Os Caminhos de Santiago
Os Caminhos de Santiago são os percursos percorridos pelos peregrinos que afluem a Santiago de Compostela desde o Século IX. Estes são chamados de Peregrinos, do latim "Per Agros", "aquele que atravessa os campos". Têm como símbolo uma concha, normalmente uma vieira designada localmente por "venera", costume que já vinha do tempo em que os povos ancestrais peregrinavam a Finisterra. Os caminhos espalham-se por toda a Europa e vão todos desaguar aos caminhos franceses que posteriormente se ligam aos espanhóis, com excepção das várias vias do Caminho Português, que têm origem a sul, e do Caminho Inglês que vinha do norte por mar.







O Caminho Português - Em rigor não se pode apontar apenas um Caminho Português, antes da marcação do Caminho pelas várias associações e entidades competentes, o que só começou a acontecer nos últimos anos. Não havia no início um percurso definido e o “verdadeiro Caminho”, em rigor não existe. Os percursos identificados como os mais seguidos (marcados ou em processo de marcação), a partir de vários relatos de peregrinos que viajaram para Santiago a partir do sul do nosso país, e embora não tenha sido feito o levantamento de nenhum percurso a Sul de Lisboa, sabe-se que eles existiam.
A partir de Lisboa podemos falar de dois grandes Caminhos que atravessam o país de Sul a Norte, um na costa e um no interior. De Lisboa seguem em direcção a Coimbra (existem duas variantes, uma por Tomar, que corresponde até Santarém ao Caminho do Tejo, ou por Leiria, passando junto ao litoral e segundo a lenda na terra onde vivo, o caminho passava junto a nossa casa, no Caminho Real, em terra batida, por onde terá passado a Rainha Santa Isabel, a caminho de Santiago).

A sinalização do Caminho é feita com setas ou vieiras amarelas e placas de identificação (não confundir com as setas azuis que marcam o Caminho de Fátima).
A via da Prata passa também por Portugal mas não podemos considerar o Caminho Leonês como um Caminho Português embora fosse também utilizado por peregrinos portugueses que moravam nas imediações do Caminho.
O Mito de Santiago

Ao retornar à Palestina, no ano 44 d.C., foi torturado e decapitado por Herodes Agripa, e seu corpo jogado para fora das muralhas de Jerusalém. Dois de seus discípulos, Teodoro e Anastácio, recolheram os seus restos e levaram-nos para o ocidente de navio, aportando na antiga cidade de Iria Flávia, a capital da Galícia Romana na costa oeste espanhola, sepultando-o secretamente num bosque chamado Liberum Donum.
O lugar foi esquecido até que após oito séculos, um ermitão chamado Pelayo começou a observar um estranho fenómeno que ocorria neste mesmo lugar, onde uma verdadeira chuva de estrelas caía todas as noites sobre um ponto do bosque, emanando uma luminosidade intensa.

