O Palais des Papes



Sob os mandatos dos Papas Clemente VI, Inocêncio VI e Urbano V, o palácio foi ampliado para formar o que é hoje é conhecido como Neuf Palais. Jean de Louvre foi o arquitecto escolhido por Clemente VI, para construir uma nova torre e os edifícios adjacentes, incluindo uma grande capela de 52m de comprimento, para servir como local de culto papal.



Mais duas torres foram construídas sob as ordens de Inocêncio VI e Urbano V, que completaram o pátio principal (conhecido como o Tribunal d'Honneur) com outros edifícios. O interior do edifício foi sumptuosamente decorado com frescos, tapeçarias, pinturas, esculturas e tectos em madeira.
Os papas de Avignon partiram voltando a Roma em 1377, mas isso levou ao Cisma Papal, durante o qual os anti-papas Clemente VII e Bento XIII, fizeram de Avignon a sua casa até 1408. O último ficou preso no Palais, durante dez anos, após ter sido cercado em 1398. O edifício permaneceu nas mãos das forças anti-papais mais alguns anos, mas foi devolvido às autoridade papais, em 1433.

Embora o Palais permanece-se sob controlo papal por mais de 350 anos, foi-se deteriorando gradualmente, apesar de uma primeira restauração em 1516. Quando a Revolução Francesa eclodiu em 1789, já estava em muito mau estado, quando foi ocupado e saqueado por forças revolucionárias. Em 1791, tornou-se o cenário de um massacre de contra-revolucionários, cujos corpos foram atirados da Torre des Latrinas no Vieux Palais.
O Palácio foi posteriormente adquirido pelo Estado francês na época de Napoleão, para uso como quartel militar e prisão. Embora fosse muito danificado pela ocupação militar, quando os frescos foram cobertos e em grande parte destruídos, ironicamente esta ocupação garantiu a sobrevivência física do edifício. Ele só foi desocupado em 1906, quando se tornou um museu nacional.
A maior parte do Palais, está agora aberto ao público, que também abriga um grande centro de convenções. Apresenta-se ao visitante com mais de vinte salas visitáveis, incluindo os aposentos privados do Papa e maravilhosos tectos, com frescos executados pelo artista italiano Matteo Giovannetti.
O monumento também oferece aos visitantes eventos culturais regulares, que ali são realizadas durante todo o ano, como exposições temáticas e visitas educacionais temáticas.

Durante o Verão, uma grande exposição de arte ocupa a capela-mor, enquanto os espectáculos de teatro, dança e outras performances do Festival de Avignon, criado por Jean Vilar em 1947, que acontece durante três semanas em Julho, ocupam o pátio do palácio, onde é montado um grande anfiteatro.
O Assédio Moral no Trabalho

Conhecido como bajulador, galanteador ou sabe tudo, tem geralmente um perfil cultural sofrível, para não dizer ridículo, tem muita dificuldade para as tarefas que necessitam de habilidades mínimas e básicas, mas apresenta-se a todos como um entendido em todas as áreas de conhecimento. Está sempre de plantão no meio das fofocas, não perde nenhuma notícia e nenhum detalhe.
Participa sem ser chamado em conversas sobre decisões, ouve escondido ou indaga como quem não quer nada e imediatamente corre às chefias para contar o sucedido.
Jamais se deve subestimar ou menosprezar a capacidade de um adulador, pois ele está sempre pronto a infernizar a vida de um colega de trabalho. O que desencadeia a sua agressividade e sua conduta é geralmente o receio pelos êxitos e méritos dos demais.

Consegue-se acabar com os ratos, ratazanas, baratas e outras pragas nocivas à saúde de todos nós, mas de nada adianta tentarmos acabar com os aduladores, eles sobrevivem a tudo. Acaba-se com um, há outros dez esperando para tomar o lugar do outro.

O adulador não tem carácter, vive de sala em sala, de grupo em grupo, metendo-se em tudo, sempre perdido na selva do trabalho, capaz de descontrolar a própria bússola. Não vive a vida dele, mas tem como intuito tentar meter-se na vida dos outros e quando se dedica a algum projecto, com certeza, será para aprimorar os métodos de bajulação.

Fonte: J. Notariano
Avignon
Pelas entranhas da cidade se exibem cartazes que se julgam enfeites em dias fugazes de agitação e festa devido a festival sobre tudo o que se achem capazes. Como pecado seria usar cola em paredes cuidadas faz-se da publicidade literatura de cordel fazendo da anarquia ponte para a poesia.
Depostos os papas ficam as imperiosas recordações das artes que trazem gentes curiosas detodas as partes, com enfado de salas vazias em que vozes em desordem num phone nos lembram que a mesa mais pequena não é só para o rei, e tudo acaba com um sorriso desenhado num livro de visitas que mostra que por ali passei.” (Coabreca)

Avinhão (Avignon) é uma cidade do Sul de França que durante vários anos foi a residência dos Papas da Igreja Católica. Está situada na margem esquerda do rio Ródano. a 80 km a noroeste de Marselha.

Em 1348, o Papa Clemente VI, conseguiu o domínio da cidade por dádiva da rainha Joana I da Sicília e permaneceu como propriedade papal até 1791, quando foi incorporada ao resto de França durante a Revolução Francesa.

A cidade encanta os visitantes com suas ruas antigas, as muralhas medievais e a sua arquitectura monumental. O centro da cidade é cercado por um longo muro medieval de 4 quilómetros. As muralhas da cidade, em bom estado de conservação, foram construídas pelos Papas imediatamente a seguir da mudança de residência para este lugar.

Depois de regressar a Roma a corte papal, o palácio foi utilizado como quartel e actualmente é um museu rico e muito visitado.

Outro ponto de interesse em Avinhão é a ponte sobre o rio Ródano, da qual só restam quatro arcos dos 22 que inicialmente tinha. A ponte, famosa por uma canção infantil francesa ("Sur le pont d'Avignon") foi construída entre 1171 e 1185, com sucessivas reconstruções. Finalmente, depois de uma forte cheia do Ródano em 1660, a ponte ficou nas condições que apresenta actualmente.



Fonte: Wikipédia