A paisagem não foge às características dominantes na região, onde podemos encontrar, nos montes e outeiros, o pinhal e nos vales e encostas suaves, os campos de milho e a vinha em latadas e ramadas a delimitarem os campos de cultivo, muitas vezes em socalcos, quando o acentuado dos declives o exige.No caminho, à medida que se sobe, a mancha de vegetação vai mudando, tornando-se mais frequente a existencia de carvalhos e alguns castanheiros, mas mais lá em cima a floresta rarefaz-se. Nas encostas, as povoações formam conjuntos harmoniosos, que contrastam com a serra nua,que ali passa a dominar, riscada aqui e além por uma ou outra estrada.
Depois a chegada a Lamas de Mouro, onde iríamos ficar, no Parque de Campismo, que seria a base de partida para as nossas incursões pela Serra da Peneda.Para se chegar ao parque de campismo, deixa-se Lamas de Mouro, passa-se a porta de entrada do Parque da Peneda-Gerês, que fica do lado esquerdo e após cerca de 200 metros, chegamos ao parque de campismo de Lamas de Mouro.
O dia que tinha decorrido com bom tempo, resolveu mudar e o parque de campismo já nos recebeu com burrifos de água benta, que rápidamente passou a chuvisco constante.Tinhamos planeado ir de mota a Castro Laboreiro, jantar e visitar a vila e mesmo a chover não quisemos deixar de o fazer e lá fomos nós. A chuva intensificou-se pelo caminho e embora com alguma protecção, chegámos lá bem molhados.
Castro Laboreiro é uma povoação situada a 950 metros de altitude e a sua origem parece remontar a um castro romanizado, como o próprio nome suger. A vila bem pequena, sede de concelho e comarca, mais parece uma aldeia, mas naquelas terras inóspitas e longínquas, a história e o passado ainda se sobrepõem às exigências dos dias de hoje.Castro Laboreiro parece à primeira vista uma vila fantasma, mas se nos sentarmos um pouco e esperar-mos, aparece gente, pouca... mas gente, ou que se dirige para a loja, ou do campo vem ou para casa vai...
Sobre um monte de rocha viva e de acesso difícil, a 1033 metros de altitude encontram-se as ruinas de um castelo, mandado construir por D. Dinis, no local onde havia uma fortificação rudimentar, com a existência de séculos.
Em Castro Laboreiro as penhas ou pedras, lembram “esculturas”, como a pedra-tartaruga, que a natureza e o acaso, ou mesmo o dedo de Deus, moldaram nessas fragas abruptas da paisagem.A chuva continuava a cair, tinhamos forçosamente de nos abrigar-mos, pelo que nos dirigimos ao afamado restaurante da Albergaria Mira Castro, que a revista Evasões e o portal Rotas & Destinos recomendam e onde se degustou um excelênte cabrito serrano assado no forno de lenha, preparado por D. Rosa, a excelênte cozinheira e proprietária da Albergaria.


A praça é visitada de vagar e a maior parte do tempo, foi passado no lindo miradouro alto, no topo da praça, sobre o rio Minho, de onde se desfrutam lindas paisagens, que têm o rio e as terras da Galiza como principais cenários.


Afastados que são os tempos das guerras com Espanha, Monção é hoje uma pacífica e airosa vila do concelho de Viana do Castelo, onde à mesa se come um bom cabrito e se bebe o divinal Alvarinho da sub-Região Demarcada e anualmente se comemora a curiosa Festa da Coca.
Monção afirma-se, quando, a partir de D. Sancho I, a linha de fronteira pelo Minho ganha relevo estratégico. Devia por essa altura, estar já fortificada. Monção inicialmente situava-se em Cortes, mais tarde os seus habitantes deslocaram-se para Badim.
D. Dinis, envolvido em guerra prolongada com Castela, em 1306 promoveu a reforma total das muralhas e o levantamento de um castelo robusto com uma torre de menagem. Estas terras foram palco de emocionantes episódios de cavalaria e heroísmo, que entrelaçaram o nome de Monção ao melhor da história de Portugal. 
Depois de passada uma antiga porta, a cidade surge com todas as características dos velhos burgos medievais. Subindo até ao cimo, por ruas empedradas, labirínticas e apertadas, algumas delas com travessas terminadas por vezes em sombrios becos e pátios, vão-nos trazendo à imaginação todo um riquíssimo passado.
De quando em quando, o aparecimento de uma praça, um largo ou um pátio, onde normalmente se encontram fontes ou chafarizes, numa demonstração clara de que a água sempre foi um problema crucial para as populações da região.
A artística fonte coroada, data de 1571 e a Igreja de Santo Antão de 1557, são os principais monumentos da Praça do Giraldo, obras mandadas executar pelo Cardeal-Infante D. Henrique, que ocupava por essa altura a cadeira metropolitana de Évora, completam o cenário daquele que foi e continua a ser o grande espaço comercial da cidade.
A Sé alberga o Museu de Arte Sacra, disposto em três salas. Junto à Sé, no Largo do Conde de Vila Flor, no edifício do antigo Paço Episcopal fica o Museu Regional, com uma interessante colecção de pintura.
São de uma fase mais tardia a igreja e o Convento dos Lóios (actual pousada), a actual residência do inquisidor-mor (Serviços Pastorais da Arquidiocese) e o Palácio da Inquisição, tomado aos condes da Vidigueira e depois mandado remodelar.
A Nova Aldeia da Luz, como é chamada, foi inaugurada no ano de 2002 e construída de raiz a dois quilómetros da aldeia antiga, com as mesmas características de ruralidade da anterior aldeia e para onde se mudaram todos os habitantes da Luz. A antiga aldeia foi desmantelada e maioritariamente submersa pela albufeira de Alqueva.

A sua moderna adega é construída em 1987, cumprindo-se assim uma nova etapa. Em 1989 é lançado o primeiro vinho Esporão, sendo considerado um dos melhores vinhos portugueses e três anos depois são lançados os vinhos Monte Velho.