Deve ser visitado de dia e de noite, para que se tenha a possibilidade de viver com toda a plenitude a ambiência do lugar.

Para se chegar com facilidade a este bairro, devemos caminhar a partir do centro de Granada, em direcção à Plaza Santa Ana. Quando la chegamos encontramos o belo edifício da Real Chancillería à esquerda, com a sua bela fachada renascentista.
Um pouco mais adiante encontramos do lado direito a Iglesia de Santa Ana, que de dia se encontra geralmente fechada, mas abre para a missa ao fim do dia. É uma igreja em tijolo, ao estilo mudéjar e que marca o topo da praça.

A partir dali entramos no Bairro Albacín e devemos caminhar pela Carretera del Darro, uma estrada que segue sempre pela margem esquerda do rio Darro, passando por velhas pontes e por várias fachadas de casas antigas mas bem restauradas.
O panorama é deslumbrante desde o início, e a empatia do visitante com o bairro é desde logo sentida e assim continua por todo ele. Um pouco mais à frente encontramos El Bañuelo, ou seja, os banhos mouros. Mais à frente, o Convento de Santa Catalina, com os seus altos muros.
No final do quarteirão seguinte, dobramos a esquina da íngreme Carretera Del Santíssimo e por lá subimos até à Calle San Juan de los Reyes. Esta é uma rua situada em zona alta de onde se vislumbram vistas de uma beleza tocante, quer por cima dos telhados do casario, quer do Alhmbra. É por aqui que acedemos ao Mirador de San Nicolás.
Apesar de vários séculos de abandono e de muitas intervenções desastrosas, que resultaram em alguns casos de autênticas barbaridades arquitectónicas, permitidas pelo poder autárquico, ainda podemos nele ter a sensação de estarmos num antigo bairro árabe.
O bairro Albaicín é um quadro vivo, parecendo sair da tela de um pintor, um lugar de silêncio que é quase um paraíso, pois proporciona-nos em cada volta de cabeça, uma visão atraente, quase sempre envolvendo vislumbres do Alhambra.
No topo deste bairro encontramos o Mirador de San Nicolas, e todos nós naquele sítio ficamos a compreender bem o significado deste simples refrão.

Povoada desde o tempo dos Iberos (século VIII a.C.), possui restos de muralhas defensivas do século VI a.C.. Os romanos chamavam-na "Iliberis" e fazia parte do Reino Visigodo de Toledo.
O Alhambra (Castelo Vermelho) é um antigo palácio e complexo de fortificações dos monarcas islâmicos de Granada, ocupando o alto de uma colina arborizada, a sudeste da cidade.
Com a AC estacionada no lugar de pernoita, lá fomos nós há conquista da cidade antiga. A entrada na cidade fez-se pela Ponte Romana, que estava ali mesmo à saída.
Córdoba é uma cidade andaluza onde se podem encontrar várias relíquias mouriscas da época do império, entre elas, o Alcazar, que naquele dia estava fechado e a sua enorme e bela Mesquita, a mais espectacular da Espanha, erigida no século VIII e que por ser tão maravilhosa, foi uma das únicas construções árabes que não foi destruída durante a Reconquista cristã, sendo aproveitada e transformada em catedral pelos reis católicos.
Por muitos locais onde se vá, este é um daqueles que nunca se esquece. É incrível ver ali, num único edifício, lado a lado a arquitectura árabe e europeia numa harmonia perfeita.
A Córdoba antiga, continua a ser uma típica cidade moura com ruas estreitas e sinuosas, onde não circulam carros. Alguns artistas decoram as ruas feitas de pedra, e os ourives continuam a produzir belas peças em suas fábricas artesanais.
O Parador está situado numa praça e possui uma torre cónica em cada canto. A entrada principal para o castelo é um portão protegido por duas pequenas torres. O valor deste castelo/palácio é expresso por uma espectacular fachada com um aspecto ideal. Nove torres com ameias zelosamente guardam um interior grandioso e digno da realeza, com bonitos tectos com painéis bem conservados, grandes arcadas, trabalhos em ferro forjado, corrimãos e outros detalhes decorativos pertencentes ao palácio inicial.

Saindo também desta praça, a caminho da praça maior ou principal da cidade, e já bem perto dela, encontramos do lado esquerdo a Pastelaria Fuentes, que não se deve deixar de visitar e que nos oferece uma pastelaria fina e diversificada, com herança conventual, onde se destacam os grandes e divinais bolos “Pécula Mécula”, de amêndoa ralada e doce de ovos.




É vulgar os jovens de Olivença revestirem os bancos dianteiros dos seus carros, com as bandeiras de ambos os países, numa atitude de respeito pela cultura que os criou e a cultura que os gerou... 
