A Coudelaria de Alter tem sido uma das instituições mais importantes para a divulgação do nome de Alter do Chão e para a continuidade e preservação da raça equestre, expressa no desejo do rei em “Que se conserve sempre pura esta raça".
Oriundo da Coudelaria de Alter era o famoso cavalo "Gentil", modelo de cavalo da estátua de D. José no Terreiro do Paço em Lisboa.
Até ao início do século XIX a Coudelaria de Alter viveu um período áureo, que foi desde aí perturbado por períodos complicados da sua existência, renascendo agora com outro fôlego, vontade e dinamismo.
A Coudelaria é hoje em dia constituída por diversas valências, nos seus 300 hectares de paisagem de grande beleza, onde impera a paz de espírito.
A visita guiada foi iniciada pelas cavalariças, um edifício novo, construído de forma a manter um enorme azinheiro, que faz as delícias dos visitantes e com as condições adequadas para acolhimento dos cavalos, separados por cores, sexo e ano de nascimento. Ao longe podemos visualizar a “éguada” na pastagem, no entanto foi pena não podermos observar ninguém a exibir a arte equestre com o belo Cavalo Lusitano.

Hoje em dia ali funciona a Escola Profissional de Agrícola de Alter do Chão, a Escola Portuguesa de Arte Equestre, um pólo da Universidade de Évora, núcleos de investigação, de selecção e melhoramento da raça, infra-estruturas hípicas e desportivas, a falcoaria, entre outras valias, como a Casa do Arneiro, um espaço reservado ao alojamento de professores e conferencistas.A Coudelaria de Alter oferece também núcleos museológicos e zoológicos de grande interesse, bem como diversas actividades pedagógicas, centradas na evolução e divulgação da preservação ambiental, patrimonial e turística.

A não perder também é a "saída da éguada", quando diariamente todas as éguas saem para a pastagem.
Após a visita à Coudelaria de Alter, seguimos viagem com passagem pelo Crato, que ficava ali bem perto de Alter do Chão, para visitarmos o Convento do Crato, hoje a famosa Pousada Flor da Rosa, que está instalada no antigo Convento.
Esta Pousada foi outrora um Castelo, um Convento e um Paço Ducal, todos construídos em distintas épocas e que deram origem a uma obra de arquitectura ecléctica, com uma harmonia de beleza incomparável.
Na Pousada ainda hoje se consegue respirar, em cada lugar, canto e recanto, todo o misticismo medieval uma vez que o antigo Convento-Sede do Prior do Crato pertenceu à Ordem Religiosa-Militar de Malta.
Para ali ser instalada a Pousada Flor da Rosa, o edifício sofreu algumas obras de restauro e transformação, a partir de um projecto do Arq.º Carrilho da Graça, que tão bem soube potenciar as características mais genuínas do monumento e evidenciá-las com uma intervenção arquitectónica que, embora moderna, respeitou integralmente as suas origens.
Ver história do Convento em: http://www.portugalvirtual.pt/pousadas/crato/pt/index.html
Fonte: http://www.guiadacidade.pt
Depois do almoço no Restaurante Migas, fomos pelas 15h00, para a Coudelaria Real de Alter, para ali fazermos uma visita guiada.
Em plena Idade Média, no século XVI, a vila ganhou prosperidade devido aos têxteis e grande parte dos belos edifícios de Alter do Chão é desta época, (como o elegante Palácio do Álamo, que agora aloja o Posto de Turismo, uma galeria de arte e uma biblioteca), onde se observam trabalhos em mármore da época renascentista.
As suas ruas reflectem a vida calma de uma população quase inteiramente consagrada à agricultura. Mas Alter do Chão é sobretudo conhecida pela sua coudelaria, fundada em 1748 para produzir cavalos de raça lusitana para a Picaria Real e que nós pertendiamos visitar no dia seguinte.
Situada no coração da Região Demarcada de Óbidos, na região Oeste do País, e com uma história que remonta ao séc. XV, ligada à produção de vinho e de espumante, a Quinta dos Loridos é um lugar único, onde a tranquilidade e o contacto directo com a natureza assumem um papel especial.
Para além dos vinhedos, o espaço circundante complementa o cenário, com pomares e o Jardim Buddha Éden, uma mistura de jardim oriental e jardim paisagista, com jardins em socalcos, um grande lago e mata com espécies indígenas, situada na freguesia do Carvalhal, concelho do Bombarral.
O jardim foi idealizado e concebido pelo Comendador José Berardo, em resposta à destruição dos Budas Gigantes de Bamyan, naquele que foi um dos maiores actos de barbárie cultural, apagando da memória obras-primas do período tardio da Arte de Gandhara.
No lago central é possível observar os peixes koi e os dragões esculpidos que se erguem da água. A escadaria central é o ponto focal do jardim, onde os budas dourados nos dão calmamente as boas-vindas.
É das suas vinhas que se colhem as uvas para a produção dos espumantes de grande qualidade – os espumantes de marca Loridos. O seu espumante é produzido na adega centenária do Solar, que ainda conserva uma prensa de vara do séc. XVII, segundo o Método Clássico (“Méthode Champenoise”), onde todo o processo é realizado manualmente, tendo um período de estágio numa cave de envelhecimento, em que o espumante nos convida a conhecer os seus segredos.

