Visita a Roma - 1º Dia, Parte IV




Quando chegámos à Ponte Regina Margherita, virámos à direita, prosseguindo até à Piazza del Popolo. A Piazza del Popolo ou Praça do Povo, é uma das praças mais célebres da cidade de Roma. A poucos passos da Piazza di Spagna, esta praça gigantesca e elegante tem várias igrejas deslumbrantes.


Uma delas é a Igreja de Santa Maria del Popolo, situada o lado da antiga porta da praça, foi erigida no século XI no local onde Nero morreu e foi sepultado, sendo mais tarde reconstruída no papado de Sisto IV, por Baccio Pontelli e Andrea Bregno, entre 1472 e 1477, que lhe imprimiram um aspecto maioritariamente renascentista. Entre 1655 e 1660, o Papa Alexandre VII decidiu restaurar a igreja, dando-lhe um aspecto brioso e para isso encarregou Giano Lorenzo Bernini, que restauraria novamente a igreja, desta vez imprimindo-lhe uma expressão barroca, que permanece até hoje.


Nesta praça impõem-se as duas igrejas gémeas, como são chamadas, a de Santa Maria in Montesanto (1675) e Santa Maria dei Miracoli ou dos Milagres (1678), que são simétricas e que foram construídas segundo o desejo do Papa Alexandre VII. Embora os trabalhos terminassem apenas após o final do Papado (1667), renovaram profundamente o aspecto da praça, constituindo os dois pólos do Tridente, formado pela Via del Corso, Via dela Babuino e Via Ripetta. Os dois edifícios foram iniciados por Carlo Rainaldi e completados por Bernini, com a colaboração de Carlo Fontana.


O obelisco no meio da grande Piazza del Popolo, tem 25 metros de altura, foi erguido inicialmente em Heliopolis em honra de Ramses II e mais tarde veio para Roma com as legiões do Imperador Augusto.


Contorna-se a Piazza del Popolo e a partir da Igreja Santa Maria dei Miracoli, entrámos pela Via di Ripetta. Até ao séc. XVIII esta rua era conhecida como Via Leonina, em honra do Papa Leão V, que a tinha construído 200 anos antes, e só mais tarde tomou o nome de Via Ripetta. É uma rua que nos leva novamente até à margem do rio Tibre (Tevere).


Nela há uma série de monumentos importantes: o Mausoléu do Imperador Augusto, o Ara Pacis e as igrejas de San Rocco, San Girolamo degli Illirici e Santa Maria Portae Paradisi. É uma das três ruas, que com a Via del Corso e a Via del Babuino, formam um Tridente, um modelo de planeamento de cidade concebida no século XVI.


Perto do final desta rua vemos novamente o Ara Pacis do lado direito e do lado esquerdo o Mausoléu do Imperador Augusto, que contornamos chegando à Piazza Augusto Imperatore. Esta praça é um vasto espaço rodeado por grandes edifícios onde se destaca o moderno edifício da Academia de Belas Artes, que tem do se lado direito o antigo Mausoléu de Augusto, uma grande tumba construída pelo Imperador romano Augusto em 28 a.C.. O Mausoléu já não se encontra aberto ao público, uma vez que os estragos do tempo e o descuido o fizeram entrar em ruína.

Fonte: http://www.mytravelguide.com / Wikipédia / Mappa ufficiale della Città di Roma

Visita a Roma - 1º Dia, Parte III




Após a visita à Basílica e à Piazza de San Pietro e depois de se terem comprado os habituais recuerdos, encaminhámo-nos para a saída da praça para apanharmos o autocarro turístico a fim de fazermos uma visita guiada à cidade de Roma.

A paragem de autocarro ficava ali mesmo, no início da Via Della Conciliazione, uma moderna avenida em frente da Piazza San Pietro. O percurso foi iniciado percorrendo a Via Dei Corridori, paralela à Via Della Conciliazione, até ao Borgo S. Angelo, já na fronteira da Cidade do Vaticano.

O Borgo, encontra-se na margem oeste do rio Tevere e tem um formato trapezoidal. Por vezes chamado de I Borghi, foi outrora lugar de sepultamento. Apesar de fortemente transformado durante a primeira metade do séc. XX, mantém a sua importância histórica, possuindo algumas portas para a Cidade do Vaticano.

Do lado direito vemos o Castel de Sant’Angelo, o antigo Mausoléu de Adriano, um imponente edifício cilíndrico. Foi inicialmente encomendado pelo imperador romano Adriano como mausoléu para si próprio e sua família. O prédio foi usado mais tarde pelos papas como um castelo-fortaleza e é agora um museu.


