Sanxenxo é uma bela vila que se tornou num dos destinos turísticos mas importantes de Galiza, graças ao microclima morno do sul do Vale de Salnés (zona que constitui um dos mais importantes enclaves turísticos da Galiza, que está compreendido entre a ria de Arousa pelo norte e a ria de Pontevedra pelo sul, formando parte das denominadas Rías Baixas), e pelas suas praias de areias brancas e águas límpidas mas frias, mesmo no Verão.
A região costeira onde se encontra Sanxenxo, tem duas zonas de características distintas. Uma é de litoral rochoso e recolhida na foz do estuário, enquanto que a outra, na maior parte em mar aberto, é arenosa de ensiadas arqueadas, numa sucessão de praias que penetram no mar, formando por vezes penhascos íngremes.
A zona é composta por 17 quilómetros de litoral, onde se encontra a praia de A Lanzada, uma das mais famosas, com um areal com mais de 4 km, pertencente aos municípios de O Grove e Sanxenxo, onde a regeneração do sistema de dunas propiciou a existência de uma das praias mais visitadas da Galiza. Associadas a esta praia aparecem belas lendas, como a dos banhos de "nove ondas" para encontrar parceiro ou parceira, e para assegurar a descendência.
Sanxenxo está dotado de várias infra-estruturas adaptadas para as mais exigentes veraneantes e tem um vasto número de possibilidades de diversão, de entretenimento e lazer, que é acompanhado por uma gastronomia excelente.
Em Sanxenxo podem ser visitados vários monumentos históricos, restos arqueológicos, fazer pequenos cruzeiros em catamarã, viagens para as Ilhas Ons e Cies (Parque natural das Ilhas Atlânticas), e várias possibilidades para praticar actividades de lazer activo, tais como, golfe, karting, passeios a cavalo, canoagem, rotas de senderismo em motas 4x4, e uma grande quantidade de jogos desportivos náuticos como, surf, pesca submarina ou pesca desportiva.
As suas noites de Verão são conhecidas como as mais cumpridas e divertidas da Galíza, onde se pode começar de “tapeo” (expressão típica espanhola para "ir de tasca em tasca", beber vinhos e comer vários petiscos ou tapas) nos balcões dos bares da vila até Portonovo, vila que está colada a Sanxenxo, passando por todos os bares até altas horas do amanhecer, sendo depois habitual a festa continuar nas discotecas que estejam alí perto e que são o ponto de encontro da juventude das Rias Baixas.
As suas noites de Verão são conhecidas como as mais cumpridas e divertidas da Galíza, onde se pode começar de “tapeo” (expressão típica espanhola para "ir de tasca em tasca", beber vinhos e comer vários petiscos ou tapas) nos balcões dos bares da vila até Portonovo, vila que está colada a Sanxenxo, passando por todos os bares até altas horas do amanhecer, sendo depois habitual a festa continuar nas discotecas que estejam alí perto e que são o ponto de encontro da juventude das Rias Baixas.
A vila tem um grande número de praias de areia branca dentro da ria, destacando-se a de Sanxenxo pela sua importância turística, cuja povoação se multiplica no Verão. A sua paisagem é encantadora deslumbrando qualquer pessoa que por ali passe. As novas construções, no entanto, apagaram os restos da povoação antiga, pois tudo em Sanxenxo é moderno.

O termalismo é moda em toda a Europa, mas provavelmente onde esta tendência tem vindo a ganhar maior protagonismo é na Galiza. Nesta zona encontra-se uma boa parte da oferta termal da geografia espanhola e o balneário de A Toxa, como se diz em galego, é um dos mais conhecidos dentro e fora das fronteiras espanholas, fazendo parte de um complexo que constitui O Gran Hotel Hesperia La Toja. Além dos balneários o complexo tem uma excelente loja com produtos de beleza naturais, que são fabricados com as suas águas termais.
