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Porto - 5º Dia - Igreja de Santa Clara - Parte II



No final da travessia a pé do tabuleiro superior da Ponte D. Luís I, observa-se o início do túnel que desce a caminho da estação subterrânea de metro, de S. Bento. Dali se sobe a rampa de acesso à Avenida Vimara Peres, e no topo desta, já na Calçada Vandoma, seguimos pela rua Saraiva de Carvalho a caminho do Largo 1º de Dezembro.


É ali escondida de quem chega, que se encontra a belíssima Igreja de Santa Clara, situada na freguesia da . Para lá se caminha, um pouco à descoberta da entrada, mais por intuição do que por certeza.

À esquerda, ao fundo do Largo 1º de Dezembro, um bonito portal renascentista talhado em pedra recebe-nos, antecipando um pequeno pátio interior do antigo Convento das Freiras Clarissas do Porto.

Olha-se a fachada da igreja que surpreende pela simplicidade. Um portal barroco com elementos renascentistas datado de 1697 leva-nos ao interior da Igreja de Santa Clara, que surpreende pelo forte contraste com o simples exterior.

O interior barroco maneirista é absolutamente opulento! Da entrada mesmo sob a obscuridade, vislumbra-se toda a sua magnificência, que impressiona pela sua exuberância decorativa e pela feliz combinação entre a talha e o azulejo.


A Igreja que é considerada uma verdadeira joia do Barroco, possui uma só nave, com tetos e paredes revestidos por talha dourada do Barroco Joanino (1ª metade do séc. XVIII), com belas colunas salomónicas e capitéis coríntios.

A sacristia e todo o interior, incluindo o piso superior são pertença do Convento. Na Igreja podem ver-se janelas gradeadas, através das quais as freiras assistiam, a partir do interior do mosteiro, aos rituais religiosos, estando o convento interdito a visitas, como é aliás usual nos conventos de irmãs clarissas descalças.


Construída ao lado do mais visível lanço das Muralhas Fernandinas, a Igreja de Santa Clara ficou concluída em 1457, assim como o Mosteiro com o qual fazia conjunto. Tal deveu-se a um pedido das freiras franciscanas clarissas que pretendiam substituir um mosteiro anterior, do séc. XIII, mais pequeno e modesto.
Com a supressão de vários mosteiros mais pequenos de diversas localidades entre o séc. XV e o séc. XVI, as freiras foram-se agregando no Mosteiro de Santa Clara, levando para lá as suas rendas, sendo uma delas uma portagem por todas as mercadorias que chegavam ao Porto, passando pelo rio Douro.
 
Nos finais do séc. XIX, com a morte da última freira, este Mosteiro foi extinto e por isso fechado, o que causou alguma degradação do edifício. No entanto, sofreu alterações na época moderna, altura em que foi edificado o belo portal renascentista.

Atravessando a porta que nos leva à Igreja, à esquerda cruzamos outra porta e percorre-se por dentro o que resta das Muralhas Fernandinas naquela zona.


Linda, mas origem de inúmeras derrocadas com dramas humanos, a Muralha Fernandina na Encosta dos Guindais continua altaneira e sempre pronta a ser admirada. Tem uma localização única e a vista do Porto, tomada de Gaia, não ficaria completa sem a sua presença. A paisagem é de sonho, onde quase podemos "agarrar" a Ponte D. Luís I, com os telhados dos Guindais logo ali por baixo de nós.
 
 

Fonte: http://www.portoturismo.pt/ https://maps.google.pt/ Wikipédia.org

Porto - 5º Dia - Serra do Pilar e Ponte D. Luís I - Parte I




O 5º dia de estadia no Porto foi iniciado na margem esquerda do rio Douro, em Vila Nova de Gaia.
 Depois duma passadinha pelo El Corte Inglês, para umas comprinhas, seguimos de metro até à estação do Jardim do Morro, situada na Avenida da República, junto ao tabuleiro superior da Ponte D. Luís I.

