Era um local facilmente defensável, com uma alta escarpa excepto no lado virado para o Monte Quirinal. Segundo a lenda, os Sabinos conseguiram conquistar a colina, trepando a rocha Tarpeia (onde os criminosos eram jogados). Quando os Gauleses invadiram Roma, em 390 a. C., o Monte Capitolino foi a única zona da cidade que não foi capturada.
 O Monte Capitolino é referido inúmeras vezes durante a história de Roma. Era dali que os generais triunfantes podiam contemplar a cidade pela qual lutavam; foi ali que os Sabinos, entraram dentro da cidade, com a ajuda da infame Virgem Vestal, Tarpeia, filha de Spurius Tarpeius, que foi o primeiro a morrer atirado pela rocha que tomou o seu nome.
Ali foram assassinados muitos criminosos políticos, atirados pela encosta da colina, para caírem nas afiadas Rochas Tarpeianas, mais abaixo. Quando Júlio César sofreu um acidente durante uma das batalhas do seu Triunfo (que segundo as crenças da época, indicava claramente a ira dos deuses, com um castigo sobre Roma, pelas suas acções durante as guerras civis), aproximou-se da colina em direcção ao templo de Júpitar em joelhos, na tentativa de subverter as infelizes premonições, o que não conseguiu, uma vez que César seria assassinado seis meses depois. Foi também nele que Brutus e os outros assassinos de César, se refugiaram dentro do Templo de Júpiter após o assassinato.
No lado do pico do Sul, ou Capitolium, entre o Fórum Romano e o Campus Martius (Campo Marzio), erguia-se o templo da Tríade Capitolina, dos deuses Júpiter, a sua companheira Juno e a filha de ambos, Minerva, iniciado pelo último rei de Roma, Tarquínio, o Soberbo, e considerado um dos maiores e mais belos templos da antiga cidade de Roma.
No lado do Norte, a partir do séc. IV a. C. levantava-se o templo de Juno Moneta, no actual local da Chiesa de Santa Maria in Aracoeli. No pequeno vale entre ambos, hoje ocupado pela Piazza del Campidoglio (Praça do Capitólio), ficava o Asylum, um santuário que a lenda faz recuar aos tempos de Rómulo e que oferecia refúgio aos perseguidos. 
Do lado Leste, o Tabularium, ficava o arquivo estatal romano e no sopé da colina, no local da actual Chiesa de Giuseppe del Falegnami, existiu a Prisão Mamertina, onde provavelmente estiveram detidos os apóstolos de Jesus Cristo, Pedro e Paulo. 
Da estrada observa-se lá em cima, a Piazza del Campidoglio (Praça do Capitólio), desenhada por Michelangelo e servida por uma bela escadaria (Escadaria da Cordonata), com uma imponente estátua de Marco Aurélio no centro.

A Piazza del Campidoglio continua a ser importante, pois é lá que se encontra o Palazzo Senatorio (Palácio dos Senadores) que é a sede oficial do prefeito da cidade, a Chiesa de Santa Maria in Aracoeli, adjacente à praça, bem como o Palazzo Conservatori (Palácio dos Conservadores) e o Pallazzo Nuovo (Palácio Novo), que alberga o Museu Capitolino, um museu de escultura, onde se encontram muitas obras famosas.
Depois chega-se novamente à Piazza Venezia, onde parámos para numa esplanada serem saboreados mais uma vez, os excelentes "gelattos" italianos, para depois de um longo descanso, caminharmos pelas ruas da cidade eterna, na procura e natural encontro de algumas das suas belas “fontanas” e praças seculares.

