Thorncrown Chapel, Eureka Springs, USA - De um sonho à realidade

Aninhada nas Montanhas Ozark perto de Eureka Springs, com 48 feet tall with 425 windows and over 6,000 square feet of glass48 pés de altura e com 425 janelas e mais de 6.000 metros quadrados de vidro, a Capela de Thorncrown era o sonho de um professor aposentado, Jim Reed.

Em 1971, Jim comprou o terreno onde está agora a capela para construir a sua casa de repouso. No entanto, outras pessoas admiravam a localização do terreno e, muitas vezes paravam na sua propriedade para obter uma melhor visão das belas colinas de Ozark. Então certo dia ao caminhar para sua casa com sua esposa, tiveram a ideia de ali construir uma capela em vidro no meio da floresta, um lugar para quem a visitasse, pudesse relaxar de forma inspiradora.

Em 1978, Jim pediu a ajuda do renomado arquiteto E. Fay Jones para criar um lugar de culto para os visitantes de Eureka Springs, Arkansas. O resultado foi uma magnífica capela toda em vidro, no meio de uma floresta de intenso verde.

A capela tem capacidade para mais de 300 pessoas. O seu design simples e um espaço envolvente de majestosa beleza, combinam-se para torná-la "um dos melhores espaços religiosos dos tempos modernos", como é a opinião dos críticos mais conceituados.

Antes de lá chegar, o visitante caminha por um trilho densamente arborizado, e depois de uma curva, lá está majestosa a capela, tão bonita, tão perto de Deus. Numa placa, está escrito: Welcome to Thorncrown Chapel (Bem-vindo à Capela Thorncrown).
A Capela Thorncrown foi inaugurada em 1980, e mais de seis milhões de pessoas já visitaram esse santuário na floresta. Já ganhou vários prémios de arquitetura, como o American Institute of Architecture Design de concessão do ano para 1981 e do American Institute of Architecture Design do Prémio Década de 1980. Recentemente, membros do Instituto Americano de Arquitetos, colocaram a Capela Thorncrown no nº 4 da lista dos projetos mais importantes do AIA do séc. XX.


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O Grove - 1º Dia

Depois de chegarmos ao Grove, estacionámos a autocaravana junto do porto de pesca e ali ficámos por 3 noites e 2 dias, só saindo para ir meter e despejar águas.
Viajar de autocaravana é um privilégio, e só quando se viaja numa é que nos apercebemos na realidade o quão gostoso é pararmos e pernoitarmos onde quisermos, sem ter que procurar hotel para a pernoita e não termos que nos levantar sedo no dia seguinte, para deixar o mesmo ao meio dia. Não trocava as vantagens de ter uma autocaravana, por nenhuma mordomia de um hotel…

É um privilégio único, adormecer a ver a azáfama de um porto de pesca; ver as cores do anoitecer e as do amanhecer; ouvir os gritos das gaivotas e o seu pousar; o quebrar da ondulação; o partir e o chegar dos barcos pesqueiros; o abrir da lota e podermos logo cedo observar a venda do peixe… Tudo isto nos é concedido pela simples possibilidade de ali estarmos bem perto, sem ter que pagar nada a ninguém.
E por fim, deslocarmo-nos para onde quisermos e quando quisermos, a qualquer hora do dia e da noite, numa “casa” que é nossa e onde estamos sempre à vontade. Esta é sem dúvida nenhuma a grande vantagem do autocaravanismo.

A chegada ao Grove decorreu já ao final do dia, quando as cores do pôr-do-sol já se viam dando ao formoso porto de pesca uma beleza ainda maior. Ali estacionados a ver a chegada do anoitecer e a sentir o forte cheiro a maresia, esperámos que a hora de jantar chegasse.
O Grove é um destino turístico muito popular durante o verão, famoso pelas suas praias, a natureza que o rodeia, as suas fontes termais, e claro, os seus múltiplos e saborosos frutos do mar. Foi à procura destes que à hora de jantar, fomos até uma das muitas marisqueiras que a terra possui, tendo a escolha recaído no Don Mixilón, um dos restaurantes/marisqueira já nosso conhecido de anteriores visitas ao Grove.

O Don Mexilón tem uma localização pitoresca e está situado na marginal. A sala de refeições, no primeiro andar é panorâmica, de onde se pode observar o magnífico pôr-do-sol, que por aquelas paragens quase sempre se pode ver ao cair da noite. Com grandes janelas e muita iluminação interior, pode ver-se o passeio marítimo, o porto de pesca e a ría de Arousa. Tem uma grande oferta de peixes e mariscos, mas a nossa escolha foi para uma mariscada mista.
Após o jantar foi a vez de um bom passeio pela marginal do Grove, caminhando pelo passeio marítimo desde a Praia do Peralto, situada junto do porto de embarque dos barcos turísticos, até à ponte que liga a Ilha da Toxa, à Peninsula do Grove, só voltando para a autocaravana para a pernoita.