Também queríamos fazer um pouco de Enoturísmo, um tipo de turismo que se baseia numa viagem de lazer em que a actividade turística é motivada pela apreciação do sabor e aroma dos vinhos e nas tradições e cultura dos locais ou das localidades que os produzem e onde quem o pratica tem que contribuir para a economia do local.

O aglomerado populacional medieval original, encontrava-se no mesmo lugar que o de hoje, tendo pertencido aos mouros durante muito tempo. A conquista da cidade foi fundamental para a coroa de Castela, no seu progresso em direcção a Granada, que foi conseguida depois de várias tentativas, por D. João II de Castela, a 21 de Setembro 1484.

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O resto da cidade é constituído por edifícios modernos e praças projectadas durante o séc. XX. A partir da Plaza de España, caminhando para Norte, encontramos a Iglesia do Convento de la Merced, que conserva além da Igreja, uma parte significativa da primitiva edificação,, fechada em 1585. Possui três naves, sendo a central coberta por uma abobada.
A visita à cidade começou pelo clássico e velho Pueblo Blanco mourisco, no lado Sul da Puente Nuevo, com ruas empedradas, grades nas janelas e paredes caiadas, onde se encontram a maioria dos principais pontos históricos da cidade.
Ali se encontra também o Miradouro d’el Campillo, de onde se pode vislumbrar o esplêndido panorâma, não só de Ronda, mas do vale que a seus pés se estende. É deste miradouro, que se pode descer pelo desfiladeiro abaixo, por caminhos empedrados, estreitos e sinuosos, que perigosamente espreitam o desfiladeiro até lá abaixo ao vale, onde corre o rio Guadalevin.
Passando o velho arco da Calle San Juan Bosco encontramos a Igreja Santa Maria la Mayor, com um campanário que é o que resta de uma mesquita do séc. XIII, da qual também restou um nicho de orações.
Em seguida descemos pela Calle Marqués de Salvatierra, onde logo no início encontramos do lado esquerdo, a torre do Minarete San Sebastian, que é o que resta de uma antiga mesquita do séc. XIV. Mais abaixo encontramos o Palácio del Marqués de Salvatierra, com uma fachada embelezada com bizarras estatuetas incas e imagens com cenas bíblicas.
Subindo pela íngreme Calle Santo Domingo, chegamos ao Convento do mesmo nome, que outrora foi a sede local da Inquisição e que fica à beira do desfiladeiro, de onde podemos desfrutar de uma magnifica vista sobre o precipício e o vale a montante do desfiladeiro.
O Parador de Ronda fica situado do lado Norte da famosa Ponte Nueva, dominando a Plaza de España. A sua localização é soberba, com vista sobre o desfiladeiro de Ronda.
O restaurante apresentou para essa noite cozinha local, confeccionada com produtos frescos das montanhas. As especialidades incluíram carnes, peixes, doces e queijos locais. Após o lento e enfartante jantar, passámos ao salão de baile, onde decorreu o resto da noite.