Dali ao Vaticano são poucos minutos de metro e sai-se a cerca de 200 metros da Piazza San Pietro. Antes de entrarmos na praça, vira-se à direita e caminha-se cerca de 500 metros até à entrada do Museu da Vaticano, que se encontrava como de costume cheio de gente.
O Museu do Vaticano abriga um enorme acervo, incluindo obras de arte das antigas civilizações egípcia, grega e romana e esculturas e quadros deslumbrantes executados pelos mais renomados mestres medievais e renascentistas.
Na realidade o Museu do Vaticano é um conjunto de vários museus, formando uma série enorme de exposições em centenas de salas e salões, que contêm uma colecção original e exclusiva de obras de arte de todo o mundo.
Ali encontramos esculturas, mosaicos, altos e baixos-relevos, objectos de bronze, cerâmica, inúmeros objectos encontrados em escavações arqueológicas, livros antigos, incluindo as primeiras impressões e manuscritos, tapeçarias e pinturas, trabalhos de pintura grega e romana, mapas antigos…
O início do museu está destinado à colecção de estatuária, reunida pelo Papa Júlio II (1503 - 1513). Na verdade, a maioria do seu acervo deve-se aos Papas, Clemente XIV (1769 - 1774) e Pio VI (1775 - 1799). Os seus seguidores começaram a construir as exposições especializadas.
O Museu do Vaticano inclui o Museu Etrusco com achados arqueológicos, o Museu Egípcio, com artefactos do antigo Egipto, o Museu Etnológico Missionário, a Biblioteca do Vaticano, onde se encontram 60 000 manuscritos, o Museu Sacro, que foi originalmente parte da Biblioteca do Vaticano, o Museu Histórico, Pio IX, o Museu Cristão, o Museu das Carruagens, a Galeria Pinacoteca e o Museu de Arte Contemporânea com temas religiosos. Entre os mais famosos se incluem, a Capela Sistina, a galeria superior, onde há castiçais, tapeçarias e mapas, a Sala da Imaculada Conceição e muito mais…
Os corredores estão repletos de ornamentos, quadros, tapeçarias sumptuosas e incontáveis obras de arte. A visita culmina com a entrada na Capela Sistina, decorada com grande quantidade de frescos de Michelangelo.
Os efeitos de profundidade, a riqueza das cores e a multiplicidade dos detalhes são de tirar o fôlego. A melhor parte fica no tecto, mas os atentos guardas do local não permitem que os visitantes tirem muitas fotos, nem que se sentem ou se deitem para melhor apreciar a obra, o que é uma pena!...
Na realização desta grandiosa obra concorreram amor e ódio, pois Michelangelo teria pintado este trabalho contrariado, convencido que era mais um escultor, que um pintor.Encarregado pelo Papa Júlio II, sobrinho do Papa Sisto IV de pintar o tecto da Capela, julgou ser um conluio de seus rivais para desviá-lo da obra para a qual havia sido chamado a Roma, o mausoléu do Papa. Mas, dedicou-se à tarefa e fê-lo com tanta mestria que praticamente ofuscou as obras-primas de seus antecessores.
Os frescos no tecto da Capela Sistina são, de fato, um dos maiores tesouros artísticos da humanidade. É difícil acreditar que tenha sido obra de um só homem, e que o mesmo ainda encontraria forças para retornar ao local, duas décadas depois, e pintar na parede do altar, sacrificando, inclusive, alguns frescos de Perugino, o “extraordinário espectáculo” do Juízo Final, entre 1535 e 1541, já sob o pontificado de Paulo III.
Fonte: http://www.eujafui.com.br / Wikipédia.org
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A partir da Fontana di Travi, seguimos pela curta Via dei Sabini até atingirmos a Piazza Colonna. É uma praça rectangular, onde encontramos vários palácios e a pequena Chiesa de Santi Bartolomeo e Alessandro dei Bergamaschi (1731-1735). É lá que encontramos o Palazzo Chigi do lado Norte, um banco do governo italiano, o Palazzo Colonna do lado leste é hoje ocupado pela Galleria Colonna, um bonito centro comercial e o lado Sul é ocupado pelo flanco do Palazzo Ferraioli, antiga estação de correios do Papa, e ainda o Palazzo Wedekind (1838), do lado Oeste, a sede histórica do jornal Il Tempo.
A Coluna Aureliano está colocada no centro da praça, em cima de um grande pedestal rectangular e é formada por 28 blocos de mármore de Carrara. Ela é decorada com altos-relevos realizados em bandas em espiral, que retratam vários eventos durante as campanhas imperiais no Norte. A parte inferior mostra a campanha contra as tribos germânicas entre 169 e 173 d.C. e a parte superior mostra a campanha contra os sármatas entre 174 e 176 d.C..
A Piazza di Montecitorio foi iniciada por Bernini no séc. XVII e no meio da praça destaca-se um obelisco trazido do Egipto, pelo Imperador Augusto e ali instalado para servir como um enorme relógio de sol.
Pelo caminho passámos pela Gelateria Giolitti, uma das geladarias mais famosas de Roma. Foi inaugurada em 1900 e desde essa altura tem sido um local de encontro de artistas, turistas e políticos, pois encontra-se numa rua perto do Palazzo di Montecitorio, o Parlamento italiano. O seu mais famoso "gelatto" é a Taça Olímpia, preenchido com zabaione (um gelado feito com ovos e fortificado com vinho Marsala), e com os sabores de avelã e chocolate. É delicioso!...

