Visita a Roma - 2º Dia, Parte VIII





Após o jantar, seguimos novamente à aventura da descoberta das ruas de Roma. Há quem diga que nas ruas da Cidade Eterna, fadas sem asas dotadas de espíritos naturalmente femininos, as ninfas, renascem para envolver os simples mortais, nas mais hilariantes experiências. Este mito em vez de afugentar os turistas provoca um sentimento oposto, que se adivinha ao observar a enorme quantidade de pessoas que deambulam pelas ruas da cidade, onde todos se inebriam sem quaisquer medos, como que procurando avidamente pelas mais insólitas aventuras.
A partir da Fontana di Travi, seguimos pela curta Via dei Sabini até atingirmos a Piazza Colonna. É uma praça rectangular, onde encontramos vários palácios e a pequena Chiesa de Santi Bartolomeo e Alessandro dei Bergamaschi (1731-1735). É lá que encontramos o Palazzo Chigi do lado Norte, um banco do governo italiano, o Palazzo Colonna do lado leste é hoje ocupado pela Galleria Colonna, um bonito centro comercial e o lado Sul é ocupado pelo flanco do Palazzo Ferraioli, antiga estação de correios do Papa, e ainda o Palazzo Wedekind (1838), do lado Oeste, a sede histórica do jornal Il Tempo.

Esta é uma praça de grande importância na cidade de Roma (já anteriormente visitada por nós de autocarro turístico), e deve o seu nome a uma coluna que se encontra no centro da praça, conhecida como a Coluna de Aureliano, que comemora as campanhas militares do Imperador Marcus Aurelius contra as tribos germânicas e os sármatas, povos nómadas que viviam perto do Mar Negro.


A Coluna Aureliano está colocada no centro da praça, em cima de um grande pedestal rectangular e é formada por 28 blocos de mármore de Carrara. Ela é decorada com altos-relevos realizados em bandas em espiral, que retratam vários eventos durante as campanhas imperiais no Norte. A parte inferior mostra a campanha contra as tribos germânicas entre 169 e 173 d.C. e a parte superior mostra a campanha contra os sármatas entre 174 e 176 d.C..

Entrámos na Galleria Colonna, para a visitarmos e saimos já na praça vizinha, a Piazza di Montecitorio. Esta é uma praça vizinha da Piazza Colonna, onde se encontra o Palazzo Montecitorio, um edifício de 1871, que é a sede da Câmara dos Deputados da República Italiana, que se encontrava fortemente guardado por policia e soldados.
A Piazza di Montecitorio foi iniciada por Bernini no séc. XVII e no meio da praça destaca-se um obelisco trazido do Egipto, pelo Imperador Augusto e ali instalado para servir como um enorme relógio de sol.


A partir da Piazza di Montecitorio, encaminhamo-nos para a Piazza Navona, através de várias ruas e ruelas da cidade, um pouco ao acaso, sem rumo certo, mas com o sentido de orientação apurado de tal forma, que quase sem darmos por isso, chegámos sem dificuldade à praça, que se encontrava cheia de turistas e artistas de rua.

Pelo caminho passámos pela Gelateria Giolitti, uma das geladarias mais famosas de Roma. Foi inaugurada em 1900 e desde essa altura tem sido um local de encontro de artistas, turistas e políticos, pois encontra-se numa rua perto do Palazzo di Montecitorio, o Parlamento italiano. O seu mais famoso "gelatto" é a Taça Olímpia, preenchido com zabaione (um gelado feito com ovos e fortificado com vinho Marsala), e com os sabores de avelã e chocolate. É delicioso!...


A Piazza Navona é uma das mais célebres e famosas e indiscutivelmente uma das mais belas praças de Roma. Grande e animada com muitos artistas e pintores de rua, muitas esplanadas, restaurantes e casas nocturnas, apresenta três magníficas fontes e a bonita Igreja barroca de Sant'Agnese em Agone.
A principal atracção da Piazza Navona são sem dúvida as suas três fontes. A fonte central e maior é a Fontana dei Quattro Fiumi (Fonte dos Quatro Rios) e foi construída entre 1647 e 1651, a pedido do Papa Inocêncio X. As duas outras fontes na praça são a Fontana di Nettuno (Fonte de Neptuno), na extremidade Norte e a Fontana del Moro (Fonte Mouro), no extremo Sul.


