Granada, a cidade vermelha

No final do dia intensamente chuvoso em que se visitou Córdoba, partimos com rumo à cidade de Granada, onde pretendíamos ficar por dois dias.
A chegada à cidade pelas 23h00 e a noite de chuva que se fazia sentir, fez com que fossemos directos para o lugar de pernoita, um parque próprio para ACs, junto ao estádio da cidade, uma zona nova e em expansão.
No dia seguinte foi destinado à visita das zonas mais emblemáticas da cidade e o segundo dia destinado ao conhecimento da cidade em si.
A cidade de Granada está localizada no sopé das montanhas da Sierra Nevada, na confluência dos rios Darro e Genil. A cidade foi moldada pelos montes que a cercam, onde os bairros antigos da Albaicín e Alhambra foram fundados e são replectos de ruas íngremes e estreitas, cantos e recantos muito bonitos e paisagens maravilhosas.
A sua história singular concebeu ao longo do tempo uma cidade de enorme grandeza monumental. Possui desde palácios mouros a tesouros da renascença cristã.

Foi a última capital governada por mouros na Península Ibérica, o que lhe confere um grande valor simbólico.

Povoada desde o tempo dos Iberos (século VIII a.C.), possui restos de muralhas defensivas do século VI a.C.. Os romanos chamavam-na "Iliberis" e fazia parte do Reino Visigodo de Toledo.

Os árabes, chefiados por Tarik, cruzaram o estreito de Gibraltar em 711 e submeteram “Iliberis”, que era então uma pequena cidade visigoda situada no alto da colina do Alhambra.

Aqui se estabeleceram, erguendo paredes e os alicerces para uma próspera civilização que viria logo a seguir. Granada cresceu no século IX, em importância após a queda do Califado de Córdoba.

O seu maior esplendor foi alcançado em 1238, quando Mohammed ben Nasar fundou a dinastia Nasrid, e o reino de Granada se estendia desde Gibraltar a Múrcia. Esta dinastia teve vinte reis até que o rei Boabdil foi forçado a render-se, cedendo Granada aos reis católicos, D. Fernando e D.Isabel, em 1492.

Durante três séculos, uma rica cultura islâmica floresceu, deixando Granada com maravilhas arquitectónicas do calibre do Alhambra, declarada nos nossos dias de Património Mundial, juntamente com o Generalife e o bairro Albaicín.

Granada representa o culminar do processo da reconquista cristã da Península Ibérica, já que foi a última cidade a ser tomada aos mouros, pelos reis católicos.

O Alhambra (Castelo Vermelho) é um antigo palácio e complexo de fortificações dos monarcas islâmicos de Granada, ocupando o alto de uma colina arborizada, a sudeste da cidade.

O Albaicín ou Albayzín é um bairro de Granada de origem andaluza, que cresceu entre os 700 a 800 m de altitude, numa colina vizinha à do Alhambra.

A parte nova da cidade está situada na planície, cortada por grandes artérias da Gran Vía de Colón e Calle de los Reyes Católicos, onde as ruas movimentadas em torno da catedral são encontradas.

Fonte: www.aboutgranada.com

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