Com base neste acontecimento, chamou-se ao lugar "Campus Stellae" (Campo de Estrelas), de onde derivaria o actual nome de Compostela. Avisado das luzes místicas, o bispo de Iria Flávia, Teodomiro, ordenou que fossem feitas escavações no local encontrando assim, uma arca de mármore com os ossos do santo.
A notícia espalhou-se e pessoas começaram a deslocar-se ao local, aonde chegavam peregrinos, primeiro dos estados cristãos do norte peninsular, depois de toda a Europa, afim de conhecer o sepulcro, originando assim as peregrinações do Caminho de Santiago de Compostela.
Mas já muito antes da data apontada pela igreja para a descoberta da tumba do apóstolo, existia uma rota de peregrinação (romana e anteriormente celta), que ia do extremo Este ao Oeste de Espanha, até Finisterra. Este velho caminho de peregrinação, simbolizava a viagem do sol de Oriente para Ocidente, “afogando-se” no oceano para voltar a surgir no dia seguinte. O renascer do Sol estaria intimamente ligado com o renascer da vida. Fala-se também de uma possivel rota para o templo de Ara Solis em Finisterra, erigido para honrar o Sol.
Hoje em dia, são muitos os peregrinos que chegando a Santiago resolvem continuar o caminho até Finisterra, o que põe em causa a definição da rota apenas como uma peregrinação religiosa católica. No “Campus Stellae”, de onde se crê provir a palavra Compostela, foi erigida uma capela para proteger a tumba do apóstolo que se tornou um símbolo da resistência cristã aos ataques dos mouros.
A partir do ano 1000 as peregrinações a Santiago popularizam-se, tornando-se a cidade num dos principais centros de peregrinação cristã (a par de Roma e Jerusalém), e é também nesta altura que surgem os primeiros relatos de peregrinos que viajaram até Compostela.
O Caminho de Santiago, tal como relatado no Códice Calixtino, é em terra o desenho da Via Láctea, porque esta rota se situa directamente sob a Via Láctea que indica a direcção de Santiago, servindo assim, na Idade Média, de orientação durante a noite aos peregrinos. Esta associação deu ao Caminho o nome de Caminho das Estrelas e fez com que a chuva de estrelas seja um dos símbolos do culto Jacobeu, juntamente com a Vieira, a Cabaça e o Bordão.
Fonte: http://www.jrvarela.net/ / http://www.red2000.com
Fonte: http://www.jrvarela.net/ / http://www.red2000.com
A Catedral de Santiago de Compostela
A Catedral de Santiago de Compostela em estilo românico, foi construída entre os anos de 1075 e 1128, durante a Reconquista Cristã, na época de Cruzadas, está situada no centro histórico da cidade. É um centro milenar de peregrinação cristã da Europa, ponto de encontro de várias rotas denominadas de Caminho de Santiago, dedicado a Santiago Maior, actual patrono e protector do Reino da Espanha.
A catedral situa-se na zona mais ocidental da cidade antiga, rodeada por quatro praças, a Praça do Obradoiro, a Praça da Acibecharia, a Praça das Pratarias e a Praça da Quintana.
A catedral situa-se na zona mais ocidental da cidade antiga, rodeada por quatro praças, a Praça do Obradoiro, a Praça da Acibecharia, a Praça das Pratarias e a Praça da Quintana.
Consta de uma planta basilical de cruz latina de três naves, também no transepto e tribuna, que está conectado directamente com o Paço do Arcebispo, o conhecido na actualidade como Paço de Gelmírez. Na cabeceira situa-se a capela-mor, rodeada por uma charola pela qual se acede a cinco capelas radiais menores. Esta estrutura segue os exemplos franceses dos templos de peregrinação, novas formas construtivas chegadas através do Caminho de Santiago.
A visita à catedral vale a viagem. Para se ter uma visão geral do interior, o melhor ponto de observação é a partir da parte posterior do altar-mor, onde se encontra uma imagem de Santiago. A tradição é abraçar o santo por trás, momento em que se vê a igreja do alto. Mesmo retirando o sentido religioso do ritual, a perspectiva do conjunto compensa a eventual espera na fila.
A Catedral de Santiago é importante pelo que mostra e pelo que esconde. O templo esconde uma outra realidade da história, a da sua origem. A construção românica foi erguida no mesmo local onde havia uma capela do século IX, destruída pelos exércitos mouros que tomaram a cidade. Essa igreja, cujo tamanho era equivalente ao do actual altar-mor, nasceu de uma lenda - a lenda do apóstolo Tiago.

O incensório, é o maior do mundo. Preso na cúpula, pesa mais de 50 quilos e precisa da força de oito homens para ser balançado sobre o altar principal, de uma ponta à outra das duas naves laterais. Hoje em dia, o turíbulo é usado só em ocasiões especiais, como em 25 de Julho, dia de Santiago, mas na Idade Média o incensório tinha utilização frequente.