A praça foi construída sobre o antigo Estádio de Domiciano, construído pelo Imperador Domiciano em 86 d.C., denominado entre os italianos de Campomarzio, em virtude da natureza rude e esforçada dos exercícios, com manejo de armas e desportos atléticos que aí se realizavam. Daí a forma longa e oval da praça.


Esse estádio da Roma Antiga era conhecido como “Circus Agonalis” (Arena de Competição). Acredita-se que ao longo do tempo, o nome foi sendo alterado para “em agone”, mais tarde para “Navone” e finalmente, “Navona”.

Fonte: http://www.aviewoncities.com / Wikipédia.org

Visita a Roma - 2º Dia, Parte VII




Depois do descanso na Piazza Venezia, no centro de Roma, enveredámos pelas ruas da cidade, na procura orientada das suas fontanas e praças mais famosas. Tomamos por isso, em primeiro lugar, a direcção da Fontana de Trevi, a maior e mais famosa fonte de Roma, e possivelmente a mais bela do mundo.

Pela Via del Corso seguimos para Norte, passando pela Chiesa di S. Marcello al Corso, com uma bela fachada, situada numa pequena piazzetta lateral à Via del Corso. Um pouco mais à frente virámos à direita, pela Via dell’ Umiltà, uma rua cheia de movimento turístico e com muitos restaurantes e artistas de rua.


Uns metros à frente e aparece-nos do lado esquerdo o Tempio di Adriano (Templo de Adriano), mandado erigir pelo Imperador Augusto em homenagem ao Imperador Adriano. Com suas elegantes 11 colunas coríntias, este templo está situado na Piazza di Pietra, que deve seu nome à presença das ruínas de um edifício da antiga região do Campo Marzio.


O Templo de Adriano era um “octastilo períptero” (uma das tipologias arquitectónicas de maior relevo na Antiga Grécia, idêntico ao Partenon de Atenas), com oito colunas na frente e 13 colunas nas laterais. Hoje existem apenas 11 colunas coríntias, com 15 metros de altura, incorporadas num edifício do século XVII.

Mais à frente virámos à esquerda e já perto do final da Via San Vincenzo, ao longe espreita a chiesa dei Santi Anastasio e Vincenzo e eis-nos chegados à Fontana di Trevi. Ela é muito mais do que uma fonte ou um chafariz, é um monumento à beleza e à grandeza de um povo!...
A noite empresta um clima especial e sofisticado à fonte, onde somos recebidos por uma enorme multidão, que conversa, gesticula, tira fotos e atira moedas para a fonte, numa tradição criada pelo filme "Three Coins in the Fountain", que em português recebeu o título de "A Fonte dos Desejos", cujo mito criado é garantir o retorno a Roma, a quem atirar uma moeda para a fonte. Porém, se se for solteiro(a), a tradição também diz que, se deitar duas moedas, encontrará a sua outra metade da laranja em Roma!...

A Fontana di Trevi é a maior fonte barroca de Roma e, provavelmente, a mais famosa do mundo. Toda construída em resplandecente mármore branco com esculturas magníficas, foi projectada por Nicole Salvi e construída em 1735. Encontra-se situada na encruzilhada de três ruas e faz parte da história da cidade. Antigamente era habitual construir uma fonte onde os aquedutos terminavam, como é o caso da Fontana di Trevi, que marca o final do Aqua Virgo, um aqueduto de grande valor simbólico.Na Fontana di Trevi respira-se uma atmosfera especial e para além do glamour provocado pela presença constante de centenas de turistas de todo o Mundo, os mais calmos podem alhear-se da multidão e contemplar a magnífica fonte e a sua bela estatuária, como a magnífica estátua do Deus Neptuno, representado sobre um carro em forma de concha e puxado por dois cavalos-marinhos, que foi protagonista de várias cenas da história do cinema.

Depois foi chegada a hora de jantar, no Ristorante Allegro Pachino, mesmo ali ao lado.

Fonte: http://dreamguides.edreams.pt / http://www.viabrturismo.com.br

Visita a Roma - 2º Dia, Parte VI





Do lado direito da Via del Teatro di Marcello, observa-se o Capitólio. O Monte Capitólio (Campidoglio), ou Monte Capitolino, é mais uma das famosas sete colinas de Roma. Trata-se de uma colina mais baixa, com dois picos separados por uma depressão e um local transbordante de história.

