Um passeio por Siena - Piazza del Campo - Parte III

Após a visita ao complexo do Duomo, caminhámos a partir da Piazza San Giovanni, pela Via dei Pellegrini em direcção à Piazza del Campo, o verdadeiro coração da cidade.
As ruas estreitas e empedradas, ladeadas por casas que crescem em altura de traça medieval, são belíssimas. Caminhar pelas ruas de Siena, é como passear pela história, onde a loba romana como símbolo, está omnipresente, em estátuas e em baixos-relevos nas soleiras de portas, ou em brasões que enfeitam as varandas, vigia segura que com olhar maternal, observa os turistas que vagueiam pela cidade.

Siena é provavelmente das mais belas cidades de Itália, que nos proporciona enquadramentos cénicos, dignos de muitas horas fotográficas. Totalmente cercada por muralhas, maravilhosamente preservada, Siena é um dos mais belos legados da história medieval.

Nesta cidade somos várias vezes invadidos por uma enorme sensação de pequenez, em especial quando entramos na Piazza del Campo, a mais bela praça central de Itália, onde se realiza o seu famoso Palio, uma corrida de cavalos que acontece duas vezes por ano, nos dias 2 de Julho e 16 de Agosto, desde o século XVII.

A Piazza del Campo é belíssima e conhecida mundialmente pela sua enorme beleza e integridade arquitectónica. Quando lá entramos sentimos que é um lugar único em todo o mundo, começando pela sua conformação tão peculiar, que transforma a praça num grande escudo côncavo, em forma de concha.

A praça ganhou forma no final do ano de 1200, num espaço que foi por muito tempo usado para feiras e mercados e que outrora estava situada numa encruzilhada de ruas importantes.

Quando foi construída, a população de Siena reunia-se ali para participar de vários eventos, como torneios e corridas de touros, e até aos nossos dias, a Piazza del Campo, já recebeu quase todos os eventos importantes na história da cidade, desde o tempo da República até ao período Médici, durante o qual Siena esteve sob o controle de Florença e de Cosimo I de Médici.

A pavimentação desta praça remonta ao ano 1300 e é feita de tijolos vermelhos dispostos em espinha de peixe e dividida em nove partes por tiras de travertino, em memória do Grupo ou Governo dos Nove, que governou a cidade de 1292-1355.

Na ponta noroeste da praça encontra-se a refrescante e bela Fonte Gaia. O mármore branco desta fonte destaca-se na pavimentação e é uma obra-prima de 1419, realizada por Jacopo della Quercia, mais tarde substituída por uma cópia.

Nesta praça destaca-se sem dúvida nenhuma o Palazzo Comunale, a Câmara Municipal, construído na parte mais baixa da praça, como a sua alta e elegante Torre del Mangia, que se destaca contra o céu e que atinge 102 metros, incluindo o pára-raios.

Na base do Palazzo Comunale encontramos a Capela da Virgem, ou Capela da Praça, construída pelo povo de Siena, após o fim da Peste Negra, em 1348.

Em torno da praça podemos observar as fachadas elegantes dos Signorili Palazzi, que a circundam e que são as casas senhoriais pertencentes às famílias mais ricas, como o Palazzo Sansedoni, o Piccolomini, e o Saracini.

Fonte: http://www.zerozero.pt / http://www.italyguides.it/us/siena_italy

Parecer/ser ou não ser


Parecer o que se é, é um crime; parecer o que não se é, um sucesso.

Madame de Girardin

A Mudança


Seja a mudança que você quer ver no mundo.

Dalai Lama

A Verdade


"De vez em quando os homens tropeçam na verdade, mas a maioria deles levanta-se rapidamente e continua o seu caminho como se nada tivesse acontecido."

Winston Churchill

Passeio por Siena - Museu Dell’Opera del Duomo e Baptistério - Parte II



Depois da visita ao Duomo, caminhámos a partir da Piazza del Duomo, para a praça ao lado da igreja, que ocupa o espaço que deveria ser da imensa nave lateral do novo projecto do Duomo.

