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Visita a Almagro - 1º Dia

A chegada a Almagro pela hora de jantar, fez com que se procura-se desde logo um lugar calmo e seguro para a pernoita, a fim de ser confecionado o jantar na autocaravana. O lugar ideal recaiu num pequeno parque situado sob a proteção da Igreja da Antiga Universidade Renascentista, situada num local tranquilo e ótimo para passar a noite.
A fundação deste edifício deve-se a um dos personagens mais influentes e importantes do séc. XVI, o cavaleiro da Ordem de Calatrava Frei Fernando Fernández de Córdova y Mendoza.
Depois de jantar o café foi gostosamente tomado num barzinho em frente, com um ambiente quase familiar, bem típico e propriedade de um toureiro de Almagro.
Almagro, é uma pequena cidade amena e calma, situada na região de Castilla La Mancha. É uma das joias de Espanha, que se situa a cerca de vinte quilómetros a leste de Ciudad Real, considerada Património Histórico-Artístico no município de Campo de Calatrava.
Read moreA história desta cidade de La Mancha está intimamente ligada à história do teatro, e nela é realizado todos os anos um Festival Internacional de Teatro Clássico. Possui um Museu Nacional do Teatro e o teatro mais antigo do Mundo, o Corral de Comedias.
A cidade tem uma maravilhosa herança histórica e no seu início progrediu sob a proteção e domínio da Ordem de Calatrava. Foi no seu passado a capital do Campo de Calatrava e esteve intimamente ligada a esta ordem religiosa, tendo grande importância política durante a Idade Média Baixa.
Mais tarde o rei D. Fernando, o Católico, incorporou os bens desta Ordem Militar na coroa de Castela, pelo que se iniciou o declínio dos Cavaleiros de Calatrava, mas não da cidade, que outrora foi considerada uma metrópole no sul da Castela.
Nela se estabeleceram, no século XVI, banqueiros alemães e flamengos, ligados ao rei Habsburgo e Sacro Império, o Imperador Carlos V, como as famílias Fugger e Welser, que se instalaram nesta terra, o que contribuiu para o desenvolvimento de Almagro, num período entre os séculos XV e XVI.
Depois do café, resolvemos ir até à Plaza Mayor, uma praça de grande beleza, cercada por lindos edifícios com varandas verdes em madeira e pórticos contínuos, os mais emblemáticos da cidade.
Andando pelas ruas de Almagro é como mergulhar no seu passado, na lenda de monges guerreiros e senhores, olhando a grandeza de suas igrejas e conventos, ou quando se chega à Plaza Mayor e se observa o traço perfeito do edifício antigo do Ayuntamento, os Paços do Concelho, inalterado até hoje.
A Plaza Mayor articula toda a trama de caminhos urbanos, que convergem para ela como para um espaço de receção, onde se encontram as principais artérias da cidade. Também ali desembocam o caminho procedente de Toledo e o procedente de Granada.
A bela e peculiar Plaza Mayor de Almagro é também o núcleo central de todas as atividades económicas, bem como dos atos religiosos, lúdicos, económicos e públicos da cidade.
Fonte: http://www.turismocastillalamancha.com/ Wikipédia.org

Visita a Valencia - 3º Dia - Partida de Valencia

O terceiro dia em Valencia acordou ensolarado e era o dia programado para a partida a caminho de casa. Era uma pena não podermos assistir à queima das Fallas, que encerraria as festas da cidade, mas o trabalho esperava-nos.
Antes de partirmos fomos conhecer o bairro situado perto do parque de autocaravanas onde pernoitámos nos dias que estivemos em Valencia, para almoçarmos e conhecermos um local fora da zona antiga que nos daria um conhecimento mais profundo da cidade relativamente à sua vivência social.

Nela encontrámos algumas lojas que só se podem encontrar em Valencia, com tecidos e confeção dos trajes típicos valencianos, (Traje de Fallera do séc. XVIII) que as mulheres vestem na época das festas da cidade, as Fallas, bem como os adereços, como as belas joias usadas, também nesta época.
No traje valenciano feminino são acessórios comuns, além dos compridos brincos, a pregadeira, o colar e a pulseira, todos confecionados com pérolas, ouro ou prata e sapatos forrados com o mesmo tecido, fazem também parte as agulhas usadas para manter as fitas de cabelo e pentes, que servem para adornar o penteado. É um traje muito rico, confecionado com tecidos de brocado, considerado o mais luxuoso de Espanha e a sua aquisição ronda os 2000 euros.

