
Abraham Lincoln
Emoldurada entre três colinas, a sul de Florença, esta pitoresca, e bem conservada cidade medieval, é um dos principais centros da Toscana.
No entanto reza a história que Siena foi fundada pelos etruscos e que mais tarde se tornou uma colónia romana conhecida como Saena Julia. Os romanos estabeleceram um posto militar naquele lugar, a que chamaram Saena, e que se transformou num posto de troca de legiões, pouco ocupado nos anos seguintes.
Apesar de ambas as disputas, externas com os países vizinhos e internas pelo domínio da cidade, nos anos de 1150 a 1300, os grandes artistas renascentistas foram descobertos e a cidade foi embelezada por belos monumentos.
O Conselho dos Nove, um corpo de cidadãos que governou a cidade em meados do séc. XIII, foi o responsável por muitas destas melhorias, que ainda hoje se podem ver. Mas em 1348, a peste negra atingiu Siena, enquanto o Conselho dos Nove estava a planear o alargamento do Duomo, matando 3/5 da população da cidade, ficando até hoje inacabadas essas obras. Este desaire, juntamente com a agitação política subsequente, deu início a uma queda drástica na sorte da cidade.
É um palácio que remonta à Florença medieval e que fica situado num lugar estratégico, no cruzamento de duas ruas (Via Larga, a actual Via Cavour e a Via de Gori), na vizinhança das igrejas protectoras da família (São Lourenço e São Marcos) e do Duomo.
O Palazzo Ricardi foi o berço da família Médici, que o construiu a partir de um projecto de Michelezzo, no ano de 1481, sendo a residência dos Médici até ao ano de 1540, quando foi trocado pelo Palazzo Vecchio.
Vale a pena fazer uma visita a este belo palácio, pois possui um acervo de preciosidades, como a Capela dos Magos (Cappella dei Magi), decorada com maravilhosos frescos, obra-prima do florentino Benozzo Gozzoli, aluno de Beato Angelico.
No primeiro andar há a destacar alguns belos aposentos e a Galeria dos Espelhos, realizada em 1685, sendo um dos resultados mais significativos e atraentes do Barroco florentino. Decorada com estuques dourados e espelhos pintados e provida de amplas e luminosas janelas no lado sul, é famosa sobretudo pela grande abóbada pintada por Luca Giordano.
Uma parte da colecção de antiguidades dos Riccardi, como estátuas, bustos, relevos e fragmentos de inscrições em pedra, pode ser encontrada no pátio interior, no rés-do-chão do edifício, em ambiente fresco e verdejante de inspiração barroca.

Na realidade esta rua juntou duas ruas antigas, a Via Larga e o Caminho de São Leopoldo, que levava até à Praça da Liberdade, também chamada de Piazza Cavour. A Via Larga era, como o próprio nome indica, uma das maiores ruas no antigo centro de Florença e que era muitas vezes utilizada como local para festas e eventos, por ser mais larga do que muitas praças da antiga Florença.
Escavações arqueológicas debaixo da igreja trouxeram à luz os restos de uma casa romana e também uma câmara que parece ter sido um lugar de culto primitivo, dando razão à crença de que o seu nome actual provém de uma capela pertencente a uma residência cristã do séc. VI, que mais tarde se transformou numa igreja no séc. V.
No séc. XII a igreja foi totalmente reconstruída por determinação do Papa Pascal II, sendo o pórtico e a torre sineira de dois andares, pertencentes a esse período.
A Basílica de San Lorenzo é uma das maiores igrejas de Florença situada a poucos metros da Piazza del Duomo, que marca o centro da cidade. Outrora esta era a principal área comercial, e a Basílica foi o lugar do enterro de todos os principais membros da família Médici, uma vez que San Lorenzo foi à igreja paroquial da família.
É uma das igrejas mais antigas de Florença e quando foi consagrada em 393 ficava fora dos muros da cidade. Por mais de 300 anos foi a catedral da cidade, antes da sede episcopal passar para a catedral de Santa Reparata, mais tarde substituída pelo Duomo actual.
Depressa se chegou à Piazza del Duomo, onde nos esperava uma longa fila de turistas que também queriam visitar a catedral. Depois de uma breve paragem para se degustar um saboroso “gelatto”, fomos para a fila que rapidamente se desvaneceu dentro da catedral.
