Florença tem também a virtude de ser uma cidade de fácil orientação, apesar das inúmeras ruas e ruelas estreitas e sombrias. O centro é compacto e fácil de percorrer a pé.A partir da Piazzale Michelangelo, descemos através da escadaria e rampas, bem como da estrada em zig-zag que desce a encosta, até atingirmos a Piazza Poggi (nas imediações dos célebres Jardins Boboli), que se encontra na base da colina sobre a qual assenta a Piazzale Michelangelo.
Esta praça até 1911, foi chamada “Praça do Moinho” e só depois se começou a designar pelo nome actual. Parece que fora das muralhas da cidade, havia muitos moinhos operados pelas águas de um canal alimentado pelo rio Arno e dai o seu antigo nome. A praça é agora dedicada a Giuseppe Poggi, o arquitecto da Piazzale Michelangelo e das avenidas de Circonvalação de Florença.
Virámos à esquerda, em direcção à Ponte Vecchio, a fim de fazermos a pé a margem esquerda do rio Arno. É indescritível o prazer que se sente ao caminhar pela beira do rio Arno, olhar as suas águas apressadas que reflectem intensamente o brilho intenso do Sol, observar de perto os “lugarnos”, os cais da cidade e olhar as suas pontes que se sucedem umas às outras, formando um conjunto muito belo, impossível de encontrar em qualquer outra parte do Mundo…
A meio caminho encontramos a Casa Museu Rodolfo Siviero, localizada em frente do rio, no bairro de Oltrarno.
Rodolfo Siviero foi ministro nos anos 50, mas a sua maior conquista, à qual a sua memória está mais ligada, foi ser “detetive de arte”, trazendo de volta ao seu país, importantes obras de arte roubadas ilegalmente durante a 2ª Guerra Mundial.
Antes da sua morte, em 1983, doou a sua casa e a sua colecção de obras de arte, bem como a sua biblioteca à cidade de Florença. A casa, por si só já merece a visita, pois é uma das obras projectadas por Giuseppe Poggi, o autor principal das obras de restauração da cidade, no século XIX.
Ali se podem encontrar belas obras de arte, como estátuas de madeira policromada do século XV, pintados a ouro, cerâmicas, bronzes, móveis antigos e outras relíquias.
Na margem direita do rio Arno e em frente desta casa, podem ser observadas as Gallerias degli Uffizi, o principal museu de arte de Florença.
Fonte: Wikipédia / Guias de viagem GTB
Vira-se em seguida em direcção ao rio Arno, pela Viale Giovanni Amendola, uma das grandes avenidas de Florença. Depois chegamos à Piazza Cesare Beccaria onde se encontra a Porta alla Croce, outra das antigas portas da cidade amuralhada.
Vira-se à direita e segue-se pela estrada paralela ao rio Arno, contornando todo o Lungarno della Zecca, um dos principais cais da cidade. Do lado direito surge a Biblioteca Nazionale, que liga pelos claustros à bela Igreja Santa Croce.
Vira-se à direita, em direcção à Piazza Santa Croce e depois novamente à direita pela Via Ghibellina até se encontrar mais uma vez a Viale Giovane Italia, que que nos leva novamente até ao rio Arno, que se atravessa pela Ponte San Niccoló.
Ficámos na Piazalle Michelangelo até ao pôr-do-sol e depois optámos por fazer a viagem de regresso a Florença, para lá jantarmos. Depois de algumas horas lá passadas, a maioria na Plazza del Duomo, o regresso ao parque de campismo de autocarro urbano, para a merecida pernoita.
Encontra-se rodeada por um anel de avenidas e do complexo de exposições da Feira de Florença, sendo hoje utilizada para inúmeras conferências, reuniões, concertos e outras iniciativas nacionais e internacionais.
