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História de um Homem com Pensamento Vivo


«Agostinho da Silva - Um pensamento Vivo» foi filmado entre fevereiro de 2001 e setembro de 2003, em Portugal e no Brasil.
 
Marcado pelo gosto do paradoxo, pela independência e inconformismo das ideias e por invulgares dons de comunicação oral e escrita, a figura ímpar de Agostinho da Silva desenha-se num singular misto de sábio, visionário e homem comum, no qual o pensamento e a vida se confundem.
 
Este filme percorre o trajeto biográfico, a vida e a obra deste grande pensador e humanista luso-brasileiro. A narrativa - adaptada de textos autobiográficos - inicia–se em Portugal, desde a sua infância e formação intelectual até as suas primeiras obras escritas, passando pelo seu autoexílio brasileiro de 25 anos, a partir de onde desenvolveu projetos completamente únicos e inovadores em diversos continentes, vindo a culminar no seu regresso a Portugal, pouco antes do 25 de Abril, onde viveu o resto da sua vida, vindo a conhecer em inícios dos anos 90 uma popularidade e admiração invulgares.




http://cinema.sapo.pt/filme/agostinho-da-silva-um-pensamento-vivo/detalhes#sinopse ; https://www.youtube.com/watch?v=tTqM3eNFCbY&list=PL9D330881CF2ABA1E

A Dama de Ferro


“Suspeito que nenhum outro líder do nosso tempo será capaz de manifestar tanta vontade de resistir ao desejo de agradar”

Hugo Young

A antiga primeira-ministra britânica, Margaret Thatcher, morreu ontem, segunda-feira, aos 87 anos, em resultado de um acidente vascular cerebral. A revista Time considerou-a uma das cem figuras mais influentes do século XX, e poucos britânicos discordarão da sua presença na seletiva lista, mesmo os mais atingidos pela cura de austeridade que a Dama de Ferro aplicou como remédio ao declínio económico do Reino Unido. Mulher de convicções fortes impôs a sua “revolução conservadora” ao país, criando uma era a que emprestou o nome.
Margaret Thatcher foi a primeira e única mulher da Grã-Bretanha primeiro-ministro, eleita três vezes e no poder durante quase 11 anos. Uma das mais admiradas e contestadas figuras políticas contemporâneas. O seu destino foi decidido em três dias, de dia 20 a 22 de novembro de 1999. Desde a preparação da sua destituição à sua queda política, devido a falta de fidelidade dos seus próprios ministros e dos seus colaboradores mais próximos.
Em jeito de homenagem aqui deixo um documentário sobre Margaret Thatcher, exibido pela RTP 2, no dia de sua morte. Esta é também a incrível história dos últimos dias de Margaret Thatcher no poder:

 
QUEM MATOU MARGARET THATCHER? - Documentários - RTP

 


 

