No caminho, à medida que se sobe, a mancha de vegetação vai mudando, tornando-se mais frequente a existencia de carvalhos e alguns castanheiros, mas mais lá em cima a floresta rarefaz-se. Nas encostas, as povoações formam conjuntos harmoniosos, que contrastam com a serra nua,que ali passa a dominar, riscada aqui e além por uma ou outra estrada.
Para se chegar ao parque de campismo, deixa-se Lamas de Mouro, passa-se a porta de entrada do Parque da Peneda-Gerês, que fica do lado esquerdo e após cerca de 200 metros, chegamos ao parque de campismo de Lamas de Mouro.
Tinhamos planeado ir de mota a Castro Laboreiro, jantar e visitar a vila e mesmo a chover não quisemos deixar de o fazer e lá fomos nós. A chuva intensificou-se pelo caminho e embora com alguma protecção, chegámos lá bem molhados.
Castro Laboreiro parece à primeira vista uma vila fantasma, mas se nos sentarmos um pouco e esperar-mos, aparece gente, pouca... mas gente, ou que se dirige para a loja, ou do campo vem ou para casa vai...
Sobre um monte de rocha viva e de acesso difícil, a 1033 metros de altitude encontram-se as ruinas de um castelo, mandado construir por D. Dinis, no local onde havia uma fortificação rudimentar, com a existência de séculos.
A chuva continuava a cair, tinhamos forçosamente de nos abrigar-mos, pelo que nos dirigimos ao afamado restaurante da Albergaria Mira Castro, que a revista Evasões e o portal Rotas & Destinos recomendam e onde se degustou um excelênte cabrito serrano assado no forno de lenha, preparado por D. Rosa, a excelênte cozinheira e proprietária da Albergaria.