Dali acede-se com facilidade ao topo da Serra do Pilar, situada do lado direito e onde podemos encontrar um dos mais bonitos miradouros de observação da cidade do Porto. Do lado esquerdo encontra-se o Jardim do Morro, onde encontramos a Estação de Teleférico de Vila Nova de Gaia, para quem quiser descer até ao Cais de Gaia.
No cimo da Serra do Pilar, considerada como um dos ex-líbris da cidade de Gaia, fica situado um convento, há muito extinto, que foi construído em 1538 pelos mestres Diogo de Castilho e João de Ruão para albergar os Cónegos Regrantes de Santo Agostinho. Conhecidos também por “cónegos pretos”, como referência à cor do hábito que usavam, ficaram ali instalados no séc. XVI, num dos locais mais bonitos de Gaia, a ver o rio e a beleza da cidade do Porto, como aliás é comum nas escolhas feitas por quase todas as ordens religiosas.

Mais tarde o local foi ocupado pelas tropas de Wellington em 1809, quando planeou o ataque contra a cidade do Porto.
Infelizmente o Mosteiro, bem como a sua Igreja estavam fechados para obras de restauro, aquando da nossa visita ao local. No entanto valeu a pena a visita, uma vez que o Terreiro fronteiriço ao Mosteiro é um dos melhores miradouros sobre o Porto antigo e o rio Douro, e um lugar excelente para descansar e tirar fotos.

Depois de estarmos bastante tempo desfrutando das belíssimas vistas no miradouro, descemos até ao Jardim do Morro, um bonito e refrescante espaço verde. Localizado no sopé da Serra do Pilar, junto ao tabuleiro superior da Ponte D. Luís, constitui também um magnífico miradouro para a zona histórica do Porto. Tem um lago, um coreto e uma vasta variedade de espécies vegetais, entre as quais se encontram 22 tílias alinhadas ao longo do tramo final da Avenida da República.

Seguiu-se depois a caminhada pelo tabuleiro superior da Ponte D. Luís até à margem direita do rio Douro.
Em toda a caminhada a vontade é de parar constantemente, não só para fazer inúmeras fotos, mas também para ficar durante muito tempo com as mãos agarradas à varanda/resguardo da ponte, não só para admirar as belíssimas vistas que solicitam constantemente o nosso olhar, num ângulo completo, mas também para nos focarmos no rio Douro, salpicado de bonitas embarcações. É ali que nos vem à memória a bela canção de Rui Veloso, e é ali que ela faz todo o sentido:
Quem vem e atravessa o rio,
junto à Serra do Pilar,
vê um velho casario
que se estende até ao mar.
(...)

A Ponte Luís I, popularmente chamada Ponte D. Luís, é uma ponte em estrutura metálica com dois tabuleiros, construída entre os anos 1881 e 1888, ligando as cidades do Porto e Vila Nova de Gaia (margem norte e sul, respetivamente). Tem 395 metros de comprimento e 8 de largura, sendo o seu arco ainda hoje considerado o maior arco do mundo em ferro forjado. Atualmente o tabuleiro superior é ocupado por uma das linhas do Metro do Grande Porto, ligando a zona da Catedral no Porto, ao Jardim do Morro e à Avenida da Républica em Vila Nova de Gaia.
Esta construção veio substituir uma antiga ponte pênsil que existia no mesmo local e foi realizada mediante o projeto do engenheiro belga Theophile Seyrig, discípulo de Eiffel, também autor da ponte  ferroviária de D. Maria Pia.

Fonte: http://www.igogo.pt/ http://www.lifecooler.com/ Wikipédia.org

Porto - 4º Dia - Zona do Carmo - Parte III



Caminhando, percorreu-se o curto caminho desde a zona dos Clérigos até à zona do Carmo. Era ali que queríamos visitar a belíssima Igreja do Carmo, localizada no cruzamento entre a Praça Carlos Alberto e a Rua do Carmo, bem perto da zona dos Clérigos.
Chegados à Praça Carlos Alberto, observa-se ao longe, do lado direito a Igreja do Carmo ou Igreja da Venerável Ordem Terceira de N.ª Sr.ª do Carmo.
 