Depois vamo-nos afastando-se da Cidade do Vaticano, ao longo da Via Crescenzio, até chegarmos à Piazza Cavour. Esta Piazza é rodeada por edifícios, que incluem o grande e bonito Palácio da Justiça, o Teatro-Auditório Adriano, e a Igreja Evangélica Valdese, pertencente ao culto dos antigos seguidores de Pedro Valdo e a principal igreja protestante de Roma.A praça é decorada com flores e palmeiras e tornou-se mais popular nos últimos anos, como o lugar onde se realiza a feira anual do livro, transferida do Castel Sant'Angelo. O monumento no centro, dedicado ao famoso estadista Camillo Benso, o conde Cavour, foi inaugurado em 1895.


Após a passagem da Ponte Cavour, encaminhamo-nos pela margem direita do rio Tevere até à Ponte Regina Margherita, uma ponte construída entre 1889 e 1891, dedicada a Margherita di Savoia, que foi a primeira rainha da Itália.


Logo no início deste percurso pela margem direita do Tevere, observamos do lado direito, o Museo dell’Ara Pacis. Este museu está situado num edifício de moderna arquitectura todo em vidro, que deixa ver do lado de fora o belíssimo Ara Pacis Augustae, ou Altar da Paz de Augusto, um altar encomendado pelo Senado romano em 4 de Julho, no ano 13 a.C., para homenagear o retorno triunfal da Hispânia e da Gália do Imperador romano Augusto e para celebrar a paz estabelecida no Império, após as vitórias de Augusto.


O altar procurou retratar na época da sua construção, a prosperidade provocada pela supremacia militar do Império Romano e é universalmente reconhecido como uma verdadeira obra-prima sobrevivente da escultura da época do Imperador Augusto. O Ara Pacis é elaborado inteiramente em cintilante mármore branco e esculpido com cenas da religiosidade tradicional romana, na qual o imperador com sua família, aparece preparado para o acto de oferecer animais para serem sacrificados aos deuses.


Fonte: http://www.romeguide.it / Wikipédia / Mappa ufficiale della Città di Roma

Adeus meu Pai


Um telefonema… Um minuto apenas e tudo mudou para sempre. O meu coração parou, o meu corpo esfriou e mesmo com vida fiquei como tu. No dia anterior não quiseste jantar, mas aceitas-te um chá. Acarinhei-te, abracei-te e disse que te amava…


Certa vez conheci um homem.

Um homem diferente

Dos de sua época.

Evoluído.

Um homem com sua história

De felicidade e sofrimento

Um homem de sentimento!

Um homem consciente

Que se dava...

Que se envolvia...

Tudo que era seu,

Naturalmente dividia...

Um homem que nasceu

E morreu pobre... Um homem nobre!

Um homem sem preconceitos

Amigo de brancos e pretos

Respeitado e amado

Em qualquer classe social...

Um homem liberal!

Um dia percebi

Que no íntimo do seu ser

Guardava a nostalgia da perfeição...

Um homem de coração!

Um homem que nunca se deixou corroer

Pelo orgulho do poder

Um homem amigo... Leal...

Um homem total!

Um homem que não capitalizou

Em seu próprio benefício.

Até se negou a isso.

Em detrimento de outros homens

Para ele não havia

Mundo em construção

E sim ganância em evolução.

Um homem onde a justiça,

A bondade,

O amor

Transbordavam do seu interior

Com um brilho tão intenso,

Que se reflectiam num espaço imenso.

Um homem que se foi

Mas deixou uma herança

Do tamanho da esperança,

O seu exemplo.

Este homem

A quem eu tanto devo

Está presente em todos

Os meus momentos.

Este homem que partiu sem adeus

Era o meu Pai


Adaptado de um poema de Carmen Vervloet

Estar só, não quer dizer estar sozinho (a)...

Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milénio. As relações afectivas também estão a passar por profundas transformações e a revolucionar o conceito de amor.

O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.


A ideia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que somos uma fracção e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos. Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona as suas características, para se amalgamar ao projecto masculino.


A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se sou mansa, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma ideia prática de sobrevivência, e pouco romântica por sinal. A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos a trocar o amor de necessidade, pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente.

Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão a perder o pavor de ficar sozinhas e a aprender a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão a começar a perceber que se sentem uma fracção, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fracção. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem.

O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de se ir reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou. Estamos a entrar na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado.

Visa a aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar a sua individualidade.

Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afectiva. A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas relações afectivas são óptimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem.


Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gémea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto. Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir a sua força pessoal.

Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro. Ao perceber isso, ele torna-se menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.

O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado. Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar-se a si mesmo...

Texto de Flávio Gikovate, médico psiquiatra, psicoterapeuta e escritor brasileiro.

Visita a Roma - 1º Dia, Parte II





Quando se entra na Basílica di San Pietro, sentimos logo uma sensação de verdadeiro acolhimento, que não sabemos muito bem de onde provêm. Será do mármore rosa?

Uma coisa é certa, a Basílica di San Pietro produz uma sensação de bem-estar inexplicável, como a maioria das igrejas italianas. Tudo é belo!... O seu tecto direito e altíssimo favorece uma boa ventilação e as luzes e claridade projectadas nas obras, reflectem coloridos diversos em todo o interior e a graça fica por conta dos detalhes iluminados, dando-nos uma absoluta sensação de pisar nas nuvens.


Num dos quatro nichos redondos da basílica, pode observar-se a imagem de São Longuinho. Realizada por Gian Lorenzo Bernini entre 1633 e 1639, representa o soldado romano que segundo a lenda, teria perfurado o corpo de Cristo crucificado e recebido o milagre do sangue respingado em seus olhos, operando a cura de uma grave doença ocular.


Paramos depois diante da estátua em bronze que representa o apóstolo Pedro, que dá o nome à basílica, que se encontra sentando em seu trono, a quem alguns beijam os pés e que segura as chaves do paraíso. A caminho do altar vamos ficando impressionados com a quantidade de esculturas, ouro e bronze que vê no caminho.


Mas nada se compara ao que Gian Lorenzo Bernini criou para o altar papal, as quatro colunas que se erguem dos preciosos mosaicos em mármore do pavimento, em espiral sustentando o peso do baldaquin encimado por um globo e uma cruz e construída com cerca de 60 mil quilos de bronze.


Mas se quisermos fortes emoções, não há como visitar as criptas, ricas em obras de arte provenientes da antiga basílica e onde se encontram os túmulos de papas e líderes religiosos, como o corpo exposto aos fiéis do Papa João XXIII, e o túmulo do próprio São Pedro, bem como numerosas tumbas de Papas entre os quais João Paolo II.


A visita desta feita, culminou com uma visita detalhada à Piazza di San Pietro (Praça de São Pedro), também uma obra de João Lourenço Bernini, concluída em 1661.


Bernini projectou a grande praça cercada por duas colunatas semicirculares cobertas, apoiadas em fileiras de quatro colunas sob a arcada. Ele planejou as arcadas flanqueando o imenso espaço oval como se fossem os braços maternais da Igreja acolhendo os peregrinos na Basílica di San Pietro.


Quatro enormes colunas emolduram a entrada trapezoidal para a Basílica e a grande área elíptica que a precede. O eixo da elipse, paralela à fachada da basílica, cria uma pausa na sequência de movimentos para a frente, que é característica de uma abordagem barroco monumental.


As colunatas definem a praça. O centro da elíptica da praça, contrasta com a entrada trapezoidal, que envolve o visitante como "braços maternais da igreja-mãe", na expressão de Bernini.


No lado sul, as colunatas definem e formalizam o espaço, com os jardins Barberini continuando a crescer para um horizonte de pinheiros mansos. No lado norte, uma grande variedade de outros edifícios do Vaticano e os andares superiores do Palácio do Vaticano.


No centro da elipse formada pelas colunatas, está um enorme obelisco egípcio de granito vermelho, com 25,5 metros de altura, apoiado sobre leões de bronze. Foi originalmente construído em Heliópolis, por um faraó desconhecido da quinta dinastia do Egipto.


O imperador Augusto tinha-o levado para o Fórum de Julian em Alexandria, onde permaneceu até o ano 37 d.C, quando Calígula ordenou a demolição do fórum, sendo o obelisco transferido para Roma.


Fonte: http://www.guideroma.com/ / http://turismo.ig.com.br/destinos_internacionais / Wikipédia

Visita a Roma - 1º Dia, Parte I

A chegada a Roma ao cair da noite, levou-nos logo para o parque de campismo Flaminio Village, um dos parques melhor situados da cidade, com transporte ferroviário e rodoviário praticamente à porta (GPS 41 ° 57 '22 24''N 12 ° 28 '56''E 0,63).

Situado dentro da zona urbana, o parque está localizado ao norte de Roma, na Via Flaminia Nuova, dentro do anel rodoviário e perto do novo Auditório Parco della Musica e do Foro Italico Ponte Milvio. É um parque de 4 estrelas, com excelentes condições, oferecendo o sossego necessário ao descanso após as visitas à cidade.