Catedral da Trindade, de Pskov, Rússia

Localizada no noroeste da Rússia a cerca de 20 Km a leste da fronteira com a Estónia, a relativa proximidade com o Mar Báltico e o Golfo da Finlândia. Com o rio Velikaya a seus pés, Pskov, (originalmente “Pleskov”), pode ser traduzida como a cidade das mães águas. A cidade era na sua origem uma cidade estado.
A Catedral da Trindade é uma igreja ortodoxa russa, que se ergue a 256 pés (78m) de altura dentro das muralhas medievais da cidadela de Pskov, construída a partir do séc. XIII, na margem oriental do rio Velikaya. Foi fundada em 1138 e destruída e reconstruida várias vezes ao longo dos séculos, sendo a última reconstrução feita na década de 1690.
O interior da Catedral contém os túmulos dos príncipes, santo Vsevolid Mstislavich (morto em 1138) e Dovmont (morto em 1299).
Dois dos sinos do campanário foram outrora especialmente importantes na Cidadela de Pskov: um convocava o povo para o Veche (reunião popular), com a participação de todos os habitantes, e o outro, convocava o Conselho de Estado.
Fonte: http://russia.rin.ru/guides_e/7440.html / http://www.pskovgo.narod.ru/pskov/kremlin_south.htm / Wikipédia.org

Igreja de Borgund Stavkirke, Lærdal, Noruega

A Igreja de Borgund stavkirke, em Lærdal, Noruega, é a igreja melhor preservada das 28 existentes no país. E a única igreja medieval toda em madeira, que chegou aos nossos dias inalterada, sendo só preservada ao longo do tempo.
Dedicada ao apóstolo Santo André, foi construída entre 1150 e 1250. O interior é muito simples, não contem bancos nem decoração e a iluminação limita-se a umas pequenas e poucas aberturas no cimo das paredes. O púlpito é do séc. XVI.
O exterior está ricamente decorado com gravações na madeira, de cavalos, homens, cabeças de dragões, dragões em lutas de vida e morte, cães e várias inscrições. Possui um campanário suspenso, com um sino medieval.


Fonte: Wikipédia.org / Guia American Express, Noruega

A caminho do Grove - Parte III

Uma vez mais na autocaravana partimos para a segunda etapa da viagem até ao Grove, onde queríamos ir jantar e onde iriamos ficar até ao final destas férias.
A partir de Portonovo deixa-se para trás a ria de Pontevedra e a estrada passa novamente por terras cultivadas com esmero e cuidado. É o Vale de Salnés, uma zona de habitat disperso, com terrenos muito férteis de onde provêm os vinhos brancos com o mesmo nome, que tão bem acompanham os mariscos produzidos em viveiro ou apanhados na região.

Depois encontra-se a costa atlântica, que nos irá acompanhar até á península de o Grove. Esta é uma zona de baixas dunas, com uma vegetação rasteira, característica das zonas litorais. Viradas para o Atlântico, estendem-se ali várias praias em meia concha, situadas entre a Ponta do Elmo e a Ponta Paxariñas. São praias paradisíacas, com muito pouca gente, de areias brancas muito finas, com ondulação moderada, mas muito ventosas.
Depois aproximamo-nos do Istmo de Lanzada, que além de unir O Grove com o continente, é o ponto de união de dois ecossistemas de rica biodiversidade marítima.

 
Em mar aberto o espaço protegido abraça o arquipélago das Ilhas Ons com uma grande extensão de águas marinhas. Ali as águas guardam segredos que por vezes se deixam observar. É a presença de alguns cetáceos que por ali naquelas águas frias coabitam, como a toninha, o golfinho e o golfinho mular, que têm presença comum nesta zona.
O Istmo de Lanzada abraça pelo lado interior, uma ampla planície sujeita às marés que nalguns mapas figura com o nome de Enseada do Vao, que acolhe a Ilha da Toxa e as famosas praias do Grove. É um complexo intermareal, que se estende pela desembocadura do peculiar rio Umia. É o reino de fundos arenosos e prados de vegetação marinha provocadas pela baixa-mar das águas do Atlântico. Este é um espaço de reserva ecológica e ali podem também ser observadas uma grande diversidade de aves marinhas.

Depois entra-se pela Península do Grove, que está situada entre os lugares de Reboredo e San Vicente do Mar. Ali figura a Lagoa Bodeira, única neste sector litoral das Rias Baixas.

Depressa se chega ao Grove, a típica vila piscatória, onde iríamos estacionar, junto do seu lindíssimo porto de pesca. Esta pequena vila situada na boca da ria de Arousa é uma das zonas mais importantes na produção de vieiras e mexilhão do mundo e ao seu porto de pesca chegam todos os dias grande quantidade de peixe fresco da melhor qualidade.

