Visita a Bologna - Parte III








Bem perto da Piazza Cavour e seguindo pela Via Garibaldi, chega-se à Piazza San Domenico toda em seixos rolados de rio e alguns paralelepípedos, dominada por duas altas colunas, em cima das quais estão as imagens de San Dominico e Nossa Senhora do Rosário. Nela se destaca a Chiesa di San Domenico, onde nasceu a Ordem Dominicana. A igreja e o convento ao lado são dois dos mais importantes monumentos da cidade de Bologna.


A Piazza San Dominico era utilizada para conter as multidões que se reuniram para ouvir os sermões dos frades dominicanos, e era originalmente separada da rua por um muro. Na parte posterior da praça está presente uma coluna em pedra e bronze, obra de Guido Reni, que comemora o fim da epidemia de peste negra que por vários anos afligiu a cidade.

Muito características são as tumbas de Rolandino dei Passeggeri (1305 - um advogado italiano mestre na arte notarial da Universidade de Bolonha e um dos mais famosos juristas medievais, que se tornou o chefe principal de Bolonha, em torno de 1300. Até à sua morte, ele conduziu um regime de tirania e violência idêntico à maioria das ditaduras modernas) e de Egidio Foscherari (1289 - jurista bolonhês do final do séc. XIII). Uma terceira tumba, da Família Muzzarelli, similar às outras duas ficou ao lado da tumba de Rolandino. A Basílica de San Domenico além de ser uma das igrejas mais importantes de Bologna é a sede da Ordem Dominicana. Dentro da igreja existe a chamada Arca de São Domingos, onde estão os restos mortais de San Dominico (São Domingos), fundador da Ordem Religiosa dos Frades Pregadores ou Dominicanos, realizada por Nicola Pisano e com contribuições de Niccolò dell'Arca, Michelangelo, Alfonso Lombardi e Jean-Baptiste Boudard.

A igreja foi iniciada logo após a morte do santo em 1221 e concluída em 1240, sendo modificada e ampliada nos séculos seguintes. Possui uma fachada em forma de cabana, construída inteiramente em tijolo, como queria San Dominico, em estilo pobre próprio das ordens mendicantes. O pórtico foi realizado em estilo românico pelo arquitecto Raffaele Faccioli em 1910, para restaurar a aparência românica original. Se o exterior parece simples, o interior é o oposto, encontrando-se cheio de magníficas obras de arte, incluindo pinturas de Guercino, Cambiaso Luca, Lodovico Carracci e Pisano Giunta. O fresco localizado na luneta do pórtico, retrata “San Dominico abençoando a cidade de Bologna” e é uma reprodução de uma imagem em mosaico do século XVIII, de Luca Casalini-Torelli, na entrada do convento.


O local principal da igreja é sem dúvida a Capela de San Domenico, por conter a arca em mármore branco com os restos mortais do santo. Esta arca é considerada uma das mais importantes esculturas da arte italiana, esculpidas por artistas famosos como Nicolò Pisano e Michelangelo. O coro em madeira, também não deve passar despercebido, pois os seus contemporâneos chamavam-lhe a "oitava maravilha do mundo". San Dominico chegou a Bologna, em Janeiro de 1218, estabelecendo-se com seus monges na igreja do mosteiro, que na época estava fora das muralhas, dedicada a Santa Maria da Purificação, conhecida como a "Mascarella", situada agora na esquina da Via Irnerio com a Via Mascarella, e que foi reconstruída após um bombardeio durante a Segunda Guerra Mundial.


Por ter necessidade de mais espaço, San Dominico estabeleceu-se em 1219, no Convento de San Nicolò delle Vigne, o mesmo lugar onde agora se ergue a Basílica Dominicana. Ali, entre 1220 e 1221, San Dominico escreveu os dois primeiros capítulos gerais, que visavam definir os elementos-chave da ordem. Também foi ali que em 6 Agosto de 1221, San Dominico morreu e foi enterrado atrás do altar de San Nicolau. Em 1233, enquanto a construção da basílica e o alargamento do convento estavam em andamento, os restos mortais de San Domenico foram colocados num caixão de madeira de cipreste, que por sua vez foi colocado dentro de um sarcófago de mármore simples e colocado atrás do altar de uma capela lateral do corredor, onde hoje está a Capela do séc. XVII, de San Dominico. No ano seguinte, a 13 de Julho de 1234, San Dominico foi canonizado pelo Papa Gregório IX. A fim de tornar visível o túmulo aos fiéis, cada vez mais numerosos desde a canonização do santo, em 1267, os seus restos mortais foram colocados num sarcófago mais rico e decorado por Nicola Pisano e seus alunos. Os anjos da base são um dos primeiros trabalhos de Michelangelo.


Fonte: Wikipédia.org / http://www.iguidez.com/Bologna

Visita a Bologna - Parte II




Até ao início do séc. XIX, Bologna permaneceu uma das cidades medievais mais bem preservadas da Europa e até hoje ela permanece única em seu valor histórico. O centro histórico é o segundo maior da Europa, e contém uma imensa riqueza com importantes edifícios da época medieval, renascentista e barroco, mostrando-nos as imensas particularidades artísticas das várias épocas.À frente da Basílica de San Petronio encontra-se o interessante Museo Morandi, alojado no Palazzo d'Accursio ou Palazzo Comunale (Câmara Municipal da cidade). Nele podem ser encontradas colecções de arte, contendo a maioria da produção de Bolognese (Giorgio Morandi - 1890-1964), que era natural de Bologna e professor de Desenho na Universidade de Bologna. A colecção em grande parte composta por obras doadas à Câmara Municipal pela família do artista é caracterizada por temas recorrentes, tais como garrafas, naturezas mortas, vasos e copos.


No lado oposto da praça, do lado esquerdo da Basílica de San Petronio encontra-se o Palazzo dell'Archiginnasio, construído em 1562 e originalmente utilizado como salas de aula da Universidade de Bologna, até que a universidade se mudou para o seu endereço actual, o nº 33 da Via Zamboni, em 1803.
Na sua frente a galeria porticada tem 30 arcadas e 139 metros de comprimento, enquanto que as escadarias e as galerias são densamente decoradas com inscrições e milhares de emblemas com os nomes dos alunos. O patamar de seu pátio interior é decorado com as capas dos melhores alunos de armas. O palácio abriga uma enorme biblioteca que contém 750.000 volumes e um emocionante Teatro Anatómico (Sala Anatómica), usada pelos professores e os alunos para dissecar cadáveres.


Ali perto, numa ruela medieval, por trás do Palazzo Comunale, na Via degli Orefici, que desemboca na Piazza Marggiori, encontramos o artesanato local mais notável, que é a produção de cobre e artefactos de ouro e prata, uma tradição que remonta à Idade Média. Esta rua ainda se encontra repleta de lojas de joalharia.
Abandonamos a Piazza Marggiori e caminhamos a pé pela Via dell’ Archinnasio que é uma rua com muitas montras das melhores marcas mundiais. Ali perto também se encontra a Galleria Cavour, onde podem ser encontradas as melhores lojas da cidade.

Encaminhamo-nos para a Piazza Cavour, em volta da qual as ruas medievais e os edifícios com pórticos, são um bom exemplo da arquitectura típica do elegante centro de Bologna. A construção desta praça, significou a demolição de dois belos edifícios, conhecidos como Palazzo Labella e Palazzo Benati, sendo um deles, rico em frescos de Ludovico Carracci. As obras começaram no 18 de Janeiro de 1861, terminando em 1865, e embora houvesse quem quisesse impedir a demolição, as obras prosseguiram, tornando-a irreversível. É um lugar sossegado, cheio de arvoredo, que convida à meditação. Nela sobressai a estátua de Camillo Benso, Conde de Cavour (político e unificador da Itália), por Carlo Monari, em 1892. Em torno da Piazza Cavour observam-se vários edifícios históricos, nomeadamente a Banca Nazionale, agora Banca d'Italia, o Palazzo Barbazzi e outros palácios de famílias importantes da cidade.

Fonte: Wikipédia.org / http://www.iguidez.com/Bologna

Visita a Bologna - Parte I





A chegada à cidade de Bologna já bem tarde, levou-nos de imediato para o parque de campismo Città di Bologna (Via Romita 12/4°A • 40127 Bologna), situado a poucos quilómetros do centro da cidade. O parque de campismo situado em zona sossegada, entre campos de milho e culturas hortícolas, tinha de hora a hora, autocarros que rapidamente nos levavam à cidade. A noite decorreu chuvosa e na manhã seguinte, choveu e trovejou muito. No entanto, após o almoço o tempo melhorou, e fomos no autocarro urbano 68, para a cidade de Bologna.

