No dia seguinte o agradável acordar à beira lago Lémam, que mais uma vez foi gratificante, tendo ao fundo o seu famoso jacto de água. Depois de um leve pequeno-almoço, mais uma vez pegámos nas bicicletas a fim de conhecermos bem a cidade. 
Pedalando pelos seus cais de canteiros floridos, passando por uma sucessão de parques de plantas raras e palácios antigos do outro lado da rua, com o lago sempre à direita e com a presença da sua abundante fauna aquática, composta com cisnes, gaivotas, patos e mergulhões e as velas multicolores dos seu barcos, que fazem desta baía o quadro perfeito para qualquer visitante regalar a vista.
Na margem direita, no Quai du Mont Blanc, pode-se admirar o Monumento Brunswick, que guarda o túmulo do duque de Brunswick, que legou a sua fortuna à cidade, e as fachadas elegantes dos hotéis. Afastado do cais encontra-se o antigo quebra-mar de Pâquis, sinalizado pelo seu farol, onde são os banhos públicos da cidade.
Fundada pelos Romanos, Genéve tornou-se uma cidade poderosa e independente. Mais tarde foi tomada pela França revolucionária em 1798, mas juntou-se à Confederação Suiça em 1815, após a queda de Napoleão. Ainda hoje é rodeada em três lados por território francês. Genéve foi um dos principais focos da Reforma, tendo implantado politicamente as austeras teorias religiosas de Jean Calvin (1509-1564) no séc. XVI.Em 1865, Henri Dunant (1828-1910) fundou na cidade a Cruz Vermelha Internacional, e desde então Genéve tem sido um centro de organizações internacionais, como as Nações Unidas, e de negociações relativas à política, comércio, saúde, ciências e paz. Como centro de congressos, proporciona conforto de cinco estrelas num cenário magnífico, com o famoso repuxo, símbolo da cidade, que sobe acima do lago.
O passeio pelas margens do seu lago também oferecem boas alternativas para quem quiser passear algumas horas por Genéve. Uma delas é visitar o Bain de Pâquis, uma espécie de piscina pública, por onde passámos, com área de lazer já perto do coração da cidade.
A caminhada por esta zona da cidade, vendo um dos lagos mais bonitos da Europa, oferece também espaços interessantes como o Parc des Eaux-Vives, (Parque das Águas Vivas) ou, ao lado, o Parc des Granges, (Parque das Granjas).
Em Genéve os passeios são em placas de cimento, as esplanadas assentam no alcatrão das ruas, os jardins encontram-se muito bem tratados, com muitas crianças a brincarem na relva, adultos a namorarem, mães com filhos, carrosséis... é uma cidade repleta de vida.
No bairro antigo há pessoas às janelas, há movimento nas ruas, a cidade palpita, embora haja carros em todas as ruas a circular, ao lado de jovens em patins, muitas bicicletas, muitas scooters, motas, eléctricos rápidos, sempre a circularem cheios de gente.
Em Genéve é fácil encontrar senhores de fato e gravata, pedalando em cima de bicicletas. É uma cidade de liberdade, aberta, tolerante. Há centenas de motas espalhados pelos passeios sem incomodarem os peões, e não são multadas, nem a edilidade precisou de gastar milhões a fazer parqueamentos para motas, embora os haja também. Os polícias não andam à caça à multa e se aparecem é para auxiliar habitantes e turistas.Depois de entrarmos no bairro antigo, parámos num dos seus muitos e típicos cafés, onde estivemos parados a observar a vida da cidade antiga. Ali mesmo podemos visitar uma bela igreja, l’Église Saint-Maurice, onde fomos muito bem recebidos.
Subimos depois no sentido das montanhas e encontramos a Catedral de Saint-Pierre, que já espreitava lá de cima e que fica lá bem no alto, que é a Igreja de Calvin. Subimos até à Place du Bourg de Four, que se encontrava cheia de turístas, aproveitando para descansar à sombra, nas esplanadas da praça.
