Visita a Florença - 1º Dia (Parte II)

A Piazzale Michelangelo é um lugar onde apetece estar durante muito tempo, não só pela bela vista panorâmica que oferece de Florença e do vale do rio, mas também por ser um lugar amplo, que mesmo estando cheio de turistas e vendedores há sempre lugar para outros tantos.

Projectada em 1869 pelo arquitecto florentino Giuseppe Poggi, a Piazzale Michelangelo é um terraço sumptuoso, tipicamente do séc. XIX e um local popular também entre os moradores da cidade, sendo também um grande parque de estacionamento.

Quando este terraço foi terminado, Poggi projectou um edifício que ainda hoje lá se encontra, para um Museu para expor obras de Michelangelo. Por alguma razão, o edifício que era para ser museu, é hoje um restaurante de luxo.

Depois apanhámos o autocarro turístico de dois andares, vermelho e amarelo para uma visita guiada à cidade.

Desce-se desde a Piazzale Michelangelo pela Viale Galileo Galilei até ao vale do rio Arno, onde se pode ver do lado direito, a casa de Galileo Galilei. Desce-se ainda mais um pouco pela Viale Nicoló Machiavelli, no bairro Bobolino, um local onde se situam as casas da elite florentina do início do séc. XX, rodeadas de grandes jardins.

Mais à frente vê-se à direita a Porta Romana, uma das portas do centro histórico de Florença e uma das portas de entrada na cidade amuralhada da época medieval.

Passamos esta porta e entra-se na cidade antigo, ou seja no centro histórico da cidade. Passa-se a Ponte S. Trinitá, a mais antiga ponte de arco elíptico no mundo, desenhada e construída pelo arquitecto florentino Bartolomeu Ammanati. A jusante a igualmente notável, Ponte Vecchio.

Mais adiante, encontra-se do lado direito o palácio que outrora pertenceu à família Tornaquinci que, no século XV, alterou o apelido para Tornabuoni de forma a poder participar nos serviços públicos. O edifício foi construído por Giovanni Tornabuoni em meados do século XV, incorporando em numerosos outros edifícios, segundo um desenho de Michelozzo.

Os Tornabuoni eram aparentados com os Medici e como aqueles, foram mecenas de artistas e apaixonados coleccionadores de objectos de valor, mobílias, esculturas, obras pictóricas e livros raros.

Em 1563, este palácio foi vendido a Lorenzo di Piero Ridolfi, que o cedeu mais tarde a Alessandro de Medici, Arcebispo de Florença e futuro Papa Leão XI.

Mais à frente encontra-se o Palazzo Antinori, encomendado pela Giovanni Antinori no séc. XV. Este palácio espectacular é um excelente exemplo do poder e da riqueza da classe nobre durante o século XV.

A família Antinori vive desde então no palácio, possuindo terrenos em toda a Toscânia, onde se produzem famosos vinhos, além de azeite e outros produtos. A produção vinícola Antinori é muito antiga e a venda de vinho no palácio, ainda é testemunhada por um pequeno postigo aberto, onde por uma pequena abertura eram vendidas as garrafas, como ainda especifica a palavra "Vino" no parapeito (e este não é o único palácio da cidade a possuir, ainda, tais janelas). Actualmente hospeda o restaurante a "Cantinetta".

Mais à frente para-se na Piazza Unitá, a poucos passos da Piazza Santa Maria Novela, onde se encontra a pequena e bonita Basílica de Santa Maria Novella, uma igreja situada a Noroeste da parte antiga da cidade, quase junto à principal estação ferroviária florentina.
Fonte: Wikipédia / CitySightseeing Firenze

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