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Partida para o final da viagem

O dia 3 de Janeiro de 2007, foi o último dia de mais uma viagem inesquecível. A caminho de Portugal, percorrendo terras de Espanha, com pouco tempo para parar, assaltaram-me vários pensamentos que me deram algumas certezas.
Quando se viaja não se deve ter qualquer receio. Estar fora do nosso país é como estar no nosso, pois toda a gente nos entende. Mesmo que não se fale a nossa língua, não se deve ter medo: já estivemos em muitos lugares onde não havia maneira de facilmente nos comunicarmos através de palavras, e terminamos sempre encontrando apoio, orientação, e sugestões importantes, e até mesmo pessoas com quem gesticular e trocar, aqui e além algumas frases e palavras com mistura linguistica. E nunca nos perdemos, se tomarmos algumas precauções. Basta ter o cartão do hotel no bolso, e, numa situação extrema, devemos tomar um táxi e mostra-lo ao motorista.
Comprar muito não é uma boa opção. Em viagem só se deve gastar com coisas que não vai precisar de levar, bons espectáculos, peças de teatro, restaurantes, passeios...e só algumas lembranças, que se levam num pequeno saco. Hoje em dia, com o mercado global e a Internet, pode ter-se tudo, em nossa casa, sem precisar carregar o carro ou pagar excesso de peso.

Não se deve querer ver o mundo num mês. Mais vale ficar numa cidade quatro a cinco dias, que visitar cinco cidades numa semana. Uma cidade é como uma pessoa caprichosa, precisa de tempo para ser seduzida e mostrar-se completamente.
Uma viagem é uma aventura. Henry Miller dizia que: "É muito mais importante descobrir uma igreja que ninguém ouviu falar, que ir a Roma e sentir-se obrigado a visitar a Capela Sistina", com demasiados turistas gritando nos nossos ouvidos. Deve ir-se sim à "capela Sistina", mas devemo-nos perder pelas ruas, andar pelos becos, sentir a liberdade de estar à procura de algo que não se sabe o que é, mas que com toda certeza, iremos encontrar, e isso mudará a nossa vida, pois nunca mais o esqueceremos.
E finalmente, não comparar o país visitado com o nosso. Não se deve comparar nada, nem preços, nem limpeza, nem qualidade de vida, nem meios de transporte, nada! Não se viaja para se provar que vivemos melhor que os outros; a nossa procura, na verdade, é saber como os outros vivem, o que nos podem ensinar, como enfrentam a sua realidade e como vivem o extraordinário da vida.

Donostia-San Sebastian


Donostia-San Sebastian é uma cidade costeira do Golfo de Biscaia (Mar Cantábrico, Oceano Atlântico) situada no País Basco, a 20 km da fronteira francesa.
Donostia tem três praias: La Concha, a mais famosa; a de Ondarreta e de Zurriola, também conhecida como a praia de Gros. As praias da Concha e Ondarreta estão dentro da baía de la Concha que é adornada com a ilha de Santa Clara. A praia de Zurriola está situada em mar aberto.
A visita pela cidade é calma, com belas paisagens naturais. A apenas alguns minutos do centro da cidade, temos o monte Urgull ou Igeldo, que tem uma excelente vista para a baía, e para lá chegar, basta apanhar o funicular que lá existe a partir do início do século. A baía de la Concha é uma das zonas mais populares e carismáticos da cidade e o seu passeio é mundialmente famoso quer para a população local, quer para os visitantes. A sua praia, é a mais aristocrática das três.
A Catedral do Bom Pastor está no centro de uma grande praça. De estilo ogival, foi inaugurada em 1897, e projectada pelo arquitecto Manuel de Etxabe. É a maior igreja da cidade. O edifício é de planta rectangular e simétrica e cobre uma área de 1.915 metros quadrados.
Na gastronomia, destacam-se os pintxos bares e as casas de cidra, que por pouco dinheiro nos oferecem deliciosos pintxos, (pequenas quantidades de comida, muito bem confeccionada), prontos a serem comidos, acompanhados de um bom vinho. O que mais surpreende é ver os balcões dos bares repletos de deliciosos pintxos. Ir comer pintxos é considerado pelos espanhóis, como um bom pretexto para um encontro de amigos com a vantagem da informalidade de se comer de pé.
A sua história é rica... Ao pé do monte Urgull, protegido dos ventos norte, existiu há muito tempo um pequeno núcleo de pescadores, que deu origem à actual cidade de Donostia-San Sebastián. Os seus habitantes viviam do mar e eram famosos, na idade média, devido à caça à baleia e à pesca do bacalhau, chegando em sua perseguição até aos bancos da Terranova.

