Depois de sairmos da Festa, fomos visitar a vila. Encaminhamo-nos para o jardim que rodeia as muralhas do castelo até encontrarmos o Largo Hermenegilgo Soalheiro, situado em frente do edifício da Câmara Municipal.
Ali parámos, numa simpática esplanada, que ao final da tarde se encontrava cheia de gente. Dali pode observar-se bem a Igreja da Misericórdia, visitada por nós no final do refresco.
A Igreja da Misericórdia é uma pequena igreja construída no séc. XIII, em estilo românico e outrora chamada de Igreja de Santa Maria do Campo.
Dali entramos no burgo antigo e caminhamos pela Rua de Baixo até aos antigos Paços do Concelho e daqui pela florida Rua Direita, fomos até à Igreja Matriz, que fica num pequeno e bonito largo.
A Igreja Matriz é também um edifício românico do séc. XII, primitivamente designado pela população da vila, de Igreja de Santa Maria da Porta, por se encontrar junto a uma antiga porta da muralha do velho Castelo de Melgaço.
Dali até ao Castelo são uns passos. O Castelo, monumento nacional, tem uma imponente Torre de Menagem, convertida em museu e que domina o burgo antigo. Dentro deste, um labirinto de travessas e velhas ruas empedradas, que se entrecruzam no interior das muralhas.
Ali também se encontra o recentemente inaugurado Núcleo Museológico de Melgaço, que inclui um fosso medieval e a parte do que resta das antigas muralhas e que oferece ao visitante um autêntico museu ao ar livre, em pleno centro da vila. Ali perto nas ruelas, também se pode visitar o Museu do Cinema, único no País.
Novamente pela Rua Direita, linda, ladeada de floreiras cheias de jarros brancos, vamos até à porta de D. Afonso III, junto à muralha. Por aqui, saímos do burgo antigo e parámos um pouco na varanda que ali encontrámos no jardim em frente e de onde se podem olhar os campos. É ali perto que se encontra o Espaço Memória e Fronteira, um museu com a história do contrabando entre portugueses e espanhóis.
Descemos pela Alameda Inês Negra (referência a uma das muitas mulheres de Melgaço, que vestiram de negro à espera dos maridos), que nos levou até à AC, que tinha ficado junto ao Convento das Carvalhiças. Este é um Convento grande e bonito construído por frades capuchos franciscanos, que ali chegaram em 1746, para fundarem um hospício no sítio da Calçada.
Depois o regresso a casa…
Fonte: www.bonsvicius.net
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