Do lado de fora desta porta existe um miradouro de onde se desfruta da bela paisagem. Para cima a montanhosa com floresta, vinhas e olivais, um verdadeiro paraíso para os caminhantes que por ali passam, para baixo a serena beleza da planície com os seus multicores campos de cultivo.

Após a passagem da Porta Cappuccini observa-se do lado esquerdo, o caminho estreito que leva até à Rocca Minore, um pequeno forte que remonta à época romana. Além deste a cidade ainda é dominada por outro forte maior, a Rocca Maggiore.
Entramos na cidade e logo se sente uma atmosfera de paz e tranquilidade, talvez por ser o local de nascimento de São Francisco de Assisi ou simplesmente por estar guardada entre os olivais e florestas das colinas de Assisi.

A caminhada pela cidade de Assisi levou-nos ao encontro dos seus monumentos, que na sua maioria estão relacionados com a vida de vários santos, estando entre eles Francisco e Clara, que nasceram na cidade. Desce-se a partir da Porta Cappuccini com 470m de altura, até à Piazza G. Matteotti, onde os visitantes deixam os seus carros para depois visitarem a cidade a pé. O intenso calor sentido levou-nos a uma geladaria, onde se fabricavam cremosos gelados caseiros.
Bem perto, do lado esquerdo da praça encontram-se os restos de um antigo Anfiteatro Romano, numa zona um pouco mais elevada. A partir da Piazza Matteotti caminhámos por um emaranhado de ruelas e praças medievais. A partir da Via del Torreone atinge-se a Piazza San Rufino, onde se encontra o Duomo com o mesmo nome, a Cattedrale di San Rufino di Assisi, que se ergue no fundo de uma praça rectangular, com uma bela fachada de pedra clara, em estilo românico.

Primeiramente construída no séc. V, esta igreja histórica com um interior do séc. XVI, é em parte construída sobre uma cisterna romana, cujos alicerces podem ser observados protegidos por um vidro no chão da catedral. Apresenta uma pia baptismal onde São Francisco, Santa Clara e o Imperador Frederico II, foram baptizados.
Depois da visita ao Duomo, segue-se descendo pela Via San Rufino até atingirmos a Piazza del Comune, a praça principal da cidade. Este é o centro da cidade e é, portanto, o cerne da vida social, cultural e política de Assisi. Como o resto do centro histórico da cidade, a praça está muito bem preservada, e os seus edifícios têm testemunhado todas as vicissitudes da cidade ao longo dos séculos.
Fonte: http:/www.premier.net/~Italy/comune">http://www.assisiweb.com/assisi_porte_it.html">
Voltei no entanto a adormecer, como é aliás meu costume… e o novo acordar só aconteceu lá pelo meio da manhã. Ansiava pela visita à cidade, onde encontraria os lugares vividos por Francisco de Assis, esse mistério de sabedoria Universal, esse espírito de simplicidade, de renovação, força, ecologia, humanização, respeito e entendimento, mas a família estava preguiçosa e tive de refrear a vontade.
Como é bom encontrar compatriotas, em terras distantes!…
É uma região irregular de vales profundos e de intenso verde, uma vegetação extraordinária que é dada pela abundância de água do subsolo, com riachos e fontes que por ali brotam, onde se ouvem águas cantantes, afluentes do rio Tevere (rio que banha Roma), que aparecem na superfície aos pés das montanhas e que no seu todo compõem um panorama ondulado, a "Umbria verde".
A bela paisagem, a paz, a atmosfera mística, as lembranças franciscanas, os belos lugares de culto e as numerosas obras de arte, fazem de Assisi uma das metas mais frequentadas por peregrinos e turistas de todos os cantos do mundo.
A cidade com construção aparentemente medieval, tem um aspecto muito limpo e novo, com os edifícios todos reconstruídos, pois em Setembro de 1997, Assisi sofreu gravíssimos danos causados por um violento terramoto que destruiu numerosas casas e muitos monumentos umbros e marquegianos
As casas mais pequenas e realmente medievais que não foram gravemente danificadas pelo terramoto de 1997 apresentam-se em pouca quantidade nas praças da cidade e também sofreram melhoramentos.
A restauração começou imediatamente após o desastre e muitas construções já foram recuperadas, mantendo tanto quanto possível, a sua traça original.
Spoleto é uma esplêndida cidade enquadrada por belas florestas e localizada no centro da Itália, na região da Úmbria, uma região que se destaca pelo equilíbrio entre homem e natureza, no tratamento que seus cidadãos sempre tiveram com sua terra e seu rico passado.
Spoleto está localizada no extremo sul do Valle Umbra, uma vasta planície aluvial criada em tempos pré-históricos pela presença de um grande lago, o Umber Lacus, que secou na Idade Média.
Apesar de apresentar traços da era romana na sua estrutura urbana, Spoleto ainda mantém uma forte aparência medieval, herdada do próspero período do Ducado "Longobardi" e, depois, por ter sido uma importante cidade dentro do Estado Papal.
Perto da igreja de San Gregorio Maggiore, do séc. XII e caracterizada pelo elevado presbitério, há uma ponte romana (também chamada de "a sangrenta") que consiste em 3 arcos construídos em blocos de pedra e o anfiteatro do séc. II d.C., também pode ser ali encontrado.
Na área encontrada em frente à Chiesa di San Pietro tem-se um amplo panorama de toda a Spoleto e da poderosa e esplêndida Ponte delle Torri (Ponte das Torres), do séc.XIV, com dez arcos com um total de 80 metros de altura e 230 de comprimento, que liga ao Forte (Rocca Albornoziana) construído em 1352, sob as ordens do Cardeal Egidio Albornoz e desenhado por Matteo Gattaponi, nos declives da montanha que domina a cidade. Um passeio por estes lugares oferece um admirável panorama da cidade de Spoleto e do lindo vale do rio Tessimo.
Situada no coração da península, a Úmbria é uma das regiões de maior apelo para o turismo cultural, por resguardar vivos e intactos belos lugares do saber medieval e humanístico.
A partir de Roma foi para esta terra que nos dirigimos. Esta é uma região única, discreta e despojada de vaidade, que embora não exiba o esplendor da Toscana, possui uma beleza genuína e agreste, pois é uma região que ainda vive predominantemente da agricultura.
Entre os diversos tipos de aldeamento presentes na região (de cume, de encosta, de fundo vale, de planície), prevalecem amplamente os primeiros, preferidos pelo clima mais ameno e salubre, além de mais defensáveis em caso de ataque. Em contraste, e devido ao sistema de meação das terras prevalecente na região, era significativa a parcela da população que vivia isolada em casebres no campo, muitos deles encimados por uma torre de observação quadrada, a “palombara” (pombal).
O seu nome, "Úmbria", deriva da população (os Úmbros) que, junto com os Etruscos, ocupavam o território antes da conquista romana e da qual temos poucas notícias históricas. Em todo caso, esta denominação veio a desaparecer quando a região foi englobada no Ducado de Spoleto, instituído pelos Longobardos e, mais tarde, no Estado da Igreja, reassumindo o seu antigo nome só após a unificação da Itália, em 1861.
Segue-se então pela Via Condotti, que se encontrava com muita gente que saia ou entrava na Piazza di Spagna. Nos tempos da Roma Antiga, a Via dei Condotti era uma das ruas que cruzaram a antiga Via Flaminia e permitia que as pessoas que cruzavam o rio Tibre chegassem à Colina Pincio. Ela inicia-se na Piazza di Spagna e recebeu o seu nome, devido às condutas que nela passavam e que transportavam água para as Termas de Agripa.
No segundo edifício do lado direito da Via Condotti, a partir da Piazza Di Spagna, encontra-se o Antico Caffè Greco. O Antico Caffè Greco (muitas vezes apenas referido como Caffè Greco) é um marco histórico da cidade, que foi inaugurado em 1760, no nº 86 da Via dei Condotti. É talvez o mais conhecido e antigo café de Roma.
Ao entrarmos fomos muito bem acolhidos por um simpático empregado de mesa com a idade de quem já deu as boas vindas a muitas dessas figuras históricas, mas que sem qualquer diferenciação continua a bem receber quer simples visitantes, quer figurões.
Este belo café não poderia existir noutro local que não fosse Roma, pois como se sabe um dos grandes prazeres da vida romana é saborear um café de preferência num dos seus cafés elegantes a ver o mundo passar. Assim sendo, ninguém deve passar por Roma sem experimentar dar um passeio através de Via Condotti com as suas magníficas lojas e de passar um fim de tarde descansado dentro do histórico Antico Caffè Greco. E como foi bom despedirmo-nos de Roma, neste belo e antigo café…

Em 1502, Luís XII de França, começou a construção da Chiesa dei Trinità dei Monti próximo a esse mosteiro, para celebrar a sua invasão bem-sucedida de Nápoles.
Novamente na Piazza di Spagna, caminhamos até à Piazza Mignanelli, situada do lado direito e mesmo ao lado da praça anterior. Pelo caminho do lado esquerdo, vê-se uma camisaria com o nome de Byron, por certo uma homenagem a Lord Byron, um destacado poeta britânico e uma das figuras mais influentes do Romantismo que ali esteve hospedado na praça (quando realizou o seu Grand Tour), em casa de seu amigo Percy Bysshe Shelley, também um dos mais importantes poetas românticos ingleses.
Todos os anos, no dia 8 de Dezembro o Papa e milhares de católicos, visitam a Piazza Mignanelli, a fim de ali comemorar o dia da Imaculada Conceição, que está simbolizada pela imagem de Nossa Senhora no pilar que se encontra no meio da praça e por isso o pilar é chamado de dell' Immacolata Colonna.