitar.

É uma festa muito agradável, onde podem ser encontradas diversas tasquinhas dos vários produtores da região, vendendo os seus excelentes produtos. Os visitantes depois da prova, escolhem os produtos, vinho, pão ou broa e os enchidos. Compram o que querem e destes, escolhem e pedem para cortar os que quiserem comer. Os produtores oferecem pratos e copos e todos juntos, galegos e portugueses, gentes do Norte e do Sul, confraternizam em grandes mesas corridas. É verdadeiramente uma Festa!…

4º Dia - Parte I - Descida até Melgaço



No 4º e último dia (domingo), partimos para Melgaço ao início da tarde a fim de visitarmos a Festa do Alvarinho e do Fumeiro, que naquele fim-de-semana decorria no pavilhão da feira e que é um dos momentos mais altos das festividades do concelho.

O caminho escolhido para ir até Melgaço foi diferente do caminho de ida para Lamas de Mouro. Desta feita iríamos por Alcobaça, outro dos pequenos lugares pertencentes à freguesia de Lamas de Mouro, que encontramos logo no início do caminho, do lado esquerdo da estrada.

Logo a seguir a Alcobaça e do alto da serra, com o céu limpo como naquele dia, têm-se uma vista esplêndida da Serra da Peneda, que se vê descer até ao vale e onde se observam grande parte das povoações da sua vertente a nascente.

Esta estrada é estreita, sinuosa e na maioria das vezes com precipícios nas vertentes. É uma estrada maravilhosa, onde as serranias se erguem a perder de vista. A paisagem é colorida pelo verde das florestas e do amarelo das pastagens.

Aqui e acolá surgem as manchas de povoações serranas que ainda mantém muito do seu carácter secular. O granito está sempre presente nos rochedos redondos que atravancam vales e encostas ou coroam o alto dos montes. Por outro lado, o silêncio, a tranquilidade, a Natureza na sua total pujança.

As aldeias que no caminho se encontram, rudes e típicas de casas graníticas, são de uma beleza inimaginável, assim como todos aqueles montes e vales, planaltos e vertentes, que, com um verde bem verde, à mistura com um colorido, bem multicolor, dão á paisagem uma formosura única.

A meio caminho encontra-se o antigo Mosteiro Cisterciense de Fiães. Situado a setecentos metros de altitude, num sítio ermo e recolhido. A Igreja do convento é, ainda hoje, a paroquial de Fiães, um templo de cantaria em pedra escurecida pelo tempo e em alguns locais coberto por musgos bem verdes, sendo também abundantemente verde toda a área envolvente.


A Igreja de raiz românica é o que resta de um antigo mosteiro da Ordem de Cister e foi construída na primeira metade do século XIII e reformada nos séculos XVII e XVIII na fachada e no interior das naves, adquirindo a partir daí feição barroca.

Da fachada baixa e reforçada por quatro contrafortes, merecem destaque o recorte simples do portal, levemente ogival, e três nichos com imagens que o encimam e é flanqueada por uma torre sineira quadrangular.

Possui, no seu interior, três naves e encostados à sua parede sul, alguns túmulos de cavaleiros/guerreiros, em pedra e ostentando as respectivas armas. Tem ainda um interessante conjunto de imagens (do século XVI até aos séculos XVII e XVIII).


No exterior uma santa em cima de uma coluna em granito, um cruzeiro e uma bonita fonte cheia de heras em pedra, dá um encanto e enorme romantismo ao lugar.

A seguir a descida até Melgaço, onde a vista se estende por um vastíssimo e formoso panorama. Ali correm ribeiros de águas cristalinas e cantantes. Nesta Serra são as águas, que cantando nas ribeiras marcam o fundo de cada vale e que dão uma nota de frescura permanente a esta paisagem serrana. Lá mais abaixo, no sopé da serra estende-se, numa distância de 6 km, a verde e fértil veiga de Melgaço, que nos acompanha até à vila.

Fonte: Wikipédia

3º Dia - Passeio pela Serra da Peneda (Parte III) - Visita a Lamas de Mouro

A chegada a Lamas de Mouro, ainda a boas horas, fez com que a visita à povoação se podesse fazer. Em seguida e porque ainda é dia, a procura da povoação para a visita real.

Lamas de Mouro é composta por vários lugares: Lugar de Cima, Touca, Igreja, Alcobaça, Gavião e Porto Ribeiro. Lugares separados, mas unidos na mesma freguesia.

Segundo o Sr. Padre Aníbal Rodrigues, Lamas de Mouro toma o nome da qualidade do seu solo – lamas, pastagens de gado cheias de água – e do rio Mouro, que nasce no seu território. Foi terra com povoamento muito remoto, possuindo alguns vestígios da cultura dolménica e castreja (de origem céltica).

