Após o jantar e dos momentos bem passados da Piazza della Republica, resolvemos aproveitar o resto da noite, para fazer a visita ao Palazzo Vecchio, que naquele dia fechava à meia-noite.
O primeiro pátio, ao qual se acede ao interior do palácio, é feito pelo portão principal da Piazza della Signoria e foi projectado em 1453, por Michelozzo.
No primeiro andar encontramos o grandioso Salone dei Cinquecento (Salão de 500), um trabalho de Cronaca (1495) e que foi utilizado para as assembleias do Conselho Geral do Povo, após as reformas do Estado, provocadas por Girolamo Savonarola.
Fonte: Wikipédia /http://www.museumsinflorence.com
Assim sendo, caminhamos até à Piazza della Signoria e após a compra dos bilhetes iniciámos a visita ao palácio.
Este palácio foi inicialmente, a sede da casa das autoridades máximas da cidade de Florença, sendo provisoriamente utilizada pela família grã-ducal até 1540, quando Cosimo I de Medici mudou a residência para o recém adquirido Palazzo Pitti, sendo nessa época que o palácio tomou o nome de "velho".
A fachada principal dá uma impressão de enorme solidez, para o qual contribui em muito o seu acabamento externo, rústico em "pietraforte". Está dividida em três andares principais com cornijas a marcar a separação entre cada um deles, as quais sublinham duas filas de janelas geminadas neogóticas em mármore, com arcos acrescentados no séc. XVIII em substituição das originais. Alguns destes arcos possuem buracos, que podiam ser utilizados para derramar óleo fervente ou pedras sobre eventuais invasores.
As transformações aplicadas por Vasari são do período entre 1550 e 1565. O interior foi redecorado sumptuosamente, tendo em conta o novo papel do palácio, como sede do governo de Florença e como residência oficial da família governante.
Este pátio de entrada é absolutamente surpreendente, com um belíssimo trabalho de estuque dourado e branco, com frescos do século XVI, deve a sua elegante estrutura à segunda metade do séc. XV. O pátio abre para a antiga Armaria agora frequentemente utilizada pela Câmara Municipal para organizar exposições.
No primeiro andar encontramos o grandioso Salone dei Cinquecento (Salão de 500), um trabalho de Cronaca (1495) e que foi utilizado para as assembleias do Conselho Geral do Povo, após as reformas do Estado, provocadas por Girolamo Savonarola.
As paredes da sala, que tinham sido originalmente decoradas por Michelangelo e Leonardo da Vinci e que por isso se pensa esconderem pinturas desconhecidas destes dois pintores imortais, devem muitas das suas decorações presentes a Vasari e seus alunos, que remontam à segunda metade do séc. XVI.
O tecto apainelado, os frescos nas paredes, a secção elevada da sala com estátuas de Bandinelli e Caccini, as esculturas de De Rossi com cenas da vida de Hércules, contribuem para o rico e complexo simbolismo e oferecem uma visão histórica e precisa do passado glorioso da família Medici.
O salão também apresenta o Génio da Vitória, de Michelangelo. Em contraste com a grandiosidade do salão, mas também sumptuoso, o Studiolo de Francisco I, uma jóia da arte e sensibilidade maneirista, onde o príncipe se retirou para meditar e olhar os seus tesouros (em cerca de 1570).
A visita continua nos quartos no primeiro andar, cada um dedicado a uma personalidade da família Medici (Cosimo, o Velho, Lorenzo, Leão X), todos com frescos maravilhosos.
No segundo andar, encontramos o "Bairro dos Elementos" e os apartamentos de Eleonora de Toledo, esposa de Cosimo I. Apesar da rica decoração em geral, vale a pena admirar a pequena capela da princesa, que foi magnificamente decorada por Bronzino (1503-1572).
No segundo andar, encontramos o "Bairro dos Elementos" e os apartamentos de Eleonora de Toledo, esposa de Cosimo I. Apesar da rica decoração em geral, vale a pena admirar a pequena capela da princesa, que foi magnificamente decorada por Bronzino (1503-1572).
A visita continua percorrendo as salas oficiais, como a Sala de Audiência e a Câmara Lily com sumptuosos tetos, cuja decoração e portas remontam ao séc. XV. A secção final dos apartamentos é monumental e preserva a colecção Loeser, doada à cidade de Florença, pelo crítico de arte americano Charles Loeser, que morreu em 1928. A colecção inclui pinturas e esculturas da escola toscana desde o séc. XIV ao séc. XVI, com obras de Tino da Camaino, Berruguete, Rustici, Bronzino e Cellini.
Após a visita ao Palazzo Vecchio, por volta da meia-noite, fomos a pé até à Piazza Santa Maria Novela, que mesmo aquela hora da noite se encontrava com muitos jovens sentados nos seus relvados. Foi ali que por trás da Igreja de Santa Maria Novela apanhámos o autocarro urbano para a Piazzale Michelangelo, a fim de retornarmos ao Parque de Campismo Michelangelo, para ali pernoitarmos pela última vez, antes de deixarmos a cidade de Florença.
Após a visita ao Palazzo Vecchio, por volta da meia-noite, fomos a pé até à Piazza Santa Maria Novela, que mesmo aquela hora da noite se encontrava com muitos jovens sentados nos seus relvados. Foi ali que por trás da Igreja de Santa Maria Novela apanhámos o autocarro urbano para a Piazzale Michelangelo, a fim de retornarmos ao Parque de Campismo Michelangelo, para ali pernoitarmos pela última vez, antes de deixarmos a cidade de Florença.
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