Após uma breve paragem num bar/restaurante situado na Piazza Sant’ Angelo, para se degustar um pequeno lanche, seguimos a pé até à Piazza Fracassini, situada do lado direito do Corso Cavour e dali fomos até à Piazza del Duomo, onde se encontra a bonita catedral da cidade.
A Catedral de Orvieto é um dos mais importantes exemplos da arquitectura gótica na Itália. O Duomo é conhecido principalmente devido à sua beleza e pelos famosos frescos de Luca Signorelli sobre o Juízo Final, que serviram de inspiração a Michelangelo para pintar o tecto da Capela Sistina, no Vaticano.
Também são famosos os magníficos portais de bronze da entrada do Duomo, que foram concluídos por Emilio Greco, um escultor cujo nome se tornou sinónimo de Orvieto, graças à sua colecção de 32 esculturas em bronze e 60 obras gráficas e as impressões que ele doou à cidade e que estão actualmente alojadas no Palazzo Soliano, situado na Piazza del Duomo, ao lado da catedral.
A fachada principal da Catedral de Orvieto é ricamente decorada com uma mistura deslumbrante de mármore policromado, esculturas e mosaicos. A entrada do meio e da rosácea central foram desenhados por Andrea Orgagna.Na Piazza del Duomo, além do Palazzo Soliano existe também o Palazzo Faina, ambos transformados em museus de prestígio.
No lado direito da catedral há um pequeno grupo de residências, que outrora foram do Bispo e do Papa, conhecidas como “Palazzo Papale”, onde está também situado o Museu Nacional de Arqueologia.
Fonte: http://www.argoweb.it/orvieto / http://pt.wikipedia.org




Assim apanhámos um autocarro urbano até à Piazza Cahen na borda oriental da cidade, perto da escarpa rochosa. A abordagem à cidade é um dos momentos mais gloriosos a recordar, sobre a visita de Orvieto.
Entrar na cidade é uma delícia! Visitar a cidade significa caminhar através da história. A cidade não é grande e ao caminharmos pelo Corso Cavour, a espinha dorsal da cidade que nos leva ao centro histórico, encontramos muitos restaurantes, pizarias e geladarias, em ruas de paralelepípedos que se fragmentam em todas as direcções.



A saída ao pôr-do-sol de Siena fez com que a viagem até Orvieto, já se fizesse de noite. A chegada a Orvieto pela hora de jantar, fez com que fossemos logo procurar o lugar de pernoita, que facilmente se encontrou numa boa área de serviço situada muito próxima do ascensor e da estação de caminho-de-ferro, que se situa no sopé do morro sob o qual se estende a cidade, lá em cima num planalto único.

A sua posição estratégica sobre uma plataforma planáltica com uma base de tufos vulcânicos porosos, dominando as planícies em redor, faz dela um lugar de absoluto fascínio, tendo sido ao longo do tempo, o motivo de ferozes lutas pelo poder, desde a época etrusca, passando pela romana e logo em seguida pelos godos, finalizando com as guerras civis entre as famílias medievais, os Monaldeschi e os Filippeschi, pela posse da cidade.
Assim sendo a cidade de Orvieto viveu desde sempre em simbiose com o tufo vulcânico em que se encontra, num extraordinário exemplo da integração da natureza através do trabalho do homem.
Há muitos anos atrás a cidade tornou-se numa das principais atracções culturais de seu tempo, quando S. Tomás de Aquino ensinou no Studium de Orvieto, uma pequena universidade, que agora faz parte da Universidade de Perugia. Esta antiga universidade teve as suas origens com o nome de Studium Generale, sendo concedida à cidade pelo Papa Gregório XI, em 1736.