Pretendíamos ficar em Roma 5 dias, para conhecer bem a cidade, sendo o primeiro deles dedicado ao descanso no parque de campismo, fazendo piscina.

Só no segundo dia descemos à cidade de Roma. Saímos do parque de campismo após o almoço e rumamos à cidade de comboio, a partir da Stazione Due Ponti, situada a cerca de 300 metros para Norte da entrada do parque de campismo.


O comboio leva-nos até à principal estação de comboios em Roma, a Stazione Termini, localizada no coração de Roma com o Metro mesmo ali junto à porta da estação, na Piazza dei Cinquecento, que nos leva a qualquer zona da cidade.

A visita à cidade foi iniciada pelo Vaticano, mais precisamente à Basílica de San Pietro e à grandiosa, Piazza di San Pietro.

Iniciamos com a visita da Basílica de San Pietro, a maior basílica do mundo cuja superfície supera os 15.000 metros quadrados. É uma basílica imponente e belíssima e foram necessários mais de cem anos, para erguer o edifício, que foi pensado e adornado por importantes nomes da Renascença, como Michelangelo, Rafael e Giacomo della Porta.

Tem uma carga histórica enorme, uma vez que foi construída no mesmo lugar de uma antiga igreja erguida em 319, por ordem do Imperador Constantino e sobre o túmulo do apóstolo S. Pedro.
Quando se entra na Cidade do Vaticano logo se observa a cúpula da Basílica de São Pedro, pois tem 42 metros de diâmetro e está a 132 metros de altura. Foi projectada por Michelangelo que, infelizmente, não conseguiu terminar a sua maior obra e após a sua morte Giacomo della Porta deu continuidade ao trabalho com mínimas modificações do desenho original proposto pelo antecessor.

Logo que se entra na Basílica de São Pedro, vê-se logo do lado direito uma multidão tentando tirar fotos de vários ângulos, em frente de uma das mais belas obras de Michelangelo: A Pieta, uma belíssima escultura em alabastro representando a Virgem, que segura Jesus morto nos braços. Com 174 centímetros de altura, a escultura em mármore branco, impressiona pela perfeição e pela mensagem, absolutamente comovente. A perfeição é tanta, que qualquer um fica realmente espantado, em especial se não esquecermos que o autor tinha apenas 23 anos quando realizou a obra.

Fonte: http://turismo.ig.com.br/destinos internacionais / http://www.guideroma.com


“Penso, logo existo”

Descartes


A preguiça de pensar, a falta de educação e as carências socioeconómicas, são os 3 factores que estão intimamente associados ao auto-engano. Entenda-se por "educação" aqui a educação convencional, que deveria ser oferecida pelas escolas públicas, nas quais deveria ser (mas não é) formada a imensa maioria da população.

Não é necessária uma detalhada pesquisa estatística para afirmar que existe no ser humano, genericamente considerado, uma tendência ao comodismo e uma aversão à introspecção e ao pensamento crítico. São poucos aqueles que se dedicam a questionar a própria existência, o grupo, a sociedade e o mundo em que estão inseridos. Larga parcela da população acha que fazer isso é pura perda de tempo e que os filósofos são pessoas que não têm nada melhor para fazer ou então têm tempo de sobra para investigar essas coisas.

É claro que milhões de pessoas, têm que garantir a sua sobrevivência e a da sua família e, ainda que quisessem, não encontram tempo nem disposição para uma autocrítica, para a análise da sua situação socioeconómica, e muito menos para agir visando modificar a situação.

Por outro lado, muitas pessoas mais afortunadas tiveram acesso a uma educação de qualidade e vivem em boas condições, mas mesmo assim se recusam a pensar, da mesma maneira que há outros que não tiveram nada disso e se tornam grandes pensadores, mas essas são excepções que, a meu ver, apenas confirmam a regra.

Infelizmente e juntamente com todos estes, também há muita gente ingénua ou incauta, que facilmente se deixa manipular por pessoas sem escrúpulos. Pessoas que querem melhorar a todo o custo o seu nível social, e aí são capazes de comportamentos aberrantes, acreditando com a maior facilidade em tudo o que se lhes conta, nunca se questionando sobre a real veracidade dos factos, pois a possibilidade de prosperidade rápida e sem esforço lhes é muito querida.

Finalizando, aqui ficam para quem as quiser tomar como suas, as quatro regras básicas para se chegar ao real conhecimento, de René Descartes, filósofo e matemático francês, considerado o fundador da Filosofia Moderna:

1. Nada é verdadeiro até ser conhecido como tal.

2. Os problemas precisam ser analisados e resolvidos sistematicamente.

3. As considerações devem partir do mais simples para o mais complexo.

4. O processo deve ser revisto do começo ao fim para que nada importante seja omitido.

Faço votos para que nunca abdiquem de pensar, de preferência usando as próprias cabeças. Mas aviso desde já que pensar dá trabalho. Ser acéfalo é MUITO mais fácil, mas bastante menos divertido.
Fonte: http://bvespirita.com/Auto-Engano / Gianetti, Eduardo;" Auto-Engano" / http://pt.conscienciopedia.org

O auto-engano e o comportamento de manada

O auto-engano pode ainda ser muitas vezes colectivo. Diante de algo que se ouça dizer sobre um facto ou pessoa que não se conhece, a maioria dos indivíduos têm desde logo uma aceitação rápida, em especial se lhes agradar a história, mesmo que saibam à partida que o facto pode não ser verdadeiro, pois sabem não o ter testemunhado.

Assim o auto-engano começa desde logo a operar-se no indivíduo e este, no sentido de amenizar o seu sentido de culpa, busca no grupo uma espécie de "confirmação" do seu comportamento de auto-engano, ou seja, ele não quer que o grupo confirme as suas suspeitas de que está enganado, mas procura no grupo a fuga à verdade, só querendo acreditar naquilo que vai no sentido da confirmação daquilo que quer.

Mesmo que o seu inconsciente lhe pergunte: "será que mais ninguém percebeu a barbaridade que eu acabei de ouvir?". Diante da resposta negativa, suas emoções obtêm um alívio, mais que não seja temporário, e ele sente que pertencendo a um grupo, com os mesmos desejos e sem se dar conta, que muitos dos outros se fizeram a mesma pergunta a essa questão íntima, e todos preferiram o conforto ilusório de uma manada que seguirá incondicionalmente o seu "líder" e todos se atirarão no abismo, se preciso for.
(Continua)
Fonte: http://bvespirita.com/Auto-Engano / Gianetti, Eduardo;" Auto-Engano" / http://pt.conscienciopedia.org

O poder do auto-engano

“O auto-engano é o engano de si mesmo caracterizado pela crença em coisas obviamente falsas especialmente ao falar, ao fazer e ao pensar com respeito à própria pessoa, podendo ser inconsciente (não-intencional) ou consciente (intencional), explicável pela interferência de elementos subjectivos como a autocorrecção, o desejo, a paixão, o temor e o ganho secundário”.
O ser humano parece ter uma séria tendência ao auto-engano. Cada um de nós pode ver isso presente em nossas vidas fazendo um exercício muito simples: basta lembrar de um episódio trágico ou doloroso que aconteceu há muitos anos. Todos nós já sentimos que a lembrança do passado não dói tanto como efectivamente doeu à época dos factos.

Pois é, a nossa memória trata de "dourar a pílula" e ir pouco a pouco amenizando os factos, bem como a encontrar algum lado positivo, por mínimo que seja, relativamente ao que aconteceu no passado. Há assim um misterioso processo de relativização das coisas, tornando tudo um pouco mais compreensível e aceitável.

Os estudiosos da mente humana já nos alertaram muitas vezes para a perigosa armadilha do auto-engano, que ocorre em maior ou menor grau com todos nós. Da profunda sabedoria dos ditos populares aprendemos que “o pior cego é o que não quer ver”.

Esta realidade parece estar directamente relacionada com o nosso autónomo instinto de sobrevivência. Seria muito difícil encarar a vida como ela é, e os factos como eles são, nus e crus, de maneira seca e hiper-realista.

Por isso, o auto-engano é algo tão poderoso que as pessoas se acostumam de tal maneira a ele, que fogem da verdade o mais que poderem, evitando a todo o custo enfrentar a realidade.

Como diz Eduardo Gianetti em seu livro "Auto-Engano", "…nada é o que parece: assim como o homem primitivo viveu num mundo de sonho em relação aos fenómenos da natureza, também nós ainda vivemos num mundo de sonho em relação a nós mesmos e pouco ou nada sabemos sobre as causas verdadeiras de nossas acções na vida prática."
(Continua)

Fonte: http://bvespirita.com/Auto-Engano / Gianetti, Eduardo;" Auto-Engano" / http://pt.conscienciopedia.org

Social ou Anti Social?

A Desigualdade Social

"Quando as palavras perdem o seu significado, as pessoas perdem a sua liberdade."

Confúcio

O conhecimento humano e a acção humana são fenómenos conceituais. Para a formação de conceitos, o uso da linguagem é fundamental. Ela é justamente a ferramenta que viabiliza a integração dos conceitos. Conforme escreveu Ayn Rand, "a linguagem é um código de símbolos visuais e auditivos que serve à função de converter conceitos no equivalente mental de concretos".

As palavras são essenciais para o processo de conceitualização e, portanto, para todo o pensamento. Isso é verdade para alguém isolado numa ilha ou na sociedade. Logo, aqueles que desejam inviabilizar o pensamento independente costumam escolher como principal alvo justamente os conceitos das palavras.
Em 1984, George Orwell tratou do assunto através do conceito de “duplipensar”, definido pelo autor como "a capacidade de guardar simultaneamente na cabeça duas crenças contraditórias e aceitar ambas". O mundo labiríntico do “duplipensar” consistia em usar a lógica contra a lógica, repudiar a moralidade em nome da moralidade, e aplicar o próprio processo ao processo. "Essa era a subtileza derradeira: induzir conscientemente a inconsciência e então tornar-se inconsciente do acto de hipnose que se acabava de realizar". Ou seja, o objectivo era a destruição dos conceitos bem definidos, fundamentais para o pensamento humano. Guerra passava a significar paz, ditadura passava a significar democracia, e social queria dizer anti-social. Este último termo é o foco desse artigo, pois o conceito da palavra "social" passou a ser tão vago, tão abstracto, tão flexível, que perdeu totalmente seu sentido objectivo. "Social" passou a ser uma palavra mágica, que associada a outra palavra qualquer, cria uma expressão que implica numa finalidade à qual quaisquer meios são justificáveis.

Para o austríaco Hayek, o adjectivo "social" tornou-se provavelmente a expressão mais confusa em todo nosso vocabulário moral e político. A extraordinária variedade dos usos da palavra, servem apenas para confundir, não para elucidar. O próprio Hayek fez um levantamento e encontrou nada menos que 160 termos associados ao adjectivo "social". Na maioria dos casos, o termo "social" anexado servia na prática para negar o sentido da palavra. Como exemplo, podemos pensar em justiça, e questionar o sentido de "justiça social", que quase sempre representa a destruição da própria justiça.

O uso do adjectivo "social" serve para insinuar que os resultados dos processos espontâneos do livre mercado foram, na verdade, fruto de uma criação humana deliberada. Em segundo lugar e como consequência disso, serve para instigar os homens a redesenhar aquilo que nunca foi desenhado por eles. Por fim, serve para esvaziar o sentido dos termos associados a este adjectivo vago. O exemplo já citado de "justiça social" é perfeito para ilustrar isso. A demanda que surge com o uso do adjectivo "social" ao lado de justiça é adoptar uma "justiça distributiva", que é irreconciliável com a ordem competitiva de mercado, causa do crescimento da riqueza e da própria população. O que essas pessoas chamam de "social" representa o maior obstáculo à própria manutenção da sociedade. Social aqui passa a significar anti-social.
Se retirarmos o véu que cobre os motivadores reais por baixo do adjectivo "social", fica evidente que essas pessoas falam em desigualdade material apenas, nada mais. Estão a condenar o facto de que alguns indivíduos conseguiram recompensas monetárias acima dos outros. Em suma, estão a olhar somente para a conta bancária, como se nada mais existisse na vida. Eles sabem que se usarem o termo verdadeiro, eles perderão a pose de nobreza que vem como resultado do uso do adjectivo "social". Ora, desiguais os seres humanos já são ao nascer! A genética é diferente, as paixões e interesses, a educação em casa, os anseios e metas, a inteligência e o esforço, a sorte. É simplesmente impossível atribuir peso para cada um desses itens, e é o resultado dessas características na livre interacção dos indivíduos que vai determinar as recompensas financeiras.
Isso não quer dizer valor, no sentido de estima, que é subjectivo. Um médico pode ser mais respeitado como indivíduo que um jogador de futebol, ainda que o último tenha uma conta bancária maior. Aqueles que pensam que justiça seria tirar à força o dinheiro do jogador para dar ao médico estão a assinar um atestado de materialistas, que só vêm dinheiro à frente. Como disse Benjamin Franklin, "aquele que é da opinião que dinheiro fará qualquer coisa, pode muito bem ser suspeito de fazer qualquer coisa por dinheiro". O carácter e a felicidade das pessoas não podem ser medidos pelo bolso. No entanto, parece ser justamente isso que os igualitários defensores da "justiça social" pensam. Eles apontam a desigualdade material e clamam por "justiça social", ou seja, saldos bancários similares.

