Visita a Valencia - 2º Dia - Visita à Catedral de Valencia - Parte VI

Depois da entrada na Catedral de Valencia a partir da Porta de los Hierros, (a porta principal) e virando à direita encontramos por ordem, a Capilla de San Sebastián, a loja de recordações, seguida da Capilla de San Miguel Arcanjel, que nos dá passagem para a Capilla do Santo Graal (Santo Cáliz).
Da Capilla do Santo Cáliz, passa-se por uma porta do lado esquerdo para o Museu Diocesano, onde se podem observar muitos objetos de arte sacra, como pinturas (onde se destaca um par de pinturas de Goya), esculturas e muitas peças de ourivesaria (onde se destaca uma grande custódia em ouro e prata dourada de cerca de 2 m de altura).

Volta-se para trás, pela Capilla del Santo Graal e quando se entra na nave lateral do lado direito, encontra-se logo a Capilla San Pedro Apostolo, à qual se segue a Capilla de San Francisco Borja.
A meio da nave lateral direita encontra-se a Capilla de San Jose a que se segue a Capilla de Sto. Tomas de Villanueva. Já perto do Altar-mor, no átrio da Porta de la Almoina, destacam-se quatro capelas. Do lado direito a Capilla de Santo Domingo de Guzman e a Capilla de la Beato Josefa Naval Girbes e do lado esquerdo, as Capillas de San Pascual Bailon e de San Agustin.

Antes de se entrar no ambulatório existe um estreito corredor que nos leva à Sacristia Mayor, a que se segue a Sala Capitular e o Relicário. No início do ambulatório seguem-se oito capelas, sendo a primeira a Capilla de la Virgen del Rosario, à qual se seguem a Capilla de la Virgem del Puig, Capilla de San Rafael Arcangel, Capilla del Cristo de la Buena Muerte, Capilla de San Jaime Apostolo, Capilla de la Virgem del Pilar, Capilla de San Jacinto Castañeda e finalmente a Capilla de San Dionisio y Margarita.
Após a saída do ambulatório, no átrio da Porta de los Apostoles, encontram-se mais quatro capelas. Do lado direito, a Capilla del Beato Gaspar Buono e a Capilla de Santa Catalina de Alejandria e do lada esquerdo as Capillas de Santo Antonio de Padua e San Francisco de Assis.

Junto do altar-mor observa-se o belo retábulo com seis magníficos frescos com cenas da vida de Cristo e à sua frente a Capilla Mayor e el Coro Canonical. Do lado esquerdo do Altar-mor observa-se o Pulpito de San Vicente.
Caminhando para a porta principal, na nave esquerda, iniciam-se mais quatro capelas. A primeira a partir do átrio da Porta de los Apostoles, é a Capilla de la Inmaculada Concepcion, à qual se seguem as Capillas de San Vicente Ferrer, de San Luis Obispo e de San Vicente Martir.

Ali perto no ambolatório, por trás do Altar-mor, pode ser observado o braço esquerdo de San Vicente Martir, uma relíquia localizada na Capela da Ressurreição. San Vicente nasceu na cidade de Huesca e foi-lhe dado o título de martir, porque ele foi torturado em Valencia no ano de 303, não repudiando a sua fé. O seu martirio aconteceu pouco antes de Valencia ter sido convertida ao cristianismo (durante os tempos romanos pagãos), sendo San Vicente considerado como responsável por trazer o cristianismo para a cidade.
A partir do final da nave esquerda da Catedral, encontramos a entrada para a escadaria da Torre Campanário, El Miguelete e logo a seguir encontra-se a última capela, a Capilla de la Santísima Trinidad, ao lado da Porta de los Hierros, a porta principal.

Depois da visita à Catedral, sai-se pela Porta dos Apóstolos para a Plaza de la Virgen, situada tal como a Plaza del Ayuntamento no coração de Valencia que é uma das referências históricas da cidade. A Plaza de la Virgem, também conhecida por Plaza de la Mare de Deu, Plaza de la Seuou ainda Plaza de la Catedral, era originalmente o fórum da cidade romana de "Valentia" e por isso é um local arqueológico amplo, com ruínas romanas e mouriscas. É vista por muitos como a impressão final da Valencia dos séculos passados.
Ela ainda é um lugar muito ativo e a maioria dos eventos tradicionais da cidade ainda passam por ali. O charme irresistível desta praça figura em muitos cartões postais da cidade e é um bom lugar para se tomar um café numa das suas esplanadas ou almoçar num dos seus restaurantes.


Embora o seu principal edifício eclético seja a Catedral, ali também se encontra o Tribunal de la água que é a mais antiga instituição jurídica existente na Europa e provavelmente o mais antigo do mundo.

Nela também se encontra a Basílica de la Virgen de los Desamparadosa estrutura mais importante depois da Catedral, um dos primeiros edifícios barrocos de Espanha com uma bela cúpula de azulejos azuis e o Palau de Generalitat, a sede do governo da Região Autónoma de Valencia, uma imponente estrutura acastelada como a mistura de estilos gótico tardio e arquitetura renascentista com temas árabes.

No centro da praça encontra-se a Fonte das Águas, com uma representação alegórica, em bronze do rio Túria, cercado por oito figuras femininas nuas, que representam as oito valas que alimentam o principal rio de Valencia. A fonte é um trabalho do escultor Manuel Silvestre Montesinos e foi inaugurada em 1976.
Fonte: http://www.catedraldevalencia.es/Wikipédia.org/ http://www.valenciavalencia.com/

Visita a Valencia - 2º Dia - Parte V

A Catedral de Valencia é a Igreja Mãe da comunidade cristã de Valencia. Dedicada al culto de Dios Padre, acoge a todos los creyentes y hombres de buena voluntad. Ela é o testemunho da passagem dos séculos pela cidade e a sua história e a sua arquitetura está cheia de sinais da vitalidade cultural e religiosa do seu povo, desde o séc. IV até hoje.
Crónicas contam que num sábado, 9 de outubro de 1238, o rei Jaime I, o Conquistador, na sua entrada na recém-conquistada cidade de Valencia, rumou imediatamente para a Mesquita e após a sua purificação, tornou-a na nova catedral da cidade, sob a invocação de "Nostra Dona Santa Maria de Valencia".


Com uma imagem de Santa Maria (ainda hoje um ícone pintado sobre madeira) foi celebrada a primeira missa e segundo a tradição, esta imagem foi oferecida à basílica pelo rei Jaime I, que o tinha acompanhado ao longo da campanha para a conquista do reino muçulmano de Valencia.
Como é habitual em obras arquitetónicas dessa magnitude a Catedral levou vários séculos para ser concluída, sendo essa a razão da mistura de estilos arquitetónicos que também a tornam uma joia da arquitetura universal.

A catedral foi construída entre 1262 e 1356 e originalmente tinha três naves com três seções, sendo a nave central mais ampla e mais alta do que as dos lados. La nave central es de tramos cuadrados, mientras que en las naves laterales los tramos son rectangulares. A quarta seção foi construída no séc. XV, a fim de conectar o templo com a Sala do Capítulo e a torre sineira (O Miguelete). Por tanto el templo en la actualidad se compone basicamente de tres naves de cuatro tramos, nave de transepto, girola, y presbiterio poligonal.Antes do final do séc. XIII foi completado o ambulatório com as suas oito capelas.
A visita ao seu interior é muito rica e leva-nos de um estilo para outro, quase sem interrupção. O templo consiste basicamente em três naves. A nave principal que se arrasta até à capela-mor, rodeada pelo ambulatório poligonal, com oito capelas. En las naves laterales cuatro capillas laterales a cada lado. Nas naves laterais existem quatro capelas laterais de cada lado e o teto é coberto com abóbadas quadripartidas com teias de tijolo. Tanto los arcos de diafragma que soportan la nave central como los formeros que separan las naves entre sí, son arcos apuntados.

O gótico é o seu estilo básico e predominante, como a nave principal e as capelas que foram construídas entre os séculos XIII e XV. Na Catedral de Valencia, as janelas são cobertas com folhas finas de mármore branco que deixam entrar a luz, num novo conceito de espaço, mais amplo, mais claro e brilhante.
Fonte: http://www.catedraldevalencia.es/Wikipédia.org/ http://www.valenciavalencia.com/

Ninho de Vespas

"O verdadeiro heroísmo consiste em persistir por mais um momento quando tudo parece perdido."
 

Num dia de primavera, enquanto lavava uma cúpula envidraçada, com uma máquina de pressão a partir de uma varanda da minha casa, observei que algumas vespas insistentemente esvoaçavam à minha volta, zumbindo, zumbindo, mas sem coragem, afastavam-se. Falta-lhes o fôlego para a luta, pensei...
Continuei a lavar as vidraças com a pistola de pressão até que observei na última nesga de vidraça, um pequeno ninho de vespas em forma de cogumelo. Parei a lavagem e observei que uma delas, possivelmente a vespa-rainha, não abandonava o ninho, por mais próximo que o jato de pressão estivesse e por mais água que lhe caísse em cima.

Continuei a lavar, observando sempre a estoicidade da rainha, que ali esteve até ao fim, ostentando forte zumbido de firmeza, dela emanando enorme coragem.