Fonte: http://dreamguides.edreams.pt / Wikipédia. Org
A Via di San Gregorio segue o antigo traçado da antiga Via Triumphalis, (Caminho do Triunfo), que outrora atravessava a Colina Celio e Aventino. O seu actual aspecto foi-lhe dado em 1933, como uma continuação da Via dei Fori Imperiali.
A Piazza Bocca della Verità é uma área muito antiga, mesmo para a época da Roma Antiga. Segundo Ian Hutchesson, quando a cidade inicial estava localizada no Monte Palatino, havia ali um mercado entre o Palatino e o rio, onde os mercadores estrangeiros vinham comercializar os seus produtos com os primeiros romanos. Um pequeno riacho, o Velabrum, corria através do vale do Fórum ao longo desta zona e desaguava no rio Tibre.
O outro templo, conhecido como o Templo de Vesta, por causa de sua semelhança com outro Templo de Vesta, que se encontrava no Fórum Romano, era dedicado a Hércules Victor. Este é o templo conservado mais antigo em Roma. Ele é cilíndrico e cercado por vinte colunas caneladas, em mármore grego, embora mais tarde fosse parcialmente reconstruído durante o reinado de Tibério,com mármore de Carrara.
A Bocca della Verità situada no pórtico desta Igreja é um dos símbolos mais conhecidos de Roma. Curiosamente, segundo estudos, pode ter sido uma saída de esgoto, no séc. IV a.C., mas certamente não foi este passado sombrio que trouxe a fama à Bocca della Verità. A lenda que tornou realmente esta escultura famosa, data da Idade Média e consta que a população local acreditava que a boca se fecharia destruindo a mão de quem em frente dela mentisse. Artifício “útil” para quem quisesse por à prova a fidelidade do cônjuge. 
A partir da Piazza Bocca della Verità, seguimos pela Via Luigi Petroselli e no seu final, subimos pela Via del Teatro di Marcello até ao Capitólio. O Teatro di Marcello, está situado do lado esquerdo da Via Petroselli e é uma estrutura redonda, que ilustra os últimos dois mil anos de história romana. O teatro foi iniciado por Júlio César, mas foi concluído por Augusto, o primeiro dos imperadores de Roma, que dedicou o teatro ao seu sobrinho favorito, Marcellus. Em vez de herdar o Império de Augusto, Marcelo morreu jovem e foi o primeiro membro da família a ser sepultado no Mausoléu de Augusto.





 Fonte: http://interata.squarespace.com / wikipédia.org
Logo no início da Via dei Fori Imperiali, observa-se do lado direito a Coluna de Trajano, com cerca de 37 metros de altura, em mármore branco (construída em 112-114) e as ruínas do Fórum de Trajano. O Fórum Trajano é o último dos fóruns imperiais da Roma Antiga, construído a mando do Imperador Trajano, com os despojos de guerra da conquista da Dácia, em 106, uma grande região da Europa Central, que corresponde à Roménia e à Moldávia actuais.
 
 
 
À direita do Coliseu, podemos ver também o Arco de Constantino e o início do Monte Palatino.
Ali perto encontram-se alguns dos edifícios históricos da época romana imperial, como os restos do Fórum de Trajano, contendo templos e artefactos com quase três mil anos de idade. O antigo Fórum Romano é um dos sítios arqueológicos mais notáveis e importantes do mundo.
A Torre del Milizie (Torre da milícia), que desde 1927 está anexada ao antigo mercado romano, Mercati Foro di Traiano (Mercado de Trajano). Esta torre é a mais antiga de Roma, entre aquelas que sobreviveram, e durante séculos a lenda dizia que essa estrutura de tijolo maciço foi o local de onde Nero testemunhou o célebre incêndio de Roma.
Do mesmo lado e em frente dos poucos restos da Muralha Serviana, fica a fachada da igreja dedicada a Santa Caterina de Siena, construída nas primeiras décadas de 1600. Fecha a esquina com a Via Nazionale, a Villa Aldobrandini, uma das casas principescas ligadas ao Palazzo del Quirinal. Os seus jardins foram destruídos e desapropriados para se construir a estrada.

Apanhámos o comboio, mais uma vez até à Stazione Centrale Roma Termini. Depois caminhámos até à Piazza della Repubblica, onde iriamos apanhar novamente o autocarro turístico para continuarmos a visita à cidade.
A bela fonte no meio da praça, a Fontana delle Naiadi, foi originalmente o chafariz da Pia Acqua (ligado ao Aqueduto Aqua Marcia), encomendado por Pio IX em 1870. Concluída em 1888, originalmente apresentava quatro leões que foram substituídos em 1901, por esculturas de Náiades por Mario Rutelli de Palermo, o bisavô do político e ex-prefeito da cidade, Francesco Rutelli.
Os pórticos em redor da praça, foram construídos em 1887-98 por Gaetano Koch, em memória dos edifícios antigos que existiram no mesmo local.
 