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1º Dia - Chegada a Vila Nova de Foz Côa

A viagem teve início durante a tarde de uma quarta-feira de sol esperto, pois estávamos em Junho e os dias já eram grandes.

Parámos pelo caminho perto de Coimbra, para umas afinadelas na AC, na região da Mealhada e antes de seguirmos viagem, fizemos a compra no Zè dos Leitões, do famoso leitão para o jantar. Este já foi ao cair da noite numa estação de serviço em Penacova, um lugar de nosso costume, a ver a vila.

Já bem tarde, pelas 23h00, a chegada a Vila Nova de Foz Côa. A cidade já se encontrava adormecida e a procura do centro foi rápida. No Largo da Câmara Municipal, encontrámos também a bela Igreja Matriz e o antigo Pelourinho.

Paramos para contemplar a praça e ali perto a conversa animada entre quatro convivas, no café em frente, chamou a nossa atenção, mais que não fosse devido ao contraste dessas vozes, no silêncio sentido por toda a cidade.
Fomos até lá tomar uma água fresca, estava uma noite esplêndida e os quatro convivas não tardaram em encetar conversa connosco. Eram eles o Engº. chefe de serviços da Câmara Municipal, dois outros funcionários da mesma e ainda o dono do Café Havaneza, o Sr. José Constanço, já com os seus 60 anos e com uma enorme desenvoltura e simpatia.

A conversa sobre a descoberta por parte do Sr. José Constanço, de gravuras rupestres, moedas/medalhas antigas e da história da cidade, desde logo nos interessou e ali ficámos em amena cavaqueira até por volta das 03h00 da madrugada.
No final, a oferta de uma agenda cultural, com um pequeno artigo escrito pelo Sr. José, sobre os “Vestígios dos Templários” na Igreja Matriz. Bem-haja Sr. José, pela simpatia com que recebe os forasteiros!

Depois a pernoita ali bem perto, no parque de estacionamento, perto do largo da Igreja Matriz e por trás do tribunal, que nos proporcionou uma bela noite de descanso.

Final de semana no Parque Nacional de Montesinho


Para aproveitar o fim-de-semana alargado de 3, 4, 5 e 6 de Junho de 2010, resolvemos rumar a um descanso merecido no bonito e repousante Parque Natural de Montesinho.

O Montesinho situa-se na chamada Terra Fria Transmontana, no "limite" Nordeste de Portugal, englobando a área das Serras de Montesinho e Coroa, isto é, a parte norte dos Concelhos de Bragança e Vinhais.
O Parque foi criado em 1979, por reunir condições em que é visível a integração harmoniosa do homem com o meio ambiente, sendo uma das maiores áreas protegidas de Portugal.
O Parque Natural de Montesinho é constituído por três unidades paisagísticas principais: A Oeste a Lomba e a Este a Lombada, dois planaltos mais ou menos corroídos pela hidrologia, que se enquadram no aspecto mais ou menos árido do Este Transmontano. Entre essas duas zonas existe uma outra central, mais fresca e arborizada definida pelas serras de Montesinho, Coroa e Nogueira.

Carvalhais e castinçais alternando com lameiros, campos de cultura e aldeias características são o traço essencial deste Parque.
A constante ondulação do solo faz-nos por vezes esquecer que estamos na presença de um maciço montanhoso. Aqui não há picos abruptos mas sim formas arredondadas, com altitudes variando entre os 438m e os 1481 m, onde as aldeias aninhadas em pontos abrigados e discretos, passam facilmente despercebidas aos olhos do visitante ocasional.
A mais elevada é a Serra de Montesinho, que atrai todas as atenções enquanto as restantes elevações se espraiam à sua volta. De referir também os vários vales fluviais e os muitos rios que por ali fluem. Os rios mais importantes são, na parte ocidental, o Mente e o Rabaçal, na central, o Tuela e o Baceiro, e na oriental, o rio de Onor, Sabor e o Maçãs.
Dos afluentes destes, devem ainda ser referidos os ribeiros de Assureira, rio de Trutas e Igrejas, mais que não seja pela beleza de paisagens que proporcionam ao correrem entre duros fraguedos.
A Serra do Montesinho e a aldeia do mesmo nome, dão nome ao Parque, que encerra uma paisagem grandiosa, serena e muitíssimo bela. Os terrenos são dominantemente xistentos, tendo no entanto expressão afloramentos de rochas básicas e alguns afloramentos de calcários.
O Montesinho é também um mundo a redescobrir por diversas razões: pelos hábitos e organização social dos seus habitantes, pela fauna e flora, e pelo belo património construído.
1º Dia: Casa; Vila Nova da Foz Côa;

2º Dia: Vila Nova da Foz Côa; Albufeira da Barragem do Azibo; Barragem do Pocinho; Bragança;
3º Dia: Passeio pela Serra de Montesinho – França; Puebla de Sanábria; Rihonor de Arriba ou de Castilla /Rio de Onor; Bragança;
4º Dia: Bragança – Visita à cidade;
5º Dia: Passeio pelo Montesinho: Bragança; Vinhais; Chaves; Casa.

Fonte: bragancanet.pt / catraios.pt