O lugar da "Igreja" é o lugar da real povoação de Lamas de Mouro. É uma pequena e simpática aldeia, de ruas em pedra, casas em granito e bebedouros para o gado. Silenciosa devido à pouca população, mas ainda com algumas gentes que trabalham no campo.

No centro do lugar encontra-se a pequena Igreja toda em granito, como que parada no tempo. Vinda do passado como um barco que atravessa o nevoeiro. Atravessando o passado e ancorando no presente, ali estava à nossa espera, a despeito de traços históricos e localizados.

A Igreja Paroquial é o que resta de um antigo mosteiro dos templários, que ali existiu na Idade Média e que após a supressão desta ordem, em 1344, reverteu para a coroa, que o doou à Ordem de Malta, em 1349. A população de Lamas de Mouro, pagava aos cavaleiros muitos foros, mas tinha os grandes privilégios próprios dos caseiros de Malta.

O templo actual, de características românicas (tanto nas portas, especialmente a lateral norte, como nas próprias paredes cujas pedras estão pejadas de siglas), foi restaurado há pouco tempo. A capela-mor, a sacristia e a torre sineira são de século XIII.
A Igreja estava aberta! Parámos a mota e dirigimo-nos para a porta no cimo de uma pequena escada em pedra calcária, pois a principal encontrava-se fechada. Mas o que realmente seduz é penetrar por detrás desta, de costas dobradas, por exigência do pequeno portal e penetrar num espaço realmente inesperado e com bastantes fieis, para nosso espanto.

Lá dentro decorria missa, no momento do clássico sermão, cujo som se elevava no ambiente. O que se avista é um objecto uno e complexo, de um todo que se esbate devido ao esplendor do altar-mor, com um retábulo em talha dourada e com motivos pintados sobre madeira, do séc. XV ao séc. XVII, que invocam a via sacra onde o sofrimento de Jesus Cristo está bem marcado.

Os frescos roubados ao tempo são sedução suprema, não exactamente pela qualidade artística, mas pela ingenuidade dos desenhos quase naif, facto substancial que nos lembra outros autores, porque são idênticos aos que um dia criámos em nossos cadernos escolares.

Depois o deambular pelas ruas, estreitas e por vezes íngremes, mas sempre solitárias, pois os poucos habitantes deveriam estar todos na missa, e em seguida o regresso ao Parque de Campismo.

À noite, no parque de campismo, à laia de animação é preparada uma queimada como se usa em terras galegas, para todos os utentes que quiseram assistir. E o dia termina!...

Fonte: http://www.cm-melgaco.pt/portal

3º Dia - Passeio pela Serra da Peneda (Parte II)


No final da visita ao Santuário de Nª. Sª. da Peneda, seguimos viagem. O vale é suave e o declive repousante, prosseguindo o curso do rio da Peneda até à povoação de Tibo, local de encontro com o rio Veiga e também local de encontro dos dois caminhos que têm como arranque Lamas de Mouro e que ali se acabam por unir.
Em Tibo, no cruzamento de estradas, pedimos ajuda a um grupo de senhoras que vinham do campo, para saber qual a estrada que deveríamos tomar, a fim de se poder visitar o maior número de Brandas, pois as Inverneiras ficavam de Tibo para baixo.
A poente e mais chegadas ao vale, as Inverneiras, Tibo e Rouças, rodeadas de um mar de milho e Gavieira, a cabeça da freguesia. Em maior altitude, as Brandas, Junqueira, Bosgalinhos, Aveleira e outras...

Os seus habitantes possuem por vezes dois tipos de moradias: A Branda, onde residem de Abril a Dezembro, quando a temperatura se suaviza e a Inverneira, mais aconchegada contra os rigores da neve e dos gelos.

A dureza do clima e as necessidades de uma melhor gestão agro-pecuária, criaram a necessidade destas aglomerações duplas para os povos desta região. Habitadas alternadamente de Inverno, (“as Inverneiras”, situadas em zonas mais baixas da serra, para onde levam família, mobílias e animais), e no Verão (“as Brandas", em zonas mais altas da serra).

Seguimos a estrada que nos leva à Branda da Bouça dos Homens, que observamos à nossa direita e que se estende placidamente no terreno. No entanto a suavidade da paisagem é cortada a nascente, pela presença do relevo a nu das fragas e do bloco da Peneda, que domina o local de romaria.

Depois começamos a subir e em seguida atingimos a plataforma a mil metros de altitude, passando ao cruzamento que nos leva à Branda da Aveleira, que após uma boa subida, se observa do nosso lado direito.