Deixando-se a igreja pela frente, volta-se à Praça do Obradoiro, de onde se admira a catedral de perto. A insuficiência do espaço e as dimensões da catedral, porém, podem dificultar a apreensão do conjunto todo num só olhar, dando-nos uma sensação parecida com a de alguém que se senta na primeira fileira de um cinema com uma tela muito grande à sua frente. Por isso, o conjunto arquitectónico também deve ser observado de longe, para se ter uma noção mais completa.

Santiago de Compostela
Santiago de Compostela é uma das mais belas cidades da Europa. Mas o burgo de matriz urbana medieval está longe de ser um museu de pedra, é aliás, uma das cidades mais animadas da vizinha Espanha, a nível religioso, cultural e lúdico.
Santiago de Compostela, Cidade Património da Humanidade e capital da Galiza, conserva desde há séculos uma variada fisionomia, produto do passar do tempo nas suas igrejas e edifícios, nas suas ruas e praças e também nos seus hábitos de vida.

Junto ao recinto amuralhado da civitas romana levantou-se, no século I, um mausoléu pagão que mais tarde daria origem à catedral. Não há dúvida de que nesse mesmo século e nesse mausoléu receberam sepultura três mártires cristãos, nem do prolongado culto em torno do sepulcro, tal como testemunha o cemitério cristão circundante que se utilizou até o século VII.

Nos primeiros anos do século IX o bispo de Iria, Teodomiro, descobre o sepulcro do apóstolo Santiago. Os reis Afonso II e Afonso III levantam igrejas e fundam os mosteiros de Antealtares e Pinario. A fundação da cidade data do ano 830.

O culto a Santiago impõe temor ao guerreiro muçulmano Almanzor que em 997, arrasa e incendeia Compostela levando para Córdoba os campanários das igrejas. Mais tarde a peregrinação chega ao seu auge e Afonso VI inicia a catedral românica em 1075. Poucos anos depois o conde D. Ramón de Borgoña e Diego Gelmírez impulsionam a sua construção e a de outras igrejas. A cidade cresce e seus habitantes chegam a levantar-se contra a rainha D. Urraca e Gelmírez em 1117.
Em 1211 o mestre de obras conhecido por Mestre Mateo termina a catedral. Caminha-se, nem sempre de maneira pacífica, até o final da Idade Média. O Renascentismo entra pela mão dos Reis Católicos e da construção do Hospital Real, hoje convertido em magnífico hotel. Por sua parte, os arcebispos da família Fonseca deixam indelével marca ao fundar a Universidade, concluir o esplêndido claustro da catedral e levantar o Colégio de Fonseca. O barroco renova a cidade histórica até adquirir quase o aspecto actual, e o mesmo ocorre com a catedral, igrejas e mosteiros.

Hoje, Santiago é uma cidade moderna, na qual a cidade velha ou zona monumental, se funde com a zona nova. É sede do Governo Galego e o pilar universitário da região, com seus mais de 35.000 estudantes. Grande recepcionista de congressos e convenções, Santiago conta com o Auditório de Galicia e o moderno Palácio de Congressos e Exposições, um recinto funcional e versátil com capacidade para 2.100 pessoas. Um moderno parque empresarial, o Polígono del Tambre, a 10 minutos do centro, acolhe suas principais indústrias e empresas.
Santiago converte-se no foco espiritual da Europa ocidental e na receptora de várias correntes de cultura, mas também de tesouros que enriquecem o santuário. Um feito histórico decisivo para a cidade de Santiago foi a constituição em 1981 da Comunidade Autónoma da Galiza e a sua designação como sede da Junta da Galiza e das instituições autonómicas, convertendo-se na capital política e administrativa da Galiza.
Fonte: Wikipédia.org / http://www.santiagoturismo.com/
La Coruña
Na Primevera os dias já são maiores e foi já ao final da tarde que chegámos para visitar a bela cidade da La Coruña, que embora já visitada por nós várias vezes, é um daqueles locais onde sempre existe algo de novo para se ver ou para descobrir.
Importante porto histórico, situa-se mais precisamente na costa noroeste da Península Ibérica, nas Rías Altas da Galiza. O centro da cidade estende-se sobre uma península unida a terra firme por um estreito ístmo, pelo que apresenta duas fachadas marítimas distintas: a portuaria (junto à ría de la Coruña ou também designada Ría del Burgo, de águas tranquilas) e outra de mar aberto, junto à Enseada del Orzán, onde se encontram as principais praias urbanas (Riazor e Orzán).