Depois desta visita, descemos pela Rue de l’Hôtel de Ville, onde se encontra a Câmara Municipal (Hotel de Ville), da cidade. Através da Rue de sain-Léger, chegámos ao Parc des Bastions, um enorme parque no centro da cidade antiga e que é uma beleza. Encontrava-se repleto de gente, uns namoravam, outros faziam ginástica, outros ioga, outros ainda jogavam xadrez em enormes tabuleiros desenhados no chão com peças à escala… Neste parque enconra-se o Monumento aos reformadores, o Monument International de la Réformation.
Depois de sairmos do Parc des Bastions, descemos em direcção ao lago, até encontrarmos a Rue du Rhône, junto ao Relógio de Flores que se encontra no Jardin Anglais. Entramos a pedalar em plena Feira, o que a partir de certa altura se tornou impossível, uma vez que a Feira fervilhava de actividade e se encontrava repleta de gente. Depois de nos sentarmos num restaurante árabe e degustarmos "que-babes" acompanhados de batatas fritas, pedalámos até à AC, que nos esperava para rumarmos a França.

Fonte: diplomatatours.pt /Google Maps
Passámos por aldeias e vilas à beira lago, em tudo idênticas às da Suíça, não se notando a mudança de País, até porque a língua é a mesma e as condições psicossomáticas que influenciam populações e suas vivências, as mesmas são.
Thonon-les-Bans é a capital de Chablais, na região francesa de
A vila oferece agradáveis paisagens de verde intenso e canteiros floridos que se abrem em horizontes deslumbrantes, apresentando algumas das melhores vistas do lado francês do lago de Genebra (Lémam). Thonon é assim uma pequena cidade, esmagada pela beleza da natureza que a envolve.
Assim, desde as margens do lago Genebra até às altas montanhas que a cercam, podemos ali encontrar uma enorme variedade de ecossistemas, um rico património cultural, além de uma excelente gastronomia regional, desportos de natureza, caminhadas e grande número de desportos náuticos.
Thonon-les-Bains é um paraíso para os amantes de desportos aquáticos, uma vez que Thonon, para além do lago Genebra, possui o caudaloso rio Dranse, com rápidos e águas límpidas, que nasce no coração dos Alpes. 
O pequeno George Byron apaixonou-se por literatura ao primeiro contacto e vivia mergulhado em leituras, com atenção especial para a história de Roma. Mas sua infância não se resumia a isto. Ele foi desde cedo marcado pelo amor. Aos sete anos, Byron apaixonou-se perdidamente por sua prima, Mary Duff e aos nove anos, a sua ama mostrou-lhe os prazeres da carne.
Numa noite chuvosa em Diodati, Byron e um grupo de amigos, decidem compor histórias macabras. Nasce ali Frankenstein de Mary Shelley (companheira de Percy Bysshe Shelley) e “O Vampiro”, de Polidori.
A obra e a personalidade romântica de Lord Byron tiveram, no início do século XIX, grande projecção no panorama literário europeu e exerceram enorme influência nos seus contemporâneos, por representarem o melhor da sensibilidade da época, conferindo-lhe muito de sedução e elegância mundana.

Nesta época o movimento romântico redescoberto no séc. XVIII, com um entusiasmo considerável, deu origem a uma nova imagem de Chillon, que começou a tornar-se popular. No seu livro de novelas “Héloïse”, publicado em 1762, Rousseau já havia chamado a atenção para o local, estabelecendo um dos episódios do seu romance no castelo, onde fez uma breve alusão à prisão de Bonivard.
No seu estado actual, o Château de Chillon é o resultado de vários séculos de construção e adaptações constantes, seguidas de reformas e restaurações.
A cidade muitas vezes descrita como a jóia da Riviera suíça, é uma estância de luxo, que se começou a desenvolver por volta de 1815. No séc. XIX o encanto desta zona, já cativava muitos artistas, escritores e músicos da época, tais como, lord Bayron, Leão Tolstoy e Hans Christian Andersen.
A Leste desta estátua, também na marginal do lago Lémam, situa-se o casino da cidade, reconstruído após um incêndio que entrou para a história do rock mundial. 