A Praça Carlos Alberto outrora chamada Praça dos Ferradores, que se concentravam neste local. No topo nascente, encontra-se o Palácio dos Viscondes de Balsemão, construído no séc. XVIII.
Mas era a Igreja do Carmo que ansiávamos visitar e foi para lá que apressadamente se caminhou. Em estilo barroco/rococó é uma joia rara, que foi construída na segunda metade do séc. XVIII, entre 1756 e 1768, pela Ordem Terceira do Carmo, sendo o projeto do arquiteto José Figueiredo Seixas.
 
Quando se chega perto observa-se que esta igreja está geminada com a Igreja dos Carmelitas, a ela encostada do lado oeste, como que constituindo um volume único, embora se diferenciem bem uma da outra.
A fachada de cantaria, ricamente trabalhada, possui um portal retangular, que se encontra ladeado de duas esculturas religiosas dos profetas Elias e Eliseu executadas em Itália, rematado por um amplo frontão e no corpo superior da frontaria, podem ver-se coruchéus e esculturas com as figuras dos quatro Evangelistas, revelando influências do estilo “barroco Italiano” criado por Nicolau Nasoni.

Contudo não é a fachada frontal que mais impressiona, mas sim a fachada lateral esquerda, que está revestida por um grandioso painel de azulejos, representando cenas alusivas à fundação da Ordem Carmelita e ao Monte Carmelo. A composição foi desenhada por Silvestre Silvestri e pintada por Carlos Branco, sendo executada na fábrica da Torrinha, em Gaia e datados de 1912.
O interior é riquíssimo, destacando-se a excelente talha dourada dos retábulos rococós das capelas laterais e do altar-mor, além de diversa estatuária e pinturas a óleo, espalhados um pouco por toda a igreja.

Depois é a vez da Igreja dos Carmelitas ao seu lado. A fachada desta Igreja foi levantada entre 1619 e 1628 e tal como a Igreja do Carmo, apresenta uma expressiva decoração barroca em granito, uma das características das igrejas da cidade do Porto.
No final da visita a estas duas igrejas, foi a vez de um demorado descanso nas esplanadas em frente, a ver chegar a noite, ao que se seguiu um jantar de snacks, protegidos do frio da noite pelos enormes vidros da explanado do café em frente das duas belas Igrejas do Carmo, olhando a beleza dos seus magníficos portais.

Após o descanso e o jantar, o regresso ao Parque Biológico de Gaia. À saída da zona do Carmo uma passagem pelo Jardim da Cordoaria, hoje designado por Jardim de João Chagas.
O nome de Jardim da Cordoaria, por que é mais conhecido, deve-o à existência naquele lugar da Praça da Cordoaria, onde era realizada a atividade dos cordoeiros que ali estiveram instalados - na cordoaria nova - durante cerca de 200 anos.

No entanto no séc. XIX, a Câmara decidiu transformar essa Praça da Cordoaria num passeio público. O projeto, da autoria do paisagista alemão Emile David, foi executado em 1865/1866.
No Jardim estão as estátuas de Ramalho Ortigão e de António Nobre e um conjunto de esculturas de Juan Muñoz de 2001, assim como "O rapto de Ganímedes". No âmbito do Porto 2001, Capital Europeia da Cultura, este jardim sofreu uma remodelação.
 
Fonte: http://www.guiadacidade.pt/ Wikipédia.org

Porto - 4º Dia - Zona dos Clérigos - Livraria Lello & Irmão - Parte II




Acabada a visita à Igreja dos Clérigos e da sua Torre Campanário, seguimos para a emblemática Livraria Lello & Irmão, que o escritor espanhol Enrique Vila-Matas descreveu como, "A mais bonita livraria do mundo", e que mesmo que não o seja, uma vez que o conceito de beleza difere de pessoa para pessoa, é sem dúvida nenhuma, uma das mais belas do Mundo.

Fica situada na rua das Carmelitas 144, na freguesia da Vitória e bem próxima da Torre dos Clérigos.

Por fora o edifício chama desde logo a nossa atenção pela singularidade. Esta bela livraria de fachada clara e elegante destaca-se relativamente aos edifícios vizinhos.

