O Palácio de Versalhes
Os melhores artistas da época foram contratados para contribuir, cada um em sua especialidade. Le Vau, Le Brun, Molière, La Fontaine, Le Notre. Empresas foram criadas especialmente para fabricar os materiais que seriam utilizados em Versalhes. Mármores, porcelanas, cristais, mobiliário... O país inteiro foi mobilizado para esta obra. Engenheiros, arquitetos, decoradores, paisagistas, jardineiros, escultores, pintores, artesãos, a lista era infindável. Os números da obra dão uma boa idéia de suas dimensões. Em 1683 o total de trabalhadores na construção chegava a 30 mil pessoas. Mas ainda não eram suficientes.
No final de seu reinado, Luis XIV está satisfeito. Ele é conhecido como Rei Sol, e cada um de seus passos em Versalhes é o centro das atenções da França. Impõe um rígido ritual, onde sua figura é valorizada ao máximo, como se fosse o próprio Astro Rei. Seu despertar é tão importante como o nascer do sol, e membros da corte disputam o privilégio de estar presentes para atender ao monarca em suas primeiras necessidades do dia. Sua rotina é seguida de perto por uma corte embevecida, pronta a venerar, adular, e ávida por receber favores. Ele era praticamente um Deus. Sob o comando e inspiração do Rei Sol, havia sido construído o maior e mais belo palácio de todos os tempos. Uma glória para o rei e um orgulho para a França.
Foram então convocados os soldados do exército real para ajudar. Durante praticamente todo seu reinado Luis 14 conviveu com a terra, poeira, barulho e imensas despesas da construção de Versalhes. Um dos maiores desafios foi a construção dos parques e jardins que deveriam cercar o palácio, e para eles foi criado um sistema independente de abastecimento de água. Ao lado, a Galeria dos Espelhos do palácio.
Versalhes pode ser facilmente visitado por quem está em Paris. Uma das linhas de metro RER, deixa os visitantes a uma curta distância da entrada do palácio.
O Rio Sena e as suas Pontes
Mapa das pontes - Rio Sena
1 - Pont d'Austerlitz; 2 - Pont Henri; 3 - Pont de la Tournelle; 4 - Pont Saint Louis; 5 - Pont de l'Archevéché; 6 - Pont au Double; 7 _ Petit Pont; 8 - Pont St Michel; 9 - Pont Neuf; 10 - Passerelle des Arts; 11- Pont du Carroussel; 12 - Pont Royal; 13 - Pont de la Concorde; 14- Pont Alexandre III; 15 - Pont des Invalides: 16 - Pont de l'Alma; 17 - Petit Pont; 18 - Pont d'Iéna; 19 - Pont de Bir-Hakeim; 20 - Pont de Grenelle.
Quai d'Orsay
Quai d'Orsay é o nome de um cais na margem esquerda (rive gauche) do rio Sena em Paris, que se estende entre o Torre Eiffel e o Palácio Bourbon, onde fica a assembleia nacional francesa. Quai d'Orsay é também uma designação que muitos franceses associam ao ministério das relações exteriores, que ali fica situado, junto ao Palácio Bourbon.
O Quai d'Orsay, onde embarcámos a bordo de um antigo barco do Sena (bateau mouche ou batobus), recuperado por um "capitão" parisiense, para um jantar inesquecível, enquanto se percorria todo o centro de Paris, observado do rio Sena.
Neste cruzeiro nocturno no Sena, passando por monumentos iluminados que mais pareciam saídos de um conto de fadas; a sobriedade escura e fria da Catedral de Notre Dame, quebrada de ora em quando por salpicos de luz e cor; os velhos alfarrabistas da Rive Gauche... estes são apenas alguns dos aspectos que caracterizam esta maravilhosa zona da cidade. Uma noite absolutamente fabulosa, acompanhada com comida francesa de excelente qualidade.
Avenida dos Champs-Élysées
A Avenida inicia-se na Place de la Concorde, junto ao Museu do Louvre e Jardins das Tulherias, segue a orientação Sudeste-Noroeste e termina na praça Charles de Gaulle, onde está o Arco do Triunfo. O prolongamento para Noroeste, na direcção do Grande Arco de la Défense, é efectuado pela Avenida de la Grande Armée.
Os primeiros projectos de construção de uma grande Avenida em linha recta, no que é hoje o Champs-Élysées, datam de 1667, pelo arquitecto Le Nôtre. A Avenida foi sendo prolongada ao longo do século XVIII. É actualmente o local dos grandes desfiles militares e patrióticos franceses, como o da comemoração do armistício da Primeira Guerra Mundial.
Os Aposentos de Napoleão III