A Ciência como uma Luz na Escuridão



O Dia Mundial da Astronomia é celebrado hoje, dia 8 de abril.
Em todo o mundo, os nossos antepassados de todas as culturas tiveram conhecimentos próprios de astronomia e as suas vidas disso muito dependiam. Por isso mesmo a astronomia faz parte da história da humanidade e é uma das ciências mais antigas, tendo sido usada para variados fins, como medir o tempo, marcar as estações do ano ou navegar nos oceanos.
Mas a caminhada humana desde os mais remotos astrónomos, aos modernos exploradores do Cosmos, fizeram-nos ver que o peso da astronomia no futuro da humanidade deverá ser ainda mais marcante do que no passado.
Hoje sabemos que a necessidade de sobrevivência do Homem, tal como no período mais primitivo da sua história, irá passar no futuro, mesmo que longínquo, indubitavelmente pela astronomia.
Dedico este dia à vida e obra de Carl Sagan, magnífico pensador, cientista, astrónomo e astrofísico, um homem marcante no mundo contemporâneo.
Ninguém se esforçou mais do que Carl Sagan para mostrar a todos, cientistas e leigos, a importância de tornar acessível a todos a posse da lanterna do conhecimento. Ninguém, mais do que Sagan, teve a coragem e a iniciativa de por à prova o pensamento científico, sem preconceitos, sem soberba, sem arrogância.
Empunhando magistralmente as palavras e com um domínio invejável de vastas áreas do saber científico, Sagan duelava impiedosamente com magos, ufólogos, curandeiros, falsos-profetas de nosso tempo, e nunca perdia.
Podemo-nos lembrar dele como um astrónomo de renome internacional; por sua participação em alguns projetos da NASA; por sua constante aparição nos meios de comunicação de massa; por seus inúmeros e deliciosos livros e claro pela sua espetacular série “Cosmos”.
Mas certamente, para os que conhecem, ainda que superficialmente, a sua obra e as suas ideias, Carl Sagan será sempre lembrado como um ser humano muito especial, com uma visão de mundo extremamente científica e, ao mesmo tempo, sentimentalmente poética: a Ciência era a sua musa; falar da Ciência era a sua poesia.
Por isto tudo e como homenagem aqui deixo a última entrevista dada por Carl Sagan antes da sua morte, em 20 de dezembro de 1996. Foi uma entrevista realizada no âmbito do lançamento do seu último livro O Mundo Assombrado pelos Demónios”, que estou a ler neste momento e que foi Prémio Literário do Los Angeles Times para Ciência e Tecnologia.
Sobre este livro escreveu Richard Dawkins, in The Times, «Ao fechar este livro extraordinário, recordo o capítulo final de uma das primeiras obras de Sagan: Cosmos. «Quem responde pela Terra?» é uma pergunta retórica, mas pretendo responder-lhe. O meu candidato a embaixador planetário não pode ser outro senão o próprio Carl Sagan. Sagan é inteligente, compassivo, espirituoso, culto e incapaz de escrever uma frase aborrecida. Quem me dera ter sido eu a escrever Um Mundo Infestado de Demónios! Não o tendo feito, o mínimo que posso fazer agora é aconselhá-lo vivamente aos meus amigos. Por favor, leiam este livro!»

Neste dia, ofereço a possibilidade de poderem assistir à leitura completa em mp3 deste belo livro O Mundo Assombrado pelos Demónios”, em:


4shared - O Mundo Assombrado Pelos Demôn... - shared folder ...





Fonte: http://www.youtube.com/ http://www.asterdomus.com.br/ http://www.fnac.pt/ http://www.4shared.com/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Carl_Sagan http://www.calendarr.com/portugal/dia-mundial-da-astronomia/ http://www.dignow.org/


Hipácia de Alexandria (Alexandria, 355 – Alexandria, 415 d. C.)

"Defende o teu direito de pensar, porque mesmo pensar de modo erróneo é melhor do que não pensar..."

Hipácia de Alexandria



"Vestida com o manto dos filósofos, abrindo caminho no meio da cidade, explicava publicamente os escritos de Platão e de Aristóteles, ou de qualquer filósofo a todos os que quisessem ouvi-la… Os magistrados costumavam consultá-la em primeiro lugar para administração dos assuntos da cidade".

 
Hesíquio, o hebreu (aluno de Hipácia)



 
Hipácia, também conhecida como Hipátia, nasceu na cidade de Alexandria, então o epicentro cultural da região que hoje corresponde ao Egipto, em cerca de 355 d.C. Ela era filha de Theon, famoso filósofo, astrónomo e mestre de Matemática na Biblioteca de Alexandria e graças à sua influência, Hipácia veio a destacar-se no cenário intelectual posterior.
 
Adepta da corrente neoplatónica, Hipácia cresceu num ambiente repleto de vida cultural e filosófica. Mantinha estreitos vínculos com a figura paterna, fonte de seu saber e de sua incessante procura de soluções para as questões ignoradas.
 
A sua formação cresceu em volta dos saberes filósoficos, demonstrando um imenso gosto pelo conhecimento, sendo pioneira na arte de desbravar os árduos caminhos da Matemática. Cultivava não somente um cérebro privilegiado, mas também um corpo saudável, visando implantar na sua própria existência uma antiga aspiração helénica, “mente sã em corpo são”, transmitida por seu pai, de nacionalidade grega.
 
Hipácia estudou na Academia de Alexandria, onde devorava conhecimento, tornando-se a maior pesquisadora de Alexandria, em especial nos campos da Matemática e da Filosofia, legando ao futuro grandes descobertas nestas ciências, bem como na Física e na Astronomia. Devotou-se igualmente à prática da Poética e ao exercício das Artes, sobressaindo ainda na Oratória e na Retórica.
 
Na adolescência ela foi para a cidade de Atenas, atual capital da Grécia, com o objetivo de concluir seus estudos na Academia Neoplatónica. Aí Hipácia logo se destacou, tentando unir a Matemática do algebrista Diofanto ao neoplatonismo de Plotino. Melhor dizendo, ela empreendeu a adequação da razão matemática à ideia da mónada das mónadas, cultivada pelos adeptos do neoplatonismo.
 
De volta a Alexandria, iniciou-se a lecionar na Academia onde havia estudado, conquistando justamente a cadeira anteriormente ocupada por Plotino. Ao completar 30 anos, Hipácia já atingira o posto de Diretora da Biblioteca de Alexandria. Ao longo deste tempo ela criou várias obras, popularizando-se por resolver intrincadas questões da Matemática.
 
Ficou famosa por ser uma grande solucionadora de problemas Matemáticos confusos e eram vários os cientistas que quando tinham dúvidas sobre determinado assunto, lhe escreviam pedindo uma solução para os seus problemas, e raramente os desapontava. Obcecada pelo processo de demonstração lógica, quando lhe perguntavam porque jamais se casara, respondia que já era casada com a verdade.
 
Infelizmente essa trajetória brilhante teve um desfecho sinistro, que parece ter sido configurado a partir de 412, com a ascensão do Patriarca Cirilo ao poder. Ele era um cristão fanático, árduo defensor da Igreja e acirrado adversário dos que ele considerava serem hereges.
 
Neste contexto, os ideais científicos de Hipácia, converteram-na num alvo fácil para Cirilo, principalmente no que se refere à sua formação neoplatónica, vista como pagã, em especial pelos seus pontos de vista relativos ao Universo.
 
De facto Cirilo contribuiu para que o povo de Alexandria acreditasse que Hipácia estava por trás da decisão de Orestes, o Governador romano da cidade e seu amigo, quando este ordenou a execução de um monge cristão chamado Amónio, ato que tinha enfurecido o bispo Cirilo e seus correligionários.
 
De acordo com o relato de Sócrates, o Escolástico, numa tarde de março de 415, quando regressava do Museu de Alexandria, Hipácia foi atacada em plena rua por uma turba de fanáticos cristãos enfurecidos. Foi arrastada pelas ruas da cidade até uma igreja, onde foi cruelmente torturada até a morte. Depois de morta, o seu corpo foi lançado a uma fogueira.

Fontes: http://www.infoescola.com/biografias/hipatia/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipátia
http://www.librarising.com/spirituality/hypatia.html
http://sexoforte.net/mulher/index.php?option=com_content&view=article&id=219:hipacia-de-alexandria-o-direito-de-pensar&catid=79:grandes-mulheres&Itemid=113

 
 
Carl Sagan fala-nos deste episódio de fanatismo irracional que motivou a morte de Hipácia:




No “Dia Internacional da Mulher” a ONU escolheu o tema da "Violência contra as Mulheres" para assinalar a data.
 
Como a violência e a discriminação contra as mulheres é ainda nos nossos dias uma realidade, proponho que vejam o filme "Àgora", sobre a vida de Hipácia de Alexandria, como homenagem a esta grande mulher, muito à frente no seu tempo e a todas as mulheres vítimas em várias épocas de violência, quer física, quer psicológica.

Podem ver o filme  em:

 

Mark Rothko (1903 – 1970)

 
 
Daugavpils, 25 de setembro de 1903 — 25 de fevereiro de 1970
Mark Rothko, nascido Markus Rotkovičs (Rothkowitz), foi um pintor expressionista abstrato (embora ele rejeitasse tal classificação), nascido na Rússia (Letónia) e naturalizado estadunidense. Influenciado pela obra de Henri Matisse – a quem ele homenageou numa de suas telas, Rothko ocupou um lugar singular na Escola de Nova York.

De origem judaica, Rothko era um intelectual, um homem extremamente culto que amava a música e a literatura e era muito interessado pela filosofia, em particular pelos escritos de Nietzsche e pela mitologia grega.
 
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=wjEAX0cRgg0


Pablo Picasso (1881 – 1973)




 Málaga, Espanha, 25 de outubro de 1881 — Mougins, França, 8 de abril de 1973
 
Pablo Diego José Francisco de Paula Juan Nepomuceno María de los Remedios Cipriano de la Santíssima Trinidad Ruiz y Picasso, ou simplesmente Pablo Picasso, foi um contemporâneo pintor, escultor e desenhista espanhol, tendo também desenvolvido a poesia.

Foi reconhecidamente um dos mestres da arte do séc. XX. É considerado um dos artistas mais famosos e versáteis de todo o mundo, tendo criado milhares de trabalhos, não somente pinturas, mas também esculturas e cerâmica, usando, para o efeito todos os tipos de materiais. Ele também é conhecido como sendo o cofundador do Cubismo, juntamente com Georges Braque.

Para ver de preferência em tela cheia



Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=sh70SiwjNNw

Vincent van Gogh (1853 – 1890)



Zundert, 30 de Março de 1853 — Auvers-sur-Oise, 29 de Julho de 1890

Vincent Willem van Gogh, foi um pintor pós-impressionista neerlandês, frequentemente considerado um dos maiores de todos os tempos.

A sua vida foi marcada por fracassos. Ele falhou em todos os aspetos importantes no mundo da sua época. Foi incapaz de constituir família, custear a própria subsistência ou até mesmo manter facilmente contactos sociais. Aos 37 anos, sucumbiu a uma doença mental, cometendo suicídio.

A sua fama póstuma, cresceu especialmente após a exibição das suas telas em Paris, a 17 de março de 1901.

Van Gogh é considerado um dos pioneiros na ligação das tendências impressionistas com as aspirações modernistas, sendo a sua influência reconhecida em variadas frentes da arte do séc. XIX, como por exemplo o expressionismo, o fauvismo e o abstracionismo.

O Museu Van Gogh em Amsterdã é dedicado aos seus trabalhos e aos dos seus contemporâneos.



Fonte: http://www.youtube.com/share_popup?v=Rve77XDdK0I

Joseph Mallord William Turner (1775 – 1851)


Londres, 23 de Abril de 1775 - Chelsea, 19 de Dezembro de 1851

Turner foi um pintor romântico londrino, considerado por alguns, um dos precursores do Impressionismo, em função dos seus estudos sobre cor e luz. Sobre Turner escreveu muito bem Richard Lacayo, na revista TIME de 2 de novembro de 2007, afirmando que “embora pudesse desenhar com precisão molecular, seu impulso não era delinear a forma mas sim dissolvê-la.”
Este é o quarto de vários documentários realizados pela BBC, subordinados ao tema “O Poder da Arte e que nos revelam a vida e obra de alguns dos grandes mestres da arte universal.


Fonte: http://www.youtube.com/ http://pt.wikipedia.org/wiki/William_Turner

Gian Lorenzo Bernini (1598 – 1680)


 
Nápoles, 7 de dezembro de 1598 – Roma, 28 de novembro de 1680

Gian Lorenzo Bernini ou simplesmente Bernini, foi um eminente artista do barroco italiano, trabalhando principalmente na cidade de Roma. Distinguiu-se como escultor e arquiteto, ainda que tivesse sido pintor, desenhista, cenógrafo e criador de espetáculos de pirotecnia. Esculpiu numerosas obras de arte presentes até aos dias atuais, em Roma e no Vaticano.
Este é mais um de vários documentários realizados pela BBC, subordinados ao tema “O Poder da Arte e que nos revelam a vida e obra de alguns dos grandes mestres da Arte Universal.