A enorme Catedral de Florença (Duomo), está entre as obras mais importantes da arquitectura do período entre o gótico e renascentista, e é uma das maiores e mais belas catedrais da Europa. O seu nome, Santa Maria del Fiore ("Santa Maria da Flor") refere-se ao lírio, símbolo de Florença.
A fachada é de uma beleza sofocante e dei por mim, muitas vezes a olhar para ela absolutamente deslumbrada. A sua construção foi iniciada por ordem das autoridades máximas da cidade em 1296, pelo mão do arquitecto Arnolfo di Cambio, no local da antiga Catedral de Santa Reparata e foi concluida em 1436.
Existem poucos prédios no mundo tão maravilhosos e imponentes como a catedral de Florença. Impressionante por fora, simples e diferente por dentro. O seu interior, embora menos bonito que o exterior, é gótico e cavernoso, mas particularmente notável pelos seus vitrais, alguns desenhados por Ghiberti e pelo seu bonito pavimento em mármore. A cúpula é também notável e o seu interior é maravilhosamente pintado com um fresco de Giorgio Vasari e Federico Zuccari representando o Juízo Final.
Como é vulgar nas igrejas de Itália, a torre sineira, é construida ao lado do corpo da igreja e nunca pegada ao edifício. A Torre desta catedral foi projetada por Giotto, daí o seu nome, Torre de Giotto, mas foi realizada por Andrea Pisano e por Francesco Talenti que a terminou. Tem 84 metros de altura e 414 degraus até ao topo da torre. Nos painéis da base estão representadas as atividades humanas, numa demonstração da real Florença medieval, executados por Andrea Pisano e Luca della Robbia.
Fonte: Wikipédia / http://www.worldlingo.com
Naquele dia queríamos visitar o Duomo, a catedral de Florença que tínhamos nos dias anteriores, encontrado fechada em várias circunstâncias e por motivos vários.
Ali apanhamos a urbana até à Piazza San Marcos, na zona norte do centro histórico da cidade, que é dominada pela Basílica de San Marco, outrora ligada e pertencente ao complexo do Convento de San Marco.
Neste mosteiro, viveram e trabalharam muitos dos mais importantes representantes da espiritualidade e da cultura do séc. XV, como Cosimo, o Velho, Santo António de Lisboa, o Beato Angelico, Fra Bartolomeo, Tommaso Caccini, conhecido por ter processado Galileu Galilei e Girolamo Savonarola, que pregava contra a decadência da moral e que acabou enforcado e depois queimado na Piazza della Signoria.
Esta Basílica deve a sua aparência actual, à reconstrução de um convento medieval anterior, realizada pelo arquitecto Michelozzo, sob encomenda de Cosimo, o Velho, entre 1436 e 1446.
Três anos depois de se tornar propriedade do Estado em 1866, tornou-se sede de um museu que abriga obras de muitos nomes sonantes da arte renascentista, incluindo o ciclo de frescos mundialmente famosos do Beato Angelico, possuindo também muitos de seus trabalhos em madeira.
Perto da Piazza San Marco, na entrada da Via Battisti, fica situado um palácio, hoje com uma fachada vermelho-alaranjada, que já abrigou a antiga Câmara de Estudos e que hoje abriga os escritórios centrais da Reitoria da Universidade de Florença.
Ali perto, mesmo em frente, no canto oposto da entrada da Via C. Battisti, encontra-se a Galleria dell’Accademia, com arcadas e que reuniu os pintores e artistas de Florença, bem como o antigo Hospital de San Mateo.

A Galleria dell’Accademia é nem mais nem menos a Galeria da Academia de Belas Artes de Florença, ou simplesmente Galeria da Academia, criada em 1784 pelo grão-duque Pietro Leopoldo, é a mais antiga escola de belas-artes do mundo.
Ali bem perto desta Piazza San Marco encontra-se também o Giardino dei Semplici, o terceiro mais antigo Jardim Botânico do mundo, depois do Jardim Botânico de Pisa e do Jardim Botânico de Pádua .
Fonte: Wikipédia / http://tuscany_travel_guide/florence.san.marco