Visita a Roma - 2º Dia, Parte VIII





Após o jantar, seguimos novamente à aventura da descoberta das ruas de Roma. Há quem diga que nas ruas da Cidade Eterna, fadas sem asas dotadas de espíritos naturalmente femininos, as ninfas, renascem para envolver os simples mortais, nas mais hilariantes experiências. Este mito em vez de afugentar os turistas provoca um sentimento oposto, que se adivinha ao observar a enorme quantidade de pessoas que deambulam pelas ruas da cidade, onde todos se inebriam sem quaisquer medos, como que procurando avidamente pelas mais insólitas aventuras.
A partir da Fontana di Travi, seguimos pela curta Via dei Sabini até atingirmos a Piazza Colonna. É uma praça rectangular, onde encontramos vários palácios e a pequena Chiesa de Santi Bartolomeo e Alessandro dei Bergamaschi (1731-1735). É lá que encontramos o Palazzo Chigi do lado Norte, um banco do governo italiano, o Palazzo Colonna do lado leste é hoje ocupado pela Galleria Colonna, um bonito centro comercial e o lado Sul é ocupado pelo flanco do Palazzo Ferraioli, antiga estação de correios do Papa, e ainda o Palazzo Wedekind (1838), do lado Oeste, a sede histórica do jornal Il Tempo.

Esta é uma praça de grande importância na cidade de Roma (já anteriormente visitada por nós de autocarro turístico), e deve o seu nome a uma coluna que se encontra no centro da praça, conhecida como a Coluna de Aureliano, que comemora as campanhas militares do Imperador Marcus Aurelius contra as tribos germânicas e os sármatas, povos nómadas que viviam perto do Mar Negro.


A Coluna Aureliano está colocada no centro da praça, em cima de um grande pedestal rectangular e é formada por 28 blocos de mármore de Carrara. Ela é decorada com altos-relevos realizados em bandas em espiral, que retratam vários eventos durante as campanhas imperiais no Norte. A parte inferior mostra a campanha contra as tribos germânicas entre 169 e 173 d.C. e a parte superior mostra a campanha contra os sármatas entre 174 e 176 d.C..

Entrámos na Galleria Colonna, para a visitarmos e saimos já na praça vizinha, a Piazza di Montecitorio. Esta é uma praça vizinha da Piazza Colonna, onde se encontra o Palazzo Montecitorio, um edifício de 1871, que é a sede da Câmara dos Deputados da República Italiana, que se encontrava fortemente guardado por policia e soldados.
A Piazza di Montecitorio foi iniciada por Bernini no séc. XVII e no meio da praça destaca-se um obelisco trazido do Egipto, pelo Imperador Augusto e ali instalado para servir como um enorme relógio de sol.


A partir da Piazza di Montecitorio, encaminhamo-nos para a Piazza Navona, através de várias ruas e ruelas da cidade, um pouco ao acaso, sem rumo certo, mas com o sentido de orientação apurado de tal forma, que quase sem darmos por isso, chegámos sem dificuldade à praça, que se encontrava cheia de turistas e artistas de rua.

Pelo caminho passámos pela Gelateria Giolitti, uma das geladarias mais famosas de Roma. Foi inaugurada em 1900 e desde essa altura tem sido um local de encontro de artistas, turistas e políticos, pois encontra-se numa rua perto do Palazzo di Montecitorio, o Parlamento italiano. O seu mais famoso "gelatto" é a Taça Olímpia, preenchido com zabaione (um gelado feito com ovos e fortificado com vinho Marsala), e com os sabores de avelã e chocolate. É delicioso!...


A Piazza Navona é uma das mais célebres e famosas e indiscutivelmente uma das mais belas praças de Roma. Grande e animada com muitos artistas e pintores de rua, muitas esplanadas, restaurantes e casas nocturnas, apresenta três magníficas fontes e a bonita Igreja barroca de Sant'Agnese em Agone.
A principal atracção da Piazza Navona são sem dúvida as suas três fontes. A fonte central e maior é a Fontana dei Quattro Fiumi (Fonte dos Quatro Rios) e foi construída entre 1647 e 1651, a pedido do Papa Inocêncio X. As duas outras fontes na praça são a Fontana di Nettuno (Fonte de Neptuno), na extremidade Norte e a Fontana del Moro (Fonte Mouro), no extremo Sul.


A praça foi construída sobre o antigo Estádio de Domiciano, construído pelo Imperador Domiciano em 86 d.C., denominado entre os italianos de Campomarzio, em virtude da natureza rude e esforçada dos exercícios, com manejo de armas e desportos atléticos que aí se realizavam. Daí a forma longa e oval da praça.


Esse estádio da Roma Antiga era conhecido como “Circus Agonalis” (Arena de Competição). Acredita-se que ao longo do tempo, o nome foi sendo alterado para “em agone”, mais tarde para “Navone” e finalmente, “Navona”.

Fonte: http://www.aviewoncities.com / Wikipédia.org

Nenhum comentário: