Dante Alighieri (1265 - 1321)

Seu nome, segundo o testemunho do filho Jacopo Alighieri, era um diminutivo do seu verdadeiro nome, "Durante", que nos documentos, era seguido de "Alaghieri" o nome da família, que segundo alguns biógrafos era de nobre ascendência.
Nasceu em Florença, onde viveu a primeira parte da sua vida até ser injustamente exilado. O exílio foi ainda maior do que uma simples separação física de sua terra natal, era extensível aos seus filhos, foi afastado dos seus parentes e sobre ele recaia uma pena de morte, se voltasse a Florença. Apesar dessa condição, o seu amor incondicional pelo saber e a sua capacidade visionária, transformaram-no no mais importante pensador de sua época.
As especulações sobre a sua vida deram origem a vários mitos que foram propagados por seus primeiros biógrafos, dificultando o trabalho de separar os factos reais da ficção.
No entanto é nas suas obras que podemos encontrar muita informação, como na “La Vita Nuova” (Vida Nova) e na “La Divina Commedia” (A Divina Comédia). Na sua obra, Vida Nova, Dante fala de seu amor platónico por Beatriz (provavelmente Beatrice Portinari), que encontrara pela primeira vez quando ambos tinham 9 anos e que só voltaria a ver 9 anos mais tarde, em 1283. Há quem diga, no entanto, que Dante a viu uma única vez, nunca tendo falado com ela. No entanto não há elementos biográficos que comprovem o que quer que seja.
Nos tempos de Dante, o casamento era motivado principalmente por alianças políticas entre famílias. Desde os 12 anos, Dante já sabia que deveria casar-se com uma menina da família Donati. A própria Beatriz casou-se em 1287, com o banqueiro Simone dei Bardi e isto, aparentemente, não mudou a forma como Dante encarava o seu amor por ela. Provavelmente em 1285, Dante casou-se com Gemma Donati, com quem teve pelo menos três filhos. Uma filha de Dante tornou-se freira e escolheu o nome de Beatrice.
Dante foi fortemente influenciado pelos trabalhos de retórica e filosofia de Brunetto Latini, um famoso poeta que escrevia em italiano e não em latim, como era comum entre os nobres, tendo também beneficiado da amizade com o poeta Guido Cavalcanti, ambos mencionados na sua obra.
Pouco se sabe sobre sua educação. Segundo alguns biógrafos, é possível que tenha estudado na Universidade de Bologna, onde provavelmente esteve em 1285. Na obra “La Vita Nuova”, seu primeiro trabalho literário de importância, iniciado pouco depois da morte de Beatriz, Dante narra a história do seu amor por Beatriz, na forma de sonetos e canções complementadas por comentários em prosa.
Durante o seu exílio Dante escreveu duas obras importantes em latim, “De Vulgari Eloquentia”, onde defende a língua italiana, e “Convivio”, obra incompleta, onde pretendia resumir todo o conhecimento da época em 15 livros, mas apenas os quatro primeiros foram concluídos. Escreveu também um tratado, “De Monarchia”, onde defendia a total separação entre a Igreja e o Estado.
Foi muito mais do que apenas um literato, numa época onde apenas os escritos em latim eram valorizados, redigiu um poema épico e teológico, La Divina Commedia (A Divina Comédia), que se tornou a base da língua italiana moderna e culmina a afirmação do modo medieval de entender o mundo.
Nasceu em Florença, onde viveu a primeira parte da sua vida até ser injustamente exilado. O exílio foi ainda maior do que uma simples separação física de sua terra natal, era extensível aos seus filhos, foi afastado dos seus parentes e sobre ele recaia uma pena de morte, se voltasse a Florença. Apesar dessa condição, o seu amor incondicional pelo saber e a sua capacidade visionária, transformaram-no no mais importante pensador de sua época.
Sua mãe morreu quando era ainda criança e seu pai, quando tinha apenas dezoito anos. Pouco se sabe sobre a vida de Dante e a maior parte das informações sobre sua educação, sua família e suas opiniões são geralmente meras suposições.

No entanto é nas suas obras que podemos encontrar muita informação, como na “La Vita Nuova” (Vida Nova) e na “La Divina Commedia” (A Divina Comédia). Na sua obra, Vida Nova, Dante fala de seu amor platónico por Beatriz (provavelmente Beatrice Portinari), que encontrara pela primeira vez quando ambos tinham 9 anos e que só voltaria a ver 9 anos mais tarde, em 1283. Há quem diga, no entanto, que Dante a viu uma única vez, nunca tendo falado com ela. No entanto não há elementos biográficos que comprovem o que quer que seja.
Nos tempos de Dante, o casamento era motivado principalmente por alianças políticas entre famílias. Desde os 12 anos, Dante já sabia que deveria casar-se com uma menina da família Donati. A própria Beatriz casou-se em 1287, com o banqueiro Simone dei Bardi e isto, aparentemente, não mudou a forma como Dante encarava o seu amor por ela. Provavelmente em 1285, Dante casou-se com Gemma Donati, com quem teve pelo menos três filhos. Uma filha de Dante tornou-se freira e escolheu o nome de Beatrice.
Dante foi fortemente influenciado pelos trabalhos de retórica e filosofia de Brunetto Latini, um famoso poeta que escrevia em italiano e não em latim, como era comum entre os nobres, tendo também beneficiado da amizade com o poeta Guido Cavalcanti, ambos mencionados na sua obra.
Pouco se sabe sobre sua educação. Segundo alguns biógrafos, é possível que tenha estudado na Universidade de Bologna, onde provavelmente esteve em 1285. Na obra “La Vita Nuova”, seu primeiro trabalho literário de importância, iniciado pouco depois da morte de Beatriz, Dante narra a história do seu amor por Beatriz, na forma de sonetos e canções complementadas por comentários em prosa.

