Mesmo em frente da área de serviço existe um picadeiro, onde no dia seguinte ali vimos treinar os seus cavalos, a toureira tauromáquica Ana Batista.A nossa chegada a Terrugem pela hora de jantar, foi o pretexto para que se procurasse o belíssimo restaurante “A Bolota”, de D. Júlia Gaspar Vinagre, cuja arte culinária e o bom gosto sobressai, num poiso privilegiado para os bons apreciadores da gastronomia alentejana. É um lugar onde senhoras vestidas com o trajo regional trabalham com apuro e servem com esmero.
É um restaurante onde a consulta da carta dá vontade de comer um bocadinho de tudo. E isso é possível, quando se opta como nós, pelo o menu-degustação, servido em quantidades sensatas e com pratos de confecção apurada.Depois, utilizamos a mesma estratégia para as sobremesas, onde para além de alguns doces da rica e variada doçaria conventual alentejana, foram degustados os sorvetes feitos com frutos frescos. Uma maravilha a não perder!...
Terrugem é uma povoação de casas branquinhas a menos de meio caminho entre Borba e Elvas, a escassos metros ao sul da estrada n.° 4, nas faldas do Monte de Santo António, em cujos cimos a dar vistas para Vila Boim, teve seu assento o antigo povoado da época romana e visigótica.Meio escondida entre o arvoredo parece negar aos estudiosos a sua pequenina história que procurámos indagar.
Sobre a fundação desta aldeia existe uma memória muito antiga da família Soto Maior, que diz ter vindo das Astúrias, João Foreiro com quatro irmãos no tempo de D. Afonso Henriques, quando este ainda não era rei.
Parece que estes quatro irmãos, expulsaram os mouros de S. Romão, Fatalão e da Terrugem de que eles e seus descendentes ficaram senhores. No fim do séc. XVIII, por memória estes possuíam uma herdade em cada uma das referidas terras.
Em documentos antigos aparece o nome desta freguesia com as seguintes grafias: Taruga, Tarruja, Tarrugem, Terruge e Terrugem. Derivado dela é muito natural ser o apelido Torrujo que aparece na região nos séculos passados.
Esta típica aldeia alentejana tem como base económica tanto a agricultura de sequeiro como o trabalho em curtumes, obra da cerca de uma dezena de indústrias que ainda laboram nesta aldeia, sendo estas a fonte empregadora de cerca de uma centena de habitantes.
Administrativamente pertence ao concelho de Elvas e ao distrito de Portalegre. Dos seus edifícios apenas a igreja data do século XVIII.
Fonte: http://www.jfterrugem.pt/
Restaurante A Bolota - Watch a funny movie here
A Coudelaria de Alter tem sido uma das instituições mais importantes para a divulgação do nome de Alter do Chão e para a continuidade e preservação da raça equestre, expressa no desejo do rei em “Que se conserve sempre pura esta raça".


Hoje em dia ali funciona a Escola Profissional de Agrícola de Alter do Chão, a Escola Portuguesa de Arte Equestre, um pólo da Universidade de Évora, núcleos de investigação, de selecção e melhoramento da raça, infra-estruturas hípicas e desportivas, a falcoaria, entre outras valias, como a Casa do Arneiro, um espaço reservado ao alojamento de professores e conferencistas.
Depois do almoço no Restaurante Migas, fomos pelas 15h00, para a Coudelaria Real de Alter, para ali fazermos uma visita guiada.
Em plena Idade Média, no século XVI, a vila ganhou prosperidade devido aos têxteis e grande parte dos belos edifícios de Alter do Chão é desta época, (como o elegante Palácio do Álamo, que agora aloja o Posto de Turismo, uma galeria de arte e uma biblioteca), onde se observam trabalhos em mármore da época renascentista.
As suas ruas reflectem a vida calma de uma população quase inteiramente consagrada à agricultura. Mas Alter do Chão é sobretudo conhecida pela sua coudelaria, fundada em 1748 para produzir cavalos de raça lusitana para a Picaria Real e que nós pertendiamos visitar no dia seguinte.
Situada no coração da Região Demarcada de Óbidos, na região Oeste do País, e com uma história que remonta ao séc. XV, ligada à produção de vinho e de espumante, a Quinta dos Loridos é um lugar único, onde a tranquilidade e o contacto directo com a natureza assumem um papel especial.
Para além dos vinhedos, o espaço circundante complementa o cenário, com pomares e o Jardim Buddha Éden, uma mistura de jardim oriental e jardim paisagista, com jardins em socalcos, um grande lago e mata com espécies indígenas, situada na freguesia do Carvalhal, concelho do Bombarral.
O jardim foi idealizado e concebido pelo Comendador José Berardo, em resposta à destruição dos Budas Gigantes de Bamyan, naquele que foi um dos maiores actos de barbárie cultural, apagando da memória obras-primas do período tardio da Arte de Gandhara.
No lago central é possível observar os peixes koi e os dragões esculpidos que se erguem da água. A escadaria central é o ponto focal do jardim, onde os budas dourados nos dão calmamente as boas-vindas.
É das suas vinhas que se colhem as uvas para a produção dos espumantes de grande qualidade – os espumantes de marca Loridos. O seu espumante é produzido na adega centenária do Solar, que ainda conserva uma prensa de vara do séc. XVII, segundo o Método Clássico (“Méthode Champenoise”), onde todo o processo é realizado manualmente, tendo um período de estágio numa cave de envelhecimento, em que o espumante nos convida a conhecer os seus segredos.

Também queríamos fazer um pouco de Enoturísmo, um tipo de turismo que se baseia numa viagem de lazer em que a actividade turística é motivada pela apreciação do sabor e aroma dos vinhos e nas tradições e cultura dos locais ou das localidades que os produzem e onde quem o pratica tem que contribuir para a economia do local.

O aglomerado populacional medieval original, encontrava-se no mesmo lugar que o de hoje, tendo pertencido aos mouros durante muito tempo. A conquista da cidade foi fundamental para a coroa de Castela, no seu progresso em direcção a Granada, que foi conseguida depois de várias tentativas, por D. João II de Castela, a 21 de Setembro 1484.

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O resto da cidade é constituído por edifícios modernos e praças projectadas durante o séc. XX. A partir da Plaza de España, caminhando para Norte, encontramos a Iglesia do Convento de la Merced, que conserva além da Igreja, uma parte significativa da primitiva edificação,, fechada em 1585. Possui três naves, sendo a central coberta por uma abobada.