Paralelamente à pesca, estabeleceu-se a partir do séc. XIV, um próspero comércio marítimo. Donostia-San Sebastián chegou a ser o porto principal de Navarra, e nos seus molhes embarcavam grandes quantidades de azeite e vinho para França, Inglaterra e Flandres.
Como necessidade ditada por este comércio, nas margens do rio, surgem estaleiros e forjas. O primeiro forte é construído por D. Sancho VII, em Urgull, no local do actual chateau de la Mota. Os séculos passaram e nele, foi prisioneiro Francis I de França, depois da sua derrota em Pavia. Apesar deste forte ser quadrado, e de ser um forte fronteiriço, que era atacado muitas vezes, raramente, San Sebastian caiu nas mãos daqueles que a atacavam.
Por outro lado, San Sebastian sofreu inúmeros incêndios em toda a sua história, sendo parcialmente destruída pelo fogo doze vezes. No ano 1808 San Sebastian foi ocupada por soldados de Napoleão, que aqui se mantiveram até 1813, quando as tropas aliadas anglo-portuguesas entraram vitoriosas na cidade, e depois de uma série de acções de violência a civis, puseram fogo aos edifícios. A destruição foi total, mas os habitantes de San Sebastian reuniram-se em Zubieta, e decidiram reconstruir a cidade.
Outra importante data, foi a que deu origem à moderna San Sebastian. 1863 é o ano em que foi concedida a derrubada dos muros da cidade velha, o que impedia a sua expansão. Por causa dos inúmeros incêndios sofridos, San Sebastian é uma das cidades mais modernas do país. A sua urbanização é caracterizada pela horizontalidade das ruas. Actualmente, conta com 180.000 habitantes. Apesar da expansão dos últimos tempos, oferece o conforto de uma pequena cidade, juntamente com a vantagem da existência do grande capital.

Visita Guiada a Biarritz

Biarritz



Em 1855, a princesa espanhola Eugénia de Montijo recebeu do marido, o imperador Napoleão III, um palácio voltado para o mar. Desde então, Biarritz, onde foi erguido o "mimo", tem sido ponto de encontro da nobreza europeia, de famosos e de turistas de todo o mundo, que desfilam pelas ruas tranquilas aproveitando a beleza natural e as tradições que surgiram da convivência entre franceses e espanhóis, além de gastar nos casinos locais.

Biarritz fica a pouco menos de uma hora da fronteira com Espanha, na zona francesa do País Basco. Areia fina e águas tranquilas caracterizam as sete praias mais atraentes da cidade. Algumas enseadas acalmam o movimento do mar, nas praias com infra-estruturas para turistas.

Fazendo parte do circuito de surf mundial, Biarritz apresenta-se como uma cidade diferente. O comércio é diversificado, mas a concorrência gira mesmo em torno de produtos relacionados com moda. O gosto pela tradição mostra-se nas lojas de guloseimas, que oferecem irresistíveis doces e chocolates.

Quando a noite cai, a tranquilidade recolhe-se, e Biarritz ferve. A paisagem é ofuscada pela iluminação dos bares, o frenesin de festas e o som das máquinas e apostadores dos casinos.

Antes dos banhistas, eram as baleias que invadiam as águas calmas da enseada de Biarritz. Vamos pensar que estamos na Idade Média. O local é um pequeno porto habitado por nativos craques no manuseio de arpões. Até ao século XVII, os arpões eram usados na matança de baleias, principal sustento dos pescadores. Eles vendiam o óleo do animal, usado como combustível e liga para construções. Os ossos iam para a confecção de cercas e móveis e parte da carne era usada em receitas gastronómicas da região.
Um documento de 1609, relata com indignidade o que aparentemente teria sido um dos primeiros processos de transformação sofridos pela até então pacata Biarritz. O documento, escrito por um observador, classifica como indecorosos os acontecimentos testemunhados: "Uma desordem de meninas e jovens pescadores que se podem ver pelas praias, vestindo apenas umas blusas e divertindo-se sobre as ondas".

Mas foi no começo de 1800 que a cidade começou a ganhar notoriedade. Um dos primeiros grandes nomes a frequentar Biarritz, foi o escritor Victor Hugo (1802-1885), que escreveu em 1843: "É um povoado branco, de telhados vermelhos e janelas verdes, construído sobre um pequeno monte relvado". Como que prevendo o futuro, Victor Hugo registrou mais tarde o temor de que o local pudesse converter-se num lugar da moda... "Esse dia não tardará a chegar", vaticinou o escritor e poeta.

Onze anos mais tarde, o imperador Napoleão III, deu início à construção de sua residência de verão. O palácio que seria um presente a sua mulher, para que esta pudesse ouvir o som das ondas e desfrutar da beleza da paisagem e dos benefícios do clima.

Guiada pela curiosidade ou talvez pela inveja, parte da realeza europeia acabou seguindo os passos do imperador, descobrindo o povoado. Construíram ali palacetes, os reis da Bélgica, de Portugal e de Espanha, além de príncipes russos, poloneses e lordes ingleses, mudando radicalmente Biarritz.

Mas muito ainda estava por vir. No século XX, a cidade teve de dar espaço a casinos e casas de espectáculos. Mesmo depois da Segunda Guerra Mundial, Biarritz continuou atraindo a elite de várias partes do mundo, além de estrelas do cinema como Rita Hayworth, Frank Sinatra, Gary Cooper e Bing Crosby. Hoje muitos ainda são lembrados e homenageados, com seus nomes baptizando quartos de hotel.
Biarritz é o protótipo de um local elegante e descontraído ao mesmo tempo. Onde as celebridades e a garotada surfista nas praias se misturam sem qualquer esforço, sem qualquer semelhança com a loucura siliconada da Côte d’Azur. A só 15 minutos da fronteira com a Espanha, Biarritz é perfeita, combinando a elegância de um balneário de praia no estilo belle époque, com a paisagem e os sabores diferenciados da região basca.