O esforço não é garantia de sucesso no livre mercado competitivo. Aqueles que tentaram e não conseguiram a mesma recompensa que o vizinho, podem ser alimentados pela inveja. Ainda que compreensível, tal sentimento é destrutivo, e trabalha contra o interesse da sociedade, dos indivíduos. Somente quando o processo de mercado determina a recompensa financeira há um funcionamento eficiente da economia, permitindo maior criação de riqueza e conforto material para todos. Aqueles que, guiados por instintos primitivos, fingem defender a liberdade enquanto condenam a propriedade privada, os livres contratos, a competição, o lucro e até mesmo o próprio dinheiro, representam uma ameaça para a civilização. Eles acham que são movidos pela razão, e que podem definir de cima para baixo como arranjar os esforços humanos da melhor forma para atender os seus desejos, mas estão profundamente enganados.

Na realidade, eles usam e abusam do adjectivo "social", mas estão apenas deixando uma paixão anti-social falar mais alto: a inveja. Eis o que está por trás da máscara da maioria dos combatentes das "desigualdades sociais". Afinal, o foco de quem realmente se preocupa com os mais pobres deveria ser a pobreza em si, não as desigualdades, já que riqueza não é um bolo fixo. Um indivíduo fica rico no livre mercado somente criando valor para os demais. Michael Dell não teve que tornar ninguém mais pobre para ficar bilionário. Muito pelo contrário: ele ficou rico criando riqueza para os seus consumidores. A criação de riqueza, portanto, depende das tais "desigualdades sociais".

Quem pretende acabar com as desigualdades está mirando apenas na relação entre ricos e pobres, ignorando que os pobres melhoram de vida se os indivíduos à sua volta puderem ficar ricos. Se antes o meu transporte era uma carroça e agora posso andar de carro, não importa se o meu vizinho tem um Ferrari. A minha qualidade de vida melhorou, o meu conforto é maior, graças ao capitalismo. Focar apenas nas desigualdades materiais, ainda por cima disfarçando isso com o uso inadequado da palavra mágica "social", é um atentado contra a civilização, principalmente contra os mais pobres. Vamos atacar a miséria em si, e isso se faz com o capitalismo de livre mercado. Mas deixemos as desigualdades "sociais", leia-se materiais, em paz. Elas são fundamentais para preservar a ordem espontânea que reduz a miséria.

Rodrigo Constantino

(Rodrigo Constantino é formado em Economia pela PUC-RJ, e tem MBA de Finanças pelo IBMEC. Trabalha no sector financeiro desde 1997. É autor de cinco livros: "Prisioneiros da Liberdade", "Estrela Cadente: As Contradições e Trapalhadas do PT", "Egoísmo Racional: O Individualismo de Ayn Rand" ,"Uma Luz na Escuridão" e "Economia do Indivíduo: O Legado da Escola Austríaca". É colunista da revista Voto, do caderno Eu&Investimentos do jornal Valor Económico, do jornal O Globo e do site OrdemLivre.org. É membro-fundador do Instituto Millenium e director do Instituto Liberal. Foi o vencedor do Prémio Libertas em 2009, no XXII Fórum da Liberdade).

Roma Antiga

Situada na planície do Lácio, às margens do rio Tibre e próxima do litoral (Mar Tirreno), a cidade de Roma originou-se a partir da fusão de dois povos: os latinos e os sabinos. De acordo com a lenda, Roma foi fundada em 753 a.C. por Rómulo e Remo, que foram criados por uma loba, reunindo os dois irmãos o símbolo lendário dos dois povos que lhe deram origem.

Alguns especialistas recentes acreditam que inicialmente numa data difícil de precisar, Roma se tenha formado a partir de uma pequena e pobre aldeia de agricultores e pastores, onde inicialmente, a terra era utilizada de forma comunitária, com base em grupos de famílias chamados clãs ou gens.
Roma foi conquistada pelos seus vizinhos do norte, os etruscos, que dela fizeram uma verdadeira cidade. Os romanos eram também vizinhos dos gregos, que, ao sul, haviam criado a chamada Magna Grécia, onde habitavam desde a época da fundação de Roma. Mas essa situação começara a mudar com a expansão de territórios e o crescimento económico e populacional. As famílias mais antigas e poderosas, que possuíam terras mais férteis, passaram a apropriar-se de terras que até então eram públicas.

Dos etruscos e dos gregos os romanos receberam importantes influências e, com base nelas, elaboraram a sua própria civilização.

Durante os seus doze séculos de existência, a civilização romana transitou da monarquia para uma república oligárquica até se tornar num vasto império que dominou a Europa Ocidental em redor de todo o Mar Mediterrâneo, através da conquista e assimilação cultural.