A Divina Comédia (poema épico e teológico com 100 cantos, divididos em 3 livros, "Inferno", "Purgatório" e "Paraíso"), consumiu os últimos 14 anos da sua vida e estes escritos durariam até à sua morte, em 1321, que ocorreu pouco tempo após a conclusão da última parte, “Paraíso”. O poema chama-se "Comédia" não por ser engraçado mas porque termina bem, no Paraíso.
Cinco anos antes de sua morte, foi convidado pelo governo de Florença a retornar à cidade. Mas os termos impostos eram humilhantes, semelhantes àqueles que eram reservados a criminosos perdoados e Dante rejeitou o convite, respondendo que só retornaria se recebesse a honra e dignidade que merecia. Continuou em Ravenna, onde morreu e foi sepultado com honras.
Fonte: http://pt.shvoong.com/humanities / Wikipédia
Construtores da paz e da justiça

Mensagem de Ano Novo de D. Manuel Pelino
A passagem de ano é motivo de festejarmos a vida e de manifestarmos os votos de um novo ano feliz, com qualidade, sem grandes problemas. Mostramos assim que gostamos de viver, que apreciamos cada ano que passa e queremos mais anos e anos melhores. A pessoa humana vive do sonho do futuro. Temos consciência de que a vida termina na morte mas o nosso anseio profundo é a vida mais plena e um futuro mais radioso.
Mas o futuro próximo está ensombrado por nuvens negras. De facto, para 2011 prevê-se a agudização da crise económica, o drama do aumento do desemprego, a diminuição dos ordenados, o fim de alguns subsídios. Como podemos pretender qualidade de vida com estes prognósticos?
A qualidade de vida não depende apenas da economia, do bem-estar material, do poder de compra. Uma existência harmoniosa e feliz não depende só do que temos mas sobretudo do que somos. O que conta decisivamente para a qualidade de vida é a paz interior, a harmonia com a vida, com os outros, connosco mesmos e, em última análise, com Deus. Segundo a concepção bíblica, a paz é a síntese de todos os bens, aparece associada à justiça, à bondade, ao perdão, à boa relação. Por isso, celebramos no primeiro dia do ano o dia mundial da paz.
Assim, os meus votos para o novo ano de 2011, vão no sentido de um maior empenho de todos os cristãos e pessoas de boa vontade em construir a paz pela justiça e pelo combate à pobreza. Foi a reflexão de Bento XVI, em 1 de Janeiro de 2009, uma reflexão que volta a estar muito actual.
A passagem de ano é motivo de festejarmos a vida e de manifestarmos os votos de um novo ano feliz, com qualidade, sem grandes problemas. Mostramos assim que gostamos de viver, que apreciamos cada ano que passa e queremos mais anos e anos melhores. A pessoa humana vive do sonho do futuro. Temos consciência de que a vida termina na morte mas o nosso anseio profundo é a vida mais plena e um futuro mais radioso.
Mas o futuro próximo está ensombrado por nuvens negras. De facto, para 2011 prevê-se a agudização da crise económica, o drama do aumento do desemprego, a diminuição dos ordenados, o fim de alguns subsídios. Como podemos pretender qualidade de vida com estes prognósticos?
A qualidade de vida não depende apenas da economia, do bem-estar material, do poder de compra. Uma existência harmoniosa e feliz não depende só do que temos mas sobretudo do que somos. O que conta decisivamente para a qualidade de vida é a paz interior, a harmonia com a vida, com os outros, connosco mesmos e, em última análise, com Deus. Segundo a concepção bíblica, a paz é a síntese de todos os bens, aparece associada à justiça, à bondade, ao perdão, à boa relação. Por isso, celebramos no primeiro dia do ano o dia mundial da paz.
Assim, os meus votos para o novo ano de 2011, vão no sentido de um maior empenho de todos os cristãos e pessoas de boa vontade em construir a paz pela justiça e pelo combate à pobreza. Foi a reflexão de Bento XVI, em 1 de Janeiro de 2009, uma reflexão que volta a estar muito actual.
A sociedade civil, disse na altura o Papa, desempenha um papel fundamental neste combate. Como cristãos devemos estar muito atentos para que ninguém, à nossa volta, passe necessidades primárias de alimentação ou vestuário. A prática da solidariedade tem de ser mais criativa, mais dinâmica.
Não podemos apenas esperar que os necessitados venham ter connosco a pedir ajuda. Devemos descobri-los e ajudar de forma discreta e fraterna. Na diocese vamos procurar revitalizar o serviço de solidariedade e ajuda fraterna de forma a conjugar a acção da Caritas, Conferências Vicentinas e Associações de solidariedade como Centros Sociais Paroquiais e Santas Casas da Misericórdia.
A crise é uma oportunidade para rever o nosso estilo de vida consumista, ávido de luxos, fechado no bem-estar individual. É um convite a uma vida mais simples e mais solidária. Para superar a crise todos temos de colaborar e fazer o trabalho de casa. Resumo assim os meus votos de Ano Novo: Dêmo-nos as mãos, numa responsabilidade comum, para construir a paz e a justiça.
Manuel Pelino Domingues, Bispo de Santarém
A crise é uma oportunidade para rever o nosso estilo de vida consumista, ávido de luxos, fechado no bem-estar individual. É um convite a uma vida mais simples e mais solidária. Para superar a crise todos temos de colaborar e fazer o trabalho de casa. Resumo assim os meus votos de Ano Novo: Dêmo-nos as mãos, numa responsabilidade comum, para construir a paz e a justiça.
Manuel Pelino Domingues, Bispo de Santarém
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