A descoberta no século XIX das suas águas termais e lama medicinais fez da ilha um local muito visitado. A ilha é uma propriedade privada que explora as propriedades térmicas das suas águas, constituindo um dos mais antigos spas. O centro da ilha ainda mantém um denso pinhal virgem que faz as delícias dos visitantes no Verão.
Este casino ao longo do ano acolhe diversos visitantes de todas as partes de Espanha, bem como de todo o mundo, e oferece também várias exposições e outros actos culturais, durante todo o ano. Este casino junta ao fim-de-semana um conjunto interessante de carros desportivos e de alta cilindrada à sua porta.
A ermida da ilha de A Toxa, dedicada a São Caralampio e à Virgem do Carmo, conserva o seu culto desde o séc. XII. É uma das mais singulares igrejas de toda a Galiza, toda recoberta de conchas de vieira, chamando a atenção no centro da ilha, embora o seu interior seja modesto e com um certo ar marinheiro.
Os 10 quilómetros de praias de O Grove oferecem a calma das pequenas enseadas da Ria de Arousa e o mar aberto das praias atlânticas. Todos os amantes da natureza podem encontrar nesta península cantos cheios de uma beleza inegável.
O mar é o principal tesouro da vila de O Grove. Tudo aqui gira à volta do Atlântico, que nos acolhe na entrada da ria de Arousa. A riqueza destas águas faz de O Grove um dos principais portos pesqueiros e marisqueiros do país. Nelas são extraídos os melhores produtos que em cada dia são leiloados publicamente no Mercado do Peixe, que podemos visitar de segunda a sexta a partir das 17h00.
Tanto a cozinha tradicional como a "nova cozinha" ganham uma nova dimensão nesta terra. Contando sempre com a inegável qualidade das matérias primas, são elaborados autênticos manjares que não devem deixar de ser provados quando visitamos a zona. Como complemento ideal, os vinhos da região como o Albariño ou o tinto de Barrantes, regam da melhor maneira estes preparados gastronómicos.
O Caminho de Santiago tem sete rotas históricas: o Caminho Francês, o Caminho do Norte, a Vía de la Plata, a Rota Marítimo fluvial, o Caminho Inglês, o Caminho Primitivo e o Caminho Português. Para alem destas rotas existe ainda o Caminho de Finisterra que faz a ligação entre a cidade de Santiago e Finisterra.
Os Caminho Francês e Aragonês entram em Espanha nos Pirinéus e cruzam o norte de Espanha passando por Pamplona, Burgos e León.
O Caminho do Norte entra em Espanha em Irún no País Basco e traça um percurso paralelo ao Caminho Francês, mas pela costa passando por San Sebastian, Santander e Luarca.
O Caminho Primitivo é provavelmente o primeiro Caminho Jacobeu sai de León e sobe para Oviedo passando entre o Caminho do Norte e o Caminho Francês.
A Vía de la Plata também chamada de Caminho do Sudoeste ou Caminho Leonês sai de Sevilha e traça uma linha vertical paralela a Portugal. Antes de chegar a Zamora existem duas alternativas, uma primeira contorna o nosso país, e uma segunda entra em Portugal em Alcanices, passa por Bragança e junta-se de novo ao Caminho Leonês em Ourense.
A Rota Marítimo/fluvial entra em Espanha pela Ria de Arousa e pelo Rio Ulla. Em Padrón junta-se ao Caminho Português. Esta rota pretende recriar a viagem feita pelos discípulos até Santiago com o corpo do apóstolo depois do seu martírio.
O Caminho Inglês entra em Espanha por mar nos portos de Ferrol ou de A Coruña e segue numa linha vertical para Santiago.
Em Coimbra existem também duas alternativas, pelo interior (por Viseu e Chaves que sai de Portugal em Feces de Abaixo e se junta à Via da Prata em Verin), ou pela costa em direcção ao Porto. No Porto temos opção entre Barcelos e Braga. Em Braga segue para Ponte de Lima ou para a Portela do Homem, em Barcelos segue para Viana do Castelo ou para Ponte de Lima. De Ponte de Lima segue para Ponte da Barca e Vilarinho das Furnas ou para Valença. Existe ainda uma outra alternativa entre Caminha e Vila Nova de Cerveira. 
A visita à catedral vale a viagem. Para se ter uma visão geral do interior, o melhor ponto de observação é a partir da parte posterior do altar-mor, onde se encontra uma imagem de Santiago. A tradição é abraçar o santo por trás, momento em que se vê a igreja do alto. Mesmo retirando o sentido religioso do ritual, a perspectiva do conjunto compensa a eventual espera na fila.
Um dos momentos mais esperados pelos peregrinos, é a missa das 12h00, dedicada especialmente aos que chegam, depois de percorrerem o Caminho da Santiago. Na celebração, realiza-se o ritual do incensório, com a queima incessante de incenso, que é feita num turíbulo pendente que percorre a nave da catedral perfumando o ambiente.
Reza a lenda que este ritual foi criado na Idade Média, quando os peregrinos chegavam à catedral com poucas condições de higiene. O cheiro era insuportável, e sem uma grande quantidade de incenso, o ar na catedral tornava-se irrespirável devido à presença de centenas de peregrinos que lá chegavam depois de caminhadas de até dois anos sem se lavarem. Para os presentes na missa o ar devia ter quase o "odor do inferno". Então, a solução foi criar a tradição da queima do incenso peregrino, que amenizava o cheiro ambiente, algo como uma aroma terapia medieval...
A melhor vista é a do Parque Carvalheira de Santa Suzana, contíguo ao centro histórico. Afastando-nos da catedral, na direcção do Hotel Palacio del Carmen, que funciona num antigo convento. Daqui se tem uma excelente visão do conjunto arquitectónico da catedral, após uma caminhada de dez minutos.
Antes do século IX, a cidade de Santiago não existia. Contudo, as escavações arqueológicas demonstraram que no lugar que hoje ocupa a cidade histórica, também se assentava na antiguidade uma vila romana que pôde atingir uma certa importância e que persistiu até o século VII.
O nascimento de Santiago de Compostela, como se conhece agora, está ligada à descoberta (presumível) dos restos mortais do Apóstolo São Tiago, entre 820 e 835 d.C., à elevação do nível religioso, à sua Universidade e mais recentemente, à capitalidade da Galiza.

La Coruña é uma cidade movimentada e atraente na ponta norte da Galiza. É um lugar perfeito para desfrutar de um suave passeio pelas ruas e avenidas, onde é possível descobrir desde arquitectura romana, até aos mais modernos edifícios com arquitectura bastante inovadora.
A primeira impressão da capital da província da Galiza é das melhores, pois ela é uma cidade bonita, facilmente visitável, por não ser demasiado grande, moderna e espaçosa. A Coruña abriga magníficas praças, um fantástico bairro medieval e uma incrível variedade de diferentes estilos arquitectónicos.
O Passeio Marítimo que não pára de crescer e que nos leva por praias, enseadas e falésias, desde o Castelo de San Antón e seguindo a linha do porto, dando-nos a conhecer paisagens inesquecíveis como o Parque Escultórico da Torre de Hércules, um museu ao ar livre num contorno de lenda, continuando até às praias de Orzán e Riazor.
Muitos candeeiros de inspiração modernista ocupam parte do Passeio Marítimo, servindo de suporte a 1.200 pinturas da artista plástica Julia Ares, galardoada com vários prémios, entre eles, o "Chairman Award do Royal Museum de Ueno en Tokio".
A cidade também é conhecida pela sua excelente gastronomia, com muita qualidade das matérias-primas, onde se destacam os peixes e os mariscos. A Coruña é uma cidade onde o lazer e a cultura se fundem para dar como resultado apaixonantes percursos. Assim a sua gastronomia, os espaços, a arquitectura, os seus monumentos e o mar, fazem de A Coruña um verdadeiro prazer para os sentidos.