Terrugem

Depois de sairmos de Alter do Chão ao final da tarde, partimos com rumo a Terrugem, com passagem por Monforte e Elvas.
A seguinte paragem para pernoita foi em Terrugem, onde existe uma estação de serviço para ACs, localizada no Parque de Feiras de Santo António, junto à Praça de Touros (Coordenadas GPS: N: 38º 50' 44'' - W: 07º 20' 55'').

Mesmo em frente da área de serviço existe um picadeiro, onde no dia seguinte ali vimos treinar os seus cavalos, a toureira tauromáquica Ana Batista.

A nossa chegada a Terrugem pela hora de jantar, foi o pretexto para que se procurasse o belíssimo restaurante “A Bolota”, de D. Júlia Gaspar Vinagre, cuja arte culinária e o bom gosto sobressai, num poiso privilegiado para os bons apreciadores da gastronomia alentejana. É um lugar onde senhoras vestidas com o trajo regional trabalham com apuro e servem com esmero.
É um restaurante onde a consulta da carta dá vontade de comer um bocadinho de tudo. E isso é possível, quando se opta como nós, pelo o menu-degustação, servido em quantidades sensatas e com pratos de confecção apurada.

Depois, utilizamos a mesma estratégia para as sobremesas, onde para além de alguns doces da rica e variada doçaria conventual alentejana, foram degustados os sorvetes feitos com frutos frescos. Uma maravilha a não perder!...

Terrugem é uma povoação de casas branquinhas a menos de meio caminho entre Borba e Elvas, a escassos metros ao sul da estrada n.° 4, nas faldas do Monte de Santo António, em cujos cimos a dar vistas para Vila Boim, teve seu assento o antigo povoado da época romana e visigótica.

Meio escondida entre o arvoredo parece negar aos estudiosos a sua pequenina história que procurámos indagar.

Sobre a fundação desta aldeia existe uma memória muito antiga da família Soto Maior, que diz ter vindo das Astúrias, João Foreiro com quatro irmãos no tempo de D. Afonso Henriques, quando este ainda não era rei.

Parece que estes quatro irmãos, expulsaram os mouros de S. Romão, Fatalão e da Terrugem de que eles e seus descendentes ficaram senhores. No fim do séc. XVIII, por memória estes possuíam uma herdade em cada uma das referidas terras.

Em documentos antigos aparece o nome desta freguesia com as seguintes grafias: Taruga, Tarruja, Tarrugem, Terruge e Terrugem. Derivado dela é muito natural ser o apelido Torrujo que aparece na região nos séculos passados.

Esta típica aldeia alentejana tem como base económica tanto a agricultura de sequeiro como o trabalho em curtumes, obra da cerca de uma dezena de indústrias que ainda laboram nesta aldeia, sendo estas a fonte empregadora de cerca de uma centena de habitantes.

Administrativamente pertence ao concelho de Elvas e ao distrito de Portalegre. Dos seus edifícios apenas a igreja data do século XVIII.

Fonte: http://www.jfterrugem.pt/

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