
História de Bologna, entre o mito e a lenda

Visita a Bologna - Parte VII



Fonte: http://www.travelchannel.com / http://www.ricettebolognagrasse.it/storia / Wikipédia.org
Visita a Bologna - Parte VI

A Chiesa de San Giacomo Maggiore tem uma fachada românica-gótica que domina a Piazza Gioacchino Rossini, na frente do Palazzo Magnani e é um dos monumentos mais importantes da cidade de Bologna e abriga uma colecção notável de pinturas e artefactos. A fachada da igreja tem um portal românico decorado com leões esculpidos e coroado por um nicho com uma estátua de San Giacomo. Reza a história que Goethe ficou sem palavras, quando viu este magnífico lugar de culto.

O concerto em mi menor dos sinos da Igreja de San Giacomo é considerado um dosmais belos da cidade de Bologna, com harmónicos de afinação perfeita, que atravessam a zona universitária com o som de suave melancolia.

Já próximo do final deste belo pórtico da Chiesa di San Giacomo Maggiore da Via Zamboni entre a Piazza Rossini e a Piazza Verdi, encontramos a entrada para o Oratório de Santa Cecília. Este magnífico oratório de Santa Cecília é apelidado de "Capela Sistina" de Bologna, devido aos bonitos frescos nas suas paredes.

Logo a seguir, do lado direito chegamos à Piazza Verdi, um lugar amplo, onde a música ecoava entre prédios porticados. Os cafés abertos em esplanada permitiam o descanso a jovens estudantes que gesticulavam conversando, enquanto a torre sineira esguia da Chiesa di Santa Cecilia, domina o lado direito da praça. À sua frente encontra-se o Teatro Comunale, um edifício neoclássico.

Embora houvesse vários teatros de ópera em Bologna desde o início do século XVII, ou caíram em desuso ou sofreram incêndios. No início do século XVIII, o Teatro Malvezzi, construído em 1651, sofreu um incêndio em Fevereiro de 1745 o que levou à construção de um novo teatro público, o Teatro Nuovo Publicco, como o foi chamado pela primeira vez o Teatro Communale. Projectado pelo arquitecto Antonio Galli Bibiena, o teatro foi inaugurado em 14 de Maio de 1763.

Visita a Bologna - Parte V

Depois a chegada junto às duas torres, que impressionam, quer pelo tamanho, quer pela sensação de pequenez forçada que qualquer um tem sob a sua esmagadora presença!... As duas torres inclinadas de Bologna, são as últimas que restam de um grande conjunto de torres que existiam na cidade e que anteciparam sem dúvida os arranha-céus de Manhattan e que realizam hoje uma das mais poderosas formas do imaginário medieval, a verticalidade, a ascensão aos céus e ao mesmo tempo o símbolo de poder.



Visita a Bologna - Parte IV



Pelo caminho cafés e restaurantes onde muita gente conversa e bebe para se refrescar e alguns dos edifícios que datam do séc. VIII. Como de costume, alguns destes edifícios encontram-se sob pórticos. Na verdade, os pórticos são o traço que mais distingue Bologna, que no seu conjunto formam as galerias de pórticos mais longas do mundo, medindo mais de 40 km!

Fonte: Fonte: Fonte: http://www.travelchannel.com / http://www.ricettebolognagrasse.it/storia.
Visita a Bologna - Parte III
A Piazza San Dominico era utilizada para conter as multidões que se reuniram para ouvir os sermões dos frades dominicanos, e era originalmente separada da rua por um muro. Na parte posterior da praça está presente uma coluna em pedra e bronze, obra de Guido Reni, que comemora o fim da epidemia de peste negra que por vários anos afligiu a cidade.
Muito características são as tumbas de Rolandino dei Passeggeri (1305 - um advogado italiano mestre na arte notarial da Universidade de Bolonha e um dos mais famosos juristas medievais, que se tornou o chefe principal de Bolonha, em torno de 1300. Até à sua morte, ele conduziu um regime de tirania e violência idêntico à maioria das ditaduras modernas) e de Egidio Foscherari (1289 - jurista bolonhês do final do séc. XIII). Uma terceira tumba, da Família Muzzarelli, similar às outras duas ficou ao lado da tumba de Rolandino. A Basílica de San Domenico além de ser uma das igrejas mais importantes de Bologna é a sede da Ordem Dominicana. Dentro da igreja existe a chamada Arca de São Domingos, onde estão os restos mortais de San Dominico (São Domingos), fundador da Ordem Religiosa dos Frades Pregadores ou Dominicanos, realizada por Nicola Pisano e com contribuições de Niccolò dell'Arca, Michelangelo, Alfonso Lombardi e Jean-Baptiste Boudard.
A igreja foi iniciada logo após a morte do santo em 1221 e concluída em 1240, sendo modificada e ampliada nos séculos seguintes. Possui uma fachada em forma de cabana, construída inteiramente em tijolo, como queria San Dominico, em estilo pobre próprio das ordens mendicantes. O pórtico foi realizado em estilo românico pelo arquitecto Raffaele Faccioli em 1910, para restaurar a aparência românica original. Se o exterior parece simples, o interior é o oposto, encontrando-se cheio de magníficas obras de arte, incluindo pinturas de Guercino, Cambiaso Luca, Lodovico Carracci e Pisano Giunta. O fresco localizado na luneta do pórtico, retrata “San Dominico abençoando a cidade de Bologna” e é uma reprodução de uma imagem em mosaico do século XVIII, de Luca Casalini-Torelli, na entrada do convento.
O local principal da igreja é sem dúvida a Capela de San Domenico, por conter a arca em mármore branco com os restos mortais do santo. Esta arca é considerada uma das mais importantes esculturas da arte italiana, esculpidas por artistas famosos como Nicolò Pisano e Michelangelo. O coro em madeira, também não deve passar despercebido, pois os seus contemporâneos chamavam-lhe a "oitava maravilha do mundo". San Dominico chegou a Bologna, em Janeiro de 1218, estabelecendo-se com seus monges na igreja do mosteiro, que na época estava fora das muralhas, dedicada a Santa Maria da Purificação, conhecida como a "Mascarella", situada agora na esquina da Via Irnerio com a Via Mascarella, e que foi reconstruída após um bombardeio durante a Segunda Guerra Mundial.
Por ter necessidade de mais espaço, San Dominico estabeleceu-se em 1219, no Convento de San Nicolò delle Vigne, o mesmo lugar onde agora se ergue a Basílica Dominicana. Ali, entre 1220 e 1221, San Dominico escreveu os dois primeiros capítulos gerais, que visavam definir os elementos-chave da ordem. Também foi ali que em 6 Agosto de 1221, San Dominico morreu e foi enterrado atrás do altar de San Nicolau. Em 1233, enquanto a construção da basílica e o alargamento do convento estavam em andamento, os restos mortais de San Domenico foram colocados num caixão de madeira de cipreste, que por sua vez foi colocado dentro de um sarcófago de mármore simples e colocado atrás do altar de uma capela lateral do corredor, onde hoje está a Capela do séc. XVII, de San Dominico. No ano seguinte, a 13 de Julho de 1234, San Dominico foi canonizado pelo Papa Gregório IX. A fim de tornar visível o túmulo aos fiéis, cada vez mais numerosos desde a canonização do santo, em 1267, os seus restos mortais foram colocados num sarcófago mais rico e decorado por Nicola Pisano e seus alunos. Os anjos da base são um dos primeiros trabalhos de Michelangelo.
Fonte: Wikipédia.org / http://www.iguidez.com/Bologna
Visita a Bologna - Parte II



Encaminhamo-nos para a Piazza Cavour, em volta da qual as ruas medievais e os edifícios com pórticos, são um bom exemplo da arquitectura típica do elegante centro de Bologna. A construção desta praça, significou a demolição de dois belos edifícios, conhecidos como Palazzo Labella e Palazzo Benati, sendo um deles, rico em frescos de Ludovico Carracci. As obras começaram no 18 de Janeiro de 1861, terminando em 1865, e embora houvesse quem quisesse impedir a demolição, as obras prosseguiram, tornando-a irreversível.

Fonte: Wikipédia.org / http://www.iguidez.com/Bologna
Visita a Bologna - Parte I

Bologna é uma cidade conhecida internacionalmente por possuir a mais antiga universidade do mundo ainda em funcionamento, e nela estudaram alguns dos poetas italianos mais famosos, como Dante e Petrarca. É por isso uma cidade cheia de prestígio e de cultura. A Alma Mater Studiorum, a sua Universidade, foi fundada em 1088.

Do lado esquerdo, apareceu-nos no caminho a Cattedrale di San Pietro e entrámos para a visitar. A igreja primitiva já existia em 1028, sendo construída em torno de 910, foi destruída por um incêndio em 1141. A segunda igreja, construída no lugar da primeira, foi consagrada pelo Papa Lúcio III em 1184 e mais tarde foi severamente danificada pelo terramoto de 1222. Foi mais tarde reconstruída e modificada ao longo do tempo, apresentando hoje um interior barroco, que lhe confere uma grandeza majestosa. Entre as obras de arte que lá se encontram, podem ver-se a “Anunciação”, por Ludovico Carracci, pintado na luneta central do Presbitério, uma crucificação romana de madeira de cedro e um grupo de esculturas em terracota, “Lamentação sobre Cristo Morto”, por Afonso Lombardi, uma obra do século XVI.
Já no centro, fizemos uma paragem para um refrescante “gelatto”, para depois iniciarmos a visita à cidade. O melhor lugar para começar a visitar a cidade é sem dúvida o centro propriamente dito, com as suas duas praças centrais, a Piazza Maggiore e a Piazza del Nettuno de Bologna.Entrámos pela Piazza del Nettuno, e logo do lado direito se observa a "Parede da Memória", com as fotos de muitos homens e mulheres, naquele que é designado por "Sacrario dei caduti della Resistenza", vítimas do fascismo, que foi considerado o 1º massacre de Bolonha, 1944-1945. Ao lado também se encontra uma lápide em acrilíco, que faz alusão ao 2º massacre de Bologna, a 2 de Agosto de 1980, provocado por uma bomba e que fez 85 mortes e mais de 200 feridos. Foi reivindicado por uma organização de extrema-direita intitulada Núcleos Armados Revolucionários e ignoram-se até hoje, quem foram os autores morais deste morticínio.
A Piazza del Nettuno possui no centro a Fontana del Nettuno, do séc. XVI, de Giambologna (Jean de Boulogne) e seus assistentes, com bela estatuaria em bronze e nus um pouco eróticos por certo, para a época da sua construção, representando figuras da mitologia romana, cuja figura principal é Neptuno, o deus da água e do mar. Diz a lenda que antes de um exame importante, o aluno que quer ter a sorte do seu lado, deve caminhar em torno da fonte, duas vezes no sentido dos ponteiros do relógio. A Piazza Maggiore e a adjacente Piazza del Nettuno, constituem o coração de Bologna e são o centro de sua vida civil e religiosa. A aparência actual das duas praças é o resultado da história da cidade, com edifícios nobres de diferentes épocas. A Piazza Marggiori é uma das mais bonitas praças italianas, emoldurada por magníficos palácios medievais.
É dominada a partir do topo de uma escadaria pela imponente Basílica de San Petronio, construída entre 1390 e 1659, que é a quinta maior igreja da Europa, depois de Saint Peter e Saint Paul, em Londres, da Catedral de Sevilha, do Duomo de Milão e do Duomo de Florença. De grande tamanho, estende-se por 132 metros de comprimento e 60 de largura, enquanto no interior atinge 45 metros de altura e 51 metros a fachada. A frente da fachada principal permanece inacabada até hoje.Elisa Bonaparte, irmã de Napoleão Bonaparte está ali enterrada. A Igreja possui também um relógio de sol, "La Meridiana del Tempio di S. Petronio", que forma de uma linha do meridiano, embutido no pavimento da basílica do corredor à esquerda. A luz do sol entra por um buraco no tecto, marcando a hora certa. Data de 1655, e foi calculado e desenhado pelo famoso astrónomo Giovanni Domenico Cassini, que ensinava astronomia na Universidade de Bologna. Tem 66,8 metros e é o maior relógio de sol em todo o mundo, cujas medidas foram para o tempo excepcionalmente precisas.
Nela também há a destacar um fresco pintado por Giovanni da Modena, que representa uma cena do “Inferno” de Dante Alighieri, que retrata Maomé no inferno sendo devorado por demónios. Por causa deste fresco em 2002, cinco homens foram presos, por estarem ligados à Al-Qaeda e a planear, fazer explodir a basílica. Novamente em 2006, os planos de terroristas muçulmanos, para destruir a basílica, foram frustrados pela polícia italiana. Fonte: Wikipédia.org / http://www.pt.webtourist.net/it/bologna / http://www.comune.bologna.it / http://guide.travelitalia.com/it/guide/bologna