Bayonne













Saímos de Paris no dia 2 de Janeiro, com o intuito de fazermos o maior número de quilómetros possíveis. A noite desse dia foi passada já perto do país basco francês e no dia seguinte dirigimo-nos para a cidade de Bayonne.

Bayonne, conhecida como Baïona em basco, é a capital económica e cultural do País Basco francês, situada do lado atlântico dos Pirinéus. É uma cidade com um porto fluvial, a cerca de 6 km de distância da costa atlântica.

Está situada na confluência dos rios Nive e Adour. É uma cidade simpática do Sudoeste de França, de carácter basco, em especial em termos de arquitectura (com as suas pitorescas e tradicionais persianas vermelhas, azuis ou verdes).

O rio Nive divide Bayonne em duas zonas, a Grand Bayonne e a Petit Bayonne, com cinco pontes entre as duas zonas. Com efeito, o rio Nive é mais como uma rua principal, com muitos restaurantes nas suas margens, praças e um mercado coberto em seu cais.

O rio Adour é muito mais largo para o norte. A ponte liga Petit St-Esprit Bayonne com o Quartier St-Esprit, onde a estação dos caminhos de ferro está localizada. A cidade de Bayonne tem uma bonita zona comercial, com pequenas ruas pedonais, uma delas com lojas debaixo de arcadas em estilo medieval, onde comprámos um excelênte chá de jasmim, e que vai até à Catedral.

A Catedral Ste-Marie é uma elegante edificação gótica, erguendo-se sobre as casas, ao longo das ruas estreitas. A sua construção foi iniciada entre o séc. XII e XII, com a torre sul, concluída no séc. XVI, sendo a sua construção só concluída no século XIX, com a torre norte. A catedral é conhecida pelo seu charme e claustros. Há outros pormenores e esculturas de nota, embora muito de seu interior fosse destruído na Revolução Francesa.
Perto está o velho castelo, fortaleza que remonta ao século XII, quando os governadores da cidade lá habitavam, inclusive o inglês Black Prince, líder militar excepcional e muito popular durante a sua vida (Edward de Woodstock, Príncipe de Gales, popularmente conhecido como o Príncipe Negro, foi o filho mais velho do rei Edward III de Inglaterra e de Filipa de Hainaut, e pai de King Richard II de Inglaterra, que morreu um ano antes da morte de seu pai, e que por isso nunca governou como rei), e que também aqui viveu.

A Petit Bayonne, está animada com bares e restaurantes, mais uma reminiscência própria das cidades bascas como as do outro lado dos Pirinéus. Há dois importantes museus: O Museu Basco que é o melhor museu etnográfico de todo o País Basco, que abriu em 1922, e tem agora mostras especiais relacionadas com a agricultura, com a pelota basca, artesanato, prática marítima, história e estilo de vida basca. O Museu Bonnat começou com uma grande colecção, legada pelo pintor, Leon Bonnat, nascido em Bayonne. O museu é uma das melhores galerias do Sudoeste da França e tem pinturas de Degas, El Greco, Botticelli e Goya, entre outros.
Na parte de trás da Petit Bayonne, temos o Chateau Neuf, antigo château, que foi morada dos antigos senhores medievais, que controlaram a cidade.

Disneyland Resort Paris



Disneyland Resort Paris é um complexo turístico do conglomerado Disney, que tem várias opções de entretenimento incluindo dois parques multi-temáticos, Disneyland e Walt Disney Studios. Localizado em Marne-la-Vallée (subúrbio de Paris). É a atracção turística mais visitada da Europa que atrai todos os anos milhões de visitantes.

O Parque Disneyland está dividido em cinco países encantados... e logo se entra num mundo encantado, que delícia qualquer um, e não é preciso andar muito, está tudo perto.

A Main Street, é uma autêntica rua americana do séc.XIX, com lojas, restaurantes, e é aqui que é feita a parada das personagens Disney, e que dá acesso ao Castelo cor-de-rosa da Cinderela. Também é interessante o passeio de barco por Small World, ou o voo com o Dumbo...(cabem duas pessoas em cada).

A Estação de Caminho de Ferro, o Magic Kingdom, com comboios que nos levam a dar a volta ao parque, é uma boa forma de se ter uma noção geral do parque. As locomotivas são reproduções de 1928, por coincidência o mesmo ano em que Mickey foi criado, e a viagem dura cerca de 21 minutos.

O labirinto de Alice no País das Maravilhas... ou o It´s a Small World, que são duas das atracções mais apreciadas pelas crianças e pelos adultos como nós. A segunda, trata-se de um passeio de barco, bem suave pelos vários países, bonecos com trajes típicos, danças regionais e músicas de várias regiões do mundo. A música é linda!...O ambiente de encantar... (com 11 minutos de duração).

Le Carroussel de Lancelot, é um carrossel especial com lindos cavalos, onde nos sentimos no filme da Mary Poppins.

A Big Thunder Mountain Road, é uma montanha russa, e que por sinal é bastante emocionante, que tem a mesma altura da Space Mountain, só que é ao ar livre, como se fosse um comboio super veloz, pelas minas.