A atmosfera nas muitas praças da cidade é magnífica e cheia de alegria em especial num dia de Primevera ou Verão quente. Fora do centro da cidade, destacam-se as praias, a marina, o porto de pesca e o porto comercial que continuam a desempenhar um papel muito importante para o povo de A Coruña. O seu porto comercial é dos maiores da Europa.
A primeira impressão da capital da província da Galiza é das melhores, pois ela é uma cidade bonita, facilmente visitável, por não ser demasiado grande, moderna e espaçosa. A Coruña abriga magníficas praças, um fantástico bairro medieval e uma incrível variedade de diferentes estilos arquitectónicos.
Situada no Noroeste da Península Ibérica, La Coruña, balcão do Atlântico é uma cidade milenária, atlântica e cosmopolita, onde o oceano foi sempre o principal protagonista dos seus mais de 2000 anos de história.

Situada no Noroeste da Península Ibérica, La Coruña, balcão do Atlântico é uma cidade milenária, atlântica e cosmopolita, onde o oceano foi sempre o principal protagonista dos seus mais de 2000 anos de história.
As rias de A Coruña, Betanzos e Ferrol que formam as Rias Altas da Galiza, estão situadas no chamado golfo Artabro, nome que provem dos primitivos habitantes da zona, a tribo dos ártabros, que eram senhores absolutos desta costa até à chegada dos romanos. Um povo, que segundo o grande escritor galego Otero Pedrayo, constituía "uma das mais puras linhagens celtas da Galiza".
Nesta zona os romanos criaram um grande porto, "Artabrorum Portus", junto à cidade de Brigantium. Os historiadores não sabem se essa localidade latina "Brigantium" corresponde à actual localidade de Betanzos, onde se inicia a ria do mesmo nome, ou se era a antiga povoação que deu origem a La Coruña, em cuja cidade velha encontraram indícios arqueológicos importantes que parecem fazer querer nesta segunda hipótese.

A Coruña com se deve dizer em galego, é uma cidade de mil possibilidades. Da mais tranquila paisagem marinha a ruas cosmopolitas e vitais, iluminadas pelo sol ou pelos neons, dos restaurantes de peixe e marisco até aos passeios pela Cidade Velha, não esquecendo o Passeio Marítimo e as suas praias de areias finas e brancas desenhadas pelo mar e pelo vento.
A cidade tem espaços naturais com belas vistas e paisagens espectaculares para quem visita a região com tempo. A arte e os museus, passando pelos restaurantes, tabernas típicas, pubs e bares, as discotecas, o casino e os recitais de música clássica, são algumas das ofertas da cidade.

A Torre Hércules é o mais antigo farol do mundo em funcionamento, a sua construção data do século II é o mais emblemático monumento da cidade. A Plaza Maria Pita é ponto de encontro entre visitantes e é lá que se localiza o edifício que possui a maior colecção de relógios do mundo.

Cada candeeiro está pintado duma intensa cor vermelha com quatro pinturas, com desenhos alusivos a momentos da história corunhesa, tendo em conta a zona em que estão situadas. Assim, as pinturas situadas na zona da Torre de Hércules estão relacionadas com distintos aspectos do farol romano. No contorno do Clube Hípico, os motivos artísticos são os cavalos; na zona situada perto da Lota ou como lá é designada a Casa dos Peixes, estes são os elementos destacados; nas que estão situadas na frente da Escola de Belas Artes, os desenhos alegóricos versam sobre Picasso, que foi aluno desta escola.