Em 1865 a praça foi construída após a destruição das muralhas da cidade, com um desenho do arquitecto Giuseppe Poggi. De forma elíptica, está rodeada de palácios formando um todo harmonioso. No meio da praça encontra-se um jardim com chafariz e um tanque de água, entre a Porta de San Gallo e o arco triunfal.
A avenida liga duas das principais praças da cidade, a Piazza della Libertà e a Piazzale Donatello. Passa-se à esquerda pelo Jardim della Gherardesca e pelo Cemitério Inglês. Na esquina com a Via Benivieni há um nicho com uma Madonna, pintada por Ezio Giovannozzi.
Projectada em 1869 pelo arquitecto florentino Giuseppe Poggi, a Piazzale Michelangelo é um terraço sumptuoso, tipicamente do séc. XIX e um local popular também entre os moradores da cidade, sendo também um grande parque de estacionamento.
Depois apanhámos o autocarro turístico de dois andares, vermelho e amarelo para uma visita guiada à cidade.
Mais adiante, encontra-se do lado direito o palácio que outrora pertenceu à família Tornaquinci que, no século XV, alterou o apelido para Tornabuoni de forma a poder participar nos serviços públicos. O edifício foi construído por Giovanni Tornabuoni em meados do século XV, incorporando em numerosos outros edifícios, segundo um desenho de Michelozzo.
A família Antinori vive desde então no palácio, possuindo terrenos em toda a Toscânia, onde se produzem famosos vinhos, além de azeite e outros produtos. A produção vinícola Antinori é muito antiga e a venda de vinho no palácio, ainda é testemunhada por um pequeno postigo aberto, onde por uma pequena abertura eram vendidas as garrafas, como ainda especifica a palavra "Vino" no parapeito (e este não é o único palácio da cidade a possuir, ainda, tais janelas). Actualmente hospeda o restaurante a "Cantinetta". 
Por isso, a nossa estada em Florença estava programada para ser uma maratona artística, que se iria iniciar naquele dia, tal é a quantidade e qualidade do património artístico desta cidade, berço do Renascimento.
Passámos a porta do parque de campismo e enveredámos por uma alameda com um passeio largo, a Via S. Miniato a Monte, ladeada por frondosas tílias e que para o lado contrario ao da nossa direcção, desce até à cidade. Durante a curta caminhada, progressivamente a cidade que se estende no vale à direita, vai-se revelando aos poucos. Para-se muitas vezes para fotos, pois o encantamento é colectivo…
A Piazzale Michelangelo é o ponto mais popular de vista da paisagem urbana, reproduzida em inúmeros postais e um local obrigatório para os turistas que visitam a cidade. A praça encontrava-se com alguns turistas que dali admiravam a belíssima cidade de Florença.
A visão abraça quase de perto, todo o coração de Florença, de onde desde logo se reconhecem alguns dos principais pontos turísticos de maior interesse. A cidade é dominada pela silhueta do famoso Duomo, a catedral de Florença e a sua cúpula destaca-se no meio da cidade.
Em primeiro plano e paralelo à varanda da praça, o rio Arno, com as suas numerosas pontes e cais, que ali são chamados “lungarnos”. Há excepção da Ponte Vecchio (Ponte Velha), as demais pontes de Florença, na verdade são reproduções das originais destruídas durante a Segunda Guerra Mundial.
A chegada a Florença, de noite e com chuva, não nos impediu de chegarmos ainda a horas de entrar no Camping Michelangelo, situado num olival em encosta virada a Oeste, com vista para a bela cidade de Florença e rio Arno, bem perto da grande e bonita Piazzale Michelangelo, de onde se desfruta a mais bela vista da cidade.
Nessa noite o local de pernoita, foi escolhido um pouco às escuras e a AC ficou um pouco inclinada, uma vez que o chão escorregadio não deixou que a AC ficasse de nível.

Florença ou Firenze, como lhe chamam os italianos, é uma das mais belas cidades do mundo e a capital da província homónima e da região da Toscana.