A Phanton Manor, é uma casa mal assombrada. Entramos na biblioteca e tem-se a exacta sensação que se desce para o porão, pois os quadros vão subindo. Com cadeiras que se movimentam, visitando vários salas da casa que é toda mobilada. É super bem feito, a casa é bem grande... É divertido, mas... assustador para as crianças menores. Os fantasmas dançando, uma cabeça falando em cima da mesa, e no final o fantasma que se senta connosco! Vale a pena ficar na fila!...

A Adventureland é a mais exótica das terras, no estilo Caribe e tem até uma prainha com a caravela dos Piratas...Em toda parte há vegetação de bambus e palmeiras, para completar o cenário. Os piratas do Caribe, trata-se de um passeio de barco, com cenas muito reais, que podem assustar as crianças menores...Passamos pelo meio de uma batalha entre um navio pirata e um forte, depois passamos por vilas caribenhas cheias de situações animadas muito bem feitas. Tem efeitos especiais e as expressões dos piratas são incríveis! (10 minutos de duração). Vale a pena!...

Indiana Jones et Le Temple du Péril, é uma montanha russa ao ar livre... É terrível...De se ficar completamente zonzo. Looping virado! É desaconselhável para quem não quer emoções fortes.

A Discoveryland, a Space Mountain e a Mission 2- Aqui sentimo-nos no futuro! Imagine-se uma viajem a outro planeta... E sentir muita adrenalina na Space Mountain! Imagine-se uma montanha russa no escuro. . . Para quem tem os olhos abertos, os efeitos são lindos e sentimo-nos voando no espaço... com mil estrelas, cometas, e uma lua grande. Imperdível!!! Na saída, deve prestar-se atenção à subida rolante, podemo-nos ver nas câmaras, (2 minutos de duração que parecem muito mais), pessoas que não gostem de muita emoção devem evitar...

O Star Tours é um simulador com 3 minutos de duração, e com movimentos turbulentos. É uma espécie de um vôo numa nave espacial, dirigida por um robô totalmente maluco. É puro Star Wars, com lasers, batalhas, e muito movimento de cadeira. Muuuito interessante!! Dura aproximadamente 10 minutos. Devem evitar, as pessoas com problemas cardíacos e para quem tem problemas de enjoo.

O Orbitron, é um conjunto de foguetes girando numa órbita solar, onde os viajantes (2 em cada foguete) controlam sua altura. As crianças adoram, mas há os que ficam com tonturas ...( 2 minutos de duração)

Chéri, Jái rétrèci le publique! É um filme bárbaro em 3D, com o já conhecido Professor Szalinski, (do filme "Querida encolhi as crianças", e "Querida estiquei o bebé") O grande cientista diminui a plateia inteira (nós! ) e então torna-se gigante. É um filme cheio de efeitos especiais, (25 minutos de duração) e...surpresas!... Muito divertido! Deve-se tomar atenção no momento em que o filho menor carrega a plateia (nós) como se fosse uma "caixa". Super bem feito! As pessoas podem levar grandes sustos...A não perder!

O Buzzlightear Laser Blast, é a atracção foi inspirada no filme Toy Story da Disney, toda a gente adora! As crianças menores vibram, como se estivessemos dentro de um video-game, atirando e ganhando pontos num visual ultra colorido. Fantástico!...

Rock´n Roller Coaster Starring Aerosmith é uma montanha-russa, com o som de Aerosmith, e com incríveis loopings!! Adrenalina pura! Diferente de tudo e...no escuro!!!

A Animagique, é uma viagem ao mundo mágico da animação e imaginação. É uma nova dimensão da animação com Mickey e Donald, apresentando bonecos com sensacionais efeitos e jogos de espelhos!...Os pequenos e graudos adoram.

Studio TramTour ® Behind the Magic, é um visita saborosa pelos Studios MGM, onde podemos ver fantasias de filmes, móveis, etc. A visita faz-se de comboio que passa por casas, aviões e carros famosos, tudo muito calmo até levarmos um grande susto com os sensacionais truques de filmagem: luzes..., câmara..., acção!... Aaaaah... uma catástrofe no Canyon!...
A Grande Parada, não se pode perder. Este desfile que acontece diariamente nas ruas do parque, onde adultos e crianças ficam encantadas, vendo seus personagens favoritos cantando e dançando num verdadeiro show de carros enfeitados. Com muita música e alegria, é dos momentos mais esperados, mas deve-se confirmar o horário (geralmente por volta das 13hs, ou há noite, antes do encerramento de portas) e arranjar um bom lugar com alguma antecedência, pois fica completamente lotado!

Para lá chegar, ou se vai de carro, pela estrada A4, percorrendo cerca de 32 Km, ou se apanha o comboio RER, saída 14, Linha A: estação Marne-la-Vallée/Chessy.

Na Walt Disney Studios ® Park, ao lado do Disneyland Park, pode descobrir-se o mundo mágico do cinema e da televisão dos studios Disney!