Ali fica o Museu Dell’Opera del Duomo, que visitámos a seguir e que está localizado onde deveria estar implantada a nova nave do Duomo, que devido a problemas económicos e à Peste Negra, em meados do século XIV, nunca foi concluída. Dentro dele encontram-se todas as obras de arte outrora guardadas dentro e fora do Duomo.

Há entrada somos recebidos por inúmeras obras de arte, que se destacam numa bela sala que tem como fundo uma grande janela redonda em vitral, que deixa entrar uma luminosidade colorida que faz sobressair as belas estátuas expostas na sala, parecendo que todas elas nos reverenciam, pois têm a cabeça baixa como que em sinal de respeito por quem passa..

Este museu é usado para abrigar uma colecção de estátuas em mármore de antigos profetas e filósofos, esculpidas por Giovanni Pisano entre 1285 e 1297, e a famosa Virgem e o Menino, conhecida como a "Maestà", de Duccio Maesto (1308-1311), que é uma das realizações de arte suprema, bem como a "Madonna col Bambino" de Donatello.

O museu contém numerosas obras-primas de mestres artesãos de Siena, como Ambrogio Lorenzetti, Taddeo di Bartolo, Sano di Pietro, Giovanni di Matteo, e Domenico Beccafumi.

Muitas das esculturas que foram retirados das portas e nichos da fachada do Duomo, bem como do seu interior, foram substituídas por cópias ficando os originais a pertencer ao espólio do museu. Entre os anos de 1998 a 2000, o museu foi totalmente reorganizado e as obras de arte exibidas são muitas. É um museu que nunca tem muitos visitantes e que por isso se pode facilmente admirar todo o seu espólio, com calma.

Outras peças importantes da colecção são esculturas de madeira por Francesco di Valdambrino, Jacopo della Quercia e Francesco di Giorgio Martini, e uma extraordinária exibição de objectos litúrgicos de ouro e prata. Especialmente notável é o conjunto de vasos de altar feitos para a Capela Chigi situada na catedral, de prata em relevo, esmaltes, ouro e cristal de rocha.

A Câmara dos Paramentos dá acesso a uma escada dentro da parede que leva ao topo do que teria sido a fachada da Catedral Nova, familiarmente chamado de "Facciatone", que oferece uma magnífica vista da cidade e da paisagem circundante.

Depois da visita ao Museu Dell’Opera del Duomo, descemos a escadaria do lado direito para acedermos ao Baptistério, cuja entrada fica na Piazza San Giovanni, servido por uma larga escadaria, numa solução arquitectónica singular que aproveita o desnível do terreno, onde o Baptistério foi construído e terminado em 1325.

Consagrado a São João Baptista, o Baptistério foi construído por Camaino di Crescentino. Possui uma fachada principal mais simples do que o Duomo, mas o seu interior é digno de uma visita, uma vez que se encontra cheio de tectos abobadados e pintados com maravilhosos frescos, de Lorenzo di Pietro (Vecchietta), que são considerados os melhores do século XV, em Siena.

A sua maravilhosa fonte baptismal, apresenta figuras esculpidas por Donatello, Lorenzo Ghiberti e Jacopo della Quercia.

Fonte: Wikipédia / http://wazari.wordpress.com

Indiferença


"O oposto do amor não é o ódio, mas sim a indiferença".

Érico Veríssimo

Um passeio por Siena - Duomo - Parte I



A chegada ao final da tarde a Siena, fez com que se pudesse procurar com calma, o lugar de pernoita antes de anoitecer.

Existem duas boas estações de serviço para autocaravanas, em Siena. Uma fica à entrada da cidade moderna a um quilómetro da porta Sul da cidade medieval dentro de muralhas, sendo esta a que foi por nós escolhida, e outra que fica próxima da entrada Norte, bastante distante da primeira. São duas boas estações para ACs, sossegadas, seguras e limpas, com todos os serviços à excepção de ligações à corrente eléctrica. Há também 2 ou 3 parques subterrâneos, para quem leva automóvel, próximos da Porta Fontebranda, à entrada da cidade amuralhada.

Naquela noite já não se saiu e o jantar foi de confecção caseira, uma fritada de peixes e mariscos, acompanhados de uma boa salada verde, finalizando com saborosas taças de tiramisu, que em Itália se compram em qualquer bom supermercado.