Igreja São Francisco de Assis, Belo Horizonte, Brasil

A Igreja São Francisco de Assis, também conhecida como Igreja da Pampulha, localizada nas margens da Lagoa da Pampulha em Belo Horizonte-MG, foi concebida pelo arquiteto Oscar Niemeyer e construída em 1943.
O projeto, com suas linhas arrojadas, é considerado um marco da arquitetura moderna brasileira, sendo a igreja hoje considerada um importante símbolo da cidade de Belo Horizonte (MG).
Com arquitetura curvilínea e em tons de azul, é totalmente revestida por 14 painéis de azulejos de Candido Portinari, que retratam a Via Sacra e a imagem de São Francisco de Assis. Considera uma das grandes obras quer de Niemeyer, quer de Portinari, a igrejinha da Pampulha é emoldurada pela beleza da lagoa e pelos jardins de Burte Marx.
As suas linhas curvas seduziram artistas e arquitetos, mas escandalizaram o acanhado ambiente cultural da cidade, de tal forma, que as autoridades eclesiásticas não permitiram, por muitos anos, a consagração da capela devido à sua forma inusitada e a um dos paineis de  azulejos de Portinari onde se vê um cachorro em vez de um lobo junto a São Francisco de Assis, a igreja permaneceu durante catorze anos proibida ao culto. Aos olhos do arcebispo Dom Antônio dos Santos Cabral a igrejinha era apenas um galpão.


Fontes: Wikipédia.org / http://jornalmarlenerancante.blogspot.pt/p/monumentos-de-bh.html

Igreja de Jyväskylä, Jyväskylä, Finlândia

Ao projetar esta igreja, que fica em Jyväskylä, na Finlândia, os arquitetos das empresas locais Lassila da Hirvilammi e Luonti, queriam desenhar uma forma tradicional, mas com um aspecto moderno.
Além disso, os profissionais priorizaram o uso de materiais encontrados na região, como a madeira do tipo abeto, em estado natural. O resultado é uma construção diferente, que chama a atenção dos visitantes. No interior, o destaque é para a iluminação natural.

A caminho do Grove - Parte II

A nossa chegada a Sanxenxo ao final da tarde, mas ainda com algumas horas de sol pela frente, apanhou ainda muita gente na praia. O dia estava muito bonito e a povoação encontrava-se cheia de gente. Sanxenxo é a capital turística da Galiza e por isso recebe turistas de todos os cantos de Espanha assim como de diferentes países.
Situada numa das mais belas zonas de Espanha, as Rias Baixas, e mais especificamente no Vale do Salnés, a sua paisagem é encantadora deslumbrando qualquer pessoa que por ali passe. As suas magníficas praias, as suas águas frescas e cristalinas e as suas verdes redondezas, conjugam-se com um excepcional microclima para dar lugar ao enclave mais turístico e frequentado de toda a região.

Sanxenxo é uma povoação também muitas vezes visitada por nós, principalmente em outubro, para assistirmos ao seu Festival do Marisco, e por vezes também às suas festas.
As festas mais famosas de Sanxenxo são as de São Xinés, que têm lugar no dia 25 de Agosto, e as de Santa Rosalia que decorre no início de setembro. A mais famosa além-fronteiras é no entanto a sua Festa do Marisco, que geralmente ocorre de 1 a 12 de outubro.

Ali parámos para um refresco no Hotel Sanxenxo, sobranceiro à magnífica praia de Sanxenxo. Este hotel está situado em lugar alto, com a praia a seus pés, possuindo boas vistas quer sobre a praia, quer sobre a cidade. É também um lugar onde já ficámos hospedados nas anteriores estadias na terra. Não me esqueço mais de um jantar de lavagante, na sua bem posicionada sala de refeições, a ver o fogo-de-artifício, nas Festas de Santa Rosalia, há já muitos anos atrás.
Em Sanxenxo seja o que for que procuremos, o certo é que será fácil de encontrar numa terra que, sem dúvida, tem tudo. Sanxenxo está nos dias de hoje dotada de infraestruturas adaptadas para as mais exigentes demandas com muitas possibilidades de lazer, diversão e entretenimento.


É famosa pela sua rica e excelente gastronomia, pelas suas gentes, tradições, património ou animada vida noturna. As noites em Sanxenxo são as mais cumpridas e divertidas da Galiza, sendo habitual começar-se no “tapeo” (expressão típica espanhola para ir de tasca em tasca, comendo petiscos e bebericando vinhos) nos balcões dos bares da vila ou de Portonovo.
Dos bares a festa muda-se para as discotecas, que se encontram um pouco por todo o lado e que são o ponto de encontro para a juventude das Rias Baixas, onde o convívio dura até altas horas do amanhecer.