O bairro medieval contém a maior parte dos monumentos históricos construídos antes do século XIX, juntamente com muitos edifícios do período modernista. Afim de explorar o estilo de vida galego, nada melhor do que um passeio pelas ruas da capital da Galiza, o que nos dá muitas oportunidades para além de fazer turismo, como desfrutar a fantástica atmosfera que existe por toda a cidade.
O mar é sempre fascinante e observá-lo desta cidade é magnífico, pois está cheio de vida, uma vez que ainda desempenha um papel muito importante na vida quotidiana da cidade. Ele aqui é a casa de muitos barcos de pesca, bem como barcos de cruzeiro e iates, que a toda a hora entram e saem do porto.
O mar é sempre fascinante e observá-lo desta cidade é magnífico, pois está cheio de vida, uma vez que ainda desempenha um papel muito importante na vida quotidiana da cidade. Ele aqui é a casa de muitos barcos de pesca, bem como barcos de cruzeiro e iates, que a toda a hora entram e saem do porto.

Fonte: Wikipédia.org / http://www.coruna.es/
Cangas de Onís e o Santuário de Covadonga
A cidade de Cangas de Onís, capital do Concelho e primeira capital espanhola, é uma pequena cidade em pleno Parque Natural dos Picos da Europa, onde há todos os serviços, desde restaurantes, casas de cidra, bares, clubes, bancos e lojas de lembranças. Nesta pequena cidade pode fazer-se a prática de muitos desportos de aventura, tais como, cavalgadas, canoagem no rio Sella, visitas guiadas de natureza e vários itinerários culturais.

A Basílica de Santa Maria La Real em Covadonga é um santuário constituído como qualquer lugar de culto por uma Basílica de adoração de Santa Maria La Real. Concluída a Basílica em 1901, o templo que foi desenhado por Roberto Frassinelli e construído entre 1877 e 1901 pelo arquitecto Frederick Aparici, em estilo Neo-românico e construído inteiramente em calcário rosa.

Antes desta Basílica existiu outrora um outro templo que em 1777, sofreu um incêndio que destruiu totalmente o antigo templo, sendo decidido levantar um novo santuário com o intuito de ser monumental, com a oposição dos habitantes, que queriam reconstruir o templo junto à Sagrada Gruta. O santuário foi desenhado inicialmente por Ventura Rodriguez, mas nunca foi realizado.
A grande construção só é iniciada um século mais tarde por iniciativa do rei Alfonso XII, que deu o impulso necessário há realização desta construção. A ideia original deste templo foi encomendada a um conhecido estudioso alemão de Corao, Roberto Frassinelli, que foi óptimo desenhador, mas não um bom arquitecto. Assim cedeu o seu lugar ao arquitecto Aparici que acompanhou a construção.
A grande construção só é iniciada um século mais tarde por iniciativa do rei Alfonso XII, que deu o impulso necessário há realização desta construção. A ideia original deste templo foi encomendada a um conhecido estudioso alemão de Corao, Roberto Frassinelli, que foi óptimo desenhador, mas não um bom arquitecto. Assim cedeu o seu lugar ao arquitecto Aparici que acompanhou a construção.

