A Piazza Rossini, é uma praça que mantém a sua estrutura do século XV. No lado oeste está alinhada com o complexo majestoso que constituem os vários elementos do Convento e Igreja de San Giacomo Marggiori, que integram os restos das muralhas com ameias da antiga cidade medieval.A Chiesa de San Giacomo Maggiore tem uma fachada românica-gótica que domina a Piazza Gioacchino Rossini, na frente do Palazzo Magnani e é um dos monumentos mais importantes da cidade de Bologna e abriga uma colecção notável de pinturas e artefactos. A fachada da igreja tem um portal românico decorado com leões esculpidos e coroado por um nicho com uma estátua de San Giacomo. Reza a história que Goethe ficou sem palavras, quando viu este magnífico lugar de culto.
A Chiesa di San Giacomo Marggiori, foi construída por padres da Ordem dos Frades Eremitas de Santo Agostinho, em 1267. O maior destaque vai para a capela Bentivoglio com frescos de Lorenzo Costa e um retábulo de Francesco Raibolini, conhecido como Il Francia. No século XV, esta capela foi adicionada por Giovanni Bentivoglio e provavelmente desenhada por Lapo Portigiani.O concerto em mi menor dos sinos da Igreja de San Giacomo é considerado um dosmais belos da cidade de Bologna, com harmónicos de afinação perfeita, que atravessam a zona universitária com o som de suave melancolia.

Já próximo do final deste belo pórtico da Chiesa di San Giacomo Maggiore da Via Zamboni entre a Piazza Rossini e a Piazza Verdi, encontramos a entrada para o Oratório de Santa Cecília. Este magnífico oratório de Santa Cecília é apelidado de "Capela Sistina" de Bologna, devido aos bonitos frescos nas suas paredes.
A pequena Chiesa di Santa Cecília remonta ao século XIII e foi assumida pela Ordem Agostiniana em 1323. Em 1505, Giovanni II Bentivoglio, um homem rico de Bologna, instruiu todos os principais produtores de arte renascentista para ajudar na decoração deste pequeno santuário. Os dez frescos foram pintados pela escola de arte bolonhesa, entre os séculos XV e XVI, um o trabalho de artistas como Lorenzo Costa, Francia Francesco, Aspertini Amico e Tamaroccio Cesare.Logo a seguir, do lado direito chegamos à Piazza Verdi, um lugar amplo, onde a música ecoava entre prédios porticados. Os cafés abertos em esplanada permitiam o descanso a jovens estudantes que gesticulavam conversando, enquanto a torre sineira esguia da Chiesa di Santa Cecilia, domina o lado direito da praça. À sua frente encontra-se o Teatro Comunale, um edifício neoclássico.
O Teatro Comunale di Bologna é a casa de ópera de Bologna e é um dos locais mais importantes da ópera na Itália. Normalmente, ele apresenta cerca de oito óperas durante a sua temporada, que vai de Novembro a Abril.Embora houvesse vários teatros de ópera em Bologna desde o início do século XVII, ou caíram em desuso ou sofreram incêndios. No início do século XVIII, o Teatro Malvezzi, construído em 1651, sofreu um incêndio em Fevereiro de 1745 o que levou à construção de um novo teatro público, o Teatro Nuovo Publicco, como o foi chamado pela primeira vez o Teatro Communale. Projectado pelo arquitecto Antonio Galli Bibiena, o teatro foi inaugurado em 14 de Maio de 1763.
Fonte: Fonte: http://www.travelchannel.com / http://www.ricettebolognagrasse.it/storia / Wikipédia.org 
 No lugar onde hoje se ergue a basílica, uma outra igreja existia em tamanho bastante modesto, com a frente virada para a Piazza di Porta Ravegnana, que é o ponto de confluência de 7 ruas e uma das mais importantes da cidade.
Por volta do ano 1000, havia em Bologna mais de 200 torres, que eram construídas por famílias aristocráticas medievais, para mostrar o seu poder e riqueza. Hoje, existem apenas estas duas torres da Piazza Ravegnana. A torre mais baixa e aparentemente inacabada, é a chamada Torre Garisenda e a mais alta, a Torre degli Asinelli, com 98 metros de altura.
Pela Via Zamboni caminha-se para a zona universitária, situada a Noroeste da zona histórica de Bologna. Na sua extensão estão grande parte dos edifícios da Università di Bologna. Logo no início do caminho a cidade escurece, devido ao calcetamento com paralelepípedos de escuro basalto e das fachadas de antigos prédios escurecidas pelo tempo, que dão um aspecto escuro e insalubre a esta zona da cidade.
No caminho e logo no início da Via Zamboni, encontramos no cruzamento com a Via Canonica, a Chiesa di San Donato, uma antiga igreja construida em 1454 e alterada em 1751, quando foi pintada toda a sua fachada com frescos, hoje já bastante desbotados.
A Piazza Minghetti tomou este nome após Marco Minghetti, um ilustre político ter morrido em 1886. No meio da praça destaca-se uma estátua de Mingehtti, um trabalho de Giulio Monteverde, em 1896. Para a inauguração da mesma, no dia 28 de Junho desse mesmo ano, esteve presente o rei Umberto I e sua esposa a rainha Margherita. No passado a Piazza Mingehtti foi uma das principais paragens para os eléctricos antigos que corriam até San Ruffillo. O Palazzo delle Poste, situado logo atrás da praça, foi construído entre 1909-1911 pelo Emilio Saffi, um engenheiro civil de renome internacional.
A Chiesa di San Giovanni in Monte foi reconstruída por volta de 1286. A lenda atribui a sua origem a San Petronio (séc. V), o santo padroeiro de Bolonha. No entanto, estudos recentes têm revelado que ela foi pela primeira vez construída em 1045. A fachada foi projectada em 1474, por Bernardi segundo os modelos venezianos do Renascimento.
No cruzamento com a Via Santo Stefano, segue-se para a esquerda a caminho do coração da cidade velha. Observam-se ao longe as enormes Due Torri, como são denominadas as duas torres medievais inclinadas situadas na Piazza Ravegnana.
Numa esquina, entre a Via Santo Stefano e a Via Castiglione, observa-se a Loggia dei Mercanti, um belo edifício de cor rosa ocre, que é um dos edifícios mais antigos em Bologna. Era o Tribunal onde se julgavam todos os problemas entre vendedores e compradores, uma casa digna da importância da Associação de Comerciantes, Artes e Ofícios. Hoje, o edifício é a sede da Câmara de Comércio de Bologna. 
A Piazza San Dominico era utilizada para conter as multidões que se reuniram para ouvir os sermões dos frades dominicanos, e era originalmente separada da rua por um muro. Na parte posterior da praça está presente uma coluna em pedra e bronze, obra de Guido Reni, que comemora o fim da epidemia de peste negra que por vários anos afligiu a cidade.
A Basílica de San Domenico além de ser uma das igrejas mais importantes de Bologna é a sede da Ordem Dominicana. Dentro da igreja existe a chamada Arca de São Domingos, onde estão os restos mortais de San Dominico (São Domingos), fundador da Ordem Religiosa dos Frades Pregadores ou Dominicanos, realizada por Nicola Pisano e com contribuições de Niccolò dell'Arca, Michelangelo, Alfonso Lombardi e Jean-Baptiste Boudard.
Se o exterior parece simples, o interior é o oposto, encontrando-se cheio de magníficas obras de arte, incluindo pinturas de Guercino, Cambiaso Luca, Lodovico Carracci e Pisano Giunta. O fresco localizado na luneta do pórtico, retrata “San Dominico abençoando a cidade de Bologna” e é uma reprodução de uma imagem em mosaico do século XVIII, de Luca Casalini-Torelli, na entrada do convento.
San Dominico chegou a Bologna, em Janeiro de 1218, estabelecendo-se com seus monges na igreja do mosteiro, que na época estava fora das muralhas, dedicada a Santa Maria da Purificação, conhecida como a "Mascarella", situada agora na esquina da Via Irnerio com a Via Mascarella, e que foi reconstruída após um bombardeio durante a Segunda Guerra Mundial.
No ano seguinte, a 13 de Julho de 1234, San Dominico foi canonizado pelo Papa Gregório IX. A fim de tornar visível o túmulo aos fiéis, cada vez mais numerosos desde a canonização do santo, em 1267, os seus restos mortais foram colocados num sarcófago mais rico e decorado por Nicola Pisano e seus alunos. Os anjos da base são um dos primeiros trabalhos de Michelangelo. 
À frente da Basílica de San Petronio encontra-se o interessante Museo Morandi, alojado no Palazzo d'Accursio ou Palazzo Comunale (Câmara Municipal da cidade). Nele podem ser encontradas colecções de arte, contendo a maioria da produção de Bolognese (Giorgio Morandi - 1890-1964), que era natural de Bologna e professor de Desenho na Universidade de Bologna. A colecção em grande parte composta por obras doadas à Câmara Municipal pela família do artista é caracterizada por temas recorrentes, tais como garrafas, naturezas mortas, vasos e copos.
Na sua frente a galeria porticada tem 30 arcadas e 139 metros de comprimento, enquanto que as escadarias e as galerias são densamente decoradas com inscrições e milhares de emblemas com os nomes dos alunos. O patamar de seu pátio interior é decorado com as capas dos melhores alunos de armas. O palácio abriga uma enorme biblioteca que contém 750.000 volumes e um emocionante Teatro Anatómico (Sala Anatómica), usada pelos professores e os alunos para dissecar cadáveres.
Abandonamos a Piazza Marggiori e caminhamos a pé pela Via dell’ Archinnasio que é uma rua com muitas montras das melhores marcas mundiais. Ali perto também se encontra a Galleria Cavour, onde podem ser encontradas as melhores lojas da cidade.
É um lugar sossegado, cheio de arvoredo, que convida à meditação. Nela sobressai a estátua de Camillo Benso, Conde de Cavour (político e unificador da Itália), por Carlo Monari, em 1892. Em torno da Piazza Cavour observam-se vários edifícios históricos, nomeadamente a Banca Nazionale, agora Banca d'Italia, o Palazzo Barbazzi e outros palácios de famílias importantes da cidade.
A noite decorreu chuvosa e na manhã seguinte, choveu e trovejou muito. No entanto, após o almoço o tempo melhorou, e fomos no autocarro urbano 68, para a cidade de Bologna.
Queríamos fazer o percurso recomendado pelo Guia American Express, para a visita ao centro histórico da cidade, e ao deixarmos o autocarro 68, já bem perto do centro, foi para lá que caminhámos. Pelo caminho a “Piazzola”, uma feira popular ao longo da estrada, cativou por vezes a nossa atenção, mas os belos edifícios de tijolo de traça medieval encantaram-nos. 
Entre as obras de arte que lá se encontram, podem ver-se a “Anunciação”, por Ludovico Carracci, pintado na luneta central do Presbitério, uma crucificação romana de madeira de cedro e um grupo de esculturas em terracota, “Lamentação sobre Cristo Morto”, por Afonso Lombardi, uma obra do século XVI.
Entrámos pela Piazza del Nettuno, e logo do lado direito se observa a "Parede da Memória", com as fotos de muitos homens e mulheres, naquele que é designado por "Sacrario dei caduti della Resistenza", vítimas do fascismo, que foi considerado o 1º massacre de Bolonha, 1944-1945. Ao lado também se encontra uma lápide em acrilíco, que faz alusão ao 2º massacre de Bologna, a 2 de Agosto de 1980, provocado por uma bomba e que fez 85 mortes e mais de 200 feridos. Foi reivindicado por uma organização de extrema-direita intitulada Núcleos Armados Revolucionários e ignoram-se até hoje, quem foram os autores morais deste morticínio.
A Piazza Maggiore e a adjacente Piazza del Nettuno, constituem o coração de Bologna e são o centro de sua vida civil e religiosa. A aparência actual das duas praças é o resultado da história da cidade, com edifícios nobres de diferentes épocas. A Piazza Marggiori é uma das mais bonitas praças italianas, emoldurada por magníficos palácios medievais. 
Elisa Bonaparte, irmã de Napoleão Bonaparte está ali enterrada. A Igreja possui também um relógio de sol, "La Meridiana del Tempio di S. Petronio", que forma de uma linha do meridiano, embutido no pavimento da basílica do corredor à esquerda. A luz do sol entra por um buraco no tecto, marcando a hora certa. Data de 1655, e foi calculado e desenhado pelo famoso astrónomo Giovanni Domenico Cassini, que ensinava astronomia na Universidade de Bologna. Tem 66,8 metros e é o maior relógio de sol em todo o mundo, cujas medidas foram para o tempo excepcionalmente precisas.
 
Já mencionada por Dante na "Divina Comédia", esta cidade tem uma longa tradição marítima, ligada às actividades de pesca e aos seus estaleiros.
Na zona histórica o charme do antigo Mercado do Peixe, combina a história com as novas tendências: adegas, bares e restaurantes à luz de velas, animam as praças e as ruas medievais do romântico centro histórico, transformando-a assim no “Montmartre” de Rimini. Ali se pode jantar sob as estrelas ou tomar uma bebida conversando. Tudo isto se passa no antigo Mercado do Peixe, com a sua antiga bancada em mármore do século XVIII. Este mercado tornou-se moda imediatamente, depois de alguns dos polos universitários da Universidade de Bolonha serem estabelecidos em Rimini, trazendo para a cidade cerca de 6000 estudantes de toda a Itália.
Rimini tornou-se rapidamente num resort, onde aos cuidados de saúde dos banhos de mar, se juntou entretenimento. Em vez de dunas de areia e zonas pantanosas, surgiu uma nova cidade, elegante, com muitas “villas” em estilo Liberty e muitas zonas verdes. Desde então as pessoas continuaram a chegar a Rimini não só por motivos de saúde, mas acima de tudo para relaxar e se divertirem.
A Marina é um lugar de meditação, cercado de água por todos os lados. Em cada época do ano é possível encontrar habitantes locais caminhando por ela, para um momento de relaxe, sozinhos ou acompanhados. E foi justamente ali, na noite, que Federico Fellini, natural de Rimini, imaginou a aparência do famoso transatlântico Rex, para o seu filme “Amarcord” (que significa "Eu me lembro", em dialecto local), de todos o mais autobiográfico deste cineasta. No entanto há muito sobre Rimini em quase todos os filmes de Fellini, embora as cenas tenham sido sempre reconstruídas nos estúdios da Cinecittà ou em algum outro lugar.