Fonte: http://www.youtube.com/share_popup?v=ZPZjqjk_OVw

Caravaggio (1571 – 1610)


Milão, 29 de setembro de 1571 -- Porto Ercole, Monte Argentario, 18 de julho de 1610
Michelangelo Merisi da Caravaggio, foi um pintor Italiano atuante em Roma, Nápoles, Malta e Sicília, entre 1593 e 1610. É normalmente identificado como um artista Barroco, estilo do qual foi o primeiro grande representante. Caravaggio era o nome da aldeia natal da sua família, que adotou como seu nome artístico.
Caravaggio, procurou a realidade palpável e concreta da representação. Utilizou como modelos figuras humanas, sem qualquer receio de representar a feiura e a deformidade, características das suas obras. Todo isso chocou os seus contemporâneos, em especial pela rudeza das suas pinturas. Foi também neste período que surgiu o tenebrismo, onde os tons terrosos contrastam com os fortes pontos de luz. A pintura barroca caracteriza-se, pela irracionalidade, exuberância, contrastes cromáticos, dramatismo…
Este é o primeiro de vários documentários realizados pela BBC, subordinados ao tema “O Poder da Arte e que nos revelam a vida e obra de alguns dos grandes mestres da Arte Universal.



Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Caravaggio / http://www.youtube.com/

Amadeu de Souza-Cardoso


"Eu não sigo escola alguma. As escolas morreram. Nós, os novos, só procuramos agora a originalidade. Sou impressionista, cubista, futurista, abstracionista? De tudo um pouco."
Amadeu de Souza-Cardoso

 
Mais uma vez a Google nos chama à atenção para a comemoração do 125º aniversário de Amadeu de Souza-Cardoso (Manhufe, Amarante, 14 de novembro de 1887 - Espinho, 25 de outubro de 1918).

Em jeito de homenagem, aqui ficam 2 vídeos com imagens da vida e obra daquele que foi o primeiro pintor modernista português, prosseguindo o caminho traçado pelos artistas de vanguarda da sua época. Embora tendo tido uma vida curta (31 anos apenas), a sua obra tornou-se imortal.



Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=Z9TjvHXG1F0&feature=autoplay&list=PL7BF09AA2867537E1&playnext=6

Leonardo da Vinci - O Homem que queria entender tudo


O documentário conta-nos a vida do italiano Leonardo da Vinci, desde o seu nascimento no pequeno vilarejo de Vinci até à sua morte. Por meio de reconstituições de época (com atores, figurantes…) e entrevistas com alguns dos maiores especialistas na obra de Da Vinci, o filme apresentado retrata cada episódio marcante na trajetória daquele que é considerado uma das mentes mais brilhantes da história.
 
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Fonte: http://www.youtube.com/

Jean-Paul Sartre


O “Caminho para a Liberdade” é o terceiro episódio da série Human all too Human da BBC, feita em 1999. Neste episódio, são abordadas, a vida e a obra do mais famoso filósofo existencialista europeu, Jean-Paul Sartre (1905-1980).

O homem que passou a vida desafiando a lógica convencional amava os paradoxos. O documentário expõe estes paradoxos de sua vida e obra, ao mesmo tempo em que questiona ambos. A pergunta central colocada é: Se o ser humano é livre para fazer o que quiser, como postula Sartre, então como devemos viver nossas vidas no dia-a-dia?