A visita à cidade durante Las Fallas, já é por si só, o suficiente para se sentir o sabor genuíno da verdadeira paixão valenciana pelas suas festas e ao observarmos estas lojas com os tecidos e adereços para os seus tajes típicos, confirmámos mais uma vez essa mesma paixão.
O bairro residencial visitado neste último dia em Valencia, tinha a calma característica de um bairro dormitório, vendo-se pouca gente e os poucos que se encontravam pela rua, eram idosos ou algumas mulheres que recorriam aos pequenos estabelecimentos comerciais para a compra de algum ingrediente em falta para a confeção do almoço. O almoço para nós decorreu numa esplanada de um pequeno café e resumiu-se a uma petisqueira com pinchos diversos.

Na volta à autocaravana, encontrámos um stand cheio de automóveis clássicos antigos, autenticas relíquias que fazem as delícias de muitos entre ao quais eu me incluo, pois são desde à muito uma das minhas predileções. Considero que um carro antigo bem preservado é um testemunho histórico vivo de épocas passadas e como qualquer monumento deve ser estimado e usado com muito carinho. Embora nunca me despose-se a comprar nenhum destes belos modelos antigos, reconheço e percebo o bom gosto daqueles que os adquirem e os preservam e que por isso bem hajam.

Depois a partida de Valencia rumo a Almagro, uma pequena cidade rica na arte teatral, situada na região de Castilla La Mancha, em terras encravadas no coração da Península Ibérica, que nos ficava no caminho de volta.

Visita a Valencia - 2º Dia - Playa de la Malvarrosa - Parte VII

Após a visita à Catedral, caminhou-se novamente para a Plaza del Ayuntamento, onde nos sentámos numa esplanada para um aperitivo, onde permanecemos até anoitecer.
De bicicleta pedalámos até à autocaravana e já a bordo da mesmsa, fomos conhecer as praias de Valencia.Nota A cidade de Valencia é abençoada com uma costa suave e pontilhada com algumas das mais esplêndidas praias do Mediterrâneo. Its pleasant climate and year-round sunshine mean that Valencia's beaches are a hub of constant activity.

Próximas da cidade, existem algumas praias urbanas e algumas belas praias localizadas em espaços naturais protegidos. Destas últimas não ficámos a conhecer, pois o tempo ainda estava frio e não convidava à sua procura.
A praia visitada por nós que fica bem próxima da zona portuária foi La Malvarrosa, também conhecida como a Praia de Levante. Esta praia está situada a cerca de 3,5 km do porto desportivo e é a praia urbana por excelência. No verão tem um alto nível de procura, quer pelos valencianos, quer por turistas que visitam a cidade.

Houve um tempo, em que a praia era isolada da cidade, mas Nowadays it is possible to reach the beach from the centre in less than 10 minutes.hoje em dia é possível alcançar a praia a partir do centro em menos de 10 minutos, sendoA constant flow of trams and buses mean that in the sunny months, of which there are many, getting to and from the seaside is the easiest of tasks. uma praia de acesso fácil de carro, de bicicleta ou de metro.
The mild winter months are ideal for long romantic walks along miles of golden sandy beacheOs meses de inverno ameno são ideais para longos passeios ao longo quilómetros de praias de areia dourada e quando o apetite aperta, não faltam os petiscos que são This is the ideal way to whip up an appetite, which can be catered for in any of the many excellent bars and restaurants on the Malvarrosa and Las Arenas beachfronts.servidos em qualquer dos excelentes bares e restaurantes da Malvarrosa e de Las Arenas, as principais praias da cidade.