Subimos ainda mais, por uma estrada bem íngreme e encontramos a Branda de S. Bento do Canto, lugar inóspito silenciosa que se estende junto à margem esquerda do caminho, acompanhando a estrada. Parece uma povoação abandonada e fantasma, não se vendo vivalma.

Bem mais lá em acima e já numa espécie de planalto, encontramos um cruzamento, junto a um campo de futebol, seguimos para a direita e mais à frente começamos a vislumbrar ao longe, solitária a Branda de Sto. António e a seguir, mais à frente e a alguma distância desta última e já na descida, a Branda da Senhora da Guia.

A vegetação é agora escassa, a serra mostra afloramentos rochosos de onde sobressai alguma vegetação arbustiva e rasteira, dominada por urzes e giestas, que dão um colorido impressionante e avassalador.

Atingimos o alto da serra. O caminho segue, por uma estrada em mau estado, toda esburacada, sempre a descer levemente, fazendo com que a nossa atenção se fixe no caminho, em vez de se olhar a paisagem.

Continuamos sempre a descer e passado algum tempo começam a aparecer algumas árvores, depois algumas casas e a vegetação dá lugar ao bosque. Estamos novamente em Lamas de Mouro, vindos da estrada da serra!...

3º Dia - Passeio pela Serra da Peneda (Parte I)


O 3º dia foi destinado ao passeio pela Serra da Peneda. O dia acordou ainda com alguns chuviscos, que desapareceram ao início da tarde que se tornou solarenga.
Deixámos a AC no Parque de Campismo e partimos de mota após um breve almoço. Saímos de Lamas de Mouro pelo caminho mais fácil, que segue as linhas de água. Primeiro desenrola-se ao longo de um vale que acompanha uma ribeira, que parece dar-se pelo nome de Moadoura ou Moadeira e que acaba em contínuo, no rio Mouro, o primeiro rio deste vale e depois deste, o rio da Peneda.

Neste caminho, a paisagem é pintada de um verde intenso, sendo a estrada bordada por arvoredo de densa folhagem, que nos cerca de todos os lados. Aqui e além abrem-se clareiras por onde se podem vislumbrar as águas límpidas, ora mansas, ora rápidas dos rios.
É neste vale que encontramos um dos grandes santuários minhotos, o Santuário de Nossa Senhora da Peneda, eco de ancestrais religiões e romarias e que atrai milhares de pessoas durante todo o ano e em especial nos primeiros oito dias do mês de Setembro, quando ocorem as festas em homenagem à Sª da Peneda.
Encravado numa garganta da serra, ergue-se o Santuário, lá no alto, solitário a 780 metros de altitude, encostado a um rochedo, com cerca de 300 metros de altura, pelo qual desliza uma impressionante cascata de água limpida, rodeada de intenso arvoredo.
Chegados ao Santuário, fomos surpreendidos pela grande quantidade de camionetas de excurção, que invadiam a zona baixa do escadório. Nas imediações deste, piqueniques e grupos de pessoas que se entretinham a tocar e a dançar músicas populares regionais, de acordo com as regiões de onde provinham.

Depois o subir dos lanços do alto e comprido escadório, que baixa do templo. O conjunto arquitectónico é notóriamente inspirado no Santuário do Bom Jesus de Braga. Lá em cima, a igreja toda em granito, com a sua monumentalidade abarrocada, que guarda a imagem sacra de Nª Sª da Peneda.
Já lá em cima, surge-nos a comparação e a dúvida quase imediata, quanto ao sagrado que é objecto de culto. A óbvia transposição de um imemorial culto da Natureza, a Peneda, para a religião oficial imposta ou mesmo facilmente aceite, aparece quase como evidente, pois a presença da enorme Peneda, mesmo ali ao lado, com a sua dimenção e situação dominadoura, não nos dá grande margem para dúvidas.

No Santuário um casamento, faz com que a visita à igreja seja acompanhada de missa e circunstâncias solenes, em que a atração principal, para muitos, em vez da Sª da Peneda, foram os noivos e seus convidados.

Lenda de Nª Sª da Peneda

A Senhora da Peneda terá aparecido a cinco de Agosto de 1220, a uma criança que guardava algumas cabras, a Senhora apareceu-lhe sob a forma de uma pomba branca e disse-lhe para pedir aos habitantes da Gavieira, para edificarem naquele lugar uma ermida. A pastorinha contou aos seus pais, mas estes não deram crédito à história.

No dia seguinte quando guardava as cabras no mesmo local, a Senhora voltou a aparecer, mas sob a forma da imagem que hoje existe, e mandou a criança ir ao lugar de Roussas, pedir para trazerem uma mulher entrevada há dezoito anos, de nome, Domingas Gregório, que ao chegar perto da imagem recuperou a saúde.
Fonte: guiadacidade.pt