Figueres - A Terra Natal de Salvador Dalí

Figueres, o local que viu nascer o famoso pintor Salvador Dalí, que também ali morreu, em 1989, faz parte da região que foi também uma espécie de pano de fundo para grande parte de sua obra. Situa-se na fértil planície fluvial de Empordà na província de Girona, no nordeste de Espanha, perfeitamente localizada a poucos quilómetros das praias da Costa Brava, abençoadas pelo glorioso sol da Catalunha, e perto da sua capital, pois a cidade fica a cerca de 100 km ao norte de Barcelona.

La Moyenne Corniche

Dela se avistam várias vilas e cidades maravilhosas, desde o Mónaco, como Le Cap Ferrat e Villefranche-sur-Mer, que fica numa íngreme colina que contorna um curvo porto natural, sendo esta talvez a melhor imagem para descrever Villefranche-sur-Mer, um dos destinos mais aconchegantes da Côte d'Azur.
Protegida por uma cidadela do século XVI, Villefranche acolhe os visitantes em ruas sinuosas que descem do alto da colina, em direção ao mar, cercadas por muros. Um pouco mais adiante, a oeste, encontra-se a cidade vizinha de Villefranche, Beaulieu-sur-Mer, que é um belo lugar que já fez parte de Villefranche, da qual se separou em 1891, tornando-se independente.
Depois encontramos várias lindas cidades, como Nice, Vence, Saint Paul de Vence e Cagnes sur Mer, Antibes e Juan les Pins, Le Cap d'Antibes, Cannes e muitas outras até Saint Tropez.
Mas a Grande Corniche é também um parque com um labirinto de trilhas, com uma "Maison de la Nature" para informação de visitantes, oferecendo uma grande e detalhada diversidade de trilhos nas montanhas do Mercantour para caminhadas para observação de paisagens de tirar o fôlego, nas arredondadas colinas que estas montanhas formam.

Menton

O Fim de Ano no Mónaco


Para nós esta singela capela, serviu-nos de abrigo no final da tarde de fim de ano, que decorreu muito chuvosa, permitindo-nos assistir a uma belíssima missa rezada por um padre já ancião, com um ar boníssimo, que no final da homília, veio para a porta da capela, não só despedir-se de todos os fiéis que à missa assistiram, mas também desejar a todos um Bom Ano de 2009.

Foi aqui neste glamoroso local, que ainda durante o dia, escolhemos o café/restaurante mais bonito e simpático da Marina de Monte Carlo, onde iríamos passar a nossa noite de réveillon. Aqui ao início da noite, fomos carinhosamente recebidos por todos os funcionários e pelo dono do restaurante, onde durante toda a noite fomos mimados, sem esquecer a simpatia das restantes pessoas que tal como nós tinham escolhido o mesmo local para passar o réveillon.

A Marina de Monte Carlo, é um local sinónimo de festa e famoso pelos quatro cantos do planeta por aliar um mar de um azul paradisíaco, gente bonita, restaurantes primorosos e uma noite dentro das casas nocturnas preparadas para o réveillon, para lá de agitada. No entanto e talvez devido ao tempo chuvoso que se fazia sentir, a cidade estava calma. Uma calma tão gostosa que me é difícil pensar nestes momentos lá vividos, sem uma enorme saudade.
O Grand Casino do Mónaco

Na segunda metade do século XIX, o Mónaco possuía uma economia frágil e instável, constantemente abalada pelas extravagâncias de seus governantes. Coube ao príncipe Carlos III, encomendar ao famoso arquitecto Charles Garnier, (também responsável pela Ópera de Paris), o projecto do grandioso edifício que abrigaria o primeiro Casino de Mónaco, a ser instalado no alto de um penhasco com uma maravilhosa vista da marina.

Graças ao seu casino, o Mónaco alcançou a estabilidade económica e financeira, apesar de ter a sua reputação seriamente abalada, demorando anos para recuperá-la. O sucesso do casino foi tal, que proporcionou ao príncipe lucros imensos e possibilitou a abolição dos impostos em 1869. Hoje o Casino de Monte Carlo é considerado a maior atracção do principado, recebendo desde turistas a grandes jogadores com acesso a exclusivas salas de apostas.