Valencia has a proud tradition of well-kept beaches, which dates back to the early 1900s when many noble families had summer homes on the beachValencia tem uma orgulhosa tradição de bem cuidadas praias, onde a areia esbranquiçada faz contraste e a fronteira com as águas cristalinas e azuis do oceano, que remontam ao início dos anos 1900, quando muitas famílias nobres tinham casas de veraneio à beira-mar. For most of the year maintenance companies look after the beaches. Na maioria do ano empresas de manutenção cuidam das suas praias e Hence, the visitor and resident alike want for nothing while they enjoy their own particular way of beach life. os valencianos e visitantes podem desfrutar à sua maneira das suas praias e da vida ao ar livre durante a maioria do ano. This is helped in turn by the employment of lifeguards, the installation of showers and toilets and the availability of umbrellas.
A praia possui um largo calçadão, o Paseo Neptuno, cheio de esplanadas (no verão) e restaurantes onde se podem degustar as famosas Paellas. Nele os valencianos entusiastas de desporto, podem fazer muitas atividades, como jogging, caminhada, bicicleta…

Fonte: http://www.gotovalencia.com/beaches.html

Visita a Valencia - 2º Dia - Visita à Catedral de Valencia - Parte VI

Depois da entrada na Catedral de Valencia a partir da Porta de los Hierros, (a porta principal) e virando à direita encontramos por ordem, a Capilla de San Sebastián, a loja de recordações, seguida da Capilla de San Miguel Arcanjel, que nos dá passagem para a Capilla do Santo Graal (Santo Cáliz).
Da Capilla do Santo Cáliz, passa-se por uma porta do lado esquerdo para o Museu Diocesano, onde se podem observar muitos objetos de arte sacra, como pinturas (onde se destaca um par de pinturas de Goya), esculturas e muitas peças de ourivesaria (onde se destaca uma grande custódia em ouro e prata dourada de cerca de 2 m de altura).

Volta-se para trás, pela Capilla del Santo Graal e quando se entra na nave lateral do lado direito, encontra-se logo a Capilla San Pedro Apostolo, à qual se segue a Capilla de San Francisco Borja.
A meio da nave lateral direita encontra-se a Capilla de San Jose a que se segue a Capilla de Sto. Tomas de Villanueva. Já perto do Altar-mor, no átrio da Porta de la Almoina, destacam-se quatro capelas. Do lado direito a Capilla de Santo Domingo de Guzman e a Capilla de la Beato Josefa Naval Girbes e do lado esquerdo, as Capillas de San Pascual Bailon e de San Agustin.

Antes de se entrar no ambulatório existe um estreito corredor que nos leva à Sacristia Mayor, a que se segue a Sala Capitular e o Relicário. No início do ambulatório seguem-se oito capelas, sendo a primeira a Capilla de la Virgen del Rosario, à qual se seguem a Capilla de la Virgem del Puig, Capilla de San Rafael Arcangel, Capilla del Cristo de la Buena Muerte, Capilla de San Jaime Apostolo, Capilla de la Virgem del Pilar, Capilla de San Jacinto Castañeda e finalmente a Capilla de San Dionisio y Margarita.
Após a saída do ambulatório, no átrio da Porta de los Apostoles, encontram-se mais quatro capelas. Do lado direito, a Capilla del Beato Gaspar Buono e a Capilla de Santa Catalina de Alejandria e do lada esquerdo as Capillas de Santo Antonio de Padua e San Francisco de Assis.

Junto do altar-mor observa-se o belo retábulo com seis magníficos frescos com cenas da vida de Cristo e à sua frente a Capilla Mayor e el Coro Canonical. Do lado esquerdo do Altar-mor observa-se o Pulpito de San Vicente.
Caminhando para a porta principal, na nave esquerda, iniciam-se mais quatro capelas. A primeira a partir do átrio da Porta de los Apostoles, é a Capilla de la Inmaculada Concepcion, à qual se seguem as Capillas de San Vicente Ferrer, de San Luis Obispo e de San Vicente Martir.

Ali perto no ambolatório, por trás do Altar-mor, pode ser observado o braço esquerdo de San Vicente Martir, uma relíquia localizada na Capela da Ressurreição. San Vicente nasceu na cidade de Huesca e foi-lhe dado o título de martir, porque ele foi torturado em Valencia no ano de 303, não repudiando a sua fé. O seu martirio aconteceu pouco antes de Valencia ter sido convertida ao cristianismo (durante os tempos romanos pagãos), sendo San Vicente considerado como responsável por trazer o cristianismo para a cidade.
A partir do final da nave esquerda da Catedral, encontramos a entrada para a escadaria da Torre Campanário, El Miguelete e logo a seguir encontra-se a última capela, a Capilla de la Santísima Trinidad, ao lado da Porta de los Hierros, a porta principal.