Durante o dia, existem várias possibilidades para praticar muitas atividades de lazer, sendo no entanto os banhos de mar e as caminhadas pela praia aquilo que é mais gostoso. Entre as várias atividades de lazer pode contar-se com: golfe, karting, passeios a cavalo, canoagem, rotas de senderismo em motas quads, passeios montando a cavalo, jogos desportivos e náuticos como surfe, submarinismo ou pesca desportiva.
Além de tudo isto, ainda podemos viajar em catamarã, até às Ilhas Ons e Ciés (Parque natural das Ilhas Atlânticas). O Porto Desportivo de Sanxenxo é um dos mais modernos de toda a Galiza, que oferece eventos e cursos de vela durante o ano inteiro.

Na enseada seguinte à de Sanxenxo, temos a enseada de Portonovo, também um lugar muito bonito, onde se encontra uma marina, possuindo também uma boa praia, embora um pouco mais pequena.

Estamos cada vez mais pobres…

"O mundo é deslumbrante, mas não é bonito"  

Maria Keil

Natural de Silves, onde nasceu a 9 de agosto de 1914, Maria Keil casou-se aos 19 anos com Francisco Keil do Amaral, que veio a tornar-se um nome fundamental da arquitetura moderna portuguesa.

No dia do funeral de Marial Keil, o Expresso recupera uma longa conversa da artista com o jornalista Valdemar Cruz, parcialmente publicada na Revista na edição de 6 de novembro de 2002 e agora reproduzida na íntegra.

A caminho do Grove - Parte I

Já no terceiro dia em Baiona, começa-se o percurso à beira ria, mas logo se envereda pela estrada que nos leva a Vigo, que fica a uma distância de 20 Km. A certa altura a estrada começa a servir-nos de miradouro sobre o Golfo de Vigo.
Chegados a Vigo, o passar da Puente de Rande, uma obra colossal que ali se assemelha a uma ampla varanda, de onde se observam os inúmeros viveiros de bivalves que lá em baixo povoam a formosa Ria de Vigo.
Por baixo da ponte a cidade saúda os viajantes. Esta é a maior cidade da Galiza, um enorme porto marítimo, com uma importante atividade pesqueira, sendo considerado o principal porto pesqueiro da Europa. Além disso é um importante centro comercial e económico do sul da Galiza e o cérebro da principal área industrial desta comunidade autónoma.
Por alguns quilómetros as águas da Ria de Vigo acompanham-nos. É a Ensenada de San Simón, que do lado direito nos vai mostrando as belezas da sua ria, que ali se mistura com as terras do vale, favorecendo a beleza paisagística desta região.
Despedindo-nos do Oceano Atlântico, sem no entanto deixarmos as águas com sal, penetramos nas terras férteis da baixa Galiza, onde hoje se cultiva com a mesma intensidade de tempos passados, parecendo que os “nuestros hermanos”, não foram como nós, nas cantigas da CEE, preferindo receber por produzir, em vez de como nós, pagar e importar para não produzir. Será do sol a mais?... Mas afinal, quem na realidade dorme “la siesta”?...
Chegados a Pontevedra, segue-se pela estrada marginal à ria com o mesmo nome até Sanxenxo, uma das principais estâncias balneares da Galiza, que possui um dos mais importantes festivais gastronómicos da região.
Pontevedra é uma cidade de serviços, já que a grande maioria do tecido industrial da província se encontra na vizinha cidade de Vigo.
É uma cidade de origem romana, como comprovam diversos estudos arqueológicos, que apontam para o verdadeiro “germem” da cidade, no assentamento de Turocqua. No entanto, existe uma lenda sobre o seu passado, de origem renascentista, que os naturais de Pontevedra acarinham, mas que infelizmente não tem fundo verídico. A lenda afirma que Teucro, um dos heróis da Guerra de Tróia, chegou a estas terras após ter sido recusado por seu pai, Télamon, e fundou ali um assentamento com o nome de Helenes, casando-se em seguida com Helena, a filha do rei Putrech, que nesse momento dirigia o exército grego a caminho da cidade de Atenas.
A estrada acompanha as margens da ria, sendo esta uma das principais entradas do mar, que pertence a uma das três de rias da Galiza, sendo também a zona mais turística da comunidade.
A Ria de Pontevedra está situada no estuário do rio Lérez, onde existem várias ilhas, entre as quais se destacam a de Tambo, no fundo do estuário perto de Pontevedra, a de Ons, a maior à entrada deste, e a Onceta, a mais pequena, fazendo estas 2 últimas com as Ilhas Ciés, parte do Parque Nacional Ilhas do Atlântico. Uma das principais características deste estuário é o grande número de viveiros de bivalves que ali existem.

Fonte: Wikipédia.org