Final de Tarde e Noite de Fim de Ano em Paris

Depois de deixar-mos Le Marais, fomos direito ao Museu d' Orsay, que infelizmente já se encontrava fechado, à hora a que lá chegámos. Assim sendo, dirigimo-nos de metro à zona da Ponte da l'Alma, onde em 1997, Diana, a princesa de Gales, morreu num trágico acidente de automóvel.
Dirigimo-nos para a Avenue Montaigne onde iniciámos o nosso passeio de final de ano, percorrendo toda a avenida vendo as montras, onde Prada, Nina Ricci, Dior, MaxMara, Valentino e muitos outros estilistas têm suas lojas. A zona transpira dinheiro, pena ter começado a chover torrencialmente, senão eram os euros que iam na cheia.
A Avenue Montaigne, a Avenue Georges V e a Avenue Champs Elysées, formam o que se chama o "Triângulo de Ouro". Na hierarquia dos endereços prestigiosos de Paris este triângulo representa o que há de mais caro e selectivo, em Paris.

A ave. Montaigne, no séc. XIX, era um lugar muito em voga na vida nocturna parisiense. Os Parisienses dançavam toda a noite no Salão de Baile Mabile até este fechar em 1870. Nesta época também Adolphe Sax, fazia música no Jardim de Inverno, com o seu recém inventado saxofone. Hoje esta avenida concorre com a rue Faubourg-St-Honoré como morada das mais prestigiadas casas de alta costura. Aqui ainda se encontram hotéis e restaurantes de luxo, cafés e dois teatros, o Comédie des Champs-Elysées e o Théâtre des Champs-Elysées.
Esta avenida, por volta de 1940, era ainda habitada pela elite parisiense e internacional. Os seus imóveis, construídos por volta de 1875, eram o endereço residencial da alta nobreza e da antiga burguesia parisiense dos séculos passados. Foi aqui que a actriz e cantora alemã Marlene Dietrich viveu num apartamento de luxo, e isolada do mundo, aqui passou os seus últimos dias. Aos poucos os seus prédios, foram sendo ocupadas por escritórios de advocacia e escritórios de grandes empresas internacionais e passou a ser o endereço quase obrigatório das grandes lojas de alta costura.

Aqui se encontra o Bar des Théâtres, onde geralmente se podem encontrar gentes relacionadas com a moda e com o teatro Comédie des Champs-Elysées. Ao voltar-se para trás, pelo outro lado da Ave. Montaigne, a caminho do Arco de Triunfo, podem encontrar-se outros locais de compras, pois é aqui, já na ave. Champs-Elysées que as "pessoas normais" fazem compras, a preços mais acessíveis.

Apanhámos em seguida o metro, e fomos ainda para o Quartier Latim, uma vez que ainda não tinha sido visitado por nós à noite. Este local é uma festa. As suas ruas cheias de gente, os seus restaurantes e cafés, as suas lojas de souvenires e as suas ruas medievais enfeitadas com balões nesta época, fazem desta zona uma das mais encantadoras da cidade de Paris.
Depois de um leve jantar num restaurante japonês, no Quartier Latin, dirigimo-nos de metro para o Trocadero, junto do Palais de Chaillot e Torre Eifell, onde fizemos a nossa Ceia de Fim de Ano no Café Restaurante Trocadéro, (onde provámos alguns dos queijos franceses, acompanhados com Moet Chandon bem fesquinho), mesmo frente à praça do mesmo nome. Este conjunto, é um dos mais visitados do mundo, que vale a pena ser visto de dia e de noite, com seus monumentos e espectáculos de luz, dos canhões de água e Torre Eiffel.
Os jardins do Trocadero, desenhados em 1937, estão dispostos em terraços, descendo a colina Chaillot do palácio até ao sena e à Pont d'léna. O elemento principal deste parque de 10 ha é o longo lago rectangular ladeado de estátuas de pedra e de bronze, incluindo a "Mulher" de Georges Braque (1882-1963). À noite, as fontes luminosas são espectaculares.
Quando a meia-noite se aproximou, foi incrível observar o sem número de pessoas que tal como toupeiras, saiam aos magotes das estações de metro próximas do Trocadero e se dirigiam para as imediações da Torre Eiffel, afim de ali comemorarem o Final de Ano. No cimo das escadarias da Praça do Trocadero, juntou-se uma enorme multidão, (com gentes de todas as faixas etárias, de várias nacionalidades e possivelmente de vários credos), e o aperto era tal, que as pessoas perdiam muitos dos seus objectos pessoais.

O esperado fogo de artifício, foi muito pobre, não passando do primeiro andar da Torre, diria mesmo decepcionante, em contraste com a forma ordeira, comedida e civilizada, com que as pessoas festejavam o final do ano de 2006.

Às 02h00 da manhã já não funcionavam os transportes públicos, e os táxis, na sua maioria recusavam-se a fazer qualquer serviço, uma vez que grande parte da Avenue des Champs-Elysées, estava cortada à circulação automóvel. Foi o caos!... Porém ai por volta das 04h00, tivemos a sorte de encontrar um taxista do norte de África, que embora de má vontade, nos transportou até Nanterre.

Le Marais











Depois de visitarmos o Centro Georges Pompidou, dirigimo-nos para o Museu Picasso, que ficava no mesmo bairro (que não foi visitado por nós, devido à hora tardia a que lá chegámos, por nos termos perdido pelas ruas...), le Marais, e que por sinal, é um dos bairros mais simpáticos de Paris.

