Ali perto encontram-se alguns dos edifícios históricos da época romana imperial, como os restos do Fórum de Trajano, contendo templos e artefactos com quase três mil anos de idade. O antigo Fórum Romano é um dos sítios arqueológicos mais notáveis e importantes do mundo.
A Torre del Milizie (Torre da milícia), que desde 1927 está anexada ao antigo mercado romano, Mercati Foro di Traiano (Mercado de Trajano). Esta torre é a mais antiga de Roma, entre aquelas que sobreviveram, e durante séculos a lenda dizia que essa estrutura de tijolo maciço foi o local de onde Nero testemunhou o célebre incêndio de Roma.
Na verdade, esta torre fazia parte de uma fortaleza construída pelos condes de Segni Gregório IX, no séc. XIII e depois de algumas décadas, foi comprada pelo Papa Bonifácio VIII. Este pontífice tinha fortificado a torre para combater os Colonna, seus inimigos e poderosos senhores. O terramoto de 1348 causou o colapso do terceiro andar da torre e causou-lhe forte inclinação.
Do mesmo lado e em frente dos poucos restos da Muralha Serviana, fica a fachada da igreja dedicada a Santa Caterina de Siena, construída nas primeiras décadas de 1600. Fecha a esquina com a Via Nazionale, a Villa Aldobrandini, uma das casas principescas ligadas ao Palazzo del Quirinal. Os seus jardins foram destruídos e desapropriados para se construir a estrada.
Dali se chega à Via Quattro Novembre que rapidamente nos leva até à Piazza Venezia. A Piazza Venezia é uma belíssima praça no coração de Roma e situada no sopé da Colina do Capitólio e é considerada o centro do tráfego citadino.
Ao lado desta praça rectangular ergue-se o imponente Vittoriano, o Monumento Nacional ao rei Vittorio Emmanuele II, que é também o Monumento ao Soldado Desconhecido. No seu interior alberga um Museu da História Militar e Bélica da Itália, sendo jocosamente referido pelos romanos como a “Máquina de escrever”, devido à sua forma, ou ainda "Bolo de Noiva" e "Elefante Branco", devido à sua cor, de um branco imaculado que contrasta com o "sujo" das ruínas romanas, ali ao lado.
O lado Ocidental da praça é ocupado pela fachada renascentista do Palazzo Venezia que foi, por um breve período, o palácio papal e, entre 1564 e 1797, a sede da representação da Repubblica Serenissima, cognome atribuído pelos Estados Pontifícios. A fachada deste edifício pertence à memória dos habitantes, já que era nas suas varandas que Benito Mussolini fazia os seus inflamados discursos, nos anos do fascismo italiano. Actualmente é um museu.
Fonte: Wikipédia. org / Mapa da cidade de Roma
Apanhámos o comboio, mais uma vez até à Stazione Centrale Roma Termini. Depois caminhámos até à Piazza della Repubblica, onde iriamos apanhar novamente o autocarro turístico para continuarmos a visita à cidade.
A bela fonte no meio da praça, a Fontana delle Naiadi, foi originalmente o chafariz da Pia Acqua (ligado ao Aqueduto Aqua Marcia), encomendado por Pio IX em 1870. Concluída em 1888, originalmente apresentava quatro leões que foram substituídos em 1901, por esculturas de Náiades por Mario Rutelli de Palermo, o bisavô do político e ex-prefeito da cidade, Francesco Rutelli.
Os pórticos em redor da praça, foram construídos em 1887-98 por Gaetano Koch, em memória dos edifícios antigos que existiram no mesmo local.

Em frente da Coluna de Marco Aurélio, a Norte da praça, encontra-se a entrada do Palazzo Chigi, que outrora foi a Embaixada do Império Austro-Húngaro e que agora abriga o Conselho de Ministros. À esquerda encontra-se o Palazzo Wedekind, o berço histórico do jornal “Il Tempo”, que possui um pórtico de colunas jónicas originárias da antiga cidade de Veii (hoje em ruínas), localizada a cerca de 20 km a Noroeste de Roma e um antigo centro de manufactura de esculturas em terracota.
De seguida virámos para a Via del Tritone, uma rua que tem a uma curta distância a famosa Fontana di Trevi, bem como a Via Veneto e da Escadaria da Piazza di Spagna (Praça de Espanha). É um dos pontos de paragem mais usados pelos turistas que tal como nós usa os autocarros turísticos para conhecer a cidade. Naquele dia era nossa intenção parar na Via Veneto, a rua mais famosa de Roma, para jantarmos no Hard Rock Café.
Foi criada no século XVI, mas muitos dos edifícios circundantes foram construídos posteriormente. No centro da praça está a famosa Fontana del Tritone, uma das primeiras fontes de Gian Lorenzo Bernini, esculpida em 1643 por encomenda do papa Urbano VIII. Na fonte Tritão, filho de Neptuno, toma água de uma concha, sendo sustentado por quatro peixes. Até ao século XVIII, cadáveres humanos desconhecidos eram nela colocados para serem mostrados ao público para identificação. 
Nela há uma série de monumentos importantes: o Mausoléu do Imperador Augusto, o Ara Pacis e as igrejas de San Rocco, San Girolamo degli Illirici e Santa Maria Portae Paradisi. É uma das três ruas, que com a Via del Corso e a Via del Babuino, formam um Tridente, um modelo de planeamento de cidade concebida no século XVI.
A paragem de autocarro ficava ali mesmo, no início da Via Della Conciliazione, uma moderna avenida em frente da Piazza San Pietro. O percurso foi iniciado percorrendo a Via Dei Corridori, paralela à Via Della Conciliazione, até ao Borgo S. Angelo, já na fronteira da Cidade do Vaticano.
Do lado direito vemos o Castel de Sant’Angelo, o antigo Mausoléu de Adriano, um imponente edifício cilíndrico. Foi inicialmente encomendado pelo imperador romano Adriano como mausoléu para si próprio e sua família. O prédio foi usado mais tarde pelos papas como um castelo-fortaleza e é agora um museu.
A praça é decorada com flores e palmeiras e tornou-se mais popular nos últimos anos, como o lugar onde se realiza a feira anual do livro, transferida do Castel Sant'Angelo. O monumento no centro, dedicado ao famoso estadista Camillo Benso, o conde Cavour, foi inaugurado em 1895.


Uma coisa é certa, a Basílica di San Pietro produz uma sensação de bem-estar inexplicável, como a maioria das igrejas italianas. Tudo é belo!... O seu tecto direito e altíssimo favorece uma boa ventilação e as luzes e claridade projectadas nas obras, reflectem coloridos diversos em todo o interior e a graça fica por conta dos detalhes iluminados, dando-nos uma absoluta sensação de pisar nas nuvens.
Bernini projectou a grande praça cercada por duas colunatas semicirculares cobertas, apoiadas em fileiras de quatro colunas sob a arcada. Ele planejou as arcadas flanqueando o imenso espaço oval como se fossem os braços maternais da Igreja acolhendo os peregrinos na Basílica di San Pietro.