A basílica está disposta sobre uma grande esplanada e tem três naves. A sua fachada principal tem um alpendre com três arcos que dão forma à porta e a fachada é marcada por duas torres. O edifício destaca-se por ter um aspecto muito sólido. O tom rosáceo é devido à pedra calcária rosa que cobre toda a Basílica e que a destaca no meio da paisagem verde que a rodeia.
Junto da Basílica e ainda sobre a esplanada estão a "Campanona", campanário com um sino com três metros de altura e 4.000 kg, construído em 1900 em La Felguera, doado pelo conde italiano Sizzo Norica e Luis Gomez-Herrero. A estátua de bronze de Don Pelayo (Primum Pelágio das Astúrias, foi um nobre godo que iniciou a reconquista de Espanha aos muçulmanos e fundou o reino das Astúrias, sendo o seu primeiro rei), de 1964, do escultor Eduardo Zaragoza. O obelisco com a Victoria Cross, data de 1857 e foi mandado construir pelos Duques de Montpensier, onde a tradição diz que foi o lugar onde Don Pelayo foi coroado rei.
Junto da Basílica e ainda sobre a esplanada estão a "Campanona", campanário com um sino com três metros de altura e 4.000 kg, construído em 1900 em La Felguera, doado pelo conde italiano Sizzo Norica e Luis Gomez-Herrero. A estátua de bronze de Don Pelayo (Primum Pelágio das Astúrias, foi um nobre godo que iniciou a reconquista de Espanha aos muçulmanos e fundou o reino das Astúrias, sendo o seu primeiro rei), de 1964, do escultor Eduardo Zaragoza. O obelisco com a Victoria Cross, data de 1857 e foi mandado construir pelos Duques de Montpensier, onde a tradição diz que foi o lugar onde Don Pelayo foi coroado rei.

A Virgem de Covadonga é a Patrona das Astúrias, onde é conhecida popularmente como "la Santina" (a Santinha). O nome de covadonga, significa cova de água, mesmo que persista a ideia de que significa cova da Senhora. Parece que outrora era um lugar sagrado para os habitantes pagãos das antigas Astúrias, a quem admirava o brotar da fonte que ali existe.

No ano de 722, em Covadonga, no que é hoje o centro de devoção mariana e símbolo das Astúrias, aconteceu a lendária batalha de Covadonga contra a ocupação muçulmana, na qual Pelágio começou a reconquista de Espanha. A batalha foi ganha pelos cristãos de "Don Pelayo", que não hesitaram em atribuir a vitória à protecção da Virgem.
O rio Auseva aparece debaixo da cova, para desaparecer depois nas brechas rochosas de Orandi. Nos relatos da batalha de Covadonga, faz-se alusão a certos fenómenos que colaboraram para a vitória dos cristãos. Segundo os escritos da época, durante a batalha houve uma tormenta e com ela um desprendimento de rochas, que caíram sobre os muçulmanos em fuga.

Este fenómeno foi atribuído pelos cristãos à protecção da "Virgen de la Cueva" e ainda segundo a lenda, da cova vinha um canto infantil que dizia "que llueva, que llueva, la Virgen de la Cueva"... (que chuva, que chuva, a Virgem da Cova). Em todo caso, não parece pelos escritos antigos que conste uma aparição mariana, o que não diminui a importância do Santuário como lugar de culto.
Perto da gruta, há uma fonte com sete bicas que segundo a lenda popular afirma, confer um ano para que a pessoa que beba por todas as suas bicas case (algumas pessoas dizem que o resultado é garantido, se a deglutição da água for feita sem respirar até que se beba água de todas as bicas).

O Mosteiro de San Pedro, que se acredita que foi fundado por Alfonso I, é um edifício românico que conserva algumas de suas paredes originais. No século XVII, foi construido o novo edifício de plano rectangular com dois níveis. Em 1687 houve uma nova renovação do mosteiro barroco modificando-lhe a fachada e mais tarde outra reforma modificou a nave principal, colocando madeira no soalho.
O Santuário de Covadonga, um local de peregrinação para todos os cristãos é sem dúvida um local que não se deve deixar de visitar. A Nossa Senhora na caverna, a Basílica na colina Cueto, e a beleza da paisagem em torno do santuário, dentro do parque nacional, torna a visita a este local um momento único e uma experiência que nunca se esquece...
Fonte: Wikipédia.org / http://www.spain.info/
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