Sabedoria
Consciência Moral - I e II
A minha consciência tem para mim mais peso do que a opinião do mundo inteiro.
Cícero
Orvieto
Orvieto é uma cidade da Úmbria, cuja fama é devida basicamente a 4 origens, a sua majestosa beleza, a sua linda catedral, o seu clássico vinho e a sua bonita cerâmica. É uma cidade pequena e de grande antiguidade, tão antiga que sua história inicial é incerta. O seu nome deriva da palavra “Urbs Vetus”, ou seja, “velha cidade”, o nome latino de Orvieto, outrora o principal centro da civilização etrusca.
Os etruscos, de fato, que se fixaram nas grutas escavadas na grande massa de tufo, devem ter dado origem de Orvieto. Mas a cidade assumiu papéis de grande importância na Idade Média, nas invasões góticas, nas lutas entre guelfos e gibelinos, citadas por Dante Alighieri, e entre o segundo semestre de 1300 e primeiro semestre de 1400, quando passou a ser completamente do domínio papal.
Foi um destes autocarros que nos levou ao cimo da plataforma sem qualquer sobressalto, no entanto, na viagem de volta, um jovem condutor totalmente irresponsável, conduziu-nos até cá abaixo a alta velocidade, quer em recta, quer em curva, praticamente sem usar o travão, fazendo desta uma viagem verdadeiramente alucinante, deixando todos os passageiros incrédulos com o sucedido.
A sua posição estratégica sobre uma plataforma planáltica com uma base de tufos vulcânicos porosos, dominando as planícies em redor, faz dela um lugar de absoluto fascínio, tendo sido ao longo do tempo, o motivo de ferozes lutas pelo poder, desde a época etrusca, passando pela romana e logo em seguida pelos godos, finalizando com as guerras civis entre as famílias medievais, os Monaldeschi e os Filippeschi, pela posse da cidade.
O morro que suporta Orvieto é uma espécie de “colmeia”, camuflando muitas cavernas etruscas e medievais, escavadas em tempos longínquos por antigos habitantes. É possível visitar os cerca de 100 metros de cavernas e poços, onde se podem observam os restos de uma antiga prensa de azeite e de uma pedreira de cimento etrusca primitiva, a 130 metros de profundidade.
Assim sendo a cidade de Orvieto viveu desde sempre em simbiose com o tufo vulcânico em que se encontra, num extraordinário exemplo da integração da natureza através do trabalho do homem.
Visitar esta cidade significa caminhar através da história, em busca de traços de quase três mil anos de existência. É uma cidade calma, que se visita sem stress quer de dia quer de noite, embora com alguns os turistas durante o dia. As suas ruas são ladeadas por edifícios em pedra de origem vulcânica.
Há muitos anos atrás a cidade tornou-se numa das principais atracções culturais de seu tempo, quando S. Tomás de Aquino ensinou no Studium de Orvieto, uma pequena universidade, que agora faz parte da Universidade de Perugia. Esta antiga universidade teve as suas origens com o nome de Studium Generale, sendo concedida à cidade pelo Papa Gregório XI, em 1736.
Fonte: Wikipédia / http://www.argoweb.it/orvieto
Moral Verosímil como Meio de Criação Humana - Parte II
[2] São Tomás de Aquino.
[3] Goethe.
Estética e Criticismo
Bibliografia:
-Heidegger, Martin; A Origem da Obra de Arte; Edições 70 Lda; Junho de 2008.
-Platão; A República, livro VII.
-Santo Tomás de Aquino, “Summa Theologiae”
-http://pt.wikipedia.org/
Moral Verosímil como Meio de Criação Humana - Parte I
Inseridos no círculo, o caminho devemos percorrer. Chegamos, então à conclusão de que uma obra de arte é aquela que é gerada no auge do conflito entre a Terra e o Mundo.
Penetrando, na problemática do Mundo, isto é, da Criação Humana, confrontamo-nos com a incoação na Natureza Humana.
Estética e Criticismo
Lia Cardoso
Um passeio por Siena - Via Banchi di Sopra - Parte VII
O Palazzo Salimbeni está situado no centro histórico de Siena e ali na mesma praça, também ficam situados alguns dos mais importantes palácios da cidade. À esquerda e direita do Palazzo Salimbeni, encontram-se respectivamente, o Palazzo Tantucci, originalmente projectado em meados de 1500 por Riccio, e o Palazzo Spannocchi originalmente de 1470, que foi desenhado por Giuliano da Majano. Todos os três edifícios foram remodelados e restaurados no séc. XIX, por José Partini.
No centro desta praça está a estátua de Sallustio Bandini (1677 – 1760, foi um religioso, político e economista italiano natural de Siena), por Tito Sarrocchi de 1882.
Nesta praça encontrámos um pintor de rua, que com giz de cores pintava primorosamente no chão em pedra, uma enorme ampliação feita a partir de uma pequena foto ou desenho, que representava uma cena do juízo final.
Seguimos para a esquerda, pela Via della Sapienza, que deve seu nome ao “Senese Studium”, a mais antiga Universidade de Siena, fundada em 1392. O local onde se encontra esta antiga Universidade abriga agora a Biblioteca Comunale Intronati, utilizada desde 1810 como biblioteca pública, com um acervo único de incunábulos do séc. XVI e ambientes de grande encanto, como o beco medieval coberto na parte traseira e no hall.
Enquanto se caminhava pela Via della Sapienza, as altas fachadas das casas antigas iam-se fechando à nossa volta e logo ficámos aprisionados num labirinto de séculos atrás, que seguia a lógica do estilo de vida do passado. No centro da estreita via, ainda se observa o lugar por onde corriam as águas de esgoto, que na Idade Média era a céu aberto e que terão sido uma das causas da terrível Peste Negra, que assulou a cidade, em 1348.
Mais à frente seguimos para a esquerda até à Costa Santo Antonio, onde se encontra do lado direito e no início da Via della Galiuzza, o Santuário/Casa di Santa Caterina. A zona da Costa Santo Antonio é uma zona sombria e cheia de desníveis. A rua estreita e curta faz-nos chegar perto da Casa e Santuário de Santa Catarina, um pequeno complexo de capelas construídas no local onde Santa Catarina de Siena, a santa padroeira da cidade, nasceu.
Dali tomámos o caminho de volta à autocaravana, caminhando a pé até ao Parque Fagiolone onde tínhamos estacionada a autocaravana, para ainda naquele dia viajarmos até Orvieto, onde iriamos pernoitar.