Curiosamente, Sartre foi vítima da mesma acusação que custou a vida de Sócrates (469-399) na antiga Atenas: Ateísmo e corrupção da juventude. Sócrates teve a opção de ir para o exílio (e, portanto, desistir de sua vocação filosófica) ou ser condenado à morte, no entanto escolheu a morte. As acusações eram absurdas e tendenciosas, mas Sócrates preferiu não abrir mão dos seus princípios e ainda deu uma lição de moral e de ética aos juízes. (Ler mais em: http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1587383/o-que-estou-lendo-socrates-a-filosofia-e-a-arte-de-pensar-de-duvidar-de-aprender-e-de-ensinar-parte-ii)

Parece que nos anos 50 e 60, a filosofia ainda não era muito bem vista pelas pessoas em geral. Os filósofos eram vistos ainda, como seres que ameaçavam a moral e os bons costumes, ou o que quer que isto signifique. Felizmente, Sartre não foi condenado a beber cicuta como Sócrates.

A data de legendagem, 14 de julho de 2011, é uma homenagem à Queda da Bastilha e à Revolução Francesa.

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=rKH_plmvHIQ

Martin Heidegger


O Documentário “Humano, Demasiado Humano” aqui apresentado pertence a uma série de televisão produzida pela BBC e que nos revela a vida de três proeminentes filósofos europeus: Friedrich Nietzsche, Martin Heidegger e Jean-Paul Sartre.
Neste segundo episódio (o primeiro episódio também aqui publicado, é sobre a vida de Friedrich Nietzsche), é feita uma análise da vida e da filosofia de Martin Heidegger, descrevendo a sua ascensão a proeminência intelectual, e expondo os motivos de seu envolvimento com o Partido Nazista.
Contando com entrevistas com o seu filho, Hermann Heidegger e com George Steiner, autor de uma influente crítica sobre a sua filosofia, e contando também com as opiniões do seu biógrafo Hugo Ott, ex-aluno de Hans-Georg Gadamer, este episódio fornece novas ideias, enquanto se faz uma reconstrução dos momentos chave da vida de Heidegger.


Esta é a história da vida de um homem, cujos apologistas e os antagonistas ainda hoje amargamente se dividem.



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Friedrich Nietzsche


“Humano, Demasiado Humano” é uma série de três documentários televisivos produzidos pela BBC. A série documental é sobre a vida de três proeminentes filósofos europeus: Friedrich Nietzsche, Martin Heidegger e Jean-Paul Sartre.

Às segundas-feiras irão ser aqui publicados, além destes três referidos, vários outros preciosos documentários com o Marcador: Grandes Vidas Grandes Obras.

O tema deste primeiro documentário gira em torno da escola de pensamento filosófico conhecido como existencialismo. O documentário tem o nome do livro escrito por Nietzsche em 1878, intitulado Humano, Demasiado Humano: Um Livro para Espíritos Livres.

Este episódio conta com entrevistas de grandes estudiosos do pensamento de Nietzsche sendo eles: Ronald Hayman e Leslie Chamberlain (biógrafos de Nietzsche), Andrea Bollinger (arquivista), Reg Holling dale (tradutor), Will Self (escritor) e Keith Ansell Pearson (filosofa) que sonda a vida e os escritos de Nietzsche.

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=ZQJZRh3GgwI





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Clara Schumann (1819 - 1896)


Num ano em que se festeja o grande compositor alemão Robert Schumann é da mais elementar justiça relembrar também a sua esposa Clara. É justo por várias razões, não sabendo qual delas a mais relevante. É justo porque é artisticamente relevante tanto enquanto pianista, como compositora. É justo porque soube sempre defender e ajudar em todas as circunstâncias o marido e a preservar a sua memória. É justo essencialmente porque sem ela, Schumann não teria possivelmente composto nem metade das obras que nos deixou.
 
Clara Schumann, nascida Clara Josephine Wieck (Leipzig, Saxônia, 13 de setembro de 1819 - Frankfurt am Main, 20 de maio de 1896), foi uma pianista e compositora romântica alemã, casada com o também compositor Robert Schumann.