Le Marais é um bairro da cidade de Paris, situado na zona direita e norte, do Rio Sena. É um bairro histórico, e frequentado pela nobreza até finais do século XIX. Antes de tudo o Marais é um bairro heterogéneo: uma mistura de burgueses fugindo à monotonia dos bairros tradicionais.

Para muitos o Marais é o bairro mais agradável de Paris, com os seus palacetes, museus e ruas medievais, mas o bairro não passava de um pântano, até Henrique IV mandar construir a Place Royale, hoje Place des Vosges, em 1605. Após ter ganho fama como berço da Revolução Francesa, esta zona da Bastilha (Bastille), caiu no esquecimento até à chegada de artistas e designers na década de 90. As suas ruas são hoje ocupadas pelos espaços nocturnos dos mais animados de Paris.

Actualmente é uma zona turística, marcada pela presença judaica, desde o final do século XIX, e frequentada pela comunidade gay. No Marais estão as melhores galerias de arte contemporânea misturadas ao que restou da arquitectura dos séculos anteriores ao Barão Haussmann. O Marais é vivo, jovem, alegre...Conhecer este bairro é deambular pelas suas ruas e ruelas, calmamente, procurando…

A zona judaica, em torno das ruas des Rosiers e des Écouffes, foi fundada no séc. XIII e tem atraído imigrantes desde a Revolução. Muitos judeus fugiram para aqui na perseguição na Europa Ocidental, mas foram presos durante a ocupação nazi. Desde a Segunda Guerra Mundial, judeus safarditas da África do Norte estabeleceram-se aqui.

A rue des Rosiers, um importante gueto judeu, hoje definhando lentamente diante do preço elevado do mercado imobiliário. Logo à esquerda um oculista adorado pelas gentes ligadas à moda - Alain Mikli, ao lado uma casa de chá muito famosa, onde se podem comer tortas deliciosas salgadas e doces - Le Loir dans la Théière; um pouco para a frente uma das lojas mais bonitas e chiques de Paris - L´Eclaireur. Em seguida outras lojas de marcas famosas, como Isabel Marant ou Issey Miyake Europe...impossível enumerar todas. A rue des Rosiers termina na rue Vieille du Temple, e ao virar à esquerda, podem ver-se os cafés, sobretudo os que estão situados no Impasse du Tresor, à esquerda, um pouco mais à frente.

Na rue du Bourg Tibourg, formada por um só quarteirão, tudo é interessante, sobretudo a famosa loja de chás Mariage Frères. Ao entrar pode sentir-se o perfume dos chás, e admirar a elegância dos vendedores. Uma maravilha!... Uma loja perfumada pelas essências de chás vindos do mundo inteiro. As lojas de groumets, as merciarias, as padarias e pastelarias, com uma fartura inegualável, com tudo o que é necessário para a noite de fim de ano, e outras... mariscos, peixes, carnes, pâtés, charcutaria vária, croissants, baguettes, pão de noz, pão de centeio com passas, doces....de deixar água na boca,... enfim, um luxo...

A Place des Vosges, é o ponto central do Marais e é uma das praças mais bonitas e mais antigas de Paris, também chamada Praça Real, mandada construir por Henri IV em 1612. Todos os prédios são da mesma altura com excepção dos Pavilhões do Rei e da Rainha, e todos protegidos pela lei de protecção dos monumentos nacionais.

Em comparação com a Place de la Concorde é pequena, com imóveis residenciais de tijolos vermelhos, (36 casas ao todo com fachadas de pedra e tijolo vermelho e janelas de sotão, que foram construídas numa simetria impressionante em 1612), com telhados pontudos de ardósia. Estas casas que foram construidas para os tecelães de seda, depressa foram ocupadas por personalidades como o Cardeal Rechelieu e o dramaturgo Molière, e desde então permanece uma zona residencial elegante. No centro, um jardim com estátuas e fontes, e as galerias de arte sob as arcadas... Linda! Pela arquitectura, pelo tamanho e pela sua história.

Centro Georges Pompidou





O Centro Georges Pompidou (Centre National d'Art et de culture Georges Pompidou) é um complexo fundado em 1977 em Paris, que abriga um museu, uma biblioteca, teatros, entre outros equipamentos culturais. O Centro anexou recentemente o Atelier Brancusi que abriga esculturas do artista romeno Constantin Brancusi em um ambiente que recria as condições de trabalho e a luminosidade de seu estúdio de criação.

O Centro Georges Pompidou resulta de uma história de amor que se iniciou nos anos 60 entre um político e um sonho..., e depois entre um edifício polivalente e o público (apesar dos cépticos e impertinentes, a quem nem a Torre Eiffel ou a Pirâmide do Louvre escaparam...). As ironias choveram: "hangar da arte", "usina de gás", "refinaria" (o apelido preferido dos motoristas de táxi parisienses), "saco-de-gato cultural", "verruga de vanguarda" ou ainda "ralo financeiro"... Porque o investimento está à altura do projecto, ou seja colossal.