Mónaco, o Rochedo mítico
O espaço é limitado (195 ha), mas o sítio é encantador, ampliado em mais de 30 hectares entre 1969 e 1972 com terrenos ganhos ao mar, estende-se cerca de 3 km, ao longo da costa provençal. Protegido pelos contrafortes dos Alpes Marítimos ao longo de uma estreita faixa costeira de quatro quilómetros, (limitada pelos contrafortes montanhosos da Tête de Chien e do Monte Agel), com o seu clima temperado particularmente ameno e uma excepcional exposição ao sol de mais de 300 dias por ano, fazem do Mónaco uma terra de acolhimento por vocação.
O enclave está dividido em quatro zonas: A cidade velha, chamada de Mónaco Ville, é o local onde está o Palácio Real e o prédio do governo; La Condamine está situada aos pés da cidade velha, junto ao porto e com casas residenciais. A poucos minutos de La Condamine, está a capital Monte Carlo, cidade frequentada por gente famosa, artistas, desportistas de fama mundial e playboys europeus, possuindo diversos casinos e hotéis luxuosos. A última parte é o subúrbio industrial, chamado de Fontvieille.
O primeiro casino, fundado em 1856, foi construído num promontório situado a norte do porto da antiga cidade, à qual deram mais tarde o nome de Monte Carlo, em honra do príncipe Carlos III. Este casino proporcionou ao príncipe lucros imensos e o sucesso foi tal que possibilitou a abolição de impostos em 1869.
Ainda hoje o Mónaco é um paraíso fiscal para alguns privilegiados, e os seus habitantes têm o rendimento per capita mais elevado do mundo. Conquistando algumas terras ao mar, o principado aumentou a sua superfície em 30%, mas mesmo assim é inferior ao Central Park de Nova York.

É o menor pais do mundo, depois da cidade do vaticano. Independente desde o século XIII, com alguns períodos de interrupção. Monte Carlo é uma cidade famosa pela sua sofisticação, pelos seus casinos e porque nas suas ruas se realiza o Grande Prêmio do Mónaco de Fórmula 1, sem dúvida um dos maiores eventos do país. O circuito pode ser percorrido por qualquer um de nós, o que é particularmente emocionante.
O rochedo do Mónaco, projectado sobre as águas do Mar Mediterrâneo, serviu de refúgio a várias populações primitivas. Os lígures, primeiros habitantes sedentários da região, eram montanheses acostumados a trabalhar em condições adversas.
A costa e o porto eram a saída para o mar de um destes povoados lígures, Oratelli de Peille. A região foi ocupada por fenícios, gregos e cartagineses. Inicialmente o Mónaco foi uma colónia grega, que posteriormente foi conquistada pelos romanos, no final do século II a.C..
Em 1191, Génova toma posse do território e, em 1297, o Sacro Império Romano-Germânico outorga o enclave a uma importante família genovesa, os Grimaldi, forçada ao exílio. A família francesa dos Goyon-Matignon sucede aos Grimaldi, adopta o seu nome e alinha Mónaco com a França.
Em 1793, a Monarquia Grimaldi é deposta pelo regime revolucionário da França, que anexa Mónaco. A família real retorna com a queda de Napoleão Bonaparte, em 1815. No ano seguinte, o Congresso de Viena coloca o Mónaco sob protecção do Reino da Sardenha, mas o território volta ao domínio francês em 1848.
Em 1962, o príncipe Rainier III outorga uma nova Constituição e estabelece um Parlamento eleito por sufrágio universal. O governo passa a ser dirigido por dois ministros, que devem ser cidadãos franceses e três conselheiros representantes do príncipe. Em 1993, o país torna-se membro da ONU e integra a União Europeia.
Apesar dos dramas familiares ilustrados por numerosos conflitos e até alguns assassinatos, a família Grimaldi, que festejou 700 anos, em 1997, é a dinastia mais antiga do mundo. O aniversário é em 8 de Janeiro, mas o apogeu das comemorações acontece durante três dias de festejos em Agosto.
O principado de Mónaco é um lugar ímpar, que nos remete a um mundo encantado, onde tudo funciona e onde“ todos são felizes”. O luxo e a beleza, principalmente a segurança faz-nos sentir como num conto-de-fadas...
Nice



Discotecas sempre cheias fazem da vida nocturna da cidade uma das mais animadas da França. Em Nice, o sol aparece durante 300 dias por ano. E para aproveitar esse sol todo, a cidade oferece as suas lindas e famosas praias de cascalho.