No dia seguinte, fomos a pé até à entrada da cidade amuralhada. Pelo caminho o verde brota de todos os lados, servindo de aconchego e berço a inúmeras flores silvestres, que durante a caminhada nos iam dando as boas vindas.

O calor apertava e após uma boa subida chega-se à Porta Fontebranda, a porta Sul da muralha. Ali bem perto e um pouco mais acima à direita, uma moderna fonte branca onde brota água fresca e límpida, refresca-nos. Depois a escada rolante espera-nos levando-nos em vários lances, até lá acima já bem perto da Piazza S. Giovanni, onde se encontra o Baptistério de S. Giovanni.

Ali chegados, foi altura de descansar durante algum tempo, numa simpática esplanada à porta do Baptistério. Para serem adquiridos os bilhetes para a visita ao complexo, temos que subir uma íngreme escadaria do lado esquerdo do Baptistério e a bilheteira fica no topo desta, do lado direito de quem sobe.

Decidimos iniciar a visita pelo Duomo, que fica um pouco mais à frente, na Piazza del Duomo. Nesta Piazza, em frente ao antigo Hospital de Santa Maria della Scala, hoje transformado em hotel, ergue-se enorme e majestosa a Catedral, um esplêndido exemplo do gótico italiano. A porta de entrada do Duomo, no cimo de uma ampla escadaria, leva-nos ao seu interior.

A construção, iniciada em 1230, substituiu uma antiga catedral do século IX, intitulada Catedral de Santa Maria. A cúpula ou domo, foi introduzido em 1264, mas em 1300 a igreja foi completamente transformada.

A nave central foi levantada e iluminada por três arcos janelas e a fachada foi trabalhada, entre outros, por Giovanni Pisano. Em 1300, começaram no primeiro semestre as obras numa tentativa ambiciosa, de transformar esta Catedral no maior templo da cristandade.

No entanto em 1348, as obras foram interrompidas pela peste negra que assolou a cidade, matando 3/5 da sua população, ficando até hoje inacabada. Ainda há vestígios da estrutura efectivamente construída, no lado esquerdo do Duomo actual.

A Catedral de Siena, é uma das igrejas mais bonitas que nós já tivemos oportunidade de visitar, não só por fora como por dentro. O interior é maravilhoso e o efeito do mármore preto e branco é o que mais marca quem visita esta Catedral.

O preto e o branco são as cores do brasão de Siena. Os capitéis das colunas da parte da frente da nave, são esculpidos com bustos e animais alegóricos. Há bustos de 172 Papas, começando com São Pedro até Lúcio III e de 36 Imperadores.

O vitral redondo do coro, representando a Última Ceia, foi feito em 1288 a partir de desenhos de Duccio. É um dos mais antigos exemplares de vitrais da Itália. A cúpula é adornada com uma lanterna, como se fosse um sol dourado. As duas fontes foram construídas em 1462 e 1463. O altar de mármore foi construído em 1532 e é uma obra de Baldassarre Peruzzi.

O enorme cibório de bronze é obra de Vecchietta (1467 - 1472) e os anjos em volta do altar são obras-primas de Francesco di Giorgio Martini. Contra os pilares estão oito candelabros na forma de anjos, feitos por Domenico Beccafumi.


O púlpito de Siena, feito em mármore de Carrara, foi esculpido em 1265, por Nicola Pisano e seu filho, Giovanni Pisano, bem como seus assistentes Arnolfo di Cambio, Lapo di Ricevuto e vários outros artistas. É a obra mais antiga da igreja. Nicola Pisano ganhou essa encomenda a partir de seu trabalho no púlpito do Duomo de Pisa. O púlpito de Siena é mais ambicioso e é considerado a sua obra-prima. Toda a mensagem do púlpito é centrada na doutrina da Salvação e no Julgamento Final.