O político era Georges Pompidou, que desejava "apaixonadamente que Paris possuísse um centro cultural (...) que fosse ao mesmo tempo um museu e um centro de criação, onde as artes plásticas convivessem com a música, o cinema, os livros, a pesquisa audiovisual..." Quando, em 1969, ele sucede como presidente da República ao general Charles de Gaulle, o sonho torna-se um projecto presidencial. Em 1972, as obras começam no planalto Beaubourg (nome da rua adjacente), no bairro popular escolhido no coração de Paris, a um passo dos Halles de Baltard. O Centro, tal como o seu primeiro presidente, Robert Bordaz, defende com ardor a "cultura para todos".

Foi desenhado pelo arquitecto italiano Renzo Piano e pelo arquitecto também italiano naturalizado britânico Richard Rogers. O projecto foi considerado extremamente arrojado, sendo inserido num momento de crise da arquitectura moderna, embora tenha sido bastante criticado. Alguns teóricos afirmam que o Centro, tanto pela sua arquitectura quanto pela sua proposta, é um dos marcos do início da pós-modernidade nas artes. A sua implantação configura a existência de um espaço público (a praça do Centro) para o qual as suas actividades internas se estendem.

O Centro Pompidou é um dos principais exemplos da arquitectura "high-tech", uma tendência dos anos 70 e que continua a ser explorada até hoje e se inspira na arquitectura industrial e nas novas tecnologias. A arquitectura high tech, utiliza os elementos tecnológicos como objectos estéticos. No Centro Pompidou, isto pode ser observado nas grandes tubulações aparentes (tubos de "ar condicionado" e de outros serviços), nas escadas rolantes externas e no sistema estrutural em aço, por sua semelhança aos sistemas industriais.
Em 1977, ano de sua inauguração pelo presidente Valéry Giscard d’Estaing, o Centro Georges-Pornpidou absorveu um sétimo do orçamento do Estado para a cultura. Hoje, toda a gente..., parisienses, habitantes dos subúrbios das várias regiões francesas e estrangeiros, o conhece ou vêm vê-lo, sendo um dos locais mais visitados de Paris. Os estrangeiros, cerca de um quarto dos visitantes durante o ano todo e um terço no verão, vêm tanto para ver o edifício, quanto para descobrir as fabulosas colecções do Museu de Arte Moderna. Com cerca de 3.700 visitantes por dia, este é o segundo destino do público, depois da biblioteca.
Na biblioteca do Centro há uma vasta colecção de livros, e acesso gratuito à internet, jornais e revistas de todas as partes do mundo e televisões com canais internacionais.

Boulevard St-Germain










Boulevard St-Germain, é uma famosa avenida da Rive Gauche que tem mais de 3 Km e uma ponte sobre o Sena em cada extremo. No coração da avenida fica a igreja de St-Germain-des-Prés, fundada em 542, embora a actual igreja date do séc. XI.

É nesta avenida, no sentido oeste, que se encontram grande parte das galerias de arte, livrarias e boutiques de desigers, até à Pont de la Concorde. Para este, atravessa o Quartier Latin pelo agradável mercado de rua na Place Maubert.

Aqui também se encontram os belissimos, café de Flore e Les Deux Magots, dois cafés a não perder. O primeiro é desde os anos vinte um ponto de encontro de intelectuais e artistas como Salvador Dali e Albert Camus, que estavam entre os clientes habituais. Durante a Segunda Guerra Mundial, Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir, fizeram do Flore mais ou menos a sua casa. A sua decoração Art Déco, não mudou e é ainda muito apreciado por cineastas e literatos franceses.

Les Deux Magots, é o rival do vizinho Flore, como ponto de encontro da elite intelectual do séc. XX. Ernest Hemingway, Oscar Wilde, Djuna Barnes, André Breton e Paul Verlaine eram clientes habituais, e Picasso conheceu aqui a sua musa Dora Maar em 1937.

Tivemos o prazer de nos sentarmos nas esplanadas destes dois belissimos cafés, a horas diferentes, e nunca um café com leite e uma torrada, no Flore, e um chocolate quente, no Les Deux Magots, nos souberam tão bem.

Quartier Latin

O Quartier Latin (Quarteirão Latino) é uma área que fica no 5º bairro e em parte do 6º bairro de Paris, na margem esquerda (sul) do Rio Sena, em torno da Universidade de Sorbonne.

O seu nome deriva da língua latina, que foi amplamente falada na Idade Média e próximo à universidade, por estudantes da Sorbonne até à Revolução.

Foi o centro escolástico de Paris por mais de 700 anos e mantém o burburinho das livrarias de estudantes (como a livraria Shakespeare and Co, à beira do Sena, que recebeu escritores como Hemingway, Fitzerald, Gide e Stein, e que aparece no filme "Antes do Anoitecer"), cafés e clubes de jazz. Actualmente, ainda abriga vários estabelecimentos de ensino superior, como a École Normale Supérieure, a École des Mines de Paris e os Jussieu campus universitário. Outros estabelecimentos, como a École Polytechnique, foram realojados para locais mais espaçosos.