Em estilo neogótico, formada por um amplo arco abatido, a entrada é realizada por uma porta central, ladeada por duas montras. Por cima, três janelas retangulares, são ladeadas por duas figuras pintadas por José Bielman, representando a "Arte" e a "Ciência". Por cima destas janelas destaca-se a designação "Lello e Irmão". A fachada completa-se com uma ornamentação feita com motivos vegetais, própria da Arte Nova e bem ao gosto do início do séc. XX. É ainda de realçar o rendilhado que encima o edifício, que completa este edifício, fazendo dele um verdadeiro monumento artístico que já mereceu classificação de património nacional.

No interior, os arcos quebrados apoiam-se nos pilares em que, sob baldaquinos rendilhados, o escultor Romão Júnior esculpiu os bustos dos escritores Antero de Quental, Eça de Queirós Camilo Castelo Branco, Teófilo Braga, Tomás Ribeiro e Guerra Junqueiro.

Dois andares e uma união arrebatadora: uma linda e monumental "escadaria vermelha em espiral" semelhante a "uma flor exótica", como refere o guia Lonely Planet's Best in Travel de 2011.

Em estantes com prateleiras neogóticas encontram-se mais de 120.000 títulos, que embelezam este local de grande culto, das mais diversas áreas e línguas.

Os tetos trabalhados, o grande vitral que ostenta o monograma e a divisa da livraria "Decus in Labore" e a escadaria de grandes dimensões de acesso ao primeiro piso, são as marcas mais significativas da livraria.

Esta verdadeira joia arquitetónica é mais um dos ex-líbris da cidade, que atravessou todo o séc. XX, geração após geração, nas mãos da mesma família.

Em 1995, José Manuel Lello decide realizar uma profunda transformação no interior da livraria, cuja herança, segundo as suas palavras, lhe «trazia não só um passado de ricas tradições mas também a exigência de fazer perdurar esse ideal de amor pelos livros, que se traduziu na edificação de uma obra arquitetónica única no mundo». O trabalho de restauro e de adaptação às atuais formas de uso foi entregue ao arquiteto Vasco Morais Soares.

Fonte: http://cidadesurpreendente.blogspot.pt/ Wikipédia.org  

Porto - 4º Dia - Zona dos Clérigos Igreja e Torre dos Clérigos- Parte I


O 4º Dia de visita ao Porto, foi destinado ao conhecimento particular da zona onde se situa a Torre dos Clérigos, ex-líbris da cidade e da zona do Carmo.
 
 
Além desta belíssima Torre Campanário e da sua Igreja, ficam ali também situados o Largo da Cordoaria e o respetivo Jardim da Cordoaria, bem como a Livraria Lello & Irmão.


Iniciámos naquele dia pela visita à Igreja dos Clérigos. À entrada observa-se logo a imponente e única nave de forma elítica, desenhando uma ampla oval de aspeto grandioso, com uma capela-mor de formato retangular, que apresenta um magnífico retábulo de mármores policromos, contendo ainda quatro altares laterais.

É formada por diversas dependências, possuindo além da igreja, uma enfermaria e uma secretaria. É um emblemático edifício do barroco portuense. Da autoria do italiano Nicolau Nasoni, a sua edificação foi da responsabilidade da Irmandade dos Clérigos, congregação religiosa surgida no Porto, em 1707.

Nos finais do ano de 1731, Nasoni o seu plano para a nova igreja aprovado, e no ano seguinte é dado início às obras na Igreja Barroca dos Clérigos, consagrada a Nossa Senhora da Assunção.

As outras dependências, como a casa dos clérigos, enfermaria e secretaria, são também obra de Nicolau Nasoni e foram concretizadas mais cedo, entre 1754 e 1759. Situam-se na parte traseira da igreja e apresentam a forma de um polígono.

No entanto é ao seu lado, mais precisamente do seu lado direito, que se encontra o verdadeiro ex-líbris desta casa religiosa, que é a sua imponente torre sineira, mais conhecida por Torre dos Clérigos, e a última construção do conjunto dos Clérigos. Edificada entre os anos de 1757 e 1763, com uma altura de 75,6 metros, está seccionada em seis zonas repartidas por quatro andares e 75 metros de altura, que se sobem por uma escada em espiral com 240 degraus.

É virada para ocidente que se encontra a fachada principal desta torre sineira, onde foi rasgada a porta de acesso.  
 
A torre é decorada segundo o estilo barroco, com esculturas de santos, fogaréus, cornijas bem acentuadas e balaustradas e uma movimentada decoração de motivos fitomórficos, próprios da linguagem escultórica do barroco.

No primeiro andar apresenta uma porta encimada pela imagem de São Paulo, tendo por debaixo, inserido num medalhão, um texto de São Paulo, da Carta aos Romanos.


Os materiais utilizados na construção da Torre dos Clérigos foram, principalmente, o granito e o mármore, e a espessura das paredes do primeiro andar, chega a atingir os dois metros. Destacam-se também as janelas balaustradas do último andar, mais comprimido e decorado, e os quatro mostradores de relógio.

Depois de se subirem os 240 degraus, chega-se ao seu topo, e dali observa-se uma soberba vista panorâmica, sobre a cidade e o rio Douro, valendo bem o esforço de se subir a sua “infinita” escadaria.

Fonte: Wikipédia.org / http://www.portoturismo.pt/ http://www.infopedia.pt/

Porto - 3º Dia - Passeio pelo Porto - Parte II




A partir da zona de Cedofeita o autocarro toma o rumo da Foz do Douro, o local onde o rio Douro encontra o Oceano Atlântico.
 
Já no passeio marítimo que acompanha o rio até ao mar, observam-se os amplos passeios marítimos e as zonas ajardinadas, permitindo também observar bonitas paisagens de mar e terra da zona.
 
É ali que no verão a vida noturna é mais animada, sendo o lugar onde se encontram diversas discotecas e bares da zona. Também se passa pelo Forte de São João Baptista e a Igreja Matriz, que segundo se diz na visita guiada, merecem a visita dos visitantes da cidade do Porto.
Agora no caminho de volta, faz-se o circuito das Pontes, que é uma forma ideal para se ficar a conhecer o percurso que acompanha o rio Douro até ao Freixo.
Assim como ex-libris desta zona da cidade estão as várias pontes que ligam o Porto a Vila Nova de Gaia, como a Ponte D. Luís I e a Ponte Maria Pia (foi construída pela empresa de Gustave Eiffel). Mais recentes são as Pontes do Freixo e do Infante, naturalmente com uma arquitetura totalmente distinta.
Desde a Foz do Douro até à Ribeira, vamo-nos deixando encantar pela vista magnífica que a Marginal do Porto nos oferece. No caminho começa-se pela observação da Alfândega do Porto (Edifício e Museu) onde, segundo reza a história, os reis costumavam alojar-se.
Prossegue-se pela marginal em direção ao Museu do Vinho do Porto, onde quando visitado, se poderá ficar a conhecer a história e a importância que o vinho do Porto teve para o desenvolvimento histórico da região do Douro. Ainda na marginal, passa-se pelo Museu do Carro Elétrico, onde se podem apreciar os antigos elétricos históricos, autenticas relíquias da cidade do Porto.
Chega-se depois à Ribeira, um dos locais mais antigos, tradicionais e históricos da cidade do Porto. Fazendo parte do Centro histórico do Porto, e sendo Património Mundial da Unesco, é dos locais mais procurados pelos turistas que visitam a cidade do Porto.
Depois e após ser percorrida a Avenida Gustavo Eiffel e Avenida Paiva Couceiro e deslumbrarmo-nos com todas as pontes que ligam as duas margens do rio Douro, chega-se ao Palácio do Freixo, atualmente uma das Pousadas de Portugal.
Volta-se para trás para a zona da Ribeira, onde há a destacar a Praça e Cais da Ribeira, a Casa do Infante e os Pilares da Ponte Pênsil. Um pouco mais acima, junto ao ponto de partida dos circuitos, encontra-se o Palácio da Bolsa, com uma mistura de estilos arquitetónicos esplendorosos. Ao seu lado destaca-se Igreja de São Francisco, a única igreja gótica da cidade do Porto, classificada como património nacional desde 1910.
Da Ribeira sobe-se depois para o centro da cidade, em direção de Santa Catarina e da Praça da Batalha.
Na Praça da Batalha há diversos pontos que merecem a nossa atenção, como a antiga estação Central dos Correios que data do séc. XVII.
A sul destaca-se o Teatro São João, construído no início do séc. XX, após o edifício original ter sido destruído por um incêndio. Ali se podem ver diversos cafés e hotéis que tornam esta praça, um dos pontos mais movimentados e visitados pelos turistas da cidade do Porto. A agitação da Praça da Batalha também se justifica com a proximidade da rua de Santa Catarina, a principal artéria comercial da Baixa do Porto.
É ali que se encontra o Café Majestic, um lindo café do início do séc. XX, com decoração arte Deco, um dos melhores restaurantes da cidade e um dos principais pontos de interesse da rua de Santa Catarina. É ali que paramos, para jantar no Majestic, acabando ali, no nosso entender, a noite da melhor maneira possível.