O pavimento da Catedral é belíssimo, com baixos-relevos em mármore branco embutidos em mármore preto, cobrindo toda a área da Catedral sendo um dos mais decorados da Itália. A sua construção durou dois séculos e quarenta artistas trabalharam na obra. São 56 painéis em diferentes tamanhos. O chão inteiro pode ser visto apenas durante três semanas do ano e nós tivemos a sorte de o observar. Para o proteger, no resto do ano, o pavimento é coberto e poucas áreas podem ser vistas.

Fonte: Wikipédia / http://www.sacred-destinations.com / http://www.italiansrus.com/


Poder/Carácter


Quase todos os homens são capazes de suportar adversidades, mas se quiser por à prova o carácter de um homem, dê-lhe poder.

Abraham Lincoln

Nós e os Outros

Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas e satisfazê-los. Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro...

Dalai Lama

Siena, a bela

Emoldurada entre três colinas, a sul de Florença, esta pitoresca, e bem conservada cidade medieval, é um dos principais centros da Toscana.

Rival histórica da cidade dos Medici, Siena, é famosa pelas suas praças, igrejas e arquitectura, que ao longo dos séculos, os seus habitantes preservaram a aparência gótica da sua cidade, adquirida entre os séculos XII e XV.

O centro histórico de Siena está delimitado por uma circunvalação de 7 quilómetros de muralhas (construídas desde o séc. XIV ao XVI), com seus baluartes e torres, que aqui e além são perfuradas por várias portas, numa rota que segue os contornos das três colinas em cima das quais está construída a cidade.

Diz a lenda que Siena foi fundada por Senio e Ascânio, os filhos de Remo, da famosa dupla Rómulo e Remo que fundaram Roma. Por isso, estátuas de uma loba amamentando os gémeos são observadas por toda a cidade.

No entanto reza a história que Siena foi fundada pelos etruscos e que mais tarde se tornou uma colónia romana conhecida como Saena Julia. Os romanos estabeleceram um posto militar naquele lugar, a que chamaram Saena, e que se transformou num posto de troca de legiões, pouco ocupado nos anos seguintes.

Os lombardos chegaram no séc. VI d.C. e os francos também tiveram, segundo a história, uma presença no governo da cidade. Grandes obras foram ali realizadas, sendo a mais importante a Via Francigena, uma estrada que ligava Roma a França, muito utilizada pelos peregrinos e viajantes, o que aumentou muito a importância de Siena.

Durante este tempo a Igreja foi-se envolvendo activamente no governo da cidade, especialmente entre os séculos IX e XI, o que levou povo de Siena a reclamar o seu direito de governar e administrar a cidade.

A economia e o poder militar cresceram muito e inevitavelmente cresceu o atrito entre a cidade de Siena e a cidade de Florença, com ambas as cidades a tentarem ampliar o seu território. Houve por isso muitas batalhas entre as duas cidades, entre os séculos XIII e XV, algumas vencidas por Siena, outras por Florença, mas Siena acabou incorporada no território florentino, ficando sob a sua administração.


Apesar de ambas as disputas, externas com os países vizinhos e internas pelo domínio da cidade, nos anos de 1150 a 1300, os grandes artistas renascentistas foram descobertos e a cidade foi embelezada por belos monumentos.

Por isso, durante os séculos XIII e XIV, Siena floresceu como uma das principais cidades da Europa, enriquecendo à custa da banca e do comércio da lã. O séc. XIV foi o início de uma grande quantidade de grandes construções, o Duomo, o Palazzo Publico e a Torre del Mangia, na Piazza del Campo.
O Conselho dos Nove, um corpo de cidadãos que governou a cidade em meados do séc. XIII, foi o responsável por muitas destas melhorias, que ainda hoje se podem ver. Mas em 1348, a peste negra atingiu Siena, enquanto o Conselho dos Nove estava a planear o alargamento do Duomo, matando 3/5 da população da cidade, ficando até hoje inacabadas essas obras. Este desaire, juntamente com a agitação política subsequente, deu início a uma queda drástica na sorte da cidade.

Depois de um período, em que uma grande diversidade de líderes governaram a cidade, entre os séculos XIV e XIX, entre os quais se incluem o imperador Carlos V e Cosimo I de Medici, Siena cresceu em poder económico, devido à actividade bancaria, que sem dúvida contribuiu para a segurança dos cidadãos da cidade através dos tempos.