Desde muito jovem, com 5 anos, Clara começou a ter lições de piano mediante a disciplina rígida do pai, Friedrich Wieck. A mãe, Marianne, era também uma excelente musicista e dava concertos.
Quando Clara tinha 4 anos, os pais divorciaram-se, e posteriormente Friedrich Wieck ganhou a custódia da menina.


A partir dos 13 anos desenvolveu uma brilhante carreira pianística, apresentando-se em vários palcos pela Europa. Aos 14 anos, começou a compor o ‘Concerto para piano em lá menor’, que foi apresentado quando ela contava 16 anos, sob a regência de Felix Mendelssohn.

Destacou-se não só por isso, mas também por fazer parte da performance de compositores românticos da época, como Chopin e Carl Maria Von Weber.


Ainda na adolescência iniciou um romance com Robert Schumann, que na época era aluno de seu pai. Ao tomar conhecimento da ligação de Robert e Clara, Wieck ficou furioso, pois Robert apresentava problemas relacionados com a bebida, o fumo e sofria de crises depressivas. Preocupado com o futuro da filha, proibiu a relação, e em consequência disso encetou uma longa batalha judicial, que culminou após um ano de litígio, com a permissão de Schumann desposar Clara, após completar 21 anos.

Depois do casamento, Clara e Robert começaram uma longa colaboração, ele compondo e ela interpretando e divulgando as suas composições. Clara continuou a compor, mas a vida em comum era complicada, pois ela foi forçada a parar a carreira por diversos períodos, devido às 8 gestações e, apesar de Schumann aparentemente encorajar sua criação musical, ela abdicou muitas vezes de sua carreira como compositora para promover a do marido. A situação era agravada por várias diferenças entre o casal: Clara adorava turnês, mas Robert odiava; ele precisava de silêncio e tranquilidade para praticar, o que significa que Clara ficava em segundo plano, pois somente após os estudos do marido, é que ela podia dedicar-se ao seu estudo.


Outro problema eram as constantes crises nervosas do marido, que fizeram Clara assumir as responsabilidades familiares sozinha. A pior crise de sua vida aconteceu quando Schumann entrou em depressão crónica, o que obrigou a família a interná-lo num hospício, onde ficou por dois anos, até sua morte.
Após 14 anos de casamento, Clara Schumann ficou sozinha com os filhos, tendo que dar aulas e apresentações para sustentar a família. A partir daí, ironicamente, ela ficou livre para compor e dar concertos, e sua carreira finalmente pode desenvolver-se.


A partir deste momento enceta uma grande amizade com Johannes Brahms, que foi o seu principal sustentáculo nesse período, e o que deu infelizmente, margem a falatórios de que os dois teriam um romance. Seguiram-se anos de colaboração mútua, já que os dois artistas eram defensores ferrenhos da 'estética romântica' ligada a um padrão mais formal e opositores de Wagner e Liszt. Esta amizade durou até o final da vida de Clara Schumann.
 
Durante certo período, Clara sofreu de uma síndrome de dor, ligada a tendinites e atribuída aos excessos de treinos, na tentativa de executar as obras orquestrais de Brahms. O tratamento multimodal realizado à época foi bem sucedido e Clara pode continuar sua carreira.


Além de instrumentista de eleição, verdadeira chefe de família e compositora Clara Schumann ainda encontrou tempo para se dedicar ao ensino da música, tendo valorizado de forma sistemática a importância da vontade do compositor, do tom e da sensibilidade. Estes ensinamentos chegaram em grande parte aos nossos dias pela influência de alguns dos seus alunos nas melhores escolas de música do século XX.

Os últimos anos da compositora foram marcados por uma brilhante carreira como professora e o reconhecimento como concertista, chegando até a ser comparada com Liszt. Clara Schumann faleceu a 20 de maio de 1896, em Frankfourt.


Fonte: Wikipédia.org / http://guiadamusicaclassica.blogspot.com


Ler mais: http://guiadamusicaclassica.blogspot.com/2010/02/clara-schumann-1819-1896.html#ixzz26M0VNvZh