Bologna é uma cidade conhecida internacionalmente por possuir a mais antiga universidade do mundo ainda em funcionamento, e nela estudaram alguns dos poetas italianos mais famosos, como Dante e Petrarca. É por isso uma cidade cheia de prestígio e de cultura. A Alma Mater Studiorum, a sua Universidade, foi fundada em 1088. Queríamos fazer o percurso recomendado pelo Guia American Express, para a visita ao centro histórico da cidade, e ao deixarmos o autocarro 68, já bem perto do centro, foi para lá que caminhámos. Pelo caminho a “Piazzola”, uma feira popular ao longo da estrada, cativou por vezes a nossa atenção, mas os belos edifícios de tijolo de traça medieval encantaram-nos.


Do lado esquerdo, apareceu-nos no caminho a Cattedrale di San Pietro e entrámos para a visitar. A igreja primitiva já existia em 1028, sendo construída em torno de 910, foi destruída por um incêndio em 1141. A segunda igreja, construída no lugar da primeira, foi consagrada pelo Papa Lúcio III em 1184 e mais tarde foi severamente danificada pelo terramoto de 1222. Foi mais tarde reconstruída e modificada ao longo do tempo, apresentando hoje um interior barroco, que lhe confere uma grandeza majestosa. Entre as obras de arte que lá se encontram, podem ver-se a “Anunciação”, por Ludovico Carracci, pintado na luneta central do Presbitério, uma crucificação romana de madeira de cedro e um grupo de esculturas em terracota, “Lamentação sobre Cristo Morto”, por Afonso Lombardi, uma obra do século XVI.


Já no centro, fizemos uma paragem para um refrescante “gelatto”, para depois iniciarmos a visita à cidade. O melhor lugar para começar a visitar a cidade é sem dúvida o centro propriamente dito, com as suas duas praças centrais, a Piazza Maggiore e a Piazza del Nettuno de Bologna.Entrámos pela Piazza del Nettuno, e logo do lado direito se observa a "Parede da Memória", com as fotos de muitos homens e mulheres, naquele que é designado por "Sacrario dei caduti della Resistenza", vítimas do fascismo, que foi considerado o massacre de Bolonha, 1944-1945. Ao lado também se encontra uma lápide em acrilíco, que faz alusão ao 2º massacre de Bologna, a 2 de Agosto de 1980, provocado por uma bomba e que fez 85 mortes e mais de 200 feridos. Foi reivindicado por uma organização de extrema-direita intitulada Núcleos Armados Revolucionários e ignoram-se até hoje, quem foram os autores morais deste morticínio.

A Piazza del Nettuno possui no centro a Fontana del Nettuno, do séc. XVI, de Giambologna (Jean de Boulogne) e seus assistentes, com bela estatuaria em bronze e nus um pouco eróticos por certo, para a época da sua construção, representando figuras da mitologia romana, cuja figura principal é Neptuno, o deus da água e do mar. Diz a lenda que antes de um exame importante, o aluno que quer ter a sorte do seu lado, deve caminhar em torno da fonte, duas vezes no sentido dos ponteiros do relógio. A Piazza Maggiore e a adjacente Piazza del Nettuno, constituem o coração de Bologna e são o centro de sua vida civil e religiosa. A aparência actual das duas praças é o resultado da história da cidade, com edifícios nobres de diferentes épocas. A Piazza Marggiori é uma das mais bonitas praças italianas, emoldurada por magníficos palácios medievais.


É dominada a partir do topo de uma escadaria pela imponente Basílica de San Petronio, construída entre 1390 e 1659, que é a quinta maior igreja da Europa, depois de Saint Peter e Saint Paul, em Londres, da Catedral de Sevilha, do Duomo de Milão e do Duomo de Florença. De grande tamanho, estende-se por 132 metros de comprimento e 60 de largura, enquanto no interior atinge 45 metros de altura e 51 metros a fachada. A frente da fachada principal permanece inacabada até hoje.Elisa Bonaparte, irmã de Napoleão Bonaparte está ali enterrada. A Igreja possui também um relógio de sol, "La Meridiana del Tempio di S. Petronio", que forma de uma linha do meridiano, embutido no pavimento da basílica do corredor à esquerda. A luz do sol entra por um buraco no tecto, marcando a hora certa. Data de 1655, e foi calculado e desenhado pelo famoso astrónomo Giovanni Domenico Cassini, que ensinava astronomia na Universidade de Bologna. Tem 66,8 metros e é o maior relógio de sol em todo o mundo, cujas medidas foram para o tempo excepcionalmente precisas.