Só essa vespa abalava estruturas e avivava as vulnerabilidades do vespeiro, só essa vespa arriscava, zumbia e tinha uma atitude firme no seio daquele vespeiro, desprezando a própria vida. Será essa sua atitude uma pretensão verdadeiramente ambiciosa, que vai percorrendo, sem pressa, o seu caminho de crescimento político?... Se assim for, creio que existirão muitos políticos que muito teriam que aprender com esta determinada vespa-rainha!...

Visita a Valencia - 2º Dia - Parte IV

A partir da Plaza del Ayuntamento, caminha-se para a Plaza de la Reina, a praça vizinha da anterior onde está localizada a Catedral. O seu alto campanário gótico de 50 metros de altura (El Miguelete, do séc. XIV) orienta-nos pela distância mais curta levando-nos rapidamente até à sua entrada.

A Catedral da cidade de Valencia foi construída no séc. XIII sobre uma antiga mesquita, que também já tinha sido construída sobre um templo romano. A sua fachada apresenta uma mistura de estilos e por isso tem elementos românicos (a Porta do Palau), góticos (A Porta dos Apóstolos) e barroco (a Porta Principal).

O caminhar para a entrada da catedral barroca da cidade, foi acompanhado por enorme emoção, pois é ali se encontra uma das maiores relíquias do cristianismo, o Santo Graal. É em especial por este motivo que esta Catedral é também conhecida por “La Catedral del Santo Cáliz”.

A Catedral tem três atrações principais: O 1º é o Santo Graal, o cálice que foi usado por Jesus Cristo na Última Ceia, para dele beber o vinho (símbolo do sangue de Deus). O 2º é o Museu do Tesouro que tem cerca de cinco salas repletas de magníficas peças de ourivesaria em prata e ouro, arte românica e pintura sacra de grande qualidade, onde se destaca um par de pinturas de Goya. O 3º é uma linda custódia em ouro e prata dourada de cerca de 2 m de altura, que em certos dias santos é levada nas procissões pelas ruas de Valencia.
O Santo Graal é como se sabe, um dos mais antigos e enigmáticos mitos da humanidade. O termo Graal, no francês arcaico, significa bandeja. Por outro lado, pode ter origem latina, no vocábulo Gradalis, que significa cálice. Já o termo Sangraal seria uma variação etimológica de Sangue Real.

Há oficialmente uma aceitação provisória do Vaticano, relativamente ao cálice de Valencia, que pode ser visto num relicário como que pairando acima do altar de uma capela existente do lado direito da porta principal, cujo altar possui um lindo retábulo. Esta capela é um lugar recatado, silencioso e escuro, de uma incrível singularidade e dedicada ao Santo Graal .
A história do Santo Graal é bastante complicada e envolveu vários locais no leste da Espanha para evitar uma série de guerras e monarcas. No seu final, o Santo Graal repousou em Valencia, onde contínua desde o séc. XV. Ele caiu e quebrou-se em 1785, mas, supostamente um trabalho magistral de reparação foi feita por um joalheiro.

As evidências científicas atestam que esta relíquia foi produzida entre a segunda metade do primeiro século antes de Cristo e a primeira metade do primeiro século da era cristã. Segundo a história, a peça que constitui o Santo Graal, foi produzida em ágata roxa na região de Alexandria mas, posteriormente, já em Espanha, no séc. XIII, recebeu adornos de ouro e de pedras preciosas, como esmeraldas e rubis, tendo o conjunto uma altura de aproximadamente 17 centímetros.
Portanto, é cientificamente comprovado que o Cálice da Catedral de Valencia foi produzido no período e região correspondente à versão cristã do Santo Graal. Mas a Igreja não é perentória em aceitar este cálice como uma relíquia religiosa e também não é possível atestar que seja este o cálice de Cristo.

No entanto o Santo Graal de Valencia é uma relíquia histórica da cristandade ocidental e mesmo que este não seja o Santo Graal verdadeiro, ele simboliza pelo menos o Santo Graal metafórico do imaginário medieval; pois ambos têm valores distintos e igualmente incalculáveis. O Santo Graal é sem dúvida uma referência secular dos valores humanos perdidos que deverá segundo a lenda, ser resgatado por um profeta, um valente guerreiro, um líder de uma nação ou simplesmente por quem se revelar digno de portá-lo…