É um bairro conhecido pelo seu ambiente animado e muitos bistrôs (restaurantes ou bares pequenos e simples, porém muito aconchegantes, onde intelectuais e artistas plásticos se reuniam em tertúlias).
Esta zona é provavelmente uma das mais estimulantes de Paris. St-Germain-des-Prés,em torno da igreja mais antiga da cidade, é sinónimo da "sociedade de café" parisiense, celebrizada pelos escritores e intelectuais que aqui se fixaram, na primeira metade do séc. XX. Embora hoje seja uma zona mais turística, ainda se podem percorrer as ruas antigas, e encontrar velhas casas exibindo placas com o nome dos seus residentes famosos.
O limite ocidental desta zona é a agitada Boulevard Saint-Michel, com uma animada mistura de cafés, lojas e restaurantes económicos. Para leste ficam as ruas de la Harpe e de la Huchette, que remontam à época medieval. Esta última era o centro da comunidade grega em Paris, com muitas bancas de souvlaki (com espetadas de carne e uma espécie de crepe recheado com pão árabe, molho especial, repolho, alface, tomate, cebola, tempero verde, catchup, mostarda, pimenta e carne) e vários restaurantes gregos. Na place St-Michel há uma enorme fonte com uma escultura em bronze que representa S. Miguel a matar um dragão. A sul, os sossegados espaços verdes do Quartier Luxembourg, com o seu belíssimo jardim de Luxembourg.


Visita guiada ao Palácio de Versalhes III

Visita guiada ao Palácio de Versalhes II

Visita guiada ao Palácio de Versalhes I

A História de Versailles

O Palácio de Versalhes


O Palácio de Versalhes (em francês Château de Versailles) é um château real localizado na cidade de Versalhes, uma aldeia rural à época de sua construção, mas actualmente um subúrbio de Paris. Desde 1682, quando Luís XIV se mudou de Paris, até que a família Real foi forçada a voltar à capital em 1789, a Corte de Versalhes foi o centro do poder do Antigo Regime na França.
Considerado um dos maiores do mundo, o Palácio de Versalhes possui duas mil janelas, 700 quartos, 1.250 lareiras e 700 hectares de parque. É um dos pontos turísticos mais visitados de França, recebe em média oito milhões de turistas por ano e fica a três quarteirões da estação ferroviária. Construído pelo rei Luís XIV, o Rei Sol, a partir de 1664, foi por mais de um século modelo de residência real na Europa, e por muitas vezes foi copiado.

Os melhores artistas da época foram contratados para contribuir, cada um em sua especialidade. Le Vau, Le Brun, Molière, La Fontaine, Le Notre. Empresas foram criadas especialmente para fabricar os materiais que seriam utilizados em Versalhes. Mármores, porcelanas, cristais, mobiliário... O país inteiro foi mobilizado para esta obra. Engenheiros, arquitetos, decoradores, paisagistas, jardineiros, escultores, pintores, artesãos, a lista era infindável. Os números da obra dão uma boa idéia de suas dimensões. Em 1683 o total de trabalhadores na construção chegava a 30 mil pessoas. Mas ainda não eram suficientes.
O comprimento do parque era de 3 km, com área de 100 hectares, intercalados por 1400 fontes. No centro do parque seria construído o Grand Canal, lago com 1,6 km de extensão, e o Petit Canal com 1 km.

No final de seu reinado, Luis XIV está satisfeito. Ele é conhecido como Rei Sol, e cada um de seus passos em Versalhes é o centro das atenções da França. Impõe um rígido ritual, onde sua figura é valorizada ao máximo, como se fosse o próprio Astro Rei. Seu despertar é tão importante como o nascer do sol, e membros da corte disputam o privilégio de estar presentes para atender ao monarca em suas primeiras necessidades do dia. Sua rotina é seguida de perto por uma corte embevecida, pronta a venerar, adular, e ávida por receber favores. Ele era praticamente um Deus. Sob o comando e inspiração do Rei Sol, havia sido construído o maior e mais belo palácio de todos os tempos. Uma glória para o rei e um orgulho para a França.

Foram então convocados os soldados do exército real para ajudar. Durante praticamente todo seu reinado Luis 14 conviveu com a terra, poeira, barulho e imensas despesas da construção de Versalhes. Um dos maiores desafios foi a construção dos parques e jardins que deveriam cercar o palácio, e para eles foi criado um sistema independente de abastecimento de água. Ao lado, a Galeria dos Espelhos do palácio.
É difícil descrever este lugar, pois o próprio nome inibe. Poucas palavras carregam em si um simbolismo tão forte ou possuem uma mistura tão intensa de emoções, arte, poder, cultura, história e mudanças sociais. Talvez a melhor forma de atravessar seus portões dourados e entrar no Château de Versailles, foi considerar esta visita, como o início de uma jornada ao passado da França. Uma aula sobre, como diz a inscrição no alto de um de seus prédios, "A Todas as Glórias da França".
Mas, o que mais emociona quando se visita o Palácio de Versalhes, é sem dúvida o caminhar, pelos mesmos aposentos e corredores onde o Rei Sol e sua corte representavam o ritual de cada dia, cruzar os salões de baile onde Madame de Pompadour organizava festas de luxo para Luis XV, ou então subir à sacada de onde a jovem Maria Antonieta viu a multidão invadir os portões dourados de seu palácio, prestes a mudar sua vida e também a história do mundo.

Versalhes pode ser facilmente visitado por quem está em Paris. Uma das linhas de metro RER, deixa os visitantes a uma curta distância da entrada do palácio.