Nela também há a destacar um fresco pintado por Giovanni da Modena, que representa uma cena do “Inferno” de Dante Alighieri, que retrata Maomé no inferno sendo devorado por demónios. Por causa deste fresco em 2002, cinco homens foram presos, por estarem ligados à Al-Qaeda e a planear, fazer explodir a basílica. Novamente em 2006, os planos de terroristas muçulmanos, para destruir a basílica, foram frustrados pela polícia italiana. Fonte: Wikipédia.org / http://www.pt.webtourist.net/it/bologna / http://www.comune.bologna.it / http://guide.travelitalia.com/it/guide/bologna

Lugares da noite em Rimini




O fabuloso dia de praia tinha terminado, e após duche quente e um lanche, pegámos novamente nas bicicletas e fomos conhecer os locais mais utilizados durante a noite, por turistas e habitantes de Rimini.Já mencionada por Dante na "Divina Comédia", esta cidade tem uma longa tradição marítima, ligada às actividades de pesca e aos seus estaleiros.

A vida nocturna é intensa e ocorre sobretudo em duas áreas: o fim do passeio marítimo da praia, entre a Marina e o cais, com bares e locais de rua directamente na praia, e as ruas estreitas do centro antigo da cidade, principalmente perto do antigo Mercado do Peixe (Pescheria Vecchia), onde em todas as noites, muitos turistas e jovens se encontram para uma bebida ou um aperitivo, um concerto ou apenas uma reunião de amigos.

Na zona histórica o charme do antigo Mercado do Peixe, combina a história com as novas tendências: adegas, bares e restaurantes à luz de velas, animam as praças e as ruas medievais do romântico centro histórico, transformando-a assim no “Montmartre” de Rimini. Ali se pode jantar sob as estrelas ou tomar uma bebida conversando. Tudo isto se passa no antigo Mercado do Peixe, com a sua antiga bancada em mármore do século XVIII. Este mercado tornou-se moda imediatamente, depois de alguns dos polos universitários da Universidade de Bolonha serem estabelecidos em Rimini, trazendo para a cidade cerca de 6000 estudantes de toda a Itália.

A Marina Centro é a alma de Rimini, encontrando-se situada na área central da avenida da praia. Nasceu oficialmente em 1843 e trouxe verão após verão, mais e mais visitantes e muitas famílias da classe média, começaram a passar várias semanas em Rimini, de modo que, em 1869 o Município Rimini decidiu dar mais valor à praia como um recurso económico real. Rimini tornou-se rapidamente num resort, onde aos cuidados de saúde dos banhos de mar, se juntou entretenimento. Em vez de dunas de areia e zonas pantanosas, surgiu uma nova cidade, elegante, com muitas “villas” em estilo Liberty e muitas zonas verdes. Desde então as pessoas continuaram a chegar a Rimini não só por motivos de saúde, mas acima de tudo para relaxar e se divertirem.

Os visitantes devem ver a Marina em dois horários diferentes do dia: de manhã cedo, quando os hóspedes chiques do Grand Hotel, fazem a caminhada em direcção à praia, e ao pôr-do-sol quando os barcos de pesca voltam para o antigo cais seguidos por bandos de gaivotas. O melhor lugar para esperar por eles é a "Palata", que é o antigo cais no final da Viale Tintori, uma passarela de 200 m ao longo da praia.
A Marina é um lugar de meditação, cercado de água por todos os lados. Em cada época do ano é possível encontrar habitantes locais caminhando por ela, para um momento de relaxe, sozinhos ou acompanhados. E foi justamente ali, na noite, que Federico Fellini, natural de Rimini, imaginou a aparência do famoso transatlântico Rex, para o seu filme “Amarcord” (que significa "Eu me lembro", em dialecto local), de todos o mais autobiográfico deste cineasta. No entanto há muito sobre Rimini em quase todos os filmes de Fellini, embora as cenas tenham sido sempre reconstruídas nos estúdios da Cinecittà ou em algum outro lugar.


No final desta visita a Rimini, voltámos à autocaravana, para ainda naquele dia viajarmos até Bologna, onde iriamos dormir.
Fonte: http://www.comune.rimini / http://goitaly.about.com/od/rimini/p/rimini.htm

Na praia de Rimini





A chegada a Rimini já de noite, levou-nos de imediato para a área de serviço de autocaravanas, num parque no centro da cidade, situado a dois quarteirões de distância da praia, numa rua paralela à marginal. Essa noite foi de descanso e ficámos ao fresco no jardim ao lado da área de serviço. No dia seguinte pretendíamos fazer praia durante todo o dia e foi o que fizemos. Depois de acordarmos pegámos nas bicicletas e fomos até à praia.


