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A sua área total abrange 11.520 metros quadrados. A catedral foi construída sobre uma base rectangular, onde o grande plano da mesquita foi substituído, mas o arquitecto cristão acrescentou uma maior dimensão à sua altura. A nave central subiu para 42 metros e até mesmo as capelas laterais parecem suficientemente grandes para nelas conter uma qualquer igreja normal.
Felizmente foram preservadas nesta grande Catedral, duas partes pertencentes à mesquita original, a entrada do tribunal mouro, o Pátio de los Naranjos, e da Giralda, originalmente um minarete, convertido numa torre sineira.
A entrada para a catedral é feita pela Porta de San Cristóbal, na zona sul. Perto da porta dedicada a este santo foi colocado o túmulo de Cristóvão Colombo.
Um monumental túmulo foi esculpido por Arturo Mélida para a ocasião. Foi projectado em estilo romântico tardio, tendo sido esculpidas quatro enormes figuras, sob os ombros das quais é suportado o tumulo, que representam os reinos de Leão, Castela, Aragão e Navarra.Têm-se levantado muitas dúvidas relativamente à autenticidade dos restos mortais de Colombo, pelo que estão actualmente em curso testes de DNA, para descobrir se estes realmente são os restos do explorador.
O enorme interior da catedral, possui uma nave central e quatro naves laterais sumptuosamente decoradas. Podemos ver ouro em toda parte, mas ao mesmo tempo, verifica-se um certo sentimento geral de simplicidade e de retenção na sua decoração. As capelas estão confinadas às naves laterais e a enorme nave central foi deixada praticamente vazia.
Os seus vitrais são notáveis obras de arte do século XV. A grandiosa Capela Maior, concebida em estilo plateresco em 1528, abriga um magnífico tesouro. Entre os expositores fechados encontram-se relicários de prata e ouro, obras de Goya, Murillo e Zurbarán, e uma colecção de crânios.A nordeste encontram-se as cúpulas da Capela Real, que não está sempre aberta. Construída no local da capela original, ela é um panteão real, que abriga os corpos de Fernando III de Leão e Castela, o Santo, e os túmulos dos dois laterais pertencem a sua esposa, Isabel de Hohenstaufen, conhecida em Castela como Beatriz da Suábia, e seu filho, Afonso, o Sábio.
Sem qualquer possibilidade de passar despercebida, quase como um apêndice da catedral, ergue-se a torre La Giralda, verdadeiro ex-líbris da cidade.
Apesar de uma existência anterior, aquando da presença do templo árabe, foi só depois da sua quase completa destruição durante o terramoto de 1356, que o minarete ressurgiu e ganhou nova importância. A base de pedra suporta 94 metros de altura que são culminados pela estátua e cata-vento denominada Giraldillo, representativa da fé de um povo devotado ao cristianismo.
À esquerda da Capela Real encontra-se a entrada para esta maravilhosa torre mourisca, que vale a pena subir. Aqui, janelas e varandins distribuem-se pelos quatro lados da torre iluminando o interior das escadas que dão acesso a uma das mais belas vistas sobre Sevilha.
O Palácio Andaluz oferece um dos melhores e os mais completos espectáculos de flamenco de Sevilha, oferecendo um menu de enchidos, queijos e tapas como entrada, sopa, prato de peixe e carne, sobremesa, café e bebidas, que foi mais do que suficiente.Há grande número de clubes de flamenco em Sevilha e não se sabe nunca qual é o melhor, pois todos reclamam para si o estatuto de melhor.Os vários clubes de flamenco oferecem percentagem aos hotéis, bares, restaurantes e até aos quiosques de jornais ou gelados, de forma a venderem maior número de bilhetes para o seu espectáculo, tendo sido desta forma que adquirimos os nossos bilhetes.Sevilha está no cerne da cultura espanhola e, consequentemente do Flamenco, onde a cidade é sem dúvida a sua capital.O Flamenco é uma arte espanhola, com raízes profundas na Andaluzia. Existem indícios quanto à forma como esta dança e música folclórica evoluiu, mas os seus detalhes estão perdidos na história.
A origem do Flamenco é motivo de controvérsia entre historiadores e estudiosos inclusive na própria Espanha. A versão mais aceite, foi concebida por um dos mais conceituados historiadores espanhóis, Ramón Menéndez Pidal, que afirma que no Séc. X, após o término das invasões árabes, camponeses expulsos do Egipto atravessaram o Norte de África e o Estreito de Gibraltar e estabeleceram-se na Península Ibérica. Se assim for, o nome “flamenco” confirma a teoria, pois em egípcio antigo, “Fallah Menco” significa camponeses expulsos.
