A viagem teve início durante a tarde de uma quarta-feira de sol esperto, pois estávamos em Junho e os dias já eram grandes.
Parámos pelo caminho perto de Coimbra, para umas afinadelas na AC, na região da Mealhada e antes de seguirmos viagem, fizemos a compra no Zè dos Leitões, do famoso leitão para o jantar. Este já foi ao cair da noite numa estação de serviço em Penacova, um lugar de nosso costume, a ver a vila.
Já bem tarde, pelas 23h00, a chegada a Vila Nova de Foz Côa. A cidade já se encontrava adormecida e a procura do centro foi rápida. No Largo da Câmara Municipal, encontrámos também a bela Igreja Matriz e o antigo Pelourinho.
Paramos para contemplar a praça e ali perto a conversa animada entre quatro convivas, no café em frente, chamou a nossa atenção, mais que não fosse devido ao contraste dessas vozes, no silêncio sentido por toda a cidade.
Fomos até lá tomar uma água fresca, estava uma noite esplêndida e os quatro convivas não tardaram em encetar conversa connosco. Eram eles o Engº. chefe de serviços da Câmara Municipal, dois outros funcionários da mesma e ainda o dono do Café Havaneza, o Sr. José Constanço, já com os seus 60 anos e com uma enorme desenvoltura e simpatia.A conversa sobre a descoberta por parte do Sr. José Constanço, de gravuras rupestres, moedas/medalhas antigas e da história da cidade, desde logo nos interessou e ali ficámos em amena cavaqueira até por volta das 03h00 da madrugada.
No final, a oferta de uma agenda cultural, com um pequeno artigo escrito pelo Sr. José, sobre os “Vestígios dos Templários” na Igreja Matriz. Bem-haja Sr. José, pela simpatia com que recebe os forasteiros!Depois a pernoita ali bem perto, no parque de estacionamento, perto do largo da Igreja Matriz e por trás do tribunal, que nos proporcionou uma bela noite de descanso.
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