Roma foi um estado totalmente militarista cuja história e o desenvolvimento sempre foram muito relacionados às grandes conquistas militares, durante os seus 12 séculos de existência.

A maior prova do sucesso militar do Império Romano foi sua surpreendente expansão territorial, pela qual Roma passou de uma simples cidade-estado para um verdadeiro império, que abrangia boa parte da actual Europa Ocidental, boa parte do Norte de África e uma parte da Ásia.

Essas grandes conquistas militares do Império Romano foram conseguidas devido ao avanço da ciência militar que ela desenvolveu, inovando cada vez mais na indústria bélica. Os romanos criaram armas que envolviam táctica e força, mas também deve-se ressaltar que as conquistas romanas foram conseguidas pela grande organização e empenho dos seus exércitos.

No entanto mais tarde, um rol de factores sociopolíticos causou o seu declínio, e o império foi dividido em dois. A metade ocidental, onde estavam incluídas a Hispânia, a Gália e a Itália, entrou em colapso definitivo no séc. V e deu origem a vários reinos independentes; a metade oriental, governada a partir de Constantinopla passou a ser referida, pelos historiadores modernos, como Império Bizantino a partir de 476 d.C., data tradicional da queda de Roma e aproveitada pela historiografia para demarcar o início da Idade Média.

A civilização romana é tipicamente inserida na chamada Antiguidade Clássica, juntamente com a Grécia Antiga, que muito a inspirou na cultura. Roma contribuiu muito para o desenvolvimento no mundo ocidental em várias áreas de estudo, como o direito, a teoria militar, a arte, a literatura, a arquitectura, a linguística e a sua própria história, que persiste como uma grande influência mundial, mesmo nos dias de hoje.

Fonte: http://pt.wikipedia.org / http://www.culturabrasil.pro.br

"Duas são as feras que em nós produzem mais danos: uma cruel e selvagem, a inveja; outra, mansa e doméstica, a adulação”.

Juan Luis Vives


Não faças da tua vida um rascunho, pois pode não haver tempo de passar a limpo.


André Rossato

Roma, à flor da pele

Roma é tão irresistível que quando a visitamos dá-nos vontade de repetir as três célebres palavras de César, “Veni, vidi, vici”, que traduzindo e ajustando ao sentimento de quem a visita querem dizer, cheguei, vi e (venci) rendi-me.

O sentimento sentido quando se visita Roma é um misto de prazer e espanto. Estas são realmente as palavras que melhor definem a sensação de quem chega pela primeira vez à cidade e mergulha, sem aviso prévio, num caos de vida e movimento acelerado, com catadupas de turistas falando e gesticulando em todos os locais percorridos.

O alvoroço e o corrupio com que se vive a visita à cidade, quando a todo o momento nos deparamos com cenários, em que o belo se impõe a cada esquina, dá-nos um sentimento algo paradigmático, perguntando-nos muitas vezes, como é possível que toda aquela confusão não se suspenda face a tamanha beleza e magnitude! Contudo, quer turistas, quer romanos continuam indiferentes sem parar o tempo suficiente para admirar, estátuas, fachadas lindíssimas de encantadores edifícios, praças, ruas, villas, palazzos e recantos como seria óbvio se o belo fosse em menor escala.

O que de sobremaneira espanta em Roma é a banalidade do belo e como que aos tropeções pela História, se visita a cidade, como se o belo não tivesse fim. Roma é o convívio diário com as memórias de uma História preservada e palpável que sobrevive na constante exposição das maravilhas da criação humana, que se observam por toda a cidade.

Depois o Vaticano, o Estado mais pequeno do mundo, baluarte da religião católica encravado numa cidade que transpira hedonismo por todos os poros. Se Roma e Pavia não se fizeram num dia, o mesmo se aplica ao Vaticano.

Nele é imperdível a Basílica de São Pedro, a mais famosa igreja católica do mundo e o Museu do Vaticano, que acaba na belíssima Capela Sistina. Embora sempre a abarrotar de visitantes, é necessário um certo isolamento psicológico em relação às multidões, para que se possa gozar o prazer da observação constante das inúmeras obras expostas.

Fonte: http://www.rotas&destinos.xl.pt / Wikipédia

Há aquilo que se sabe e há aquilo que se ignora. Entre uma coisa e outra está aquilo que se supõe.

André Gide
Na vida, nada se resolve, tudo continua. Permanecemos na incerteza, e chegaremos ao fim sem sabermos com o que podemos contar.


André Gide