Quando a Itália fundou a República, Siena passou a fazer parte da região da Toscana, e hoje prospera a partir da combinação das finanças e do turismo, graças ao seu bonito património cultural e artístico.

http://www.aboutsiena.com / http://www.zerozero.pt

Humildade


"A humildade é a única base sólida de todas as virtudes."

Confúcio

O real valor


"Não se mede o valor de um homem pelas suas roupas ou pelos bens que possui, o verdadeiro valor do homem é o seu carácter, as suas ideias e a nobreza dos seus ideais."

Charles Chaplin

Visita a Florença - Palazzo Ricardi - 4º Dia (Parte II)

Depois da visita ao Duomo de Florença, retomámos à Via Cavour para o regresso à Piazza San Marco, onde apanharíamos o autocarro até à estação ferroviária de Campo di Marte.

No caminho e logo à entrada da Via Cavour, destaca-se um edifício belo e imponente. É um grandioso edifício, que sobe à altura de trinta metros e tem uma moldura rude e estreita, que combina com a solidez do conjunto.

É um palácio que remonta à Florença medieval e que fica situado num lugar estratégico, no cruzamento de duas ruas (Via Larga, a actual Via Cavour e a Via de Gori), na vizinhança das igrejas protectoras da família (São Lourenço e São Marcos) e do Duomo.

Este é o Palazzo Ricardi, que chama a atenção de qualquer visitante, não só pela sua imponência, mas também como um nobre exemplar da arquitectura mista que apareceu nos períodos anteriores do renascimento das artes, tendo um aspecto mais semelhante ao de uma fortaleza inexpugnável, do que uma residência principesca.

O Palazzo Ricardi foi o berço da família Médici, que o construiu a partir de um projecto de Michelezzo, no ano de 1481, sendo a residência dos Médici até ao ano de 1540, quando foi trocado pelo Palazzo Vecchio.

Depois de várias passagens de propriedade entre os membros da família Médici, em meados do séc. XVII o palácio voltou à posse dos grão-duques, naquela época a residirem no opulento Palazzo Pitti. Estes decidiram vender o obsoleto palácio de família a uma rica família de banqueiros, os Riccardi, os quais haviam prestado importantes serviços políticos ao grão-duque sendo, por isso, agraciados por ele com o título de marqueses. Deste modo, esta família adquiriu o palácio, em 1659, mudando-lhe então o nome.

Vale a pena fazer uma visita a este belo palácio, pois possui um acervo de preciosidades, como a Capela dos Magos (Cappella dei Magi), decorada com maravilhosos frescos, obra-prima do florentino Benozzo Gozzoli, aluno de Beato Angelico.

Este pequeno espaço realizado em 1459, era a capela privada da família Ricardi. Nas três paredes maiores está representada a Cavalgada dos Magos (Cavalcata dei Magi), um tema religioso que serve de pretexto para representar toda uma série de retratos de família e de personagens políticas da época, retratando a celebração da conquista política da família.

No primeiro andar há a destacar alguns belos aposentos e a Galeria dos Espelhos, realizada em 1685, sendo um dos resultados mais significativos e atraentes do Barroco florentino. Decorada com estuques dourados e espelhos pintados e provida de amplas e luminosas janelas no lado sul, é famosa sobretudo pela grande abóbada pintada por Luca Giordano.

Uma parte da colecção de antiguidades dos Riccardi, como estátuas, bustos, relevos e fragmentos de inscrições em pedra, pode ser encontrada no pátio interior, no rés-do-chão do edifício, em ambiente fresco e verdejante de inspiração barroca.

Após a visita ao Palazzo Ricardi, caminhámos para a Piazza San Marco, onde apanhámos a urbana a caminho da autocaravana, para o derradeiro adeus à belíssima cidade de Florença.
Fonte: Wikipédia / http://www.oldandsold.com

Vive a Vida


"Vive a vida o mais intensamente que puderes. Escreve essa intensidade o mais calmamente que puderes. E ela será ainda mais intensa no absoluto do imaginário de quem te lê".

Vergilio Ferreira