Rimini, muitas vezes referida como a capital do turismo balnear italiano e vida noturna, é um dos resorts mais populares da Itália e um dos maiores da Europa. Na praia o areal é enorme, nivelado e limpo e tem quilómetros de extensão. A cidade é o ponto de partida para os 14,4 quilômetros de costa com praias públicas e privadas, bares, clubes e restaurantes.


A maioria do areal é concessionado, no entanto há muitas áreas destinadas a quem quiser estender uma toalha, que são livres. As áreas concessionadas pertencem a cafés ou restaurantes e alugam chapéus e espreguiçadeiras como nas zonas concessionadas do Algarve. A diferença está no espaçamento que é maior e como o número de áreas concessionadas é grande, nunca estão cheias, o que nos deixa em maior sossego. Adorei a experiência!…

Em Rimini, há 250 estabelecimentos de praia, todos bem equipados e regularmente renovados, onde os chapéus dão um colorido especial à praia. A filosofia é passar a vida na praia, dia e noite. Começam de madrugada, com o hábito de caminhar ao longo da borda da água e terminam bem de noite, já depois do jantar, com os pés descalços na areia.
Pode-se fazer qualquer coisa na praia, desde ter aulas de yoga, cursos de bordado, competições de castelos de areia ou fazer corrida ou caminhada. Durante o dia os estabelecimentos de praia organizam muitos tipos de eventos, para adultos e crianças. Para resumir, a ênfase está na diversão durante todo o Verão.

O melhor de tudo é que as actividades desportivas, em conjunto com várias instalações, chuveiros quentes, vestiários, jornais, jogos, entretenimento, parques infantis... na praia são todos gratuitos. Tudo está incluído no preço da diária do guarda-sol e espreguiçadeira, que é cerca de 20 a 30 euros por pessoa/dia. Uma vantagem para os turistas, é que não há taxa de entrada para o acesso à praia. No entanto, só se pode estender a toalha nas zonas destinadas para o efeito.
No nosso caso colocámos as bicicletas a guardar na área destinada ao Destacamento Aeroportuário, pois por sorte o senhor que tomava conta da área era um português casado com uma brasileira e que simpaticamente nos recomendou uma área bastante sossegada, como era nosso desejo.

É indispensável tomar um banho no mar de Rimini, no Adriático, onde a temperatura da água ronda os 20ºC, entre os meses de Junho e Setembro. É um mar muito salgado, onde boiar é fácil, nadar não cansa e onde apetece estar durante muito tempo, pois nunca esfriamos.
Fonte: http://goitaly.about.com/od/rimini/p/rimini.htm / http://www.visit-rimini.com

San Marino




San Marino é um pequeno país localizado num enclave no centro da península itálica. Está situado entre as regiões de Emília-Romana e Marcas e até à independência de Nauru (pequena república situada numa ilha da Oceânia) em 1968, San Marino era o menor estado republicano do mundo. O seu território é montanhoso e incrustado no Monte Titano, uma ramificação oriental dos Apeninos. Segundo a tradição, São Marinus deixou a ilha de Rab, na actual Croácia, então uma colónia romana e foi em 257, para a cidade de Rimini como pedreiro, quando o futuro Imperador Diocleciano, emitiu um decreto solicitando a reconstrução das muralhas da cidade de Rimini, que havia sido destruída por piratas libúrnianos.

Após a perseguição de Diocleciano aos sermões cristãos, San Marinus fugiu para o vizinho Monte Titano, onde construiu uma pequena igreja e fundou o que hoje é a cidade e o estado de San Marino. A data oficial de fundação da República é 3 de Setembro 301. A República de San Marino é a mais antiga república do mundo, regida também pela mais velha constituição. Teve desde sempre, em especial devido ao isolamento geográfico, conseguido manter-se independente, apesar da rivalidade das antigas cidades-estado italianas, das Guerras Napoleónicas, da Unificação da Itália, ou das duas Guerras Mundiais.