 
Fonte: Panfleto dos autocarros turísticos /http://www.yellowbustours.com/

Porto - 3º Dia - Passeio pelo Porto - Parte I


 
No terceiro dia de visita à cidade do Porto resolvemos fazer a viagem em autocarro turístico pelos mais belos locais da cidade, percorrendo as estradas que nos levaram aos seus monumentos mais carismáticos, miradouros, parques, praias e frentes ribeirinhas.
 
Andar nestes autocarros e ter uma visão eclética da cidade. E para quem quiser optar pela compra de bilhete para dois dias, terá a possibilidade de sair e entrar quando quiser para visitar os monumentos que fiquem no seu percurso.
 
Na Avenida dos Aliados apanhámos um dos autocarros turísticos, que percorrem a cidade, partindo assim à descoberta dos locais mais emblemáticos da cidade.
 
Sentados nos bancos do 2º piso do autocarro, percorremos toda a cidade monumental, munidos dos respetivos fones linguísticos, que nos ião explicando a história e as “estórias” dos locais que nos iam aparecendo pelo caminho.
 
A vantagem destes percursos turísticos pela cidade é a real perspetiva da localização das principais zonas monumentais e interessantes do Porto, facilitando mais tarde as escolhas e as procuras do que ver, quando andamos a pé e por nossa conta e risco, na real tomada de conhecimento pela cidade.

Começando pelo lugar de partida, a Avenida dos Aliados é o centro e o coração da cidade do Porto. É o local, por excelência, onde os portuenses se reúnem para celebrarem ocasiões especiais. No topo desta avenida encontra-se a Câmara Municipal do Porto, obra iniciada em 1920. O autocarro dá uma volta à avenida e leva-nos a ver a Estação de São Bento, a Catedral, a Praça da Liberdade e a Igreja da Trindade.

 
Em seguida o autocarro segue com destino à Zona do Carmo. Na zona do Carmo observa-se a Igreja e Torre dos Clérigos, monumento emblemático da cidade do Porto, que é sem dúvida um dos grandes ex-libris da cidade.
 
Dali pode também ser observada a bela e emblemática Livraria Lello. Ouve-se uma chamada de atenção para quem a quiser visitar, destacando as escadas de acesso ao piso superior, umas das primeiras construções de cimento armado na cidade, e o grande vitral existente no teto.

 
Do outro lado do Jardim do Carmo, vê-se a Praça dos Leões, podendo apreciar-se a linda Igreja do Carmo, toda em estilo barroco do Séc. XVII, revestida por bonitos painéis de azulejo.
 

Perto do Largo do Carmo, observa-se ainda o Museu Nacional Soares dos Reis e os Jardins do Palácio de Cristal são também locais importantes de visita.

Segue-se a zona de Cedofeita. Cedofeita é hoje em dia um dos centros sociais e comerciais mais importantes da cidade do Porto. Os espaços verdes são também uma marca desta zona da cidade. A rua de Cedofeita é uma das artérias mais emblemáticas da freguesia, local de passagem obrigatória para quem procura o comércio e pretende conviver com os hábitos e tradições da Cidade Invicta.

Ali passamos pelas Igrejas da Lapa e de São Martinho de Cedofeita, sendo que esta é considerada como a Igreja mais antiga do Porto.
 
Fonte: Panfleto dos autocarros turísticos /http://www.yellowbustours.com/