Era um local facilmente defensável, com uma alta escarpa excepto no lado virado para o Monte Quirinal. Segundo a lenda, os Sabinos conseguiram conquistar a colina, trepando a rocha Tarpeia (onde os criminosos eram jogados). Quando os Gauleses invadiram Roma, em 390 a. C., o Monte Capitolino foi a única zona da cidade que não foi capturada.

O Monte Capitolino é referido inúmeras vezes durante a história de Roma. Era dali que os generais triunfantes podiam contemplar a cidade pela qual lutavam; foi ali que os Sabinos, entraram dentro da cidade, com a ajuda da infame Virgem Vestal, Tarpeia, filha de Spurius Tarpeius, que foi o primeiro a morrer atirado pela rocha que tomou o seu nome.

Ali foram assassinados muitos criminosos políticos, atirados pela encosta da colina, para caírem nas afiadas Rochas Tarpeianas, mais abaixo. Quando Júlio César sofreu um acidente durante uma das batalhas do seu Triunfo (que segundo as crenças da época, indicava claramente a ira dos deuses, com um castigo sobre Roma, pelas suas acções durante as guerras civis), aproximou-se da colina em direcção ao templo de Júpitar em joelhos, na tentativa de subverter as infelizes premonições, o que não conseguiu, uma vez que César seria assassinado seis meses depois. Foi também nele que Brutus e os outros assassinos de César, se refugiaram dentro do Templo de Júpiter após o assassinato.


No lado do pico do Sul, ou Capitolium, entre o Fórum Romano e o Campus Martius (Campo Marzio), erguia-se o templo da Tríade Capitolina, dos deuses Júpiter, a sua companheira Juno e a filha de ambos, Minerva, iniciado pelo último rei de Roma, Tarquínio, o Soberbo, e considerado um dos maiores e mais belos templos da antiga cidade de Roma.

No lado do Norte, a partir do séc. IV a. C. levantava-se o templo de Juno Moneta, no actual local da Chiesa de Santa Maria in Aracoeli. No pequeno vale entre ambos, hoje ocupado pela Piazza del Campidoglio (Praça do Capitólio), ficava o Asylum, um santuário que a lenda faz recuar aos tempos de Rómulo e que oferecia refúgio aos perseguidos. Do lado Leste, o Tabularium, ficava o arquivo estatal romano e no sopé da colina, no local da actual Chiesa de Giuseppe del Falegnami, existiu a Prisão Mamertina, onde provavelmente estiveram detidos os apóstolos de Jesus Cristo, Pedro e Paulo.



Da estrada observa-se lá em cima, a Piazza del Campidoglio (Praça do Capitólio), desenhada por Michelangelo e servida por uma bela escadaria (Escadaria da Cordonata), com uma imponente estátua de Marco Aurélio no centro.




A Piazza del Campidoglio continua a ser importante, pois é lá que se encontra o Palazzo Senatorio (Palácio dos Senadores) que é a sede oficial do prefeito da cidade, a Chiesa de Santa Maria in Aracoeli, adjacente à praça, bem como o Palazzo Conservatori (Palácio dos Conservadores) e o Pallazzo Nuovo (Palácio Novo), que alberga o Museu Capitolino, um museu de escultura, onde se encontram muitas obras famosas.

Depois chega-se novamente à Piazza Venezia, onde parámos para numa esplanada serem saboreados mais uma vez, os excelentes "gelattos" italianos, para depois de um longo descanso, caminharmos pelas ruas da cidade eterna, na procura e natural encontro de algumas das suas belas “fontanas” e praças seculares.


Fonte: http://dreamguides.edreams.pt / Wikipédia. Org

Visita a Roma - 2º Dia, Parte V




Mais uma vez junto do Coliseu, caminhámos até à paragem do autocarro turístico, para sem grande esforço chegarmos novamente à Piazza Venezia, pois o fim de tarde estava próximo.

Já no autocarro, seguimos pela Via di San Gregorio, que nos leva do Coliseu e do Arco de Constantino pela base Sul da encosta do Monte Palatino, passando pela Chiesa de San Gregorio Magno, até ao final Sudeste do Circus Maximus.

A Via di San Gregorio segue o antigo traçado da antiga Via Triumphalis, (Caminho do Triunfo), que outrora atravessava a Colina Celio e Aventino. O seu actual aspecto foi-lhe dado em 1933, como uma continuação da Via dei Fori Imperiali.

No topo Sudeste do Circo Massimo, viramos à direita pela Via del Circo Massimo, que contorna em toda a sua extensão o Circo levando-nos até à Via La Greca, já na Piazza Bocca della Verità. A Piazza Bocca della Verità é uma área muito antiga, mesmo para a época da Roma Antiga. Segundo Ian Hutchesson, quando a cidade inicial estava localizada no Monte Palatino, havia ali um mercado entre o Palatino e o rio, onde os mercadores estrangeiros vinham comercializar os seus produtos com os primeiros romanos. Um pequeno riacho, o Velabrum, corria através do vale do Fórum ao longo desta zona e desaguava no rio Tibre.

Do lado do rio da Piazza Bocca della Veritá, há um parque que contém dois pequenos templos bem preservados do período republicano. O Templo de Portunus sobre um pódio elevado (talvez para protegê-lo contra as cheias do rio Tibre), apresenta uma fachada com quatro colunas. O outro templo, conhecido como o Templo de Vesta, por causa de sua semelhança com outro Templo de Vesta, que se encontrava no Fórum Romano, era dedicado a Hércules Victor. Este é o templo conservado mais antigo em Roma. Ele é cilíndrico e cercado por vinte colunas caneladas, em mármore grego, embora mais tarde fosse parcialmente reconstruído durante o reinado de Tibério,com mármore de Carrara.

Na extremidade oriental da praça existe um arco um pouco estranho que se abre em quatro direcções, conhecido como o Arco de Jano e ao Sul da praça podemos observar a Chiesa de Santa Maria em Cosmedin, que contém a famosa Bocca della Verità, que dá o nome à praça.A Bocca della Verità situada no pórtico desta Igreja é um dos símbolos mais conhecidos de Roma. Curiosamente, segundo estudos, pode ter sido uma saída de esgoto, no séc. IV a.C., mas certamente não foi este passado sombrio que trouxe a fama à Bocca della Verità. A lenda que tornou realmente esta escultura famosa, data da Idade Média e consta que a população local acreditava que a boca se fecharia destruindo a mão de quem em frente dela mentisse. Artifício “útil” para quem quisesse por à prova a fidelidade do cônjuge.



A Bocca della Verità ficou conhecida mundialmente a partir da famosa cena do filme "A Princesa e o Plebeu", na qual Gregory Peck, em frente da Bocca della Verità, fingiu ter perdido a mão, tentando enganar a sua companheira em cena (Audrey Hepburn).
A partir da Piazza Bocca della Verità, seguimos pela Via Luigi Petroselli e no seu final, subimos pela Via del Teatro di Marcello até ao Capitólio. O Teatro di Marcello, está situado do lado esquerdo da Via Petroselli e é uma estrutura redonda, que ilustra os últimos dois mil anos de história romana. O teatro foi iniciado por Júlio César, mas foi concluído por Augusto, o primeiro dos imperadores de Roma, que dedicou o teatro ao seu sobrinho favorito, Marcellus. Em vez de herdar o Império de Augusto, Marcelo morreu jovem e foi o primeiro membro da família a ser sepultado no Mausoléu de Augusto.


Fonte: http://www.italyheaven.co.uk/rome / http://www.italyguides.it/it/roma / Wikipédia. Org

Visita a Roma - 2º Dia, Parte IV




Interrompemos a visita de autocarro turístico e parámos no Coliseu, para o visitarmos e caminharmos a pé pela cidade antiga. Ao pé do Coliseu sentimo-nos bem pequeninos e apesar de estar em ruínas e em alguns pontos sob a ameaça de desabamento, o Coliseu ainda guarda toda a sua majestade.

Rodeado por avenidas, ele é considerado um dos principais símbolos da cidade e recebe, anualmente, mais de 3 milhões de visitantes, que circulam dentro dele para sentir um pouco o clima do mais grandioso Anfiteatro da Antiguidade.

Ao entrar no Coliseu, não é necessário ter muita imaginação, para se sentir toda a energia e vibração de épocas distantes, em que ele era visto como principal ponto de diversão de toda a Roma. Embora esteja em ruínas devido ao desgaste do tempo, terramotos e pilhagens, o Coliseu sempre foi visto como símbolo do Império Romano, sendo um dos melhores exemplos da sua arquitectura.



Outrora o Coliseu era todo construído em mármore, ladrilhos e pedra calcária. A fachada tem arcadas decoradas com colunas dóricas jónicas e coríntias, de acordo com o pavimento, criando assim uma grande diversidade do espaço.

Os assentos eram em mármore e a arquibancada dividia-se em três partes, correspondentes às diferentes classes sociais: o podium, para as classes altas; a maeniana, era o sector destinado à classe média; e os portici, ou pórticos, construídos em madeira, para a plebe e para as mulheres. A tribuna imperial ou pulvinar encontrava-se situada no podium e era balizada pelos assentos reservados aos senadores e magistrados.


Depois da visita ao Coliseu, caminhámos para o Arco de Constantino, à direita e bem perto do Coliseu, edificado em 315 d.C., um pouco antes do Imperador Constantino abandonar a cidade e partir para Bizâncio. Apesar de ser muito discreto em comparação às outras majestosas obras romanas, o Arco faz parte do simbolismo da maravilhosa cidade de Roma. É um grande e imponente monumento onde também nos sentimos pequeninos. Foi erguido para comemorar a vitória de Constantino numa batalha e representa a grandiosidade e o poder conquistador do seu povo. É de facto muito bonito e está em muito bom estado.

Do lado direito do Arco de Constantino, pode ver-se um torço da Via Sacra, ainda muito bem conservado. A Via Sacra era a principal da estrada da Roma Antiga. Conduzia desde cima do Monte Capitolino, passando por alguns lugares religiosos mais importantes do Fórum, onde a via era mais ampla, até chegar ao Coliseu.


Este caminho estava continuamente cheio de solenes festivais religiosos ou com generais vitoriosos celebrando seus triunfos. A multidão diariamente também ali se reunia nas basílicas para conversar, jogar dados, fechar negócios ou assegurar a justiça entre os cidadãos.

Caminhando a pé em direcção do Monte Palatino, chegamos às ruínas do Palácio de Flaviano e dali temos uma vista para o “Circus Maximus”. Restam apenas vestígios do que foi o grande estádio de corridas de Roma. O Circo Massimo era a maior e mais antiga arena de Roma, e sediou corridas durante o século 4 a.C.; foi reconstruído por Júlio César para receber cerca de 300 mil pessoas. Participavam das corridas 12 carruagens puxadas por 4 cavalos cada; o primeiro cocheiro que completasse as sete traiçoeiras voltas ao redor da spina (no centro da pista) ganhava uma generosa quantia de dinheiro e o respeito da população. O circo também foi usado como cenário de representações de batalhas marinhas (a arena era inundada com milhões de litros de água), das populares lutas com animais selvagens e, às vezes, de execuções em larga escala.


Estávamos em cima do Monte Palatino e a sensação era indescritível. O seu nome deriva da palavra “Pale”, o Deus dos pastores. Segundo a lenda, a fundação de Roma foi feita sobre o Monte Palatino, onde teria sido edificada a cidade quadrada de Rómulo. O sítio, já habitado na Idade do Ferro (como provam vestígios arqueológicos), acolhe também as ruínas mais antigas de Roma, com restos de muralha(séc. VI e IV a.C.),e uma cisterna.

Seguindo um caminho natural o passeio pelo parque do Palatino é dos mais agradáveis desta zona. Este era o endereço mais desejado de Roma no séc. 1 a.C. e nela viviam poetas, escritores, além da nobreza. O Monte Palatino é uma das sete colinas de Roma. Tem 70 m de altura e nas suas encostas foram construídos, de um lado, o Fórum Romano, e do outro o Circo Massimo. O local é hoje um grande Museu ao ar livre, onde se encontravam outrora, agora em ruínas, os palácios de César Augusto, Tibério e Domiciano.


Passamos pela Horti Farnesiani, originalmente o Domus Tiberiana, à direita. Este talvez seja o lugar mais agradável, tranquilo e gostoso de Roma. Entre parques, jardins de oliveiras e laranjeiras, árvores e bastante verde, sobre a colina, passeia-se calmamente respirando-se história por todos os poros. Este jardim criado no séc. XVI, tornando-se um dos mais antigos jardins botânicos da Europa, mas o que se hoje se vê, é apenas uma "recriação interpretativa" do início do séc. XX.

No século III a.C. foram também ali construídos os templos de Júpiter, de Vitória e da Magna Mater (Deusa-mãe, a Grande Mãe), enquanto no último período Republicano foram construídas muitas habitações patrícias. Por entre as ruínas da Casa de Augusto, do Criptopórtico, um túnel semi-subterrâneo construído por Nero tanto para o lazer quanto para rota de fuga, o Domus Aurea, da Casa de Livia, do Domus Flavia, do Palácio de Sétimo Severo, do Domus Augustana, das Cabanas de Rômulo, do Templo de Cibele, até à entrada do Forum Romano. Fonte: http://interata.squarespace.com / wikipédia.org


Visita a Roma - 2º Dia, Parte III





A partir da Piazza Venezia, o autocarro segue para a Via dei Fori Imperiali, que liga esta praça ao Colosseo (coliseu). Chegámos ao coração da Roma Antiga!...



Logo no início da Via dei Fori Imperiali, observa-se do lado direito a Coluna de Trajano, com cerca de 37 metros de altura, em mármore branco (construída em 112-114) e as ruínas do Fórum de Trajano. O Fórum Trajano é o último dos fóruns imperiais da Roma Antiga, construído a mando do Imperador Trajano, com os despojos de guerra da conquista da Dácia, em 106, uma grande região da Europa Central, que corresponde à Roménia e à Moldávia actuais.

Para a construção deste monumental complexo, onde se podem ainda encontrar bem conservados os mercados e armazéns de Trajano, foram necessárias extensas escavações, que resultaram na remoção parcial de partes das colinas do Quirinal e do Capitólio, que fechavam o vale ocupado pelos fóruns imperiais em direcção a Campus Martius.



Presume-se que as escavações tenham sido iniciadas sob o reinado de Domiciano, embora o projecto do Fórum tenha sido atribuído na íntegra ao arquitecto grego Apollodorus de Damasco, que acompanhou o Imperador Trajano nas campanhas da Dácia.

Durante a construção, vários outros projectos decorriam em paralelo, como os mercados, o Fórum de César (onde foi construída a Basílica Argentária), e a remodelação do Templo de Vénus. (Ver vídeo)

Do mesmo lado, mas um pouco mais à frente, do lardo direito, observamos o Largo Corrado Ricci e do lado esquerdo o Fórum Romano. O Fórum Romano era o principal centro comercial da Roma Imperial. Ali havia lojas, praças de mercado e de reunião. Também era o local onde exactamente ficava o coração comunal. O seu pavimento final de travertino, ainda para ser visto e data do reinado do Imperador Augusto.

Continuámos pela Via dei Fori Imperiali e de repente a respiração pára, o coração bate mais forte, a emoção é inexplicável, pois começamos a ver ao longe, o enorme Colosseo de Roma! Denominado na época da sua construção por Anfiteatro Flávio, os gladiadores lutavam na arena e, segundo a história relata, era o lugar onde os cristãos eram lançados aos leões.


Mundialmente conhecido, o Coliseu, um grande anfiteatro oval de quatro níveis, com arquibancadas de mármore, tinha capacidade para 45 mil pessoas e foi construído por ordem do Imperador Vespasiano e concluído no ano 80 d.C., durante o governo de seu filho Tito, sendo um dos mais grandiosos monumentos da Roma Antiga.

A parede externa do anfiteatro preserva os quatro pavimentos da estrutura de concreto armado. Nas três arquibancadas inferiores estão as fileiras de arcos e na quarta, pequenas janelas rectangulares.


Construído em 72 d.C., ficou conhecido como “Colosseo” porque ali foi achada uma estátua gigante (colosso) do Imperador Nero, que incendiou Roma. Segundo reza a história, para a inauguração, apenas oito anos depois do início das obras em 80 d.C., as festas e jogos duraram cem dias, durante os quais morreram 9 mil animais e 2 mil gladiadores.

As actividades do Coliseu foram encerradas em 523 d.C., mas o espaço permanece carregado de grandiosidade e mistério.


À direita do Coliseu, podemos ver também o Arco de Constantino e o início do Monte Palatino.

Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br / Wikipédia.org / Mapa da cidade de Roma