A pouca distância da Riviera Adriática, San Marino abrange 55 hectares, incluindo o Monte Titano no cimo do qual existe o centro histórico da cidade, que remonta à fundação da República como uma cidade-estado no séc. XIII. San Marino é uma república livre desde a Idade Média.A chegada a San Marino foi realizada no final da tarde e depois de deixarmos a autocaravana bem estacionada em local com vigilância, dirigimo-nos ao teleférico que nos lavaria até ao cento histórico, uma cidadela amuralhada situada no Pico de la Rocca (749 m), onde se encontra o ponto mais alto do país e que é um autêntico centro comercial ao ar livre.

Chegados ao cume do Monte Titano, a vista é deslumbrante estendendo-se em todas as direcções. A oeste podemos contemplar as montanhas até à fronteira com a Toscana, a este até à costa do Mar Adriático e a norte e sul até aos Apeninos.O antigo centro histórico ainda hoje habitado, tem preservando todas as suas funções institucionais, e graças à sua posição no topo do Monte Titano, a antiga cidade não foi afectada pelas transformações urbanas ocorridas a partir do advento da era industrial e assim se tem mantido até aos dias de hoje.

O centro da cidade inclui muralhas, torres de fortificação, portas e baluartes, uma basílica neoclássica, conventos e o Palazzo Publico do séc. XIX, bem como o Teatro Titano, do séc. XVIII. Nas ruas as lojas de todo o tipo fazem o encanto dos turistas e demais compradores.A pequena cidade antiga é um verdadeiro paraíso de compras, pois sendo uma zona franca, apresenta oportunidades que não podem ser perdidas para todos os "viciados em compras". Graças a uma carga mais leve de impostos, em muitos casos, é de facto mais conveniente fazer compras na República de San Marino do que no resto da Itália. As melhores "pechinchas" para aqueles que gostam de compras são: roupas, sapatos, perfumes e cosméticos, produtos homeopáticos, dispositivos electrónicos, instrumentos musicais (novos e usados) e gasolina.

Fonte: Wikipédia.org / http://www.sanmarinosite.com

A caminho de San Marino e Rimini




Depois de sairmos da planície aos pés de Assisi, seguimos pela E45 a caminho de Rimini acompanhando o vale do Tevere Fiume. Em Sansepolcro, deixámos a E45 e seguimos pela P258 que nos levaria mais rapidamente até Rimini. No entanto antes de chegarmos a Rimini, queríamos fazer uma paragem no pequeno país independente de San Marino, que nos ficava no caminho. Pelo caminho acompanhou-nos durante alguns quilómetros a planície umbria. Em Sansepolcro, um antigo feudo da Ordem monástica do Camaldolesi, uma cidade interessante e agradável localizada nas planícies do vale do rio Tibre (Tevere) e na fronteira entre a Umbria e da região das Marcas, virámos em direcção Este.



A partir de Sansepolcro a paisagem é de montanha. Primeiro a estrada acompanha um profundo vale no sopé de altas montanhas. Depois começámos a subir até atingirmos os cumes das montanhas, que nos iam acompanhando pelo caminho. Lá em baixo o rio Tevere corre espraiando-se entre colinas, numa paisagem ondulada e cativante. Lá em cima o ar é puro, o silêncio impera e a paisagem deslumbra, obrigando por vezes a paragens obrigatórias, para melhor se desfrutar das vistas.
Esta região montanhosa encontrada no nosso caminho pertence à Reserva Natural dell’ Alpe di Luna. A Reserva Natural abrange uma grande área englobando a bacia dos Alpe della Luna, vale do rio Tibre e parte da região das Marcas. É constituída principalmente por uma floresta de grande porte onde em altitudes mais elevadas, a madeira de faia domina, enquanto em altitudes mais baixas existem bosques de carvalhos. No entanto, a grande singularidade dos Alpe della Luna (Alpes da Lua) está no seu grande isolamento, que mantem nesta área um estado quase selvagem.


Descemos os Alpe della Luna e novamente em planície chegámos a San Marino, um pequeno país localizado num enclave no centro da Itália. Este pequeno estado situado em território montanhoso, está incrustado no Monte Titano, uma ramificação oriental dos Apeninos e faz a divisão entre as regiões de Emília-Romana e das Marcas.

Mulheres

Neste episódio o psicanalista Jorge Forbes e a actriz Maitê Proença conversam sobre a mulher no programa Café Filosófico, apresentado na TV Cultura. Recomendo!


Quanto ao resto…Sem comentários!

Parte I

Parte II

Parte III

Parte IV

Parte V

Parte VI