Fonte: http://www.mrfs.net/trips / http://www.spectrumgothic.com.br/

Visita a Valencia - 2º Dia - Parte III

Chegados à Plaza del Ayuntamento de Valencia, caminha-se em direção à Catedral, que fica na vizinha Plaza de la Reina, que queríamos visitar durante a parte da tarde.
A Plaza del Ayuntamento é a praça principal e o coração da cidade de Valencia. É uma praça muito bonita ladeada por palmeiras quDespués de derribar el convento se creó la plaza utilizando el solar y jardines del mismo, si bien hasta ya entrado el siglo XX no adoptó su fisonomia actual, pasando por diversas remodelaciones y proyectos.e tem uma forma triangular. A sua aparência atual é o resultado da reforma realizada pelo arquiteto Javier Goerlich, entre 1931 e 1935, que dali retirou o mercado, embora ali permaneçam ainda muitas encantadoras barraquinhas de flores.
Entre os eventos que se celebram nela, há a destacar as famosas mascletàs a que naquele dia assistimos e que ocorrem nas “Fiestas de las Fallas”, que em cada ano, que se celebram a mediados de março.
Na Plaza del Ayuntamento estão localizados os edifícios civis mais representativos da cidade. AEn el borde del oeste encontramos el Ayuntamiento de Valencia , y al este del edificio de Correos. oeste observamos, o belo edifício do Ayuntamento, a Câmara Municipal, que possui uma arquitetura extraordinária e a leste, os Correios. Al norte de la plaza hay una gran fuente, y al sur, un gran espacio abierto rodeado de escaparates de flores. Ao norte da praça existe uma grande fonte, e ao sul, um grande espaço aberto rodeado por janelas com flores, a Plaza de la Reina, onde se situa a catedral da cidade.
O edifício da Câmara Municipal do início do século XX possui uma torre central ladeada por duas torres circulares. Foi desenhado pelos arquitetos Francisco Mora e Carlos Carbonell, que lhe deram um monumental ar barroco. Ali se encontra o Museu de História da Cidade, onde se pode encontrar a bandeira da conquista, a valiosa Senyera, o pendão da Reconquista e a espada de Jaime I (rei de Aragão (1213-1276) e de Valencia (1239-1276)), bem como ricos documentos medievais.
O edifício do concelho é composto por dois corpos unidos, a Casa da Educação, que foi construída com elementos barrocos do século XVIII e o núcleo do edifício construído nos primeiros anos do século XX. Na fachada principal é necessário distinguir o bloco de construção real, que consiste num andar térreo e dois andares superiores, com duas torres laterais muito bonitas, encimadas por cúpulas revestidas de cerâmica dourada, e a Torre do Relógio no centro do edifício.
Na porta da frente abre um arco cuja estatuária de mármore, representa alegorias  em relevo simbolizando, a Administração e a Justiça, de Mariano Benlliure, que também criou o grupo de bronze do escudo municipal apoiado por dois nus em mármore, simbolizando as artes e as letras. Em 1967 por cima do arco foi adicionada uma varanda grande de pedra. Lá dentro destaca-se uma bela escadaria de mármore lustroso, o salão de festas e o salão de sessões.
O relógio do imponente Ayuntamento é conhecido por dar início às mascletàs, a série de foguetes que explodem todos os dias pelas às 14 horas, nas festas das Fallas, quando a praça enche até transbordar de gente para vibrar com os disparos durante estes dias da festa.

O centro da praça é ocupado por uma grande esplanada, rodeada por bancas de flores. É no centro desta esplanada que é montado todos os dias o espetáculo pirotécnico das masclestàs, a partir de 1 de março até ao dia de São José (19 de março).
Do outro lado da praça encontramos outros edifícios cheios de história, como o Edifício Cervera, o Ateneo Mercantil ou Cinema Rialto (sede da Biblioteca de Cinema de Valencia). Mas se há um edifício que se destaca é o Edifício dos Correios, inaugurado em 1923 e restaurado na íntegra, em 2004. Nesta última reforma foi restaurada a bela cúpula de vidro. Hoje, o prédio ainda abriga a estação de correios da cidade e para ser visitada basta entrar nele para enviar um cartão postal, e enquanto se espera na fila, olha-se para cima para ver a sua impressionante cúpula, um trabalho espetacular.

Junto com todos os belos edifícios desta praça, coexistem muitas lojas, bares e cafés, onde se podem passar bons bocados, entre as caminhadas pela zona histórica da cidade e ruas à sua volta. Não se deve esquecer que esta praça é o centro da vida cotidiana da cidade de Valencia e deve ser uma visita obrigatória para qualquer turista.
Fonte:Su fisonomía actual procede de la reforma realizada por el arquitecto Javier Goerlich entre 1931 y 1935, aunque ha desaparecido el mercado neobarroco de flores subterráneo que recibía el nombre popular de la escupidera. http://playadevalencia.com / http://www.comarcarural.com /Wikipédia.org / http://cityoos.com/