No século XIX, passa a apresentar-se de forma mais completa com a utilização de guitarra (violão de 6 cordas), que se tornou imprescindível e mais tarde outros instrumentos foram incorporados ao Flamenco.
Segundo os estudiosos, o Flamenco é uma das danças mais originais e complexas. Além da técnica, o bailarino precisa desenvolver a expressão corporal para transmitir os seus sentimentos através dos seus movimentos, o que em Espanha é chamado de “Duende”.
Desde sempre que o Bairro de Triana ocupou uma posição privilegiada, nas margens do rio Guadalquivir, facto que lhe deu um estatuto muito particular, como cruzamento de caminhos e chave da cidade, embora esta proximidade em relação ao rio tenha feito com que tenha sido este o bairro que mais sofreu com as inundações que ocorreram ao longo do tempo na cidade.
Triana é um bairro tradicionalmente associado aos ciganos, mas hoje é raro encontrá-los no bairro, que se tornou um dos locais mais caros e exclusivos da cidade. Bairro de gentes ligadas ao mar, de toureiros, de dançarinos de flamenco, de cantores e também autores, bem como de futebolistas...
Em seguida visitamos o Bairro de la Macarena, que é um dos mais modernos bairros de Sevilha. Está situado junto à zona histórica da localidade. O seu património mais valioso é o seu arco de entrada, que no seu tempo, foi um pórtico almohade.A zona mais bonita deste bairro é a que se situa junto à Alameda de Hércules. O Palácio de Dueñas, os lugares dos mercadozinhos, as igrejas da zona e os bares de tapas, são outros locais que vale a pena visitar, sendo o ponto turístico mais importante, a Basílica de la Macarena, de onde sai o ícone da cidade na semana santa, La Virgem de la Macarena.
Ali os principais pontos turísticos em termos de edifícios, são a Catedral e a sua Giralda, antigamente um minarete ou torre de uma antiga mesquita e o Alcázar, o palácio real. O Arquivo das Índias, ali perto, alberga todos os mapas e documentos sobre a Espanha e da conquista do Novo Mundo, está actualmente a ser restaurado e por isso, não está aberto ao público.
O Bairro de Santa Cruz, na zona centro da cidade, está rodeado de grandes casas, de palácios e de pátios brancos ou ocres, replectos de aromas de flores. As suas origens remontam ao momento da conquista da cidade por parte de Fernando III, que expulsou os Judeus que o ocupavam.
Ainda para nos refrescarmos temos as suas inúmeras praças, entre elas a Plaza de los Venerables, a Plaza de Santa Cruz, ou a Plaza de Doña Elvira, decorada com azulejos.
A praça foi construída num estilo arquitectónico teatral, inspirado pelo estilo renascentista espanhol, com elementos típicos da cidade, como por exemplo, tijolos expostos, azulejos cerâmicos de Sevilha e ferro forjado.A sua planta é semicircular e os edifícios foram construídos formando uma grande meia circunferência, que é dominada por duas torres, uma de cada lado da área fechada, que estruturam todo o edifício tendo uma grande fonte localizada ao centro.
Entre as duas torres o edifício gere uma enorme galeria, formando uma grande varanda de arcos semicirculares, levando a várias saídas em diferentes partes da praça. Estes edifícios contêm actualmente escritórios governamentais.Representante da arquitectura regional, esta magnífica construção destaca-se principalmente por milhares de azulejos policromáticos que revestem grande parte da superfície da construção.
A praça tem um diâmetro de 200 metros e o grande edifício em tijolo, tem na base, cinquenta e oito bancos decoradas com magníficos painéis de azulejo, que representam episódios históricos, de cada província de Espanha.Esta é provavelmente a principal atracção da praça. Os bancos cobertos de mosaicos de azulejos cerâmicos representam alegorias importantes e tem cada um deles, os escudos de armas de cada província espanhola e um mapa da região no chão de cada banco.
Um canal semicircular cercado por uma grade dá à praça uma ambiência muito especial e romântica, que permite hoje a nomeação de Sevilha, de a Veneza da Andaluzia. Mesmo no centro podemos observar uma fonte, desenhada por Vicente Traver, que é iluminada à noite com mil luzes e que cria um espectáculo e luz e cor, de incomparável beleza.
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