A noite empresta um clima especial e sofisticado à fonte, onde somos recebidos por uma enorme multidão, que conversa, gesticula, tira fotos e atira moedas para a fonte, numa tradição criada pelo filme "Three Coins in the Fountain", que em português recebeu o título de "A Fonte dos Desejos", cujo mito criado é garantir o retorno a Roma, a quem atirar uma moeda para a fonte. Porém, se se for solteiro(a), a tradição também diz que, se deitar duas moedas, encontrará a sua outra metade da laranja em Roma!...
Na Fontana di Trevi respira-se uma atmosfera especial e para além do glamour provocado pela presença constante de centenas de turistas de todo o Mundo, os mais calmos podem alhear-se da multidão e contemplar a magnífica fonte e a sua bela estatuária, como a magnífica estátua do Deus Neptuno, representado sobre um carro em forma de concha e puxado por dois cavalos-marinhos, que foi protagonista de várias cenas da história do cinema.
No lado do pico do Sul, ou Capitolium, entre o Fórum Romano e o Campus Martius (Campo Marzio), erguia-se o templo da Tríade Capitolina, dos deuses Júpiter, a sua companheira Juno e a filha de ambos, Minerva, iniciado pelo último rei de Roma, Tarquínio, o Soberbo, e considerado um dos maiores e mais belos templos da antiga cidade de Roma.
Do lado Leste, o Tabularium, ficava o arquivo estatal romano e no sopé da colina, no local da actual Chiesa de Giuseppe del Falegnami, existiu a Prisão Mamertina, onde provavelmente estiveram detidos os apóstolos de Jesus Cristo, Pedro e Paulo. 

A Via di San Gregorio segue o antigo traçado da antiga Via Triumphalis, (Caminho do Triunfo), que outrora atravessava a Colina Celio e Aventino. O seu actual aspecto foi-lhe dado em 1933, como uma continuação da Via dei Fori Imperiali.
A Piazza Bocca della Verità é uma área muito antiga, mesmo para a época da Roma Antiga. Segundo Ian Hutchesson, quando a cidade inicial estava localizada no Monte Palatino, havia ali um mercado entre o Palatino e o rio, onde os mercadores estrangeiros vinham comercializar os seus produtos com os primeiros romanos. Um pequeno riacho, o Velabrum, corria através do vale do Fórum ao longo desta zona e desaguava no rio Tibre.
O outro templo, conhecido como o Templo de Vesta, por causa de sua semelhança com outro Templo de Vesta, que se encontrava no Fórum Romano, era dedicado a Hércules Victor. Este é o templo conservado mais antigo em Roma. Ele é cilíndrico e cercado por vinte colunas caneladas, em mármore grego, embora mais tarde fosse parcialmente reconstruído durante o reinado de Tibério,com mármore de Carrara.
A Bocca della Verità situada no pórtico desta Igreja é um dos símbolos mais conhecidos de Roma. Curiosamente, segundo estudos, pode ter sido uma saída de esgoto, no séc. IV a.C., mas certamente não foi este passado sombrio que trouxe a fama à Bocca della Verità. A lenda que tornou realmente esta escultura famosa, data da Idade Média e consta que a população local acreditava que a boca se fecharia destruindo a mão de quem em frente dela mentisse. Artifício “útil” para quem quisesse por à prova a fidelidade do cônjuge.
A partir da Piazza Bocca della Verità, seguimos pela Via Luigi Petroselli e no seu final, subimos pela Via del Teatro di Marcello até ao Capitólio. O Teatro di Marcello, está situado do lado esquerdo da Via Petroselli e é uma estrutura redonda, que ilustra os últimos dois mil anos de história romana. O teatro foi iniciado por Júlio César, mas foi concluído por Augusto, o primeiro dos imperadores de Roma, que dedicou o teatro ao seu sobrinho favorito, Marcellus. Em vez de herdar o Império de Augusto, Marcelo morreu jovem e foi o primeiro membro da família a ser sepultado no Mausoléu de Augusto.





Fonte: http://interata.squarespace.com / wikipédia.org