Depois da visita à Catedral, sai-se pela Porta dos Apóstolos para a Plaza de la Virgen, situada tal como a Plaza del Ayuntamento no coração de Valencia que é uma das referências históricas da cidade. A Plaza de la Virgem, também conhecida por Plaza de la Mare de Deu, Plaza de la Seuou ainda Plaza de la Catedral, era originalmente o fórum da cidade romana de "Valentia" e por isso é um local arqueológico amplo, com ruínas romanas e mouriscas. É vista por muitos como a impressão final da Valencia dos séculos passados.
Ela ainda é um lugar muito ativo e a maioria dos eventos tradicionais da cidade ainda passam por ali. O charme irresistível desta praça figura em muitos cartões postais da cidade e é um bom lugar para se tomar um café numa das suas esplanadas ou almoçar num dos seus restaurantes.


Embora o seu principal edifício eclético seja a Catedral, ali também se encontra o Tribunal de la água que é a mais antiga instituição jurídica existente na Europa e provavelmente o mais antigo do mundo.

Nela também se encontra a Basílica de la Virgen de los Desamparadosa estrutura mais importante depois da Catedral, um dos primeiros edifícios barrocos de Espanha com uma bela cúpula de azulejos azuis e o Palau de Generalitat, a sede do governo da Região Autónoma de Valencia, uma imponente estrutura acastelada como a mistura de estilos gótico tardio e arquitetura renascentista com temas árabes.

No centro da praça encontra-se a Fonte das Águas, com uma representação alegórica, em bronze do rio Túria, cercado por oito figuras femininas nuas, que representam as oito valas que alimentam o principal rio de Valencia. A fonte é um trabalho do escultor Manuel Silvestre Montesinos e foi inaugurada em 1976.
Fonte: http://www.catedraldevalencia.es/Wikipédia.org/ http://www.valenciavalencia.com/

Visita a Valencia - 2º Dia - Parte V

A Catedral de Valencia é a Igreja Mãe da comunidade cristã de Valencia. Dedicada al culto de Dios Padre, acoge a todos los creyentes y hombres de buena voluntad. Ela é o testemunho da passagem dos séculos pela cidade e a sua história e a sua arquitetura está cheia de sinais da vitalidade cultural e religiosa do seu povo, desde o séc. IV até hoje.
Crónicas contam que num sábado, 9 de outubro de 1238, o rei Jaime I, o Conquistador, na sua entrada na recém-conquistada cidade de Valencia, rumou imediatamente para a Mesquita e após a sua purificação, tornou-a na nova catedral da cidade, sob a invocação de "Nostra Dona Santa Maria de Valencia".


Com uma imagem de Santa Maria (ainda hoje um ícone pintado sobre madeira) foi celebrada a primeira missa e segundo a tradição, esta imagem foi oferecida à basílica pelo rei Jaime I, que o tinha acompanhado ao longo da campanha para a conquista do reino muçulmano de Valencia.
Como é habitual em obras arquitetónicas dessa magnitude a Catedral levou vários séculos para ser concluída, sendo essa a razão da mistura de estilos arquitetónicos que também a tornam uma joia da arquitetura universal.

A catedral foi construída entre 1262 e 1356 e originalmente tinha três naves com três seções, sendo a nave central mais ampla e mais alta do que as dos lados. La nave central es de tramos cuadrados, mientras que en las naves laterales los tramos son rectangulares. A quarta seção foi construída no séc. XV, a fim de conectar o templo com a Sala do Capítulo e a torre sineira (O Miguelete). Por tanto el templo en la actualidad se compone basicamente de tres naves de cuatro tramos, nave de transepto, girola, y presbiterio poligonal.Antes do final do séc. XIII foi completado o ambulatório com as suas oito capelas.
A visita ao seu interior é muito rica e leva-nos de um estilo para outro, quase sem interrupção. O templo consiste basicamente em três naves. A nave principal que se arrasta até à capela-mor, rodeada pelo ambulatório poligonal, com oito capelas. En las naves laterales cuatro capillas laterales a cada lado. Nas naves laterais existem quatro capelas laterais de cada lado e o teto é coberto com abóbadas quadripartidas com teias de tijolo. Tanto los arcos de diafragma que soportan la nave central como los formeros que separan las naves entre sí, son arcos apuntados.

O gótico é o seu estilo básico e predominante, como a nave principal e as capelas que foram construídas entre os séculos XIII e XV. Na Catedral de Valencia, as janelas são cobertas com folhas finas de mármore branco que deixam entrar a luz, num novo conceito de espaço, mais amplo, mais claro e brilhante.
Fonte: http://www.catedraldevalencia.es/Wikipédia.org/ http://www.valenciavalencia.com/

Visita a Valencia - 2º Dia - Parte IV

A partir da Plaza del Ayuntamento, caminha-se para a Plaza de la Reina, a praça vizinha da anterior onde está localizada a Catedral. O seu alto campanário gótico de 50 metros de altura (El Miguelete, do séc. XIV) orienta-nos pela distância mais curta levando-nos rapidamente até à sua entrada.

A Catedral da cidade de Valencia foi construída no séc. XIII sobre uma antiga mesquita, que também já tinha sido construída sobre um templo romano. A sua fachada apresenta uma mistura de estilos e por isso tem elementos românicos (a Porta do Palau), góticos (A Porta dos Apóstolos) e barroco (a Porta Principal).

O caminhar para a entrada da catedral barroca da cidade, foi acompanhado por enorme emoção, pois é ali se encontra uma das maiores relíquias do cristianismo, o Santo Graal. É em especial por este motivo que esta Catedral é também conhecida por “La Catedral del Santo Cáliz”.

A Catedral tem três atrações principais: O 1º é o Santo Graal, o cálice que foi usado por Jesus Cristo na Última Ceia, para dele beber o vinho (símbolo do sangue de Deus). O 2º é o Museu do Tesouro que tem cerca de cinco salas repletas de magníficas peças de ourivesaria em prata e ouro, arte românica e pintura sacra de grande qualidade, onde se destaca um par de pinturas de Goya. O 3º é uma linda custódia em ouro e prata dourada de cerca de 2 m de altura, que em certos dias santos é levada nas procissões pelas ruas de Valencia.
O Santo Graal é como se sabe, um dos mais antigos e enigmáticos mitos da humanidade. O termo Graal, no francês arcaico, significa bandeja. Por outro lado, pode ter origem latina, no vocábulo Gradalis, que significa cálice. Já o termo Sangraal seria uma variação etimológica de Sangue Real.

Há oficialmente uma aceitação provisória do Vaticano, relativamente ao cálice de Valencia, que pode ser visto num relicário como que pairando acima do altar de uma capela existente do lado direito da porta principal, cujo altar possui um lindo retábulo. Esta capela é um lugar recatado, silencioso e escuro, de uma incrível singularidade e dedicada ao Santo Graal .
A história do Santo Graal é bastante complicada e envolveu vários locais no leste da Espanha para evitar uma série de guerras e monarcas. No seu final, o Santo Graal repousou em Valencia, onde contínua desde o séc. XV. Ele caiu e quebrou-se em 1785, mas, supostamente um trabalho magistral de reparação foi feita por um joalheiro.

As evidências científicas atestam que esta relíquia foi produzida entre a segunda metade do primeiro século antes de Cristo e a primeira metade do primeiro século da era cristã. Segundo a história, a peça que constitui o Santo Graal, foi produzida em ágata roxa na região de Alexandria mas, posteriormente, já em Espanha, no séc. XIII, recebeu adornos de ouro e de pedras preciosas, como esmeraldas e rubis, tendo o conjunto uma altura de aproximadamente 17 centímetros.
Portanto, é cientificamente comprovado que o Cálice da Catedral de Valencia foi produzido no período e região correspondente à versão cristã do Santo Graal. Mas a Igreja não é perentória em aceitar este cálice como uma relíquia religiosa e também não é possível atestar que seja este o cálice de Cristo.

No entanto o Santo Graal de Valencia é uma relíquia histórica da cristandade ocidental e mesmo que este não seja o Santo Graal verdadeiro, ele simboliza pelo menos o Santo Graal metafórico do imaginário medieval; pois ambos têm valores distintos e igualmente incalculáveis. O Santo Graal é sem dúvida uma referência secular dos valores humanos perdidos que deverá segundo a lenda, ser resgatado por um profeta, um valente guerreiro, um líder de uma nação ou simplesmente por quem se revelar digno de portá-lo…

Fonte: http://www.mrfs